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Vendas e Preços

Crise dos semicondutores diminui ainda mais produção de carros da VW

Fábrica da Volkswagen responsável pela produção de Polo, Virtus, Nivus e Saveiro terá apenas um turno de produção por conta dos semicondutores

Volkswagen Nivus Comfortline [Auto+ / João Brigato]
Volkswagen Nivus Comfortline [Auto+ / João Brigato]

Enquanto algumas marcas começam a retomar a produção gradativamente no Brasil, outras tem de tirar o pé do acelerador. A Volkswagen é uma dessas, que terá agora a fábrica de Polo, Nivus, Virtus e Saveiro trabalhando em apenas um turno. Além disso, a planta de São Bernardo do Campo (SP) terá suspensão de contrato de 1.500 funcionários.

Segundo o , esses funcionários entrarão em processo de lay-off que poderá durar de dois a cinco meses. Além disso, haverá férias coletivas para outros funcionários, o que colocará a fábrica paulista em regime de trabalho de apenas um turno por dia.

Com isso, a Volkswagen deve priorizar a produção do Nivus em detrimento de Polo, Virtus e Saveiro. Esse movimento já tem sido visto desde que a crise dos semicondutores começou, já que as vendas do SUV se mantiveram estáveis enquanto dos outros compactos caiu expressivamente.

Volkswagen Polo 2022 [divulgação]
Volkswagen Polo 2022 [divulgação]
As demais fábricas da Volkswagen seguem operando de maneira regular. Ou seja, a linha de produção do T-Cross em São José dos Pinhais segue com ritmo normal de produção, assim como a fábrica de motores de São Carlos. Além disso, a planta de Taubaté, onde nascem Gol e Voyage, também continua a operar sem problemas.

Vale lembrar que recentemente a Volkswagen tirou a central multimídia da lista de itens de série do Nivus Comfortline por conta da crise dos semicondutores. Além disso, as versões MSI de Polo e Virtus, além da MPI do hatch compacto, também perderam a tela central como item de série. Em todos os casos, porém, há como opcional a central multimídia.

Volkswagen Virtus MSI (divulgação)

Enquanto a crise dos semicondutores não acabar, algo esperado para o segundo trimestre do ano que vem, o preço dos carros vai aumentar e muitas fábricas ainda vão parar. E esses problemas ocorrerão não somente no Brasil, como em todo o mundo, como já alertou a Renault.

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