A Toyota está preparando sua fábrica em Zárate, Argentina, para a produção de um terceiro carro. Saindo da mesma linha de produção de Hilux e SW4, a van de porte médio Hiace começará a ser feita por lá em breve e deve ser vendida no Brasil no ano que vem. O modelo concorre com Peugeot Expert, Citroën Jumpy e Fiat Scudo.
Construída com a mesma base de chassi da Hilux e do SW4, a Toyota Hiace já pode ser encontrada no Brasil através do sistema de aluguel Kinto da Toyota. Contudo, a oferta do modelo deve se expandir em breve por conta da produção na Argentina. Segundo o jornal , a Toyota planeja fazer 4 mil unidades por ano por lá.
Como o volume é alto demais para ser absorvido por toda a Argentina, é grande a chance de que a Hiace seja exportada para outros mercados, o que deve incluir o Brasil. Com porte bastante próximo ao de Expert, Jumpy e Scudo, a van da Toyota usa o mesmo motor turbo diesel da Hilux e do SW4.
Trata-se do 2.8 quatro cilindros turbo diesel, mas com acerto de 177 cv e 45,9 kgfm de torque que era anteriormente usado pela Hilux. É um motor bem mais potente que o 1.5 quatro cilindros turbo diesel de 136 cv e 26,5 kgfm do trio de vans da Stellantis. A transmissão é automática de seis marchas, mas lá fora há opção manual.
Opções extras
Na Argentina, a Toyota deve produzir versões furgão para transporte de cargas e também de passageiros. Na versão de passageiros, o foco é no transporte executivo. Por isso, o interior é mais refinado, com bancos revestidos em couro e opção de acabamento bicolor ou assentos individuais na fileira central.
Com o advento da transmissão automática e de versões mais luxuosas, a Toyota Hiace terá um diferencial importante se comparado às rivais Scudo, Expert e Jumpy. A única desvantagem da van da Toyota, contudo, é que ela não tem variante totalmente elétrica como acontece com os modelos de Fiat, Peugeot e Citroën.
A produção na Argentina só será possível graças a um investimento de US$ 50 milhões, algo em torno de R$ 243 milhões. Ela será feita no esquema de CKD, onde a van virá toda desmontada e só será finalizada na Argentina. Isso só será possível porque o país mudará as regras e permitirá importação desses kits com desconto de encargos.
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