Mês a mês, Renault Kwid e Fiat Mobi disputam o título de quem é o carro mais barato do Brasil. Depois de um longo período à frente, o francês encareceu e teve de passar sua coroa para o subcompacto italiano. Dessa vez, infelizmente, nenhuma versão do Kwid escapou do aumento de preços.
Partindo agora de R$ 37.490, o Renault Kwid Life (antigo detentor do título de carro mais barato do Brasil) ficou R$ 1.500 mais caro. A versão intermediária Zen de R$ 44.290 teve seu preço elevado em R$ 800.
Versão mais completa do Kwid sem visual aventureiro, a Intense, ficou R$ 700 mais cara e agora não sai por menos de R$ 46.890. Por fim, o Kwid topo de linha Outsider de R$ 48.390 teve seu preço elevado em R$ 600 – variante antes custava R$ 47.790. Ao menos por enquanto o subcompacto da Renault não rompeu a barreira dos R$ 50 mil.
Ao menos a Renault passou a cobrar menos pela pintura metálica no Kwid: antes era necessário desembolsar R$ 1.650 para ter outra cor na carroceria além do branco. Agora a marca francesa pede R$ 1.450 pelos tons Prata Étoile, Laranja Ocre, Vermelho Fogo, Branco Marfim e Preto Nacré.
Enquanto o Renault Kwid ficou mais caro, o Fiat Mobi comemora. O subcompacto rival parte de R$ 36.990 na versão de entrada Easy. É uma vantagem pequena de apenas R$ 500, mas o suficiente para colocar o modelo italiano como o carro mais barato do Brasil.
Ao contrário do Renault, o Fiat tem apenas duas versões: Easy e Like. Outra discrepância entre eles é que o Mobi tem pacotes opcionais em todas as suas variantes, enquanto seu competidor vem com lista de itens de série fechada, sem possibilidade de adicionais.
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