Globalmente existe um grupo de montadoras chamado de Aliança Renault-Nissan-Mitsubishi. Cerca de 43% das ações da Nissan são de propriedade da Renault, mas a montadora francesa decidiu abrir mão do controle da marca japonesa, vendendo de volta para ela, 5% de sua participação.
Segundo já informado pela Renault anteriormente, seu novo acordo de aliança com a Nissan prevê uma redução na participação da marca na montadora japonesa. Até então mantida em torno de 43%, a propriedade da Renault diminuirá para cerca de 15%.
A venda das ações
A Nissan e a Renault ainda não declararam quando vão concluir esse processo de transição das ações, mas ele já começou. O procedimento deu início com a venda de 5% das ações da Nissan, onde a Renault era dona, de volta para a própria marca japonesa.
A transação tem valor de aproximadamente 765 milhões de euros. Em conversão direta para a moeda de nosso país, temos um valor em torno de R$ 4,11 bilhões. Com isso a Renault perderá cerca de 1,5 bilhão de euros em capital, mas ela diz que isso não deverá afetar seu lucro operacional.
Vale ressaltar que o relacionamento entre as duas montadoras automotivas passou a ter divergências após a prisão de Carlos Ghosn, brasileiro que era presidente das duas marcas simultaneamente há muitos anos. O executivo foi preso em novembro de 2018 no Japão, mas escapou para o Líbano em dezembro de 2019 em uma fuga épica.
Também é importante dizer que depois do novo acordo em relação à Aliança, tanto a Renault quanto a Nissan deverão ter, no máximo, apenas 15% de ações da marca aliada. Com a venda de uma parte da sua participação na Nissan, a Renault espera melhorar a sua classificação no grau de investimento.
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