Desde a geração passada, o Volkswagen Golf passou a ter três versões esportivas de base. O GTI, que foi até produzido no Brasil, é o mais potente deles e movido a gasolina. Já o GTE tem na eletrificação sua arma e hoje é o único remanescente da família Golf no nosso país. Já o GTD usa o diesel para entregar muito torque com pouco consumo.
Prova disso é que a o Volkswagen Golf GTD de oitava geração é mais potente e econômico que o modelo anterior. Trocando o problemático e poluidor motor EA189 pelo novo EA288, o Golf GTD agora entrega 200 cv e 40,6 kgfm de torque.
Antes eram 184 cv e 38,7 kgfm. A ideia da Volkswagen era aproximar o esportivo diesel do Golf GTI, que entrega 245 cv e 37,7 kgfm. O torque a mais resulta em bastante força em baixas rotações e 0 a 100 km/h em 7,1 segundos – 1,2 segundo mais lento que o GTI.
Em contrapartida, o consumo é tão baixo quanto de um híbrido. Segundo a Volkswagen, ele tem média de 22,7 km/l em circuito misto de cidade e estrada. Tudo isso é controlado pela transmissão automatizada de dupla embreagem DSG de sete marchas.
Esteticamente ele se mantém bastante similar ao Golf GTI. No modelo diesel, os detalhes em vermelho pela carroceria desaparecem, dando lugar ao tema cinza. Por dentro, o xadrez é em cinza e há logo GTD no volante.
Infelizmente como todos os casos de carros diesel que não são 4×4 ou comerciais, o Brasil não pode receber a nova geração do Golf GTD. Ficamos a ver navios e podemos, inclusive, não ter a oitava geração do hatch médio por aqui, visto que o segmento praticamente morreu.
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