Os novos testes do Euro NCAP serão concebidos para simular colisões do mundo real e incentivar os fabricantes a integrar tecnologias de prevenção. Em 2027, os requisitos de segurança ativa serão reforçados; em 2030, será iniciado os testes de colisão de caminhões para promover uma melhor proteção. Os veículos serão testados por setor (distribuição urbana, transporte rodoviário de longa distância, caminhões basculantes, entre outros).

A iniciativa do Euro NCAP promove uma nova era na segurança no setor do transporte rodoviário de carga, afinal, a vida sempre vem em primeiro lugar. Será um futuro onde os caminhões passarão por testes e serão mais seguros, tanto para o motorista quanto para os demais usuários das estradas.

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Começando pela van elétrica, a ID.Buzz obteve uma nota de 92% de proteção para ocupante adulto e 87% para as crianças. Além disso, o modelo ainda conseguiu ter uma pontuação de 90% para os assistentes de segurança e de 60% no teste de usuários vulneráveis.

Como por enquanto a van é vendida na Europa na versão com apenas um motor elétrico traseiro, foi justamente esta configuração a analisada pelo Euro NCAP. Porém, dada a boa nota e a resistência da carroceria, que fica evidente nas fotos, a tendência é que os futuros modelos com dois motores mantenham o bom desempenho na avaliação de colisão.

Nova Ford Ranger também foi bem

Ao todo, essa nova rodada do Euro NCAP avaliou 14 modelos, incluindo a nova Ford Ranger e a VW Amarok. E as picapes também não decepcionaram e alcançaram a nota máxima de cinco estrelas.

A picape da Ford, que chega ao mercado brasileiro em 2023, conseguiu 84% de proteção para adultos e 90% para crianças. No caso dos recursos de assistência à segurança, a picape obteve índice de 84%, enquanto que no teste para usuários vulneráveis o índice foi de 74%. 

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Uma das novidades será a inclusão de simulações com as motos. Afinal, assim como acontece no Brasil, os veículos de duas rodas têm se popularizado no velho continente, principalmente as scooters para o uso urbano. Dessa forma, o ideal é que elas façam parte dos critérios de avaliação para aumentar a segurança viária.

As motos serão testadas em algumas simulações no novo protocolo que servirão para avaliar os sistemas de controle de cruzeiro adaptativo dos automóveis. Os testes vão reproduzir diferentes tanto ruas vias movimentadas quanto as que são expressas.

Por enquanto, nenhum desses protocolos será adotado no Latin NCAP. Porém, vale lembrar que o instituto latino acompanha de perto os critérios europeus para atualizar os seus protocolos. Dessa forma, não seria estranho se daqui a alguns anos alguns desses novos procedimentos fossem adotados.    

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Por anos, os carros chineses foram motivo de dúvidas quando relacionado com a sua integridade e segurança. Mas isso não deve ser um medo para o cliente do SUV médio da marca. Isso porque o elétrico foi testado no ANCAP Security, um equivalente ao Latin NCAP para a Austrália e Nova Zelândia. Vendido lá como Atto 3 (assim como é seu nome na Europa), o SUV alcançou a nota máxima ao garantir suas cinco estrelas.

“Esta classificação fornece orientação positiva para potenciais compradores de frotas que buscam aumentar a gama de veículos elétricos cinco estrelas em suas listas de compras. A extensão da classificação de segurança ANCAP de cinco estrelas para veículos recém-construídos e atualizados fornecidos na Austrália será uma boa notícia para proprietários do Atto 3 novos e existentes�? disse a diretora executiva da ANCAP, Carla Hoorweg.

No Brasil

Aqui no Brasil, o BYD Yuan Plus chegou ao nosso mercado com preço de R$ 269.990. O SUV médio foi lançado bem recentemente, no último dia 16 de novembro. As entregas devem começar a partir de 2023. Aqui, o Yuan Plus chega com motor dianteiro entrega 204 cv e 31,6 kgfm de torque. Ele é 100% elétrico e promete 458 km de autonomia com carga completa.

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Mesmo conseguindo atingir a nota máxima de segurança para adultos e crianças, as cobiçadas 5 estrelas, o hatch teve sua nota questionada por ter uma das portas traseiras abertas durante um dos testes de colisão lateral.

Segundo a entidade, a porta traseira do novo Golf abriu após o impacto no crash-test lateral contra uma barreira deformável. As regras do Euro NCAP dizem que a porta é considerada como aberta quando passa de um ângulo de 45° – o que claramente acontece no teste.

Segundo Michiel van Ratingen, secretário-geral do Euro NCAP, “Abertura de portas durante colisões são penalizadas pelo Euro NCAP desde o começo, pois elas representam um risco crítico de ejeção dos ocupantes�?

E ele complementa, “Abertura de portas são raras hoje em dia, então é importante que a Volkswagen se comprometa a encontrar a razão.�?Apesar desse impasse, a oitava geração do hatch mais vendido do mundo ainda conquistou outros méritos.

Ele teve uma das melhores avaliações de colisão frontal, mesmo tendo como parâmetro o pior cenário possível de acidente. Outro ponto que se deu mal no teste foi o impacto contra pedestres que, segundo a entidade, poderia ter sido melhor.

Confira o vídeo do teste de colisão do Volkswagen Golf VIII:

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O teste extra começará a valer a partir do dia 10 de dezembro, e terá validade de 4 anos �?assim como ocorre com o Euro NCAP, que a cada 4 anos acrescenta novos parâmetros de segurança nos seus testes.

O teste do Alce foi originalmente criado na Suécia �?onde existe uma população de alces bem ativa �?e que tem como objetivo avaliar o comportamento do veículo em manobras evasivas. Além disso, o teste serve para verificar o comportamento do veículo em evitar com segurança obstáculos repentinos, como animais atravessando a estrada.

Geralmente, essas provas são realizadas com desvios bruscos de rota em velocidades graduais, que variam entre 30 km/h e 70 km/h, de modo a levar a suspensão ao limite com a transferência de peso de um lado para o outro. Além do teste, a entidade vai alterar o sistema de classificação de estrelas.

A partir de dezembro, o parâmetro adotado aqui, seguirá o que é encontrado no Euro NCAP. Em outras palavras, haverá somente uma classificação, de 0 a 5 estrelas, ao contrário do modelo atual que classifica de forma separada as estrelas para adultos e crianças.

Assim, será criado um sistema de porcentagem para indicar os resultados de cada categoria (adulto, crianças, proteção para pedestres e assistentes de condução). Por fim, o Latin NCAP explica que os veículos testados nos últimos 9 anos seguirão com os resultados obtidos na época das avaliações.

No entanto, o órgão será mais rigoroso quanto ao uso dos resultados em campanhas publicitárias, devendo as montadoras informar a qual protocolo se referem. Além disso, os resultados só poderão ser usados em publicidade nos quatro anos após a avaliação, sendo vedada a utilização após esse prazo.

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Segundo o órgão, o motivo da melhora da nota se deve a adição de controle eletrônico de estabilidade, além de trazer de série itens como sete bolsas infláveis (três frontais, duas laterais e duas de cortina) em todas as versões. Já a conterrânea Nissan Frontier não teve a mesma sorte que a Hilux e SW4.

Isso porque a picape produzida na Argentina e no México alcançou apenas 4 estrelas de 5 na proteção para adultos e crianças. Lembrando que a picape conta com controle eletrônico de estabilidade, mas nos modelos de entrada oferece apenas airbags duplos, o que resultou na diminuição da nota da picape. Segundo o órgão responsável, testes de impacto lateral de poste não foram realizados, tendo em vista a falta de proteção lateral para a cabeça como padrão.

No caso do sedã Chevrolet Cruze, a nota subiu. O último teste feito em 2018 garantiu ao sedã apenas 4 estrelas para proteção de adultos, mas agora o sedã recebeu airbags de cortina como equipamento padrão e, com isso, sua nota passou para 5 estrelas. Vale ressaltar que o sedã avaliado é o mesmo vendido no Brasil, ou seja, é fabricado na Argentina. Porém, o modelo testado é da versão anterior ao facelift, recentemente apresentado.

A pontuação para a segurança das crianças, no entanto ficou em 4 estrelas. Segundo o órgão, a pontuação para crianças só não foi melhor porque a sinalização do sistema Isofix não atende aos requisitos do Latin NCAP, além da necessidade de melhorias na proteção oferecida ao dummy de três anos no impacto frontal.

Confira abaixo os vídeos dos testes:

Toyota Hilux/SW4:

Nissan Frontier:

Chevrolet Cruze:

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Segundo a National Highway Traffic Safety Administration �?NHTSA (órgão de segurança na terra do Tio Sam), o novo Volkswagen Jetta atingiu 5 estrelas nos testes de colisão frontal, lateral e de sobreposição. Foram avaliados também todos os dispositivos eletrônicos de segurança e assistência à condução oferecidos de série.

Com isso, a Volkswagen emplaca no mercado norte americano 4 modelos com nota máxima no teste mais rigoroso do mundo. Os outros modelos que também atingiram as 5 estrelas foram o SUV Atlas, o Golf e Passat.

Além da moderna plataforma MQB, outros fatores foram decisivos para o sedã alcançar a nota máxima, como  os 6 airbags, sistema de frenagem de emergência, monitor de pontos cegos, alerta de tráfego traseiro, piloto automático adaptativo, alerta de mudança de faixa e controle de feixe alto (assistência de luz).

Com isso, podemos esperar que por aqui no Latin NCap o Jetta se saia tão bem quanto nos testes feitos no mercado mais exigente do planeta.

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E dessa vez quem retornou foi o Volkswagen Fox, que tirou 4 estrelas no teste de 2015. Mas com os novos (e mais exigentes) parâmetros do LatinNCacp adotados em 2016, sua nota caiu e chegou a 3 estrelas.

Agora com novos critérios adotados em 2016, o Latin NCap retoma os testes com o Volkswagen Fox e sua finada variante SpaceFox �?Suran em alguns países.

No teste feito em 2015, tanto o Fox quanto a perua SpaceFox conquistaram 4 estrelas para proteção de adultos que, com novos critérios, a nota caiu para 3 estrelas. Em contrapartida, a nota para segurança de adultos e crianças subiu de 2 para 3 estrelas.

De acordo com o Latin NCap, foram aproveitados os testes feitos de colisão realizados em dezembro de 2015, e adicionados novos testes de impacto lateral – obrigatórios desde 2016. Abaixo, confira o teste em vídeo:

Usando os novos parâmetros, a dupla Fox/SpaceFox não tiveram bons resultados nos testes de colisão lateral. Houve uma forte intrusão na lateral dos carros, o que ocasionou danos a estrutura e consequentemente aos dummy’s – bonecos usados nos testes de colisão. O resultado nos bonecos mostrou que a proteção na região do tórax foi fraca, fazendo com que a nota final de ambos caísse.

A entidade ainda aponta o fato de os modelos não oferecerem cintos de 3 pontos para os ocupantes do banco traseiro, o que dá mais segurança em caso de colisão e fixação de cadeirinhas do tipo ISOFIX.

O Latin NCap diz que os padrões adotados em 2016 serão utilizados até o final do ano, quando devem entrar em vigor novos padrões mais rígidos de testes.

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O CESVI �?Centro de Experimentação e Segurança Viária �?sempre lista alguns componentes que atuam diretamente na absorção do impacto. Segundo o especialista Emerson Feliciano, superintendente técnico da do CESVI, “A travessa do para-choques (frontal ou traseira) é o elemento mais conhecido para absorção de impacto de colisões de baixa velocidade e evitar danos severos às partes estruturais do veículo. Por isso, é fundamental que ele seja substituído assim que for danificado”. Sendo assim, vamos aos itens:

Capô: em caso de impacto, o capô se dobra nas regiões de deformação programada e, assim, não é lançado de encontro ao para-brisa �?uma consequência de acidentes que, no passado, quando o capô ainda não tinha essa característica, podia acabar cortando as cabeças dos ocupantes. “Em modelos que utilizam como solução um capô de tamanho reduzido, não tem dano à peça em caso de colisão de baixa velocidade. Já em modelos que não adotam essa solução, a peça deve ser substituída e, além disso, há o custo de mão de obra para a pintura e montagem da peça”, ressalta Feliciano.

Longarina: a deformação programada neste componente geralmente fica nas pontas das longarinas. A energia do impacto é reduzida e distribuída em uma menor proporção para o resto da estrutura do veículo. “Quando o assunto é a longarina, alguns modelos fornecem a peça completa e também parte dela, como a ponta da longarina. Para modelos que fornecem a ponta como peça de reposição, o custo pode ser até nove vezes menor do que da peça completa, o que diminui significativamente o custo final do reparo”.

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