Imagine a cena: você em um superesportivo de elite, pode ser qualquer Ferrari, Porsche ou Lamborghini. Eis que na sua traseira uma Toyota Hilux joga farol e começa a te empurrar forte, até que seu carro dá tudo que pode e mesmo assim a caminhonete não descola da sua traseira. E mais: quando te ultrapassa, vai longe. É isso que essa Hilux faz.
Construída pela na África do Sul, essa Hilux com mesmo visual do modelo vendido no Brasil entre 2012 e 2015 não é tão pacata quanto parece. Ao invés de usar o motor 3.0 quatro cilindros turbo diesel de 171 cv e 36,7 kgfm de torque que era disponível no Brasil na época, essa caminhonete usa um V12.
O 5.0 V12 veio de um pacato Toyota Century, que em sua forma original entrega 276 cv e 49 kgfm de torque. Bons números, maiores que os do motor original da Hilux, mas isso era pouco para os sul-africanos. Ela ganhou dois turbos Garrett GT35 com 0,5 psi de pressão e o motor foi convertido a flex, rodando com 50% etanol e 50% de gasolina.
O resultado é de insanos 1.000 cv controlados por uma transmissão automática de quatro marchas. Fique tranquilo que não é o mesmo câmbio do Etios ou a caixa que a Hilux automática usava no Brasil. Foi usada a mesma transmissão do Toyota Supra, que é conhecida por aguentar muita cavalaria sem reclamar.
Para dar conta da força extra gerada pelos turbos e pelos 98,9 kgfm de torque gerados, a empresa forjou todo o motor e fez reforços estruturais. Contudo, os planos são de converter a caminhonete a uma transmissão manual que consiga aguentar tamanho torque e potência. Ou seja, esse é só o começo dessa super Toyota Hilux.
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