A situação dos funcionários da Ford nos Estados Unidos não está nada boa e eles optaram por entrar em greve. Agora, mais de 8.700 funcionários da montadora norte-americana paralisaram seus trabalhos na maior planta da marca, localizada em Kentucky, nos Estados Unidos.
Na região, são produzidos modelos como as caminhonetes F-Series Super Duty e os SUVs Ford Expedition e Lincoln Navigator. O que desencadeou toda essa mobilização, segundo o sindicato United Auto Workers, UAW, é que a fabricante fez a mesma proposta de duas semanas atrás e não mudou nada. Isso fez aumentar a ira dos funcionários, os quais quiseram paralisar seus trabalhos.
Vale lembrar que os funcionários da Stellantis e GM também se encontram em greve desde 13 de setembro de 2023. Ela começou com a paralisação de 13 mil pessoas e desde então ganhou mais adeptos. Em 26 de setembro, o atual presidente norte-americano, Joe Biden, esteve presente no centro de redistribuição da GM e apoiou o movimento. Em 29 de setembro, já eram contabilizados 25 mil funcionários de 43 instalações e 21 estados.
Ford não leva mobilização a sério
O líder sindical da UAW, Shawn Fain, explicou em comunicado que a decisão sobre a paralisação na Ford aconteceu graças à proposta ser a mesma e que a montadora não estaria levando a sério o que os trabalhadores estão pedindo de reivindicação. Por sua vez, a montadora afirmou que sua oferta seria excepcional e que toda essa mobilização é extremamente irresponsável.
Tanto a Stellantis, a GM e a própria Ford pontuam estar desapontadas com a decisão de greve tomada pelos funcionários sindicalizados pelo UAW. Ambas montadoras tentaram chegar em novos acordos, principalmente pelo lado financeiro e mesmo assim não obtiveram sucesso. Até o momento a greve continua em vigência e a produção das três fabricantes continua paralisada.
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