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Construído sobre a arquitetura e-Platform 3.0 EVO, uma evolução da plataforma atual, o sedã elétrico teve seu desempenho aprimorado graças ao gerenciamento com tecnologia de carboneto de silício (SiC) e ao motor elétrico de 23.000 rpm revisado, permitindo acelerar de 0 a 100 km/h em 3,8 segundos e atingir uma velocidade máxima de 240 km/h (superior aos 180 km/h do modelo atual).

O sistema de 800V permite uma recarga mais rápida, indo de 10 a 80% em 25 minutos e de 30 a 80% em 20 minutos, uma melhora em relação aos antigos 26 minutos.

As baterias disponíveis são de 61,44 kWh e 80,64 kWh, proporcionando um alcance puramente elétrico de até 510 ou 650 quilômetros no ciclo CLTC. Na China, o Seal EV oferece 228 ou 523 cv na versão equipada com tração integral. Para comparação, no nosso mercado, o BYD Seal vem equipado com uma bateria de 80,6 kWh e 523 cv.

Segundo a BYD, o Seal EV 2025 também passou por melhorias na dinâmica, com a introdução do sistema Disus-C do fabricante, que aprimora o conforto, a estabilidade e a condução.

Embora tenha recebido esses aprimoramentos, as dimensões do BYD Seal EV permanecem inalteradas. No entanto, o interior foi redesenhado, apresentando um volante de quatro raios com base achatada e mantendo o sistema multimídia com tela giratória, uma característica dos carros da Build Your Dreams.

O que é o LiDAR?

O sensor LiDAR trabalha em conjunto com o DiPilot 300, elevando o nível de condução autônoma para L2+, com navegação autônoma tanto em trajetos urbanos quanto em alta velocidade, além de estacionamento automático.

Para o Brasil, ainda não há informações sobre o BYD Seal EV reformulado. São cenas dos próximos capítulos!

Você teria um BYD Seal EV ou qualquer outro modelo puramente elétrico? Escreva a sua opinião nos comentários!

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Nessa fábrica modelos como os SUVs ID.4 e o cupê ID.5 da Volkswagen e os SUVs Q4 e-tron e Q4 Sportback e-tron da Audi. Como esses carros utilizam a plataforma MEB, o motor APP550 é o mais indicado para equipá-los. Ele fornece 285 cv e 56 kgfm de torque e possui diversas melhorias em relação ao propulsor anterior.

Aliás, nessa planta de Zwickau também são produzidos os hatches elétricos Volkswagen ID.3 e Cupra Born. Contudo, por usarem do antigo motor de 204 cv e 31,6 kgfm de torque, suas produções não serão interrompidas. Segundo a Freie Presse e a Automotive News Europe, revelaram que a fábrica de Kessel, também na Alemanha, não conseguiu montar a quantidade suficiente do novo motor para os veículos elétricos. Como a paralisação dos trabalhos pode chegar em até três semanas, cerca de 1 mil funcionários terão seu trabalho prejudicado.

Volkswagen ID.4 tem produção espalhada

Como o novo sedã elétrico ID.7 é produzido na planta de Emden, na Alemanha, sua produção não deverá ser afetada. Além disso, a montadora alemã também fabrica nesse local o SUV ID.4. A expectativa é que toda essa situação seja temporária. Todavia, não é a primeira vez que a Volkswagen enfrenta problemas na produção dos seus veículos elétricos. Recentemente, houveram demandas insuficientes e cortes na produção nas fábricas do Grupo Volkswagen.

Quando a marca decidiu que a planta de Zwickau deixaria de produzir os carros movidos a combustão e passasse a focar somente nos automóveis elétricos, a meta imposta era de 330 mil modelos produzidos ao ano. Só que, este é um número alto e a produção de carros elétricos demanda uma atenção especial.

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O Yaris vendido no mercado europeu tem diferenças em relação ao comercializado no Brasil. Ele terá novas linhas na carroceria, chave digital com acesso via aplicativo de smartphone MyT e a apresentação da versão esportiva GR. Ainda falando de compactos, o SUV C-HR ganhará sua nova geração.

Totalmente reformulado, o novo Toyota C-HR será oferecido com propulsores 1.8 ou 2.0 híbridos, com potência variando de 154 cv até 200 cv. Ele receberá também uma variante híbrida plug-in com 226 cv e autonomia elétrica de 60 km. Vale pontuar que esta será a grande novidade no portfólio do C-HR.

Toyota e BYD: amigas e rivais

Mesmo sendo rivais, as duas montadoras se uniram no projeto do sedã elétrico bZ3. Com 4,72 m de comprimento, ou 10 cm maior que o Corolla, o novo sedã só era vendido na China e é 100% elétrico. Ele utiliza a plataforma e-TNGA e possui bateria, sistema de controle elétrico de íon de lítio e motor produzidos pela BYD. O bZ3 tem ainda entre-eixos de 2,88 m e autonomia pelo ciclo chinês CLTC de 600 km.

Por sua vez, o SUV Toyota Land Cruiser ou Prado receberá nova geração. Ele passa a medir 4,92 m de comprimento, 1,98 m de largura, 1,87 m de altura e entre-eixos de 2,85. O motor é 2.8 turbodiesel da picape média Hilux, só que com sistema híbrido-leve. Para o Brasil, o destaque em 2024 da fabricante será o lançamento do SUV compacto Yaris Cross. Os destaques do modelos serão as versões equipadas com conjunto híbrido flex, algo diferente na categoria.

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Posicionado como um veículo elétrico capaz de rivalizar com o modelo da marca de Elon Musk, o S7 é o primeiro modelo da nova marca chinesa de veículos elétricos, Luxeed. Essa iniciativa é fruto da colaboração entre uma das maiores empresas de tecnologia da China e um dos fabricantes de automóveis mais importantes do mercado chinês.

Quanto ao veículo em si, ele utiliza a plataforma já conhecida da Chery, chamada E0X, projetada para receber uma configuração de propulsão composta por dois motores elétricos, provavelmente apoiados por um pacote de baterias fornecido pela empresa chinesa CATL. Espera-se que essa configuração seja capaz de oferecer uma autonomia de aproximadamente 700 quilômetros.

Além disso, o Luxeed S7 contará com uma série de recursos inovadores em termos de conectividade. Ele deverá estrear a mais recente evolução do software desenvolvido pela Huawei, chamado HarmonyOS 4.

No que diz respeito à condução autônoma, o sedã chinês contará com a tecnologia Huawei ADS 2.0, que inclui um sistema LiDAR montado no teto, 12 sensores ultrassônicos, 11 câmeras de alta definição e radares de ondas de 3 milímetros.

Embora ainda não haja informações sobre o preço do Luxeed S7, o diretor da Unidade Automotiva da Huawei, Richard Yu Chengdong, já afirmou que o veículo foi desenvolvido com o objetivo de superar o Tesla Model S em vários aspectos. Ele também garantiu que o modelo fará sua estreia no final de novembro.

Vale lembrar que a Luxeed é considerada uma parte importante dos esforços da Huawei para se tornar um player relevante no setor automotivo.

Isso é reforçado pelos automóveis elétricos já comercializados pela Huawei através da marca Aito, resultado de uma parceria entre a empresa de tecnologia e a fabricante Seres. Além disso, a Huawei fornece tecnologia para outras marcas, incluindo sensores LiDAR, chips e outros componentes.

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Custando menos de R$ 300 mil, o BYD Seal entrega 531 cv, fruto da potência combinada de seus dois motores elétricos. O resultado disso é uma marca bastante baixa para se atingir os 100 km/h, velocidade que é alcançada em 3,8 segundos. O sedã também traz uma nova arquitetura, que faz com que as baterias sejam uma parte da estrutura do carro, o que promete melhorar a rigidez e a segurança.

Chamada pela BYD de CTB, essa tecnologia utilizada no conjunto de baterias fez com que o carro ficasse mais baixo. Segundo a marca, a carroceria tem altura 10 mm menor que a de carros convencionais, o que melhora o espaço interno e também faz com que a aerodinâmica seja mais refinada. 

A autonomia é de 372 km no ciclo brasileiro e de 520 km no ciclo WLTP. Segundo a marca chinesa, o Seal atinge os 80% de carga em 30 minutos, no caso de carregadores ultrarrápidos de 150 kW.

Tecnologia do BYD Seal

Além do visual moderno, com a frente com luzes de LED que trazem um formato em X, o BYD Seal conta com diversos equipamentos tecnológicos. O carro elétrico é equipado com conexão 4G, permitindo que atualizações sejam feitas de maneira remota. 

Há ainda aviso de colisão dianteira, frenagem automática de emergência, aviso de colisão traseira, alerta de tráfego cruzado traseiro, freio de tráfego cruzado, assistência de manutenção de faixa, assistência de mudança de faixa e manutenção de faixa de emergência. O Seal ainda conta com oito airbags e câmera 360 graus.

De série, o modelo é equipado com teto solar panorâmico, banco do motorista com ajuste elétrico, painel de instrumentos digital de 10,25 polegadas e central multimídia com tela rotativa de 10,25 polegadas, com Android Auto e Apple CarPlay. O sistema de som é assinado pela Dynaudio e tem 12 alto-falantes.

Preço

Oferecido em versão única, o sedã elétrico tem garantia de oito anos ou 200 mil km rodados para os motores elétricos. A bateria também tem garantia de oito anos, mas sem limite de quilometragem. A garantia total é de cinco anos ou 100 mil km, com as revisões sendo feitas a cada 20 mil km.

O Seal está disponível nas cores Azul Glacial, Cinza Atlantis, Branco Bright, Preto Cosmos, Verde Courtyard e Cinza Acetinado.

• BYD Seal: R$ 296.800

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Toda a carroceria do BMW i7 Protection é feita de aço blindado. No exterior, existe uma proteção feita de aço quente moldado, especialista em proteção contra balas perfurantes. Tanto o teto, quanto a parte inferior da carroceria do sedã, contam com reforços para proteção contra ataques aéreos e até explosivos.

Seu tanque de combustível tem um dispositivo, o qual tecnicamente fecha o reservatório em caso de perfuração. Assim, não há chance de perda do combustível. Seus pneus do tipo run-flat produzidos pela Michelin, podem rodar até 80 quilômetros por hora, mesmo com a perda iminente de pressão.

I7 Protection tem motor elétrico potente

Como se trata de um veículo blindado, seu peso total é maior que em comparação com a versão normal. O i7 blindado pesa cerca de 4.450 kg, enquanto a variante comum, chega em 2.808 kg. Dessa forma, sua autonomia e seu desempenho são diferentes da versão normal.

Equipado com dois motores elétricos, o i7 Protection tem potência combinada de 544 cv e 75,9 kgfm de torque. A velocidade máxima é de 159 km/h e seu 0 a 100 km/h é feito em 9 segundos. O número exato de autonomia não foi divulgado pela BMW, mas como a bateria do i7 comum tem capacidade de 101,7 kWh, o alcance possivelmente é de até 338 km.

Por fim, a BMW não divulgou os valores do i7 protection e revelou que ele será exclusivo do mercado europeu. Como a variante comum tem preço partindo de R$ 826 mil, os compradores devem esperar um valor mais alto no sedã blindado. Aliás, a montadora afirmou que o público alvo deste carro se tratam de autoridade e líderes estaduais.

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Parte da linha de carros inspirados no oceano, o BYD Seal está na mesma família a qual já participam os modelos Destroyer 05 e Corvette 07. O Destroyer 05, inclusive, tem porte parecido com o do Seal: são 4,80 m de comprimento no estreante contra 4,78 m do sedã que também foi lançado nesse ano.

Com 4,75 m a BYD ainda tem o Qin Pro e o Qin Plus, esse último será vendido no Brasil ainda em 2022. Contudo, enquanto o Destroyer 05 usa a mesma plataforma dos irmãos Qin, o Seal usa a nova base e-platform 3.0 desenvolvida somente para carros elétricos. Os outros três sedãs são híbridos na essência, mas possuem versões só a bateria.

Mais que um Tesla

O BYD tem motor dianteiro e traseiro que, juntos, entregam 531 cv e 59 kgfm de torque. Com isso, são precisos apenas 3,8 segundos para chegar aos 100 km/h. O Tesla Model 3 Performance faz o mesmo em 3,1 segundos com 462 cv.

O destaque do BYD Seal, no entanto, é sua autonomia. Com baterias Blade ele faz 372 km com carga completa no ciclo Inmetro.

BYD Seal [divulgação]

No ponto

Como tem sido destaque nos modelos da BYD, o Seal é bonito. O visual é bem harmonioso e com personalidade própria, apesar de algumas referências a outras marcas. Exemplo é o prolongamento nos faróis no estilo Renault e o capô baixo e marcado pelos para-lamas que faz lembrar alguns carros da Porsche.

Os faróis finos com dois blocos de LED criam um estilo agressivo ao BYD Seal, enquanto o para-choque tem entradas de ar falsas para dar esportividade. Já a lateral é marcada por um vinco forte que desce na porta traseira. Maçanetas camufladas combinam com a falsa saída de ar do para-lama.

Atrás, a tampa do porta-malas é curtinha, criando um certo perfil cupê ao Seal, se diferenciando dos outros sedãs da BYD que tem estilo esportivo também, mas com traseira mais longa. As lanternas são conectadas e trazem um belo esquema visual com pontos de LED 3D. Só que o para-choque tem falso extrator de ar e carrega a placa.

Moderna e luxuosa, a cabine mostra que as marcas chinesas chegaram lá. O visual é orgânico, com linhas arredondadas e fluidas, mas decoradas com couro e plásticos com efeito que imitam pedras preciosas. Há também uma textura estilo mármore nas portas. Os bancos, portas e volante combinam couro branco com azul escuro de maneira elegante.

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Design modesto

O ID.7 na verdade não traz um visual tão chamativo quanto em outros modelos da marca. Apesar das já conhecidas linhas mais sóbrias da Volkswagen, outros modelos da linha ID. chamam mais atenção, como o ID.3 e o ID.4, este que será lançado no Brasil em breve.

No caso da novidade, temos uma dianteira bem moderna e atraente, mas sem o abuso de vincos fortes ou peças muito agressivas. Assim como em outros carros da montadora alemã, o conjunto de iluminação é separado apenas pelo logotipo da Volkswagen, com uma barra de LED fazendo essa continuação das lanternas.

Já na traseira o destaque vai para as lanternas totalmente de LED que possuem um design bem diferente e ficam brancas quando as luzes estão desligadas. Posicionadas bem horizontalmente, elas também são separadas somente pelo logotipo da marca. Contam ainda com detalhes internos no formato colmeia.

Sem grandes destaques na região de trás, mas vale mencionar o para-choque todo printado em preto brilhante, contendo um grande elemento refletivo que também é horizontal, assim como o conjunto óptico traseiro.

Embora classificado como um sedã, o Volkswagen ID.7 tem uma traseira bem curta e um caimento mais pronunciado do vidro traseiro, então sendo quase um cupê de quatro portas. Já o teto é pintado em preto, independentemente da versão.

Interior minimalista, mas moderno

Seguindo a tendência mundial, sobretudo nos elétricos, o novo sedã da VW traz um visual bem minimalista no interior. O painel conta com uma linha totalmente horizontal, assim como as saídas de ar que possuem um filete cromado em toda sua extensão.

O volante de base reta é o já conhecido de outros modelos da marca, com acabamento em black piano nos comandos multifuncionais (que inclusive são sensíveis ao toque) e uma moldura em prata acetinado. Já o painel de instrumentos decepciona no tamanho, embora totalmente digital e bem posicionado.

Ela possui, por exemplo, um botão deslizante sensível ao toque para controle do volume ou da temperatura do ar-condicionado. Vale ressaltar também que da mesma forma que outros modelos dessa família de elétricos, há opções de interior com revestimento em branco, inclusive no volante.

Motor mais potente dos VW ID.

Entre todos os Volkswagen ID., o ID.7 de quase 5 m de comprimento tem o motor mais potente e com maior torque disponível. De acordo com a marca, são 286 cv e 56,1 kgfm entregues pela motorização elétrica.

Ela estará disponível em todas as versões, independentemente da capacidade de bateria escolhida. Essas opções diferentes de bateria, porém, ainda não foram reveladas ainda pela Volkswagen.

Apesar de bons números de potência e torque, o destaque na verdade vai para a autonomia. Os dados oficias mostram um alcance de até 700 km pelo ciclo europeu WLTP. A velocidade de recarga pode ser de até 200 kW.

Lista de equipamentos bem recheada

Por ser o modelo mais caro de toda a família ID., obviamente o ID.7 traz uma lista de equipamentos bem ampla. Há, por exemplo, head-up display com realidade aumentada e teto-solar elétrico panorâmico com vidro inteligente, que pode ser alternado entre configurações opacas e transparentes.

Como já era esperado, itens de condução semiautônoma também estão disponíveis no sedã elétrico, como estacionamento automático (Park Assist) com função de memória dos últimos 50 metros. Ele permite que o motorista monitore esse processo até mesmo fora do carro, através do smartphone.

Lançamento

Ainda sem previsão alguma para vir ao Brasil (se é que virá um dia), o Volkswagen ID.7 deverá ser lançado oficialmente na América do Norte em 2024. Enquanto isso, o mercado europeu deve receber o modelo entre setembro e dezembro de 2023, assim como o mercado chinês.

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Considerado um dos melhores sedãs da história e referência máxima em dirigibilidade na categoria, o BMW Série 3 domina sozinho mais de 60% do segmento de sedãs executivos no Brasil. Com o E-J7, a JAC quer mostrar que a combinação entre eletricidade e porte mais avantajado podem ser uma boa alternativa ao sedã bávaro. Mas será que é?

Aponta, prepara e vai

De prontidão digo que não. O JAC E-J7 não chega nem perto do BMW Série 3 no conjunto da obra. Mas o BMW também não chega nem perto do JAC em uma arrancada. O sedã elétrico chinês precisa de apenas 5,9 segundos para atingir os 100 km/h contra 7,1 segundos do Série 3 na versão 320i com motor 2.0 turbo.

Seria preciso uma reta muito longa para o BMW buscar o JAC, que tem velocidade limitada a 150 km/h. Mas o louvável foi ver que o E-J7 aguentou mais de 50 arrancadas no mesmo dia sem ter perda significativa na performance e sem usar tanta carga da bateria. Segundo a marca, são 402 km de autonomia total �bastante alta para a categoria.

Depois da curva

Forte nas arrancadas, o JAC E-J7 ainda carece de equilíbrio na dinâmica. Mesmo na reta, a dianteira passarinha muito, levando o sedã para os lados e exigindo bastante trabalho de volante para se manter em trajetória. É muito torque e força nas rodas dianteiras a ponto de ele não conseguir lidar corretamente com isso.

A suspensão com acerto tipicamente chinês é mole e macia. Privilegia o conforto, mas hora de uma tocada mais forte, incentivada por seu visual esportivo, ele não se sai tão bem. Mergulha muito forte nas curvas perdendo a dianteira e saindo de maneira pouco equilibrada com pouca estabilidade.

Subida de nível

Para um modelo com porte de Honda Accord e que, em tese, também concorreria com o Ford Fusion se ele ainda existisse, o JAC E-J7 mostra ótimo acabamento. Tem superfícies macias ao toque por todo lado, couro de qualidade nos bancos e volante, além de plásticos bem montados onde se fazem presente.

Atrás, o espaço impressiona. Mesmo com desenho cupê e teto com queda suave, ele tem muita área para as pernas e cabeça. Mesmo eu, um motorista de 1,87 m de altura, conseguiria deixar espaço tranquilo e confortável para um passageiro de mesma estatura se sentar atrás. Porta-malas de 540 litros tem ajuda do vidro que sobe junto da tampa com auxilio elétrico.

Veredicto

Pensar no JAC E-J7 como uma alternativa ao Honda Accord, que é híbrido, é algo bastante racional. Afinal, é um comprador que busca uma alternativa ecologicamente correta e não faz questão das marcas de luxo. Já contra BMW Série 3, Audi A4 e Mercedes-Benz Classe C, o JAC é mais barato e evidentemente mais rápido, mas falta refinamento.

Esse degrau abaixo se dá tanto na dinâmica de condução, que está longe dos rivais consagrados, quanto no acabamento. Analisando como um produto individualmente, ele está sozinho no mercado. Afinal, não existe outro sedã elétrico com o mesmo porte que ele, até porque Porsche Taycan e Audi RS e-tron GT tem preço na casa do milhão. E por esse preço entre os elétricos, existem somente os hatches compactos bem menores do que ele.

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Custando R$ 259.900, o JAC E-J7 já chega com o título de carro de passeio chinês mais caro do Brasil. Mas preenche um nicho de mercado que as marcas generalistas já abandonaram: o de sedãs grandes. Fora a Honda com o Accord e:HEV de R$ 299.990, só a JAC com o elétrico E-J7 entra nessa categoria. Em preço, no entanto, eles brigam com BMW Série 3 e companhia.

Com porte generoso, o JAC E-J7 conta com 4,77 metros de comprimento, 1,82 m de largura e 2,76 m de entre eixos. O motor é um elétrico de 192 cv e 34,6 kgfm de torque. Com ele, o sedã chega aos 100 km/h em 6,4 segundos e pode rodar até 402 km com carga completa, graças às baterias de 50,1 kWh.

Toques Volkswagen

Visualmente o modelo tem desenho bastante ousado e moderno. Ele é o primeiro sedã da JAC desenvolvido com a Volkswagen e traz nítida evolução de projeto. A dianteira traz uma textura no lugar da grade frontal e abertura para o carregamento. O para-choque tem entradas de ar pequenas e com estilo parecido com as usadas no Volkswagen Nivus.

O perfil cupê é reforçado pela linha de cintura alta e vidro traseiro bastante inclinado. O teto traz pintura contrastante como nos SUVs. Outro elemento dos utilitários é a lanterna traseira conectada. Tampa do porta-malas sobe junto do vidro como em um hatch.

A pré=venda já começou nas concessionárias da JAC. Mas o lançamento oficial só ocorrerá em janeiro do próximo ano. Os modelos adquiridos agora serão entregues em março de 2022. O JAC E-J7 tem garantia de 5 anos.

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