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Para a lista ficar mais justa, não fazem parte edições limitadas desses carros. Ou seja, séries especiais, edições comemorativas ou variantes que não faziam parte do catálogo regular de versões. Aqui são só e somente versões raras que poderiam ser compradas a qualquer momento nas concessionárias, já que todos já saíram de linha.

Honda HR-V manual com calota

De todos os carros fabricados no Brasil, somente um saiu com calotas de 17 polegadas: o Honda HR-V LX. A versão de entrada LX manual já é uma raridade por si só, mas a linha 2016 foi a única a contar com rodas plásticas ao invés das de liga-leve com desenho idêntico em todas as versões. Por isso, achar um HR-V manual já é difícil, com calota é quase impossível. 

Volkswagen High up! TSI 

Quando a Volkswagen reestilizou o up! na linha 2018, fez uma pequena mudanças nas versões. Morreram as White, Red e Black em favor da Pepper. O High ficou perdido, pois tinha tinha preço próximo ao do Pepper, que se tornou preferência no up! TSI, e custava bem mais caro que o Move sem oferecer itens relevantes a mais. Com isso, o High up! descontinuado na linha 2019. 

Renault Logan CVT

Versões aventureiras de hatches, picapes, peruas e até minivans são bem aceitas. Mas ninguém quer um sedã aventureiro. A Renault precisou apelar para esse tipo de visual quando lançou o Logan com transmissão CVT. Culpa da caixa de câmbio que raspava na lombada quando o sedã era equipado com sua suspensão regular. Ninguém gostou, vendeu pouco e durou só a linha 2021 e poucos meses da 2022.

Jeep Compass Flex 4×4

Para testar a reação do público para uma versão flex e 4×4 do Jeep Compass, a então FCA lançou a versão Longitude flex 4×4 do SUV médio. Era a primeira vez que um Jeep combinaria motor que bebe etanol ou gasolina com tração nas quatro rodas. As vendas foram fracas e o público preferiu o Compass diesel com tração 4×4. Existiu só na linha 2018.

Fiat Uno Sporting ou Way 2 portas

O Fiat Uno é um dos carros mais comuns do Brasil,mas suas versões duas portas são raridades. Afinal, a segunda geração teve duas portas a menos em todas as versões somente nas linhas 2011 e 2012. Os Uno duas portas mais raros são os mais caros: Way 1.4 e Sporting 1.4. Já o Vivace duas portas é o mais comum, durando de 2011 a 2016.

Qual outro carro comum tem uma versão rara por aí? Conte nos comentários.

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A última unidade do Volkswagen Up foi produzida na fábrica do Grupo VW em Bratislava, na Eslováquia. Mesmo assim, ainda será possível encontrar unidades novas do up!, já que o subcompacto tem estoque em alguns países.

Lançado em 2011 como sucessor do Volkswagen Fox, o up! era um dos carros mais baratos da Europa. Durante sua trajetória, o modelo teve diversas opções de motorização. No lançamento, os consumidores podiam escolher entre um motor a gasolina de três cilindros 1.0, com potência de 59 cv ou 74 cv. Em 2016, a versão turbo foi lançada no velho continente, com 89 cv.

Em 2014, a Volkswagen apresentou o e-Up elétrico, equipado com uma bateria de 18,7 kWh e autonomia de 260 km. Em 2019, uma versão com bateria maior, de 32,2 kWh, foi lançada.

A descontinuação do Volkswagen up! ocorre nove meses após o fim das vendas do modelo GTI, que foi lançado em 2018 com 113 cv e um design mais esportivo. O GTI foi temporariamente retirado do mercado em janeiro deste ano, mas não retornou às concessionárias.

O subcompacto fazia parte da família New Small Family (NSF) do Grupo Volkswagen. O Seat Mii esteve à venda até 2020, enquanto o Skoda Citigo continuou disponível até 2021.

Vale lembrar que no Brasil, a trajetória do up! foi mais curta. Lançado no começo de 2014, o modelo saiu de linha em 2021. Mesmo com muitos fãs, o subcompacto não vendeu a quantidade imaginada pela montadora, e saiu de linha por aqui sem um sucessor direto. A versão brasileira era maior que a europeia, para ter um porta-malas maior e mais espaço no banco traseiro.

Na Europa, o Volkswagen up! será substituído pelo futuro Volkswagen ID 1, um carro elétrico ultracompacto que tem previsão de chegada às concessionárias nos próximos cinco anos. 

O que achou do fim do VW up! na Europa? Deixe nos comentários a sua opinião.

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Conte nos comentários com justificativas para aparecer na reportagem de sexta-feira com as melhores respostas. Mas antes, três carros que, na opinião da nossa equipe de jornalismo, são os mais injustiçados do Brasil. 

Volkswagen up! �João Brigato / editor

Esse é um caso bem pessoal porque já tive um up!, mas o subcompacto é um dos carros mais injustiçados do Brasil. Tecnicamente ele era muito superior ao Gol em tudo. Mas só o fato de ser menor e ter acabamento com partes de metal expostas, fazia muita gente pensar o contrário. Só teve o devido valor quando saiu de linha, com os preços disparando.

Nissan Versa �Leo Alves / repórter

Ainda que seja um dos carros mais espaçosos à venda no Brasil, além de muito mais bonito que a maioria dos rivais, o Nissan Versa apanha até para o Toyota Yaris. É difícil de entender como um sedã tão bem posicionado no mercado não consegue ir para a frente como deveria e merecia.

Renault Megane �Felipe Yamauchi / repórter

Ainda que agora tenha se transformado em um SUV elétrico, o Renault Megane de segunda geração deveria ter tido muito mais atenção do que recebeu. Na época de seu lançamento, tinha acabamento melhor que os rivais e uma dirigibilidade invejável, além de um belo design. Mas sempre vendeu aquém do que deveria.

E para você? Qual o carro ou quais os carros mais injustiçados vendidos no Brasil? Conte nos comentários. 

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Renault Captur – Laranja

Outro Renault citado nesta lista é o Captur antes de receber a reestilização. Lançado em 2017 no mercado brasileiro, o SUV seria uma espécie de Duster mais sofisticado. Contudo, nunca foi um grande sucesso de vendas e hoje vê de longe o SUV menor vender muito mais. Segundo especulações, o Captur sairá de linha em breve no país.

Honda Fit – Azul

Hatch com ar de minivan, esta era um dos principais destaques do Honda Fit. Com uma cabine versátil e espaçosa, ele foi a compra racional de muitas famílias. Em 2014, o monovolume ganhou na nova geração o tom azul metálico. Com linhas atraentes para a época, o compacto japonês teve sucesso no mercado brasileiro.

Fiat Uno – Amarelo neon

É normal na lista de material escolar configurar o marca-texto amarelo neon, mas a Fiat foi mais longe e colocou justamente este tom na geração lançada em 2012. A cor chama a atenção por onde passa e estava presente em algumas versões do pequeno compacto altinho italiano.

Volkswagen Up! – Amarelo

Compacto até nas suas medidas, o Volkswagen Up! também teve em seu portfólio de cores, um tom nada comum nos dias atuais. Ainda no catálogo do modelo que estava posicionado acima do Volkswagen Gol, o cliente podia escolher entre dois tons diferentes de vermelho e até um azul.

Fiat Mobi – Roxo

Dos últimos compactos que apareceram nesta lista, ele é o único que continua a venda. Hoje tido como um dos carros mais baratos do Brasil, o Fiat Mobi também já teve diversas cores exóticas. Entre elas, um roxo metálico, que estava disponível em suas variantes. Ele deve ter se inspirado no antigo Ford Fiesta que já teve uma cor parecida.

Você teria ou teve algum desses carros coloridos ou prefere as cores mais sóbrias? Conte nos comentários

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Estreia aqui no Auto+ a Pergunta da Semana. Toda terça-feira perguntaremos aos nossos leitores algo para que vocês interajam nos comentários. Antes, é claro, também daremos a resposta de nossa equipe editorial.

Volkswagen up! РJọo Brigato / editor

Como um ex-dono de Volkswagen up! TSI, sei que ele é um carro incompreendido e que só teve seu devido valor reconhecido quando saiu de linha. É difícil achar um up! original andando nas ruas porque todos os seus donos amavam o modificar �algo que o Polo nunca conseguiu acompanhar.

Toyota Fielder �Léo Alves / repórter

Hoje em dia como quase todo carro virou SUV, uma perua prática e confiável como a Toyota Fielder faz falta. Não temos mais peruas que não custem uma fortuna, muito menos modelos alternativos aos SUVs. Tecnicamente o lugar hoje ocupado pela Fielder pertence ao Corolla Cross. Mas não é a mesma coisa.

Honda Fit �Felipe Yamauchi / repórter

Com um misto de minivan com hatch, o Honda Fit é um carro que faz falta. Apesar da maldição em que todo Fit um dia vai bater, é um carro confiável, bom de andar e extremamente espaçoso dentro. A Honda tenta convencer que o City Hatch cumpre o mesmo papel, mas não tem o mesmo carisma, espaço e área envidraçada do Fit. 

E você: conte nos comentários qual carro não deveria ter saído de linha. As melhores respostas serão exibidas em uma nova matéria na sexta-feira. 

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Por isso, selecionamos aqui cinco carros com apelidos maldosos que a internet deu a eles. Os exemplos são todos recentes e feitos na era das redes sociais. Por isso, apelidos famosos como Pão de Forma da Kombi, Sapão do Golf MK4 ou Brad Pitt da segunda geração do Corolla produzida no Brasil ficaram de fora.

Vale ressaltar que o Auto+ não concorda ou compactua com nenhum dos apelidos descritos aqui presentes. A lista somente mostra nomes dados a alguns carros e que podem ser vistos constantemente nas redes sociais.

Monstrana

Enquanto a primeira geração da Chevrolet Montana era considerada uma bela picape, a segunda encarnação entrou para a lista de carros mais feios produzidos no Brasil. A dianteira desproporcional do Agile não foi auxiliada pela caçamba cheia de vincos e os para-choques com ângulos estranhos. Juntou monstro com Montana, virou Monstrana.

Pote de sorvete

Com seu formato quadradinho e grande quantidade de donos abusados ao volante (em especial os TSI modificados), o Volkswagen up! ganhou o apelido de pote de sorvete. Os mais íntimos até o chamam de potinho de sorvete. Comumente aparecem memes com sorvete debaixo do capô do up! ou um pote da sobremesa com o logotipo da Volkswagen na traseira.

Lentoster

Enquanto o up! ganhou apelido por seu formato, mas ficou conhecido por ser um carro surpreendentemente rápido, o Veloster foi o contrário. O nome que lembra a palavra veloz, deveria honrar isso. Só que não: ele era um dos carros mais lentos do Brasil. E para piorar, foi prometido com motor de 140 cv, mas usava o mesmo 1.6 do HB20 e era mais lento que ele.

Capivara

Ainda que capivaras sejam bichos simpáticos, a Chevrolet Spin não escapou do apelido maldoso. Isso se deu por conta de sua dianteira arredondada com grade frontal enorme, que fez com que a semelhança com o animal fosse notada logo de primeira. Para piorar a situação, a versão aventureira Activ pré-reestilização é conhecida como Capivara de Mochila, por conta do estepe pendurado na traseira.

Pole

Depois que a Volkswagen fez uma propaganda do Polo com um casal LGBT no Instagram, a internet resolveu mostrar seu lado preconceituoso e deu um apelido maldoso ao hatch compacto. Basta ver qualquer notícia que envolva o Polo ou a Volkswagen para alguém chama-lo de “Pole�em referência à linguagem de gênero neutro.

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A lista considera somente carros produzidos ou vendidos no Brasil e o número de gerações que eles tiveram por aqui. Um dos modelos da lista, por exemplo, teve três gerações ao todo. Mas somente uma delas foi vendida por aqui.

Fiat Punto

E é justamente o Fiat Punto esse caso anteriormente citado. Ele nasceu em 1993 e morreu em 2018, contando com três gerações ao longo do tempo. Entretanto, aqui no Brasil ele só chegou em 2007 e morreu em 2017. E foi o modelo que provou que a Fiat poderia vender carros mais sofisticados que um Palio.

Até a chegada do Punto, modelos acima de Palio, Siena e Weekend eram sempre um fracasso nas vendas. Especialmente no segmento de médios. O Punto fazia a ponte entre as duas pontas, sendo considerado um compacto premium, mais sofisticado que o campeão de vendas. Ele acabou por trilhar o caminho para o Argo, que hoje vende muito bem.

Peugeot 206

Peugeot mais vendido da história, o 206 foi uma verdadeira revolução quando foi lançado em 1998. Seu visual arredondado, esportivo e ousado era diferente de tudo que havia nas ruas. Além disso, trazia interior mais sofisticado e dirigibilidade apurada. Não atoa é produzido até hoje no Irã praticamente idêntico ao jeito que foi lançado.

O Peugeot 206 marcou toda uma nova era para a marca francesa, ditou design de seus irmãos e até de outros modelos rivais e é cultuado até hoje. A única questão é como ele foi substituído. Aqui deu lugar a uma reestilização e foi rebatizado de 207. Lá fora, um hatch compacto bem maior, devidamente chamado de 207, tomou seu lugar.

Volkswagen up!

Poucos carros fizeram tanto barulho quanto o Volkswagen up!, mas venderam uma parte ínfima do que causaram nas redes sociais e rodas de conversa. O up! ganhou vida nova quando adotou o motor 1.0 TSI. Ele provou que motores pequenos turbinados podem ser econômicos e entregar boa performance. Tanto que muita gente acha que ele é esportivo (e não é).

O up! TSI ganhou fama entre os jovens e preparadores, tal qual o Subaru Impreza lá fora. É mais raro ver um up! 100% original do que algum que não tenha passado por, no mínimo, um envelopamento de alguma parte da carroceria, uma mudança de roda ou até alterações mecânicas. Por causa do up! TSI, hoje temos muitos hatches compactos 1.0 turbo.

Chevrolet Agile

A primeira geração do Onix, a segunda do Prisma, o Cobalt e a Spin tem que agradecer ao Agile por existirem. O hatch compacto surgiu no momento em que a Chevrolet estava em crise econômica e precisava rápido de um modelo para fazer dinheiro. Pegou a base do Corsa de 1994, que era mais barata, e fez um hatch mais caro para chamar atenção do mercado.

Com custo de produção baixo, soluções criativas, mas desenho polêmico, ele vendeu suficientemente bem para pagar pelo desenvolvimento da plataforma GSV. A base totalmente nova serviu ao quarteto mencionado anteriormente. Ou seja, sem o Agile, o Onix nunca existiria e a Chevrolet não teria se tornado líder de mercado.

Toyota Etios

Até a chegada do Etios, a Toyota não oferecia um produto sequer que fosse mais barato que o Corolla. A marca atuava sempre do segmento médio para cima, mas com o Etios a japonesa desceu ao degrau dos carros populares. Ele começou derrapando, com acabamento ruim, visual polêmico e poucos itens de série.

Mas por que o Etios é tão importante? Ele trilhou o caminho para o Yaris e provou que a Toyota também sabia fazer um carro popular. Além disso, a marca japonesa mostrou o quão rápido responde às solicitações do mercado: ano após ano, o Etios ganhou mudanças e melhorias pedidas pelos consumidores e pela crítica. Até ser esquecido por causa do Yaris.

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Modelos elogiados pela mídia e que vendem muito, são vítimas de alguns brasileiros que os criticam somente pelo puro prazer de o fazer. Ou também por conta de preconceitos enraizados ao longo dos anos. Pensando nisso, reunimos aqui cinco carros bons, mas que os brasileiros (chatos) amam criticar.

Toyota Etios

Ele só foi cair no gosto do público com diversas melhorias de acabamento que a Toyota implementou ao longo do tempo e depois ao trazer o painel digital do Prius a ele. Só que o Etios escondia por trás de sua feiosa casca um carro muito gostoso de dirigir, confiável e espaçoso. Até fazia milagre ao tornar um câmbio automático de quatro marchas algo bom.

Jeep Renegade

Diversos vídeos nas redes sociais do modelo antigo com motor 1.8 e tração dianteira atolando em terrenos arenosos ou até em rampas de estacionamento fizeram com que o Renegade virasse piada para muitos. O problema é que o motor antigo era fraco demais e não dá para fazer off-road com o modelo 4×2. Mas os que xingam, jamais devem ter feito trilha com o 4×4.

Todo Peugeot e Citroën

Há anos as marcas vêm trabalhando na reconstrução da imagem, imitando o pós-venda das japonesas e ganhando prêmios por isso. Além do mais, seus modelos evoluíram absurdamente, tanto que o Peugeot 208 é um dos carros mais vendidos da Europa (alguns meses é o mais vendido). Mas tem gente que nunca sequer andou em um e critica.

Volkswagen up!

O modelo ganhou notoriedade no lançamento da versão TSI por conta da performance surpreendente. Mas muita gente preferia um Gol, um projeto bem mais velho, com menos segurança e mais barato do que o up! com construção de padrão europeu. Vendeu bem menos do que merecia vender.

Hyundai HB20

O visual controverso afastou compradores no começo das vendas da segunda geração, mas ele logo recuperou a predileção do público por bons atributos como dirigibilidade boa, acabamento acima da média e motores eficientes e econômicos. Mas os pilotos de teclado adoravam xingar o HB20 como se fosse uma porcaria só por ser feio.

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Entretanto, eventualmente surgem alguns carros divertidos e rápidos, ainda que não tenham sido projetados para serem esportivos. É justamente o caso dos modelos desta lista. Todos eles contam com um bom acerto de suspensão, contam com uma dinâmica aprimorada, mas não foram projetados com a esportividade em mente.

Mesmo assim, são excelentes veículos e contam com o carinho da maioria dos entusiastas.

Volkswagen Up TSI e VW Polo TSI MT

Há quem jure de pé junto que o VW Up TSI é esportivo. No entanto, este nunca foi o objetivo da marca. Acontece que o falecido subcompacto tinha um excelente projeto, sendo um carro bem moderno para a sua época, além de uma dinâmica acima da média.

Nissan March 1.6 manual

O March sempre teve cara de carro pacato, mas o modelo 1.6 andava muito bem para o tamanho do hatch. Para se ter uma ideia, este motor é usado até hoje no Kicks, que é bem maior e mais pesado que o subcompacto.

Por isso, mesmo sem ter uma dinâmica tão boa quanto o Up e o Polo, o March 1.6 manual merece um lugar na lista. Seu desempenho é bom, mesmo com a carinha de carro comportado. 

Renault Clio 1.6 16v

É exatamente a mesma situação do March, mas feita alguns anos antes. O Clio nunca teve uma versão esportiva de fato no Brasil, mas no exterior até um motor V6 central enfiaram nele. 

O mais perto disso que tivemos em nosso mercado foi a versão 1.6 16v, que entregava um desempenho bastante superior ao 1.0. Dessa forma, era quase como ter um hot hatch francês, mas sem o exagero que era o Clio V6.

Honda Civic Touring 

O Civic quase sempre teve seu apelo esportivo, mas cabia a linha Si cumprir este papel. Entretanto, na última geração fabricada no Brasil, o sedã tinha um grande salto de potência com o motor 1.5 turbo do modelo Touring.

Não era radical como um Si ou Type R, mas ao menos oferecia uma performance digna ao comportamento dinâmico primoroso do carro. O único porém é a presença do câmbio CVT, que diminui todo o apelo esportivo que o sedã poderia ter. Mas ao menos o desempenho era bom.

Jeep Renegade 1.3 turbo

Quem diria que o Renegade estaria um dia em uma lista de carros rápidos. O milagre foi proporcionado pela adoção do motor turbo 1.3 de 185 cv. Com isso, o SUV da Jeep se tornou o mais potente da categoria, ao lado dos primos Fiat Pulse Abarth (este um esportivo de fato) e o Fiat Fastback.

Porém, por conta da mudança da água para o vinho, nada mais justo que escolher o Renegade em vez do Fastback. Afinal, o SUV da Fiat já nasceu com este motor, enquanto o modelo da Jeep passou muitos anos sendo julgado, e com razão, pelo baixo desempenho do motor 1.8 aspirado. 

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Volkswagen Up!

Começaremos justamente por um modelo bastante querido entre os amantes de carros, apesar de pequeno e pertencente a um segmento geralmente não muito amável, que é o de subcompactos. O Volkswagen Up! foi descontinuado no Brasil em abril de 2021.

É verdade que o Up! já não conseguia um número de vendas muito expressivo quando saiu de linha em nosso mercado, e isso se deu ao fato principal de ser muito caro mesmo sendo pequeno. Contudo, o modelo encantava pelo seu excelente conjunto mecânico.

Trabalhando em conjunto com a transmissão manual de 5 marchas, essa motorização TSI de até 105 cv e 16,8 kgfm entregava bastante agilidade ao subcompacto, que não era muito pesado. Além desse bom desempenho, chamava atenção também pelo baixo consumo de combustível, mesmo no percurso urbano.

Infelizmente as unidades mais recentes do modelo hoje são extremamente caras no mercado de carros usados, mas ainda trazem uma proposta única entre os concorrentes mais próximos. Para quem não necessita de espaço e quer um carro econômico e muito gostoso de dirigir, fará uma boa escolha com o Volkswagen Up! TSI.

Ford Fusion

Outro modelo que deixa saudades no mercado dos carros brasileiros é o Ford Fusion. Mesmo em seus últimos modelos, o sedã grande ainda trazia um ótimo custo-benefício perante a rivais como Toyota Camry, Honda Accord e até mesmo o Volkswagen Passat.

O Ford Fusion Hybrid permaneceu no mercado em suas gerações posteriores, e hoje configura como uma opção não muito cara no mundo dos carros usados. Porém, vale lembrar que pertencia a um segmento de luxo quando zero quilômetro, o que implica em um custo de manutenção alto, mesmo na versão somente a combustão.

A maioria de suas versões utilizava uma motorização 2.0 turbo à gasolina, a qual era chamada de Ecoboost. Ela entrega ótimos 248 cv e 38 kgfm, trabalhando em conjunto com um câmbio automático convencional de 6 velocidades. A tração geralmente era dianteira, mas a versão mais cara podia receber também uma tração nas quatro rodas.

Volvo XC40

Na verdade o Volvo XC40 ainda continua sendo vendido no Brasil, mas infelizmente, não da mesma forma que antes. Por aqui restou somente a configuração totalmente elétrica do modelo, que como todos sabem, ainda enfrenta uma má infraestrutura de carregamento e é prejudicada pelo alto custo das baterias.

Infelizmente essas versões híbridas precisaram sair de linha em dezembro de 2021 por conta do novo programa de emissões de poluentes (Proconve L7) que entraria em vigor em janeiro do ano seguinte. Esse motor ainda não se adequava a essas normas, e atualizá-lo seria muito caro.

Com um bom acabamento, sendo gostoso de dirigir e recheado de equipamentos, o Volvo XC40 Hybrid entrega até 180 cv e 27 kgfm no motor 1.5 turbo. Já a parte elétrica possuía 82 cv e 16,3 kgfm. Juntos contavam com bons 262 cv e 43,3 kgfm, proporcionando um bom desempenho e consumo de combustível.

Ford New Fiesta

Coincidentemente, aqui temos outro modelo da Ford que infelizmente deixou o nosso mercado. Quando a fábrica da marca em São Bernardo do Campo (SP) foi fechada, em 2019, o New Fiesta também deixou de ser vendido por aqui, pois por lá era produzido.

É verdade que em seus últimos momentos de vida ele já tinha ficado um pouco defasado em relação a concorrentes mais modernos, sobretudo o Volkswagen Polo. Mas, o New Fiesta é produzido no mercado brasileiro desde 2014, e mesmo essas versões mais antigas valem muito a pena entre os carros usados.

Isso porque o modelo sempre foi bem recheado de equipamentos, trazia um design bem moderno para a época (e relativamente atual até hoje) e possuía um bom conjunto mecânico. O destaque ficava com o propulsor 1.0 Ecoboost turbo à gasolina, de até 125 cv e 17,3 kgfm.

Contudo, infelizmente a Ford cometeu o erro de oferecer esse motor apenas com o bem problemático câmbio automatizado de dupla embreagem, o Powershift. Sendo assim, restava como boa opção, somente o motor 1.6 Sigma flex aspirado, de até 128 cv e 16 kgfm. O câmbio manual tinha 5 marchas.

Também trazendo uma boa lista de equipamentos para a época, sendo bem agradável de dirigir e contando com um consumo rodoviário elogiável, o Ford New Fiesta é mais um dos carros que saíram de linha mas ainda valem a pena. Porém, lembre-se: fuja da transmissão Powershift.

Ford Ka

Se falamos do New Fiesta, vale a pena citar também a última geração do Ford Kam que trazia alguns elementos do irmão mais velho. Ela ficou em linha por mais tempo, e só deixou o nosso mercado quando a montadora de origem americana resolveu encerrar a produção de veículos no Brasil, em 2021.

O Ka também chamava atenção pelo ótimo desempenho na versão de motor 1.5 flex aspirado, não deixando a desejar mesmo quando equipado com a motorização 1.0 flex aspirada. Esta rendia até 85 cv e 10,7 kgfm, enquanto o propulsor maior entregava no máximo 136 cv e 16,1 kgfm.

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