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Veja qual carro tem mais unidades com placa preta em São Paulo

Fusca e Opala são uns dos modelos favoritos entre colecionadores

VW Fusca (reprodução)
VW Fusca (reprodução)

Se você é fã de carros antigos, já deve ter notado por aí que não é difícil topar com algum clássico rodando pelas ruas. Para se ter ideia, são nada menos do que 28.782 veículos de coleção no Estado de São Paulo, segundo o Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran-SP). Ou seja, todas as unidades com a famosa placa preta, entre modelos nacionais e importados.

E adivinha o carro que aparece em primeiro na lista? O Volkswagen Fusca com 6.420 unidades, seguido pelo também aclamado Chevrolet Opala (1.316) e modelos Dodge com 1.047 unidades (Dart, Charger RT, Couple Luxo, entre outros).

O Fusca é tão querido até hoje entre os entusiastas que representa 22% da frota de colecionáveis. Outra curiosidade que mostra a preferência pelo besouro é que, a cada cinco placas pretas no Estado de São Paulo, uma está em um Fusca.

Abaixo, confira o ranking de qual carro tem mais unidades com placa preta em São Paulo (SP), bem como as três versões preferidas (se houver) de cada modelo:

1º VW Fusca: 6.420 – 1300 (3.241 unidades), 1500 (1.200) e 1200 (996)

2º Chevrolet Opala: 1.316 – Opala (502), Comodoro (217) e Luxo (198)

3º Dodge: 1.047 – Charger GT (201), Couple luxo (122) e Dart (112)

4º Puma: 695 – GTS (323), GTB (173) e GTE (52)

5º VW Brasilia: 544 – Brasilia (531), Brasilia LS (13)

6º Ford Maverick: 486 – GT (143), Maverick (121) e SL (109)

7º VW Kombi: 486 – Kombi (468), Pickup (8) e Furgão (3)

8º Ford Corcel: 457 – Luxo (160), Corcel (118) e II (70)

9º VW Karmann-Ghia: 413 – Karmann-Ghia (346), TC ( 42) e Conversível (16)

10º Cadillac: 355 – Cadillac (105), Eldorado (38) e Deville Conversível (28)

Como ter um veículo placa preta

Para poder ter um carro com placa preta, um dos primeiros requisitos é que ele tenha sido fabricado há 30 anos (neste caso, a partir de 1988), além de contar com 80% de originalidade (critério dos clubes) e conservação. Além disso, é necessário que o proprietá;rio seja associado a um clube — que deverá ser filiado à Federação Brasileira de Veículos Antigos (FBVA).

É o clube que emitirá o certificado de originalidade, reconhecido pelo Denatran. O custo do documento varia entre R$ 200 e R$ 600. Depois disso, é preciso emitir um novo Certificado de Registro de Veículo (CRV) no Detran.SP, que contará com a inscrição “Veículo de Coleção”. A taxa é de R$ 285,27, caso o licenciamento do ano em curso nã;o tenha sido feito, ou R$ 197,87 se o carro já estiver licenciado.

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