Restou apenas Saveiro e Strada. Quando esta geração do modelo da VW foi lançada, em 2010, ela se colocava como a opção moderna diante de uma envelhecida concorrente da Fiat, que já tinha 10 anos na mesma geração e incontáveis reestilizações naquela altura.

Agora, 13 anos depois, o jogo se inverteu. É a rival alemã que está há mais tempo na mesma geração, enquanto a Fiat renovou completamente a Strada em 2020. Para piorar, os italianos de Betim ainda elevaram o sarrafo ao colocarem o motor turbo no veículo mais vendido do Brasil, dificultando ainda mais o cenário para sua única concorrente direta.

Contragolpe da VW Saveiro 2024

Para não ficar tão atrás assim, a Volkswagen decidiu agir e renovou o visual da Saveiro. É bem verdade que foi uma mudança discreta, mas ao menos vai possibilitar que a picape tenha mais algum tempo de vida, além de não ter exigido grandes investimentos.

Depois de ver tantas concorrentes ficarem pelo caminho, a picape derivada do finado Gol acusou o golpe, e mudou seu posicionamento no mercado, de olho nas vendas corporativas, enquanto a Strada ampliou seu leque de versões e pode atender bem tanto quem deseja trabalhar quanto quem quer lazer.

Por isso, é preciso ser realista. Não tem como a Saveiro encarar de igual para igual sua rival. Entretanto, isso não quer dizer que ela seja ruim. Aos 42 anos de mercado, ela continua em boa forma em alguns aspectos. Talvez mérito da experiência adquirida nessas quatro décadas.

Durante o lançamento da linha 2024, foi possível rodar mais de 100 km com a picape, tanto na versão de entrada, a Robust com cabine simples, quanto na Extreme, a mais completa e com cabine dupla. A ida, no primeiro modelo, foi com a caçamba vazia, enquanto na volta ela estava com 300 kg de carga, cerca de metade de sua capacidade.

Dessa forma, foi possível notar o quanto a Saveiro continua boa de volante. A direção, mesmo hidráulica, tem um bom peso, e o motor MSI 1.6 16v consegue entregar uma boa performance dentro de sua realidade, sendo inclusive mais potente que o 1.3 Firefly da Strada.

O câmbio manual de cinco marchas, que já foi a referência entre os carros manuais, ainda continua bom, com engates precisos e macios. Neste aspecto, a picape mais velha ganha da mais nova, já que a alavanca da Fiat é borrachuda e longa demais. 

A estabilidade também continua boa, e o modelo da Volkswagen se saiu bem mesmo nos trechos de terra que passei, comprovando a qualidade de seu conjunto. Que foi melhorado na dianteira, ganhando 1 cm a mais de altura e recebendo novos amortecedores e molas.

Design bom, espaço nem tanto

Gosto é subjetivo, mas a nova reestilização feita pela VW caiu bem na Saveiro. A frente ficou mais atual, enquanto a nova lente da lanterna ajudou a rejuvenescer a traseira sem precisar mexer em nada na lataria.

Apenas a faixa aplicada na tampa da caçamba ficou um tanto estranha. Por sorte, a versão Robust não tem esse detalhe. Ou seja, quem comprar a picape para trabalhar, não vai precisar conviver com o pedaço de adesivo na tampa. Ao menos que o comprador opte pelo modelo Trendline. Nesse caso, será preciso conviver com este elemento de design.

Curiosamente, me senti mais confortável na Saveiro Robust de cabine simples, do que na Extreme de cabine dupla. A sensação é de que o banco da primeira vai um pouco mais para atrás do que na segunda, o que melhorou meu espaço para as pernas ao volante. 

Outro ponto que achei melhor na Robust do que na Extreme é a posição do cinto de segurança na parte do abdômen. Como na cabine dupla o trilho é maior, ele às vezes enroscava mais atrás e me apertava. Ou então parecia menor do que é. Curiosamente, na versão de entrada isso não acontece.

Agora, mesmo o banco traseiro da Saveiro cabine dupla sendo bem pequeno, ao menos existe a possibilidade de se levar mais três pessoas na picape. Tudo bem que elas precisam ser pequenas ou crianças, mas isso amplia bastante a versatilidade do modelo. Mas um adulto de 1,87 m como eu, jamais caberia com conforto na parte de trás.

Veredicto

Minha função como jornalista exige apresentar os fatos, e a verdade é que a Saveiro 2024 não consegue esconder seu tempo de mercado. Mesmo tendo diversas qualidades, ela enfrenta a Strada somente em alguns aspectos, principalmente no preço inicial, que é quase R$ 5 mil menor.

Porém, a versão Extreme custa o mesmo que a versão Volcano 1.3 manual de sua rival. E aí é covardia comparar as duas, já que a Strada tem duas portas a mais e consegue ser mais moderna em vários aspectos. 

Por isso, perto do fim do ciclo da geração atual da Saveiro, e sem a certeza de que um novo modelo será de fato lançado, a picape veterana da Volkswagen deve encerrar sua jornada nesta encarnação como um veículo racional, voltado para quem de fato precisa de uma picape barata, robusta e com o pacote mínimo para o dia a dia. E, neste aspecto, ela ainda consegue se destacar de alguma forma, apesar de a rival superá-la em praticamente todos os requisitos.

Com todos esses motivos apontados, de fato a Saveiro 2024 não consegue brigar com a Strada, como o título diz. Já a parte positiva é que a Volkswagen pode ter a liberdade de fazer o que bem entender com seu modelo, principalmente para brigar com as versões de entrada da concorrente da Fiat.

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Ao menos, os preços foram reorganizados e ela agora custa menos que a Fiat Strada na versão de entrada, com uma diferença que chega a quase R$ 5 mil. Isto mostra que a estratégia da Volkswagen não é tanto brigar com as versões com apelo para o lazer da rival, mas sim focar nos modelos com proposta de trabalho.

Em relação ao visual, a maior mudança foi na dianteira da picape. O capô ficou mais alto e com um degrau na parte inferior. Os faróis ganharam um novo formato, inspirados nos do Nivus, enquanto a grade também foi alterada. O para-choque foi redesenhado, com uma grade inferior em novo formato e ficando menos bicudo, o que aumentou o ângulo de ataque da picape, que passou a ser de 23,8 graus.

A suspensão dianteira foi retrabalhada, com novas molas e amortecedores, o que rendeu 10 mm a mais na altura. Com isso, o vão livre do solo passa a ser de 19 cm. Já a suspensão traseira manteve as molas helicoidais. Os freios continuam sendo a disco nas quatro rodas, sendo ligeiramente maiores na Saveiro 2024.

Já a parte posterior da picape ganhou uma nova lente para as lanternas, mas o formato foi mantido. As versões intermediária e topo de linha ganharam ainda um adesivo cinza na tampa da caçamba que une as duas lanternas, para tentar simular o visual do T-Cross, mas sem ser um elemento plástico como no SUV.

Motor conhecido

O que não mudou é o motor 1.6 MSI 16v de 116 cv e 16,1 kgfm de torque. Ele continua sendo acoplado ao câmbio manual de cinco marchas, independentemente da versão. Segundo a Volkswagen, somente a plataforma MQB vai utilizar motores turbo, por estratégia da marca. Já o câmbio automático, que já equipou o Gol e o Voyage, não foi introduzido por fugir da proposta da picape.

Embora a marca não tenha admitido isso, daria um certo trabalho a mais para homologar a transmissão na Saveiro. Por ser um veículo de carga, talvez fosse necessário realizar algum reforço no modelo ou na transmissão, o que elevaria os custos de desenvolvimento.

E, como pode ser visto nas mudanças, a ideia era renovar a picape, mas sem gastar muito com o desenvolvimento do projeto.

Interior familiar

Se o motor não mudou nada, o interior recebeu leves mudanças. O painel central e das portas segue basicamente o mesmo, mas há um novo friso que recebe o nome da picape na versão de entrada, ou simula um aço escovado, no caso do modelo mais caro.

Os bancos também são os mesmos, mas receberam um novo revestimento. Nos modelos mais baratos, o painel de instrumentos segue igual, mas na nova versão topo de linha, a Extreme, um novo grafismo foi implementado. 

Itens de série

A versão de entrada da VW Saveiro 2024 continua sendo a Robust com cabine simples, mas ela também pode ser comprada na cabine dupla. De série, ela traz ar-condicionado, direção hidráulica, controle de estabilidade, assistente de partida em subida, DRL, sensor de estacionamento traseiro, porta USB, vidros e travas elétricos, protetor de caçamba, e rodas de 15 polegadas com calotas.

A intermediária é a Trendline, que só conta com cabine simples. Ela acrescenta o para-choque dianteiro, retrovisores e maçanetas na cor da carroceria, faixa lateral e tecidos nas portas, computador de bordo e alarme antifurto. 

Como opcional, é possível optar por dois pacotes. O de interatividade acrescenta central multimídia Composition Touch de 6,5 polegadas, com Android Auto e Apple CarPlay, e volante multifuncional. Ele custa R$ 2.180.

Já o pacote Trendline Conforto acrescenta rodas de liga leve de 15 polegadas, faróis de neblina, capota marítima, ganchos deslizantes na caçamba, câmera de ré e coluna de direção com ajuste de altura e profundidade. Nesse caso, o pacote é vendido por R$ 5.255.

A versão mais completa passa a ser a Extreme, que substitui a Cross. Ela conta com rodas de liga leve de 15 polegadas, retrovisores pintados em Preto Ninja, santantônio, capota marítima, faróis de neblina, bancos em couro, câmera de ré, central multimídia Composition Touch, volante multifuncional revestido em couro, coluna de direção com ajuste de altura e profundidade e sensor de pressão dos pneus.

Só há um opcional para a versão mais completa, que é o pacote Tech. Por R$ 2.160, ele acrescenta piloto automático, assistente de descida (HDC), sensor crepuscular e de chuva, ABS off-road e retrovisor interno eletrocrômico.

Preços VW Saveiro 2024

• Robust CS: R$ 95.770
• Trendline CS: R$ 101.490
• Robust CD: R$ 109.710
• Extreme CD: R$ 114.580

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A nova Volkswagen Saveiro foi flagrada pelos nossos parceiros do Motor1, percorrendo a Rodovia dos Bandeirantes, indo na direção de Campinas, interior de São Paulo. Pelas imagens captadas, é possível notar a camuflagem mais pesada nas partes traseira e dianteira. Ao que tudo indica, as imagens são da nova versão topo de linha da picape, que está há 13 anos na mesma geração.

O mais esperado da novidade é que ela siga os traços dos recentes lançamentos da Volkswagen, ou seja, influências de Nivus, Virtus e Polo. Dessa forma, a Saveiro conseguirá transmitir ainda mais a imagem de robustez. Os grandes destaques serão a nova grade frontal, com filetes integrados aos faróis, para-choque mais saliente e com cor diferente da carroceria.

Mas e o câmbio automático?

Na parte interna, é esperado novo acabamento, novo desenho nos bancos e nova central multimídia. Outra possibilidade ainda não confirmada, é também a adoção do novo volante do Nivus, presente em diversos modelos, como é o caso do Polo Track. Vale ressaltar que a última vez que a marca promoveu mudanças no modelo foi em 2017.

Nessa reestilização, a nova Volkswagen Saveiro deverá continuar com seu motor 1.6 16 válvulas MSI, que entrega 116 cv e torque de 16,1 kgfm. Uma boa notícia, é que este propulsor já passou pelas modificações necessárias para atender às normas do Proconve L7. Outra grande hipótese, não confirmada, é que a Volkswagen finalmente adicione o câmbio automático de seis marchas, já presente em outros modelos. Desse modo, a Saveiro teria mais uma opção para concorrer com a líder do segmento, a Fiat Strada.

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A confusão aconteceu por conta da informação passada de maneira totalmente errônea com o objetivo de ganhar cliques e visualizações. A realidade é que a Volkswagen Saveiro 2024 virá sim com mudanças, mas não a ponto de fazê-la brigar com a Fiat Toro, como supõe falsamente o vídeo.

A nova Volkswagen Saveiro 2024, na realidade, será apenas uma reestilização da picape compacta. Vários flagras já foram publicados aqui no Auto+, assim como projeções de como ficará o visual renovado da nova Saveiro, agora independente do Gol. Ela seguirá compacta, com apenas duas portas e rival da Fiat Strada.

Não é a Saveiro

No vídeo, contudo, temos imagens da Tarok, que foi um conceito apresentado em 2018 com objetivo de antecipar o Taos. A picape era construída sobre a plataforma modular MQB e trazia diversos elementos visuais que logo estariam presentes no SUV médio da Volkswagen. Sua produção foi altamente cotada e cogitada. Mas, no fim, a conta não fechou.

A Volkswagen não encontrou uma maneira de tornar a Tarok suficientemente rentável para justificar sua produção. Nem mesmo o grande entusiasmo dos EUA e do Canadá com a picape incentivaram a Volkswagen a mudar de ideia e produzir a versão com caçamba do Taos �que também é vendido por lá.

Por enquanto não há qualquer perspectiva sobre a produção da Volkswagen Tarok no Brasil, na Argentina ou em qualquer outro país. Contudo, a marca alemã precisa abrir os olhos pois Fiat, Renault, Ford, Ram e Hyundai já possuem modelos no segmento e a Toyota já confirmou que trabalha em uma picape intermediária. 

A Volkswagen tinha uma picape prontinha para ser lançada, mas desistiu no meio do caminho por conta do fracasso do Taos nas vendas e os altos custos do projeto que o inviabilizaram. Portanto, reforçando, essa picape azul é a Tarok conceito de 2018, não a nova Saveiro e ela não será produzida. 

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E a dianteira deve ser de fato a parte com maior mudança. Os faróis vão ficar mais parecidos com os utilizados por Nivus e Virtus, e devem ficar mais combinados com os filetes horizontais da grade. Essa peça, inclusive, parece maior na Saveiro 2024. O para-choque também vai mudar e pode ganhar detalhes de acabamento para se aproximar do visual dos carros mais recentes da marca.

No entanto, a traseira deve permanecer praticamente igual ao da Saveiro atual. No flagra é possível ver que as lentes das lanternas seguem vermelhas, mas há um detalhe transparente maior na parte inferior da peça. O formato deve seguir o mesmo, mas essas pistas do flagra indicam a possibilidade de que ao menos a lente ganhe uma repaginada.

Essa é mais uma tentativa de disfarçar o tempo de projeto da Saveiro, que está em linha desde 2009, quando essa geração foi lançada. A renovação no visual é bem-vinda, mas somente uma nova geração seria capaz de corrigir os problemas da picape, como a falta de uma cabine dupla com quatro portas, para conseguir competir melhor com a Fiat Strada, que reina absoluta nas vendas. 

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Fabricada em São Bernardo do Campo (SP), a reestilização da picape fez a Volkswagen precisar contratar cerca de 100 novos trabalhadores, de acordo com o site Automotive Business. Por mais que sejam vagas temporárias, ao menos o lançamento da picape com novo visual ajudou a região do ABC a ter mais oferta de emprego. Para conferir outras oportunidades de vagas de estágio e de emprego acesse a Jooble Brasil.

Segundo os sites Motor1 e AutoData, o contrato dos empregados seria até o dia 31 de dezembro deste ano, e os funcionários seriam alocados na linha de produção da nova Volkswagen Saveiro, justamente para aumentar a fabricação e gerar o estoque necessário para iniciar as vendas do modelo atualizado.

Nova Volkswagen Saveiro: mudanças

As unidades flagradas, por mais que estivessem camufladas, revelaram algumas das mudanças. O desenho do capô será diferente. Há uma pequena elevação na parte central da peça, além do degrau inspirado no visual do Taos. Com essas alterações, o objetivo é dar um ar mais robusto para a frente da Saveiro, com o capô ficando mais alto.  

Os faróis terão um novo desenho, e é possível observar que a peça invade o espaço da grade, com a ponta tendo um desenho irregular, assim como acontece com o Nivus. Na traseira, a expectativa é que haja mudanças nas lanternas, que trocam a lente vermelha por uma preta, e na tampa, com o nome da picape sendo escrito no centro e abaixo do logotipo da Volkswagen.

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Segundo informações obtidas pela página Jabiraca, a projeção feita pelo Mentiras Automotivas revela como será o visual da Saveiro Trendline e da Robust. Assim como acontece hoje, a Saveiro 2024 terá visuais distintos para cada versão, sendo a Cross com estilo inspirado no Taos.

O para-choque, que vazou nas redes, revela abertura de ar trapezoidal como nos antigos Ford. Ela terá um friso cromado que a conecta com a abertura lateral, onde estará a luz diurna de LED vinda do Nivus. Na Robust, não haverá a luz extra, os faróis serão mais simples e todo revestimento será de plástico sem pintura. 

O que há chance de aparecer até para a Trendline é a transmissão automática. O câmbio Tiptronic de seis marchas já foi usado por esse motor MSI no Gol e no Voyage, ou seja, adaptá-lo à Saveiro não é difícil. Esse item se faz necessário visto as vendas altas da Strada CVT desde que foi lançada.

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Um detalhe que havia escapado na primeira projeção era a mudança no capô da nova Saveiro. Ela vai ganhar um degrau na parte próxima à grade frontal �tal qual o Taos. A ideia é dar mais altura visual à caminhonete compacta, ajudando na robustez. Os vincos do capô também ficarão mais marcados.

Além disso, os faróis não serão aproveitados da atual caminhonete, ajudando ainda mais a afastar da imagem do aposentado Gol. Eles terão recorte mais forte na parte interna, se assemelhando ao Polo Track. Inclusive, Polo Track e Saveiro serão os únicos carros de projeto novo da Volkswagen a não usar faróis full-LED.

Na traseira, lanternas pretas com nova lente interna. Haverá também o nome Saveiro no meio da tampa da caçamba, acompanhada por uma faixa preta. Mudanças no para-choque também são esperadas, assim como uma renovação completa no interior. Há chance de receber painel digital mais simples das versões Comfortline dos SUVs da VW.

Saveiro turbo?

Hoje a Saveiro é o único carro da Volkswagen vendido no Brasil que usa o motor 1.6 MSI quatro cilindros aspirado. Ano passado, o motor foi recalibrado para render 116 cv e 16,1 kgfm de torque. Foi uma diminuição frente aos 120 cv e 16,8 kgfm de antes por conta das leis de emissões de poluentes. Só que o 1.6 MSI ainda é usado para exportação.

Para o Brasil, contudo, rumores mostram a possibilidade de a Saveiro ganhar o motor 170 TSI do Polo. O 1.0 três cilindros turbo entrega 116 cv e 16,8 kgfm de torque, ou seja, exatamente a mesma potência do motor 1.6 atual. A vantagem está no torque idêntico ao que ela possuía antes da mudança causada pelo Proconve.

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Depois do flagra feito pelos nossos colegas do Motor1, a página Mentiras Automotivas produziu uma projeção gentilmente cedida ao Auto+. As imagens mostram as mudanças que a Saveiro passará para se atualizar no mercado. O mais importante, evidenciado pela projeção e revelado no flagra, é que o Taos será a inspiração para as mudanças da Saveiro.

A caminhonete compacta ganhará para-choque com área preta em X que conecta a entrada de ar inferior com a superior �exatamente igual ao SUV médio. A grade frontal ficará maior para dar um ar mais robusto à Saveiro 2024, tendo a inclusão de uma grande barra cromada nas versões mais caras.

A traseira terá novo para-choque levemente modificado e pode trazer uma certa inspiração no Polo 2023. Na nova Saveiro, a lanterna deve adotar elementos em preto e possivelmente LED nas versões mais caras. Um friso preto ligando as duas lanternas deve aparecer, junto do nome Saveiro no meio da tampa da caçamba. Mas o logotipo mudará para o novo padrão da VW.

Será que o 1.6 fica?

Vale lembrar que hoje a Saveiro é o único carro da Volkswagen vendido no Brasil que usa o motor 1.6 MSI quatro cilindros aspirado. Ele foi recalibrado no ano passado para render 116 cv e 16,1 kgfm de torque. Foi uma diminuição frente aos 120 cv e 16,8 kgfm de antes. Medida feita por conta das leis de emissões de poluentes.

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O flagra feito pelo Motor1 e cedido ao Auto+ revela que a Saveiro não vai mudar de geração, mas sim ganhar novo estilo para tentar conter a humilhação em vendas que a Fiat Strada tem imposto. A dianteira passará por uma pesada reformulação, com direito a capô novo mais alto e com um vinco na região acima dos faróis que ainda não existia. 

O conjunto óptico será alterado, ficando parecido com o do Polo Track. Full-LED? Não, se tornando uma desvantagem frente à Strada nas versões Volcano e Ranch. A grade frontal crescerá e passará a invadir parte da região dos faróis. No flagra, chama atenção o quebra mato falso no para-choque, formando um X como no Taos.

Geração de 13 anos

Dada a camuflagem na traseira, existe uma grande chance de que a Volkswagen Saveiro 2024 ganhe mudanças fortes por ali. A lanterna deve adotar mudanças de luzes, algo que só aconteceu uma vez desde que a Saveiro dessa geração foi lançada há 13 anos. O para-choque também mudará, enquanto a tampa traseira pode ganhar uma faixa preta ligando as lanternas.

Para deixar a picape mais sofisticada e tentar bater de frente com a Fiat Strada, a Volkswagen deve alterar a cabine da Saveiro 2024. A única vez que o interior mudou foi em 2017, quando o acabamento melhorou. Existe uma chance, ainda que pequena, que pelo menos a versão Cross ganhe o painel digital de 8 polegadas dos modelos Comfortline da VW.

Saveiro TSI?

A grande dúvida fica por conta do motor. A Saveiro é o único carro da Volkswagen vendido no Brasil a ainda usar o motor 1.6 MSI quatro cilindros aspirado. Ele foi recalibrado em 2022 para 116 cv e 16,1 kgfm de torque (antes eram 120 cv e 16,8 kgm) por conta das leis de emissões de poluentes.

Esse motor ainda é usado para exportação. Contudo, rumores há tempos apontam para a possibilidade forte de uma Saveiro TSI. Ela pode usar o 1.0 TSI do Polo com 116 cv e 16,8 kgfm de torque. Ou seja, exatamente a mesma potência de motor 1.6 atual, mas com o torque idêntico ao que ela usava antes da mudança. 

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