Max Verstappen é o mais novo tricampeão do mundo. Vencedor da corrida de ontem, no GP do Catar, o holandês já tinha garantido o título no sábado, ao ser segundo na corrida Sprint, vencida por Oscar Piastri da McLaren. E como Pérez abandonou na mini-corrida, Verstappen já seria campeão de qualquer forma.
Na corrida de ontem, depois de largar da pole, o agora tricampeão mundial não sofreu muito para obter sua 14ª vitória nesta temporada. Que dizer, não sofreu ameaças de outros pilotos, mas o calor do Catar castigou Max e mais da metade do grid.
Mesmo sendo disputada à noite, a pista catari chegou aos 60 graus, enquanto a temperatura ambiente era superior aos 32 graus. Como um carro de Fórmula 1 esquenta feito um forno, diversos pilotos passaram mal durante a corrida. Um deles, o americano Logan Sargent, da Williams, não aguentou e precisou abandonar na volta 41. Os mecânicos precisaram ajudá-lo a sair de seu carro, tamanha exaustão do piloto.
Além do calor excessivo, um outro ingrediente contribuiu para os efeitos sentidos pelos competidores. As zebras da pista causaram desgastes excessivos nos pneus, e a F1 determinou que todos os pilotos seriam obrigados a fazer três paradas, e só poderiam rodar 18 voltas com cada jogo de pneus.
Com isso, o ritmo de corrida foi mais agressivo do que o comum, elevando o desgaste físico. Some a isso o já citado calor na pista, e a sauna que é um habitáculo de F1, e o resultado foi praticamente todo o grid passando mal.
Situação preocupante
O mal-estar em si dos pilotos já é preocupante. No entanto, o problema foi mais sério do que parecia. Alguns corredores, como Lance Stroll e George Russell, disseram que chegaram a perder a consciência por alguns instantes. Esteban Ocon vomitou por duas vezes em seu capacete.
São situações preocupantes. Afinal, essa perda de consciência eleva o risco de um grave acidente. É preciso que a Fórmula 1 e a FIA investiguem ao certo quais foram os principais problemas e evite que um novo episódio desse se repita. Nem que seja preciso jogar a corrida do Catar para o final do ano, como aconteceu com a Copa do Mundo de 2022.
Verstappen tri e show de Piastri
Evidentemente que o tricampeonato de Max Verstappen merece todo o reconhecimento. Era questão de tempo, mas o talento do holandês, somado ao melhor carro do grid, deu uma liga absurda e resultou em mais um título por antecipação.
Além de Max, Oscar Piastri merece destaque. Estreante na temporada, o australiano sentiu o gosto de largar na pole e vencer a corrida Sprint. Oficialmente, nenhuma delas vale como primeira pole e primeira vitória, mas o que importa é cruzar a linha de chegada antes de todo mundo.
Aos poucos, ele mostra o motivo de ter sido tão disputado por Alpine e McLaren no último ano. Ainda há uma longa trajetória para Piastri na F1, mas aos poucos ele demonstra mais o seu talento.
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