A situação da GM no Brasil e nos Estados Unidos não é nada boa. Lá fora, os funcionários de diversas fábricas do conglomerado estão de greve há um bom tempo e no Brasil a situação é igual. Após demitir uma certa quantidade de funcionários por telegrama no último dia 21, os demais trabalhadores optaram por fazer uma greve e assim, S10 e Trailblazer não são fabricados.

Por enquanto, apenas a planta de São José dos Campos, no interior de São Paulo é a que se encontra paralisada. Dessa planta saem modelos como a caminhonete média S10 e o SUV grande Trailblazer. Contudo, as demissões ocorreram nessa fábrica e nas plantas de Mogi das Cruzes e São Caetano do Sul.

O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, revelou que a greve tem tempo indeterminado e impuseram como condição, a recontratação dos colegas demitidos. Na proposta, aparecem ainda pontos como por exemplo a estabilidade do emprego e manutenção dos postos de trabalho. Eles pontuam que o acordo de layoff feito pela GM em junho deste ano e que garantia estabilidade dos cargos até maio de 2024 foi  quebrado com as demissões.

GM enfrenta relação conflituosa com seus funcionários

Logo após a decisão dos trabalhadores ser informada, os executivos do conglomerado publicaram uma nota, afirmando que a queda no número de vendas e exportações dos carros foram os principais pontos para esta decisão ser tomada. Eles ainda pontuaram que diversas condições trabalhistas foram oferecidas, como férias coletivas, programa de demissão voluntária, days off e outras foram oferecidas, mas os trabalhadores recusaram.

Por sua vez, o sindicato afirmou que a GM não está enfrentando uma crise financeira e citou o movimento trabalhista que acontece nos Estados Unidos. Os funcionários estão em busca de melhores salários e revisão das suas condições de trabalho nos dois países. A fábrica da GM em Mogi das Cruzes, faz peças para a caminhonete e a planta de São Caetano do Sul, além de ser a sede do grupo é de onde saem o SUV compacto Tracker, a minivan Spin e a caminhonete Montana.

O que você achou dessa decisão da empresa? Apoia os funcionários ou o conglomerado? Conte nos comentários.

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