De olho na tendência do mercado, a Hyundai anunciou que fará um investimento de US$ 1,1 bilhão, aproximadamente R$ 5,4 bilhões para a criação de modelos híbridos, elétricos e até com hidrogênio verde. Essa aplicação de dinheiro no país foi anunciada pelo Governo Federal e promete trazer grandes novidades aos brasileiros.
Euisun Chung, CEO global da marca, Luiz Inácio Lula da Silva, Presidente da República e Geraldo Alckimin, vice-presidente, se reuniram no último dia 22. O executivo da montadora sul-coreana revelou aos políticos brasileiros que esses investimentos acontecerão até 2032 e que os lançamentos prometem atender às normas do programa Mover, aquele de mobilidade sustentável que está em prática no país.
Inicialmente, esses investimentos da Hyundai podem desenvolver um sistema híbrido-leve para carros produzidos aqui, como é o caso dos compactos HB20, do sedã HB20S e do SUV compacto Creta. Como existem mais 8 anos pela frente, possivelmente um modelo híbrido convencional ou um elétrico deve dar às caras. Este aporte financeiro também surpreende, já que a marca sul-coreana não vende nenhum modelo próprio eletrificado, pois os Ioniq Hybrid, Kona Hybrid e elétrico são importados pela CAOA, sua parceira.
Dona do próprio nariz
O desenvolvimento das tecnologias para carros elétricos, híbridos e os movidos a hidrogênio verde pode sair tanto da fábrica da marca em Piracicaba, no interior de São Paulo. Aliás, a linha HB20, HB20S e Creta saem de lá. Quanto da planta em Araraquara, também no interior paulista e é onde a fabricante cuida da produção de trens. Por fim, há chances de haver essa produção nas instalações de Anápolis, em Goiás, local que a CAOA produz o SUV médio Tucson. O hidrogênio verde é mais destinado para equipar modelos pesados, como ônibus e caminhões.
A ideia é que a Hyundai forneça esse conjunto mais sustentável para marcas que produzem os modelos mais pesados. Utilizar o hidrogênio verde é uma solução eficiente para se adotar em carros de trabalho que são mais pesados e que o conjunto elétrico não daria tanta conta com tamanha eficiência. Todavia, a demora da fabricante sul-coreana em trazer modelos eletrificados por conta própria tem um grande motivo.
Os acordos atuais mostram que por enquanto é a CAOA a responsável por ofertar os modelos eletrificados da fabricante do Creta no Brasil. Mas, fontes ligadas às duas empresas afirmaram que existem negociações para que a Hyundai tenha mais liberdade no país tropical. Dessa forma, a chegada de modelos como a nova geração do Kona híbrido, a caminhonete Santa Cruz, a nova geração do SUV Santa Fé e outros carros elétricos poderiam aterrissar em território brasileiro.
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