A Volkswagen Amarok foi lançada na Argentina e no Brasil em 2010. Desde então a picape recebeu melhorias e até mesmo uma segunda geração pintou no exterior recentemente. No entanto, essa geração não chega à linha de produção de General Pacheco, na Argentina. A solução? Fazer o modelo atual ganhar uma mudança mais drástica para melhorar suas vendas. Bom, para melhorar seu desempenho pelo menos no Brasil…

Isso porque, na Argentina, a Amarok vive uma realidade completamente diferente. Enquanto aqui ela foi apenas o 53º veículo mais vendido no ranking de automóveis e comerciais leves em outubro e sendo a sexta força no segmento, no país vizinho a história é outra. No mesmo outubro, a Amarok foi a líder do segmento de picapes médias.

Isso coloca ela na frente de Toyota Hilux, Ford Ranger, Nissan Frontier e Renault Alaskan, nessa ordem. Todas, com projetos mais novos. De quebra, no ranking geral, a Amarok ainda fica em uma honrosa vice-liderança, vendendo menos apenas que o Fiat Cronos. Em outubro, a picape da vendeu 1.863 unidades, contra as 2.802 unidades do sedã da Fiat.

América do Sul deslocada do mundo

Prestes a receber uma reestilização, a Volkswagen Amarok vai trazer mais equipamentos de série e um design retocado para uma região onde a nova geração pode não aparecer nem como importada. A reestilização será a primeira mudança desde a mudança de meia-vida da picape, apresentada em 2016. É esperado que a nova Amarok ganhe novidades na dianteira, traseira e interior, a fim de dar um novo fôlego para a picape.

Apesar das boas vendas no mercado vizinho, isso não significa que a Amarok ainda siga um projeto atual perante suas concorrentes. A chegada de novas gerações de Ford Ranger, Chevrolet S10, Toyota Hilux e Mitsubishi L200, já apresentadas ou ainda em desenvolvimento, tendem a aumentar essa diferença. E não será com uma reestilização que isso se resolverá. Com uma nova geração lá fora, o que custava ter mantido a produção da nova geração Amarok na Argentina, dona Volkswagen?

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