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João Brigato — Tue, 05 Nov 2024 11:40:50 +0000

Faltando pouco para o ano acabar, a lista das caminhonetes mais vendidas do Brasil teve fortes alterações em outubro. Claro que a Fiat Strada segue líder. Contudo, abaixo dela tudo está diferente. As surpresas do mês ficam por conta de Volkswagen Saveiro, Ford Ranger e até mesmo Fiat Titano.

Estacionada em quarto lugar em setembro, a Volkswagen Saveiro disparou em outubro, assumindo a vice-liderança, que foi deixada pela Toyota Hilux. A caminhonete japonesa finalmente começou a sentir a pressão da Ford Ranger, que vinha prometendo desde o seu lançamento vendas mais expressivas, mas até agora nada.

A Ford aumentou a produção da picape na Argentina e agora ela começa a encostar na Hilux. A prova disso foi que a Ranger aumentou quase em mil unidades suas vendas de setembro (2.893 unidades) para outubro (3.817 unidades). Já a Hilux caiu ligeiramente de 5.118 unidades em setembro para 4.736 unidades em outubro, segundo a Fenabrave.

Ford Ranger Black [Auto+ / João Brigato

Ram Rampage e Renault Oroch mantiveram suas posições na lista das caminhonetes mais vendidas de outubro no mesmo patamar de setembro. Já a última colocação trocou de caçamba: pertencia à Nissan Frontier e foi para a Volkswagen Amarok, que começou a ganhar espaço após a reestilização.

Mas e a Fiat Titano? Pois bem…ela vendeu mais que a Mitsubishi L200 Triton e agora é a 11ª caminhonete mais vendida do Brasil. Contudo, a japonesa está prestes a mudar de geração, enquanto a italiana segue com volume bem mais baixo do que o esperado para ela.

Fiat Titano Ranch [Auto+ / Rafael Dea]

Caminhonetes e picapes mais vendidas de outubro de 2024

1. Fiat Strada �?14.641 unidades
2. Volkswagen Saveiro �?5.621 unidades
3. Fiat Toro �?5.438 unidades
4. Toyota Hilux �?4.736 unidades
5. Ford Ranger �?3.817 unidades
6. Chevrolet Montana �?2.837 unidades
7. Chevrolet S10 �?2.660 unidades
8. Ram Rampage �?2.370 unidades
9. Renault Oroch �?1.146 unidades
10. Volkswagen Amarok �?1.141 unidades

Qual sua aposta para caminhonete mais vendida do Brasil? Conte nos comentários qual a compacta e qual a média.

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João Brigato — Thu, 05 Sep 2024 12:00:00 +0000

Desde que a Stellantis lançou a Fiat Titano no Brasil, o grupo promete que as vendas vão decolar. Só que o tempo passou e isso ainda não aconteceu. Primeiro foi a greve do Ibama, agora é a migração de clientes para a Toro. O Auto+ foi investigar sobre isso e o raking de vendas divulgado pela Fenabrave indica a mesma coisa.

Com concessionárias consultadas em quatro estados, a maioria dos vendedores admite que a maioria dos clientes que chegam interessados na Titano acabam fechando negócio na Toro. A maioria reclama da falta de equipamentos e da sensação de ser mais fraca que a picape menor.

A prova dessa fraca força nas vendas é que a Fiat Titano segue longe do top 10 de caminhonetes mais vendidas do Brasil. Especificamente ela é a 12ª mais vendida. Só não é a picape média menos comercializada do país porque existe a Volkswagen Amarok com 479 unidades emplacadas. A Titano vendeu em agosto 690 unidades.

[Rafael Dea / Auto+]

Enquanto a Titano sofre, as suas irmãs Toro e Strada seguem com as posições mais altas do ranking de vendas. Em terceiro lugar vem a Volkswagen Saveiro, que conseguiu até se posicionar entre os carros mais comercializados do Brasil em agosto. Entre as médias, a Toyota Hilux segue bem à frente da Ford Ranger.

A Chevrolet S10 reagiu e encostou na irmã Montana, deixando a Ram Rampage uma colocação abaixo. A lista fecha com Renault Oroch e Mitsubishi L200 Triton vendendo praticamente metade da oitava colocada e abrindo o terceiro pelotão.

Chevrolet S10 High Country [Auto+ / João Brigato]

Caminhonetes e picapes mais vendidas de agosto de 2024

1. Fiat Strada �?16.423 unidades
2. Fiat Toro �?5.549 unidades
3. Volkswagen Saveiro �?5.519 unidades
4. Toyota Hilux �?4.730 unidades
5. Ford Ranger �?2.782 unidades
6. Chevrolet Montana �?2.362 unidades
7. Chevrolet S10 �?2.098 unidades
8. Ram Rampage �?2.059 unidades
9. Renault Oroch �?970 unidades
10. Mitsubishi L200 Triton �?934 unidades

Qual caminhonete você mais gosta? Conte nos comentários.

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Felipe Yamauchi — Tue, 27 Aug 2024 22:00:00 +0000

Consumo de combustível costuma ser um ponto importante a ser analisado na hora da compra de um carro. Mas, existem aqueles modelos que bebem um pouco mais e também entregam um desempenho mais satisfatório. Só que, as caminhonetes são carros grandes e elas não costumam ser comedidas, dado seu peso, porte e capacidade de carga.

Dentro desta categoria, temos os modelos que não gastam muito combustível. Todavia, as 5 caminhonetes listadas aqui são as melhores amigas dos frentistas e dos donos do posto de combustível. Todos os dados levantados seguem conforme o Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular do Inmetro.

Ram Classic 5.7 V8 Hemi

Ram 1500 Classic Laramie [Divulgação]

Um dos modelos veteranos do mercado é a Ram Classic. Ela tem mais de 10 anos de trajetória e nesses últimos tempos, é vendida no Brasil com o motor 5.7 V8 Hemi de 400 cv. Seu consumo é de 5,2 km/l na cidade e 6,4 km/l na estrada sempre com gasolina. O consumo energético é de 3,96 MJ/km.

Ram 1500 Rebel

RAM 1500 Rebel V8 [divulgação]

A Ram não perdeu tempo e colocou mais uma das suas caminhonetes na lista. Porém, apenas a 1500 Rebel tem um consumo mais gastão. Ela tem o mesmo motor das três versões da Classic. Em números, ela marca 5,4 km/l na cidade e 6,8 km/l na estrada somente com gasolina. O consumo energético é de 3,81 MJ/km.

Jeep Gladiator Rubicon

Jeep Gladiator Rubicon 2025 [Divulgação]

A Jeep não vive no Brasil apenas de SUVs e tem essa picape quadrada e toda diferente. A Gladiator conta com propulsor 3.6 V6 de 284 cv. Movido a gasolina, ele faz a caminhonete marcar 6,5 km/l em ciclo urbano e 7,4 km/l no rodoviário. Seu consumo energético ficou em 3,24 MJ/km. Vale lembrar que ela tem novidades em seu visual para a linha 2025.

Chevrolet S10 Z71

Chevrolet S10 Z71 2025 [divulgação]

Esta é a única versão da S10 com consumo diferente das demais. Neste caso, uma das caminhonetes veteranas dessa lista conta com motor 2.8 turbo diesel de 207 cv e 52 kgfm de torque. Nas médias, ela faz 8,3 km/l na cidade e 10 km/l na estrada. O consumo energético ficou na casa dos 3,01 MJ/km.

Volkswagen Amarok

[Nova Volkswagen Amarok / Divulgação]

Uma das recentes novidades da categoria de caminhonetes médias já chegou e já estacionou por aqui. A Amarok 2025 segue com o motor 3.0 V6 turbo diesel de 258 cv nas três versões. Ela atinge 9 km/l no ciclo urbano e 9,7 km/l no ciclo rodoviário. O consumo energético é de 2,92 MJ/km na versão Comfortline e 3 MJ/km nas variantes Highline e Extreme.

Qual dessas caminhonetes você teria na sua garagem? Conte nos comentários

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João Brigato — Mon, 05 Aug 2024 17:00:00 +0000

O movimentado segmento de caminhonetes e picapes vive um forte marasmo nas posições mais altas. Contudo, o segundo pelotão tem fortes movimentos mensais. Prova disso é que a Ram Rampage subiu no ranking, apoiada por uma queda da Chevrolet S10. Fora do top 10, a Fiat Titano avança para cima da Volkswagen Amarok.

Em julho (e como sempre), a Fiat Strada foi a caminhonete mais vendida do Brasil, seguida pela Fiat Toro. Segundo dados da Fenabrave, a terceira colocação da Toyota Hilux também não foi afetada em julho quando comparado a junho. Já VW Saveiro, Ford Ranger e Chevrolet Montana, que vez ou outra se movimentam, permaneceram estacionadas.

Na sétima posição, temos agora a Ram Rampage, que empurrou a Chevrolet S10 para o oitavo lugar. A caminhonete intermediária da Stellantis tem crescido nos últimos tempos, ao contrário da média da GM que, desde que reestilizou, perdeu fôlego. A Renault Oroch permanece em nono lugar, sendo seguida agora pela Mitsubishi L200 Triton

Ram Rampage Rebel [Auto+ / João Brigato]

Isso porque, em junho, tínhamos a Nissan Frontier fechando o top 10. Fora do ranking, a Fiat Titano segue vendendo pouco, mas já não é mais a picape média menos vendida do Brasil. Foram 714 unidades emplacadas em julho, suficiente para passar a VW Amarok, que vendeu 707 unidades. Será ainda reflexo da greve do Ibama ou esse é o volume real da Titano?

Picapes e caminhonetes mais vendidas do Brasil em julho

1. Fiat Strada �?14.192 unidades
2. Fiat Toro �?5.647 unidades
3. Toyota Hilux �?4.760 unidades
4. Volkswagen Saveiro �?4.385 unidades
5. Ford Ranger �?2.685 unidades
6. Chevrolet Montana �?2.370 unidades
7. Ram Rampage �?2.136 unidades
8. Chevrolet S10 �?1.993 unidades
9. Renault Oroch �?1.081 unidades
10. Mitsubishi L200 �?1.066 unidades

Qual sua caminhonete preferida? Conte nos comentários

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João Brigato — Tue, 30 Jul 2024 15:00:00 +0000

O segmento de caminhonetes médias está passando por uma intensa renovação nos últimos anos. A fila foi puxada pela nova Ford Ranger e agora é acompanhada das renovações de Chevrolet S10 e Volkswagen Amarok, mas ainda terá a Mitsubishi L200 Triton e a nova Toyota Hilux em breve, além da estreia da Fiat Titano.

Com a Fiat entrando neste disputadíssimo segmento em que a Chevrolet S10 já foi rainha, reunimos as duas caminhonetes médias para um embate. O resultado final surpreende, dada a discrepância entre os dois modelos. Confira.

Os números dizem tudo?

Tanto a Chevrolet S10 quanto a Fiat Titano oferecem propulsores turbodiesel com bom desempenho, embora cada uma tenha suas particularidades. Desde que a Chevrolet introduziu o sistema CPA (Centrifugal Pendulum Absorber) na linha 2018 da S10, ela teve uma melhora considerável nos níveis de vibração, especialmente em marcha lenta, proporcionando um melhor conforto. Isso já é um ponto de vantagem da S10 em relação à Titano.

Chevrolet S10 High Country e Fiat Titano Ranch [Auto+ / João Brigato]

Ambos os propulsores possuem quatro cilindros, turbocompressor e injeção direta. O Duramax 2.8 da S10 entrega 207 cv e 52 kgfm, enquanto o 2.2 da Titano, emprestado do furgão Ducato, rende 180 cv e 40,8 kgfm. Estes números são inferiores, por exemplo, quando comparados à Nissan Frontier, que tem 190 cv e 45,9 kgfm.

O fôlego disponível na Chevrolet S10 permite movimentar seus 2.106 kg sem esforço. Esse desempenho é auxiliado pela nova transmissão automática de oito marchas, a mesma da irmã norte-americana Colorado, mas com calibração específica para o nosso mercado.

Chevrolet S10 High Country [Auto+ / João Brigato]

Essa transmissão responde bem, tanto nas subidas quanto nas reduções de marchas, e, acoplada ao propulsor Duramax 2.8, transmite a sensação de rodar sempre cheio. Em baixa velocidade, como a 60 km/h, a sexta já está engatada, e a 120 km/h em oitava e última marcha, o motor opera em torno de 1.500 rpm, contribuindo para o conforto acústico.

Na Titano, essa sensação não é percebida. A picape média da Fiat busca constantemente por rotação e demora mais a embalar em comparação com a rival, apresentando níveis maiores de vibração em marcha lenta.

Fiat Titano [Auto+ / João Brigato]

A Titano não exibe a mesma desenvoltura e o turbolag (atraso antes de o turbocompressor pegar) é mais evidente. Outro ponto negativo é a transmissão automática de seis marchas, que às vezes é indecisa sobre qual marcha engatar ou faz reduções desnecessárias. Além disso, o volante assistido hidraulicamente é mais lento e menos responsivo em comparação ao volante elétrico da S10.

Portanto, no quesito dirigibilidade, a picape da Chevrolet supera a da Fiat.

Chevrolet S10 High Country e Fiat Titano Ranch [Auto+ / João Brigato]

Dois balanços, mas só um samba

Sai da Fiat Titano e entrar na Chevrolet S10 é perceber um mundo absurdamente oposto ao andar os primeiros metros. Ambas pulam mais do que deveriam, mas se comportam de maneiras distintas. A italiana salta lateralmente e verticalmente, causando uma sensação de insegurança em altas velocidades. Mas ela passa a sensação de ser mais robusta.

Isso não é só culpa da suspensão, mas também da direção, que é hidráulica. Ela fica muito pesada em manobras e exige muitas voltas de batente a batente. Um oposto à Chevrolet S10, que tem direção elétrica, bem leve em manobras e estável em alta velocidade, sem exigir tantas correções quanto o modelo da Stellantis.

Chevrolet S10 High Country e Fiat Titano Ranch [Auto+ / João Brigato]

A americana é bem macia e confortável, o que a faz balançar bem também, mas ela aguenta velocidades mais altas tranquilamente. A frente mergulha em curvas mais abusadas, ao contrário da Titano que sai esparramando a traseira. Inclusive, em chuva, a Fiat sai de traseira muito fácil e aciona todos os controles desesperadamente.

Muita gente junta

Esteticamente temos um ponto de discrepância aqui. Rafael prefere o estilo da S10, João vai mais pelo lado da Titano. E, de fato, são bem diferentes. A Fiat…ou melhor, a Peugeot…trouxe um estilo mais agressivo, com linhas fortes e modernas, além de uma pegada mais verticalizada. Ao lado da Titano, a S10 encolhe.

Chevrolet S10 High Country e Fiat Titano Ranch [Auto+ / João Brigato]

Já a Chevrolet trouxe uma pegada bem norte-americana: linhas horizontalizadas clássicas, cromados em tudo quanto é canto e bem o jeitão de Silverado. A frente tem grade frontal bem larga, que ajuda a dar uma sensação que a S10 cresceu para os lados. Já a traseira, mais verticalizada, aparenta ser mais baixa que da rival.

O que incomoda é que a Chevrolet S10 tem muita personalidade. Ela é, de fato, um carro com a cara de um produto da gravata dourada. Já a Fiat Titano é um Peugeot. Não dá para esconder as linhas da marca francesa, tanto por fora, mas especialmente por dentro. E um FIat com o dente de leão, não esconde de ninguém a verdade.

Chevrolet S10 High Country e Fiat Titano Ranch [Auto+ / João Brigato]

Universos opostos e complementares

Por falar em interior, é aqui um dos pontos em que os quase R$ 50 mil fazem diferença �?além da suspensão e itens de série. A cabine da Titano é bem feita, com plásticos bem montados e de textura interessante. Mas ela é cheia de componentes genéricos chineses, como as hastes de seta dos anos 1990 e a manopla de câmbio bem esquisita.

Não há nenhum material macio ao toque no painel, enquanto as portas tem uma porção de couro e só. Temos painel de instrumentos analógico com gráficos ruins na tela central. Já a multimídia é, sem dúvida, a pior do segmento. Gráficos genéricos e difíceis de usar, além de tela horizontal demais. Até as fontes são datadas.

Chevrolet S10 High Country [Auto+ / João Brigato]

Um contraste com a Chevrolet S10 que tem uma bela tela de alta definição com Android Auto e Apple CarPlay sem fio �?a Titano é só a cabo. A central ficou mais difícil de mexer do que antes, é preciso dizer. Além disso, o painel de instrumentos digital é bom, mas simples demais para a caminhonete e idêntico ao da Spin. O que não valoriza o produto.

O acabamento melhorou em relação a antes, com uso de botões emborrachados no painel, faixa larga de couro, materiais de melhor qualidade e um estilo mais moderno. Mas se você olhar para a porta terá uma sensação de 2012. Até porque só mudaram a textura do friso superior. Fica estranho o estilo moderno de 2024 de um lado junto ao outro de 12 anos.

Fiat Titano Ranch [Auto+ / João Brigato]

Espaço interno e caçamba – Rafa

Ao longo das décadas, as caminhonetes médias tomaram fermento e aumentaram significativamente de tamanho. Antigamente, a Chevrolet S10,ano 1999, media 5,16 m de comprimento, enquanto uma Ford Ranger do mesmo ano oferecia 5,12 m.

Agora, com uma pegada de utilitário full size norte-americano, a S10 passou a 5,40 m de para-choque a para-choque, e a Titano mede 5,33 m.

Esse aumento nas dimensões resulta em uma melhor habitabilidade para até cinco ocupantes. Ao abrir a porta, a largura da carroceria de 1,96 m da Fiat Titano coopera para que motorista e passageiro não fiquem esbarrando um no outro. No entanto, tanto o assento da caminhonete da Chevrolet quanto da Fiat poderiam ser maiores, o que ajudaria na ergonomia.

Quem viaja no banco de trás encontra mais espaço para as pernas na Titano, devido aos 3,18 m de entre-eixos, contra 3,09 m da S10. A Titano também oferece o encosto traseiro em melhor ângulo em comparação com a S10, além de oferecer saídas de ar dedicadas.

Fiat Titano Ranch [Auto+ / João Brigato]

Sempre costumo dizer que os consumidores de caminhonetes estão interessados principalmente na capacidade de carga e volumétrica da caçamba. Afinal, as caminhonetes nasceram como veículos de carga, e a proposta é carregar peso no compartimento de carga.

A Titano pode ter um visual mais robusto do que o da S10, mas a picape média da Fiat carrega até 1.020 kg de carga e oferece uma capacidade volumétrica de 1.220 litros. Do outro lado, a picape da Chevrolet, sob o lema “The Heartbeat of America“, transporta até 1.044 kg e acomoda 1.061 litros, ficando abaixo da Fiat Titano em termos de litragem.

O compartimento de carga da Fiat Titano possui 1,63 m de comprimento, 1,60 m de largura e 51,6 cm de altura, enquanto o da Chevrolet S10 mede 1,48 m, 1,53 m e 58,4 cm, respectivamente.

Ambas as caminhonetes oferecem ganchos para fixação, protetor de caçamba e capota marítima. No entanto, a tampa da caçamba da Titano é rústica, sem sistema de amortecimento, e pesada, o que impossibilita seu manuseio com uma mão na abertura e no fechamento.

Chevrolet S10 High Country e Fiat Titano Ranch [Auto+ / João Brigato]

Na Chevrolet S10 High Country (nomenclatura também utilizada no Trailblazer e na irmã maior Silverado), essa operação é facilitada pelo menor esforço necessário.

Custos e itens de série

Ambas as caminhonetes cobram pelo que oferecem. A Chevrolet S10 High Country parte de R$ 307.990, enquanto a Fiat Titano Ranch inicia em R$ 259.990, resultando em uma diferença considerável de quase R$ 50.000 no orçamento.

As duas são versões topo de linha e vêm recheadas de série. A Chevrolet S10 High Country oferece faróis de LED, banco do motorista ajustável eletricamente, coluna de direção ajustável em altura e profundidade, e direção assistida eletricamente.

Chevrolet S10 High Country e Fiat Titano Ranch [Auto+ / João Brigato]

Em segurança, traz seis airbags (frontais, laterais e de cortina) e alertas de tráfego cruzado traseiro, ponto cego, colisão frontal e mudança involuntária de faixa. O pacote da Chevrolet S10 também inclui frenagem de emergência, assistente de farol alto e sensores de estacionamento dianteiros e traseiros.

A Fiat Titano Ranch, por sua vez, também inclui seis airbags e controles eletrônicos de tração e estabilidade, mas fica devendo os assistentes à condução. No entanto, ela conta com um sistema de câmeras de 360º, que facilita a vida do motorista na hora de manobrar ou estacionar. Assim como a S10, ela também é equipada com sensores de estacionamento dianteiros e traseiros.

Chevrolet S10 High Country e Fiat Titano Ranch [Auto+ / João Brigato]

Veredicto

Mesmo tendo uma diferença enorme de R$ 48 mil, é impossível dar a vitória à Fiat Titano Ranch nesse comparativo. Ela seria uma ótima concorrente para a Chevrolet S10 High Country de 2012, não para o modelo de 2024. Falta refinamento na dirigibilidade, ela tem menos equipamentos e é nitidamente uma caminhonete mais velha.

O problema da Fiat Titano e, indiretamente também da Chevrolet S10, é que a Ford Ranger subiu demais o patamar do segmento. Sem a rival do oval azul, facilmente a GM teria a melhor caminhonete média do Brasil. Mas se falta um pouco para a S10 chegar no patamar da Ranger, falta demais para a Titano chegar perto até da S10.

Qual caminhonete média você levaria para casa: Fiat Titano ou Chevrolet S10? Conte nos comentários.

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João Brigato — Mon, 29 Jul 2024 15:00:00 +0000

Fervendo como nunca, o segmento de caminhonetes médias tem novas rivais a todo momento. A Fiat Titano chegou (de maneira complicada, mas veio), a Volkswagen Amarok será reestilizada e a Ford Ranger precisou ser renovada para incomodar a Toyota Hilux. Para não ficar de fora, a Chevrolet S10 mudou. Só que mais do que aparenta.

Assim como vai acontecer com a Volkswagen Amarok, a nova Chevrolet S10 ainda é o mesmo modelo de 2012, só que agora reestilizada pela terceira vez e de maneira mais pesada. A GM trocou o motor, mexeu na suspensão e na dinâmica de chassi. Na prática, você tem uma caminhonete completamente diferente.

Brutalmente macia

Um dos grandes motes da nova campanha da Chevrolet S10 é o slogan “brutalmente macia�?e…de fato ela é isso. Enquanto a Amarok é a caminhonete da estrada, a Hilux é da terra e a Ranger é a melhor em diversos aspecto, a S10 se destaca pelo conforto a todo custo. A suspensão agora é bem mais macia do que antes, deixando a caminhonete mais confortável.

Chevrolet S10 High Country [Auto+ / João Brigato]

Entretanto, essa maciez extra trouxe consigo um comportamento saltitante. Não tanto quanto da Fiat Titano, mas ainda assim é uma picape que pula bastante. A suspensão macia traz como consequência isso, só que o lado brutal que a Chevrolet diz é relacionado com a boa performance da S10 em buraqueiras.

Ela é de fato bem robusta e parruda, vencendo buraqueiras e solavancos sem a menor dificuldade. Na terra ela também vai bem, mas não tanto quanto Hilux e Ranger. Na pegada do conforto também temos a direção elétrica que foi totalmente recalibrada. Mesmo sendo grande, é fácil manobrar a S10.

Chevrolet S10 High Country [Auto+ / João Brigato]

O volante exige poucas voltas de batente a batente e entrega uma progressão boa, além de ser leve na hora de estacionar. Agora ele traz regulagem de altura e profundidade, mas segue torto em relação ao centro do banco, fazendo com que o motorista dirija com o braço esquerdo mais esticado do que o direito. Está menos torto, mas é torto.

Não parece, na teoria, mas mudou

Um ponto bastante interessante sobre a nova Chevrolet S10 é o motor 2.8 quatro cilindros turbo diesel. Pode parecer que não mudou nada, mas o conjunto é totalmente novo e agora faz parte da família Duramax. São 207 cv e 52 kgfm de torque, um aumento de 7 cv e 1 kgfm. Só que o comportamento é diferente.

Chevrolet S10 High Country [Auto+ / João Brigato]

O motor agora é bem mais silencioso, menos áspero e mais vivo. Boa parte dessa boa performance pode ser creditada à transmissão automática de oito marchas. As trocas são extremamente suaves, mal sentidas e sempre no tempo certo. Se você pisa no acelerador um pouco mais, o câmbio não demora a fazer o motor acordar.

Ficou um conjunto redondo, com entrega de torque fácil e de maneira elástica que mostra que a Chevrolet S10 é pau para toda obra. Mas, como o isolamento acústico interno é bem bom e o motor recebeu manta acústica, cuidado para não ficar mais rápido do que deveria em uma via, porque isso acontece com facilidade.

Chevrolet S10 High Country [Auto+ / João Brigato]

Graças ao novo conjunto, o consumo melhorou. A S10 agora marca 9,5 km/l na cidade e 11,4 km/l na estrada. Com um tanque de 76 litros, ela é capaz de rodar 772 km na cidade e 866 km na estrada. Só que, durante nossos testes, a S10 mostrou consumo melhor que o declarado, chegando a 9,9 km/l na cidade e 12,7 km/l na estrada.

Cromado, cromado e mais cromado!

Além de focar fortemente no conforto, como os americanos gostam, a Chevrolet S10 incorporou muitos cromados na dianteira �?outra característica tipicamente norte-americana. A frente é até exagerada pois conta com barras horizontais cromadas na grade frontal, que é separada por uma sessão cromada enorme em X.

Chevrolet S10 High Country [Auto+ / João Brigato]

E o para-choque também tem cromo na parte inferior, ainda que levemente escurecido para tentar se diferenciar. Tem mais material cromado nas maçanetas, borrachão da porta, linha do vidro, retrovisor, emblemas na traseira, para-choque e maçaneta da tampa da caçamba. Ufa. O resultado de certa maneira envelheceu a S10, mas deu a ela um jeitão bem EUA.

Por dentro, ela incorporou o tema Silveradinho. As linhas são horizontalizadas e bem fortes, com volante praticamente igual da irmã maior. Na High Country há uma larga faixa de couro marrom que adiciona um toque de sofisticação. É um acabamento melhor até do que o da Ford Ranger. Botões emborrachados e o couro do volante chamam atenção.

Chevrolet S10 High Country [Auto+ / João Brigato]

A S10 aidna traz painel de instrumentos totalmente digital com tela de alta definição, mas tamanho reduzido e layout que ficou simples demais para ela. Já a central multimídia é grande e fácil de usar, ainda que complique algumas situações como colocar o botão para zerar o hodômetro parcial nela, ao invés de deixar no painel de instrumentos.

Espaço para todos

Os bancos são bem confortáveis e contam com couro mais macio do que antes, além de bordas em tecido. Pena que o painel de portas é o mesmo de 2012, salvo uma pequena mudança na faixa plástica superior. O carpete no bolsão segue intacto. Destaque ainda para os comandos físicos do ar-condicionado que são fáceis de usar.

O espaço interno é bom, sendo que o motorista conta com regulagem elétrica para os bancos. Na traseira, as pernas ficam em posição confortável, assim como o espaço para cabeças e ombros é bom. Abaixo do assento, existem dois porta-objetos fechados com um tampão de carpete, sendo o esquerdo destinado aos equipamentos de troca de roda.

O que vem de série?

A lista de equipamentos da Chevrolet S10 High Country é grande, especialmente porque estamos falando de uma caminhonete de R$ 307.990. Ela conta com seis airbags, alerta de colisão frontal, alerta de ponto cego, alerta de tráfego cruzado, câmera de ré, controle de tração e estabilidade, faróis com acendimento automático e assistente de luz alta.

Chevrolet S10 High Country [Auto+ / João Brigato]

Há ainda alerta de mudança de faixa, o que caracteriza que a picape tem apenas alertas, mas não intervém na condução do motorista, ficando atrás de todas as rivais mais modernas. Há ainda central multimídia com Android Auto e Apple CarPlay sem fio, chave presencial, ar-condicionado digital de uma zona, acionamento remoto do motor e wifi.

Veredicto

Focar em conforto foi a estratégia certa da Chevrolet S10 para se diferenciar das rivais do mercado. Ninguém bate ela nesse quesito. Além disso, o casamento do novo motor 2.8 com o câmbio automático de oito marchas tornou a picape ainda mais gostosa de andar. É bem americana mesmo. Só que ela tem seus pecados.

Chevrolet S10 High Country [Auto+ / João Brigato]

Pula mais do que deveria e não deu atenção suficiente para os sistemas de auxílio à condução, que apenas avisam ao motorista o que acontece ao invés de intervir em caso de emergência, como acontece com outras picapes. É o sinal da idade que, apesar de ser pesadamente reestilizada e modernizada, a S10 ainda tem raizes em 2012.

Você teria uma Chevrolet S10 High Country ou prefere outra caminhonete média? Conte nos comentários.

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João Brigato — Sat, 27 Jul 2024 09:00:00 +0000

O tempo é bastante cruel com os automóveis. Em geral, os carros passam de seis a oito anos em uma mesma geração, recebendo mudanças visuais no meio desse tempo. Algumas marcas esticam a vida útil com uma segunda reestilização, mas que dificilmente passa disso. Só que existem 9 carros à venda no Brasil que já passaram de uma década na mesma geração.

Dos carros da lista, 5 completam dez anos de vida em 2013, enquanto o restante já passou de uma década. Vale lembrar que, para ser considerada uma mudança de geração, todos os painéis de carroceria precisam ser trocados, inclusive partes estruturais. Os modelos da lista mudaram muito, mas mantiveram a mesma base desde o começo.

Chevrolet S10 e Trailblazer

Chevrolet Trailblazer – 2025

Diferentemente da Ford Ranger, a Chevrolet S10 e seu irmão Trailblazer não ganharam uma nova geração. A dupla passou por uma mudança visual profunda, mas que manterá boa parte dos carros lançados em 2012. A situação da dupla é tão peculiar que a traseira e o volante são os mesmos há 12 anos.

Fiat Fiorino

Fiat Fiorino [divulgação]

Tecnicamente a Peugeot Partner Rapid também poderia fazer parte dessa lista por ser derivada da Fiat Fiorino, mas o modelo francês é relativamente inédito. Lançada em 2013, quando o Fiat Uno ainda não tinha sido reestilizado, a Fiorino é dominante no mercado de vans e furgões de pequeno porte.

Volkswagen Saveiro

VW Saveiro Robust [Auto+/Leo Alves]

Como a Ram Classic é importada, a Volkswagen Saveiro é a mais velha entre todos os carros da lista. Lançada em 2009, ela já foi reestilizada três vezes. A última derivada viva do Gol é a segunda caminhonete pequena mais vendida do país. Até porque, o segmento só tem ela e a Fiat Strada.

Chevrolet Spin

Chevrolet Spin Premier [Auto+ / João Brigato]

Lançada no mesmo ano da atual geração da S10 e do Trailblazer, a Chevrolet Spin também teve uma nova geração descartada em favor de uma terceira reestilização. Lançada em 2012, ela é a única remanescente da plataforma GSV da Chevrolet e usa, até hoje, motor que era da época do Monza.

Mini Cooper

Novo Mini Cooper S [divulgação]

Apesar de a nova geração existir como elétrico, o atual Mini Cooper é de 2013 e já mostra que os dez anos de vida chegaram. O modelo passou por três reestilizações, sendo a última polêmica. Foi o primeiro a trazer uma versão elétrica comercial e foi a primeira geração com versão quatro portas.

Ram Classic

RAM Classic [Auto+ / João Brigato]

De todos os carros à venda no Brasil, a Ram Classic é a que tem a geração mais velha. Lançada em 2009 como 1500, ela se transformou em Classic só em 2019. Com esse visual, ela foi vendida no Brasil como 2500 de 2012 a 2018, sempre na versão Laramie com motor 6.7 seis cilindros turbo diesel. Mas recentemente recebeu a série R/T.

Toyota Yaris

Toyota Yaris [Auto+ / João Brigato]

Pode não parecer, mas o Toyota Yaris já tem dez anos de mercado. Apesar de ter sido lançado em 2020 no Brasil, a geração de baixo custo oferecida por aqui é de 2013. O modelo foi revelado primeiramente no sudeste asiático para depois ganhar o mundo. Antes de chegar ao nosso país, contudo, passou por uma pesada reestilização.

Volkswagen Amarok

Volkswagen Amarok V6 Extreme [Auto+ / João Brigato]

Seguindo a estratégia da Chevrolet S10, a Volkswagen Amarok vendida no Brasil não ganhará uma nova geração. O modelo lançado em 2010 completará seu aniversário de 14 anos recebendo uma pesada reestilização. Como na S10, a cabine permanecerá sem alterações, mudando apenas acabamentos internos, enquanto o exterior será todo revisto.

Qual desses carros é seu favorito? Conte nos comentários.

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João Brigato — Fri, 19 Jul 2024 00:00:00 +0000

Depois de anunciar um gigantesco investimento de R$ 7 bilhões no Brasil, sendo R$ 1,2 bilhão somente para renovar o Onix e o Onix Plus e trazer um novo SUV, a Chevrolet quer mais. Só que o problema é a imprevisibilidade do governo brasileiro, que impede a marca de desenhar um plano futuro mais consistente �?inclusive com mais investimentos.

Segundo reportagem do Motor1, Fábio Rua, vice-presidente de Relações Governamentais, Comunicação e ESG da General Motors América do Sul afirmou que a Chevrolet está finalizando a segunda parte [do investimento] e esperamos anunciar este ano�? Ou seja, a marca quer investir mais do que os R$ 7 bilhões já anunciados.

Contudo, o entrave para que isso aconteça está nas definições do Governo Federal sobre a indústria automotiva. Segundo o executivo, a GM “aguarda a regulamentação do MOVER, a definição sobre a reforma tributária e o Imposto Seletivo. Precisamos saber as regras para levar para a matriz. Rever o valor não, mas podemos mudar datas e atrasar parte do aporte em alguns locais�? explica.

Chevrolet Onix e Onix Plus [divulgação]

Para onde foi

Vale ressaltar que o investimento de R$ 7 bilhões já teve R$ 1,2 bilhão destinados à fábrica de Gravataí para renovar Onix e Onix Plus, além de produzir um novo SUV. A marca ainda investirá na planta de São Caetano do Sul (Tracker, Spin e Montana), São José dos Campos (S10 e Trailblazer) e Joinville (motores).

A próxima que deve receber um aporte será Joinville. Rumores apontam para a atualização dos motores 1.0 três cilindros turbo e 1.2 três cilindros turbo para receber injeção direta para baixar consumo e aumentar potencia e torque. A última que terá alguma atualização será São José porque a renovação de S10 e Trailblazer ainda é muito recente.

Chevrolet Spin Premier [Auto+ / João Brigato]

Você acha que a Chevrolet conseguirá fazer um novo investimento no Brasil? Conte nos comentários.

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João Brigato — Fri, 05 Jul 2024 20:00:00 +0000

Lançada em junho de 2023, a Ford Ranger finalmente está ganhando tração no mercado. Depois de vários meses com performance apenas ok, a caminhonete média bateu recorde de vendas e está caminhando para se tornar uma dor de cabeça que a atual Toyota Hilux nunca teve.

Com 3.026 unidades vendidas, a Ford Ranger bateu recorde histórico de vendas para essa geração. Ainda existem 869 unidades de distância entre os dois modelos e uma intrusa caminhonete compacta, a Volkswagen Saveiro, separando a briga. Só que em maio a distância era maior: 2.306 unidades para a Ranger versus 3.393 unidades da Hilux.

A Ford tem investido forte na nacionalização da Ranger para aumentar as vendas, tanto que passou a produzir os motores 2.0 e V6 na Argentina para ganhar mais volume com a caminhonete média. Resta saber se ela terá fôlego para alcançar a liderança. Até porque a Chevrolet tentou com a S10, mas ela parece ter perdido força.

Chevrolet S10 Z71 [divulgação]

Em sétimo lugar no mês de junho, ela perdeu para sua irmã Montana no volume de vendas. Surpreendentemente, a Renault Oroch tem mantido bom volume e se estabeleceu em nono lugar �?ainda que mais de mil unidades de distância para a oitava colocada, a Ram Rampage. A Nissan Frontier fecha o top 10 com dados fornecidos pela Fenabrave.

Vale destacar ainda que a Fiat Titano segue vendendo mal, tendo emplacado 677 unidades. Ela ficou atrás da Volkswagen Amarok, com 702 emplacamentos, que é um modelo que serve de exemplo para vendas ruins. Ford Maverick fechou o mês com 323 unidades vendidas. Já a caminhonete grande mais vendida do Brasil foi a Ram 1500 com 265 vendas.

Fiat Titano Ranch [Auto+ / João Brigato]

Caminhonetes e picapes mais vendidas de junho de 2024

1. Fiat Strada �?7.551 unidades
2. Fiat Toro �?4.780 unidades
3. Toyota Hilux �?3.895 unidades
4. Volkswagen Saveiro �?3.182 unidades
5. Ford Ranger �?3.026 unidades
6. Chevrolet Montana �?2.349 unidades
7. Chevrolet S10 �?2.197 unidades
8. Ram Rampage �?1.968 unidades
9. Renault Oroch �?861 unidades
10. Nissan Frontier �?788 unidades

Acha que a Ford Ranger vai passar a Toyota Hilux ou não? Conte nos comentários.

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João Brigato — Fri, 07 Jun 2024 22:00:00 +0000

Com tantas caminhonetes e picapes à venda no Brasil, um fenômeno raríssimo aconteceu em maio: a Ford Ranger e a Chevrolet Montana venderam exatamente a mesma quantidade de unidades. Cada uma delas emplacou 2.306 unidades em maio, segundo dados da Fenabrave, fazendo com que elas ficassem em sexto lugar.

Só que a situação de ambas é bem diferente. A Montana vendeu 2.534 unidades em abril. descendo nas comercializações e baixando uma posição no ranking. Já a Ford Ranger se manteve praticamente estável, visto que tinha emplacado 2.382 unidades no mês anterior. Só que, ainda assim, galgou uma posição.

A liderança é clara da Fiat Strada mais uma vez, com mais de 10 mil unidades emplacadas e líder geral do mercado brasileiro. O segundo posto vem com sua irmã Toro com menos da metade dos emplacamentos, mas ainda assim longe da Volkswagen Saveiro, a terceira do ranking.

Volkswagen Saveiro Extreme [Auto+ / João Brigato]

É interessante notar que a Toyota Hilux vem forte entre as médias, enquanto Chevrolet S10 e Ford Ranger começam a brigar intensamente pela segunda colocação. A Ram Rampage vem mostrando bom volume de vendas, suficiente para colocá-la à frente da Renault Oroch. A francesa tem mês que vai bem, tem mês que despenca.

A lanterna do segmento ficou com a Mitsubishi L200 Triton, única do ranking a emplacar menos de mil unidades. Constantemente ela alterna a última posição do top 10 com a Nissan Frontier, a qual, em maio, passou de mil unidades emplacadas no Brasil.

Nissan Frontier Pro4X [Auto+ / João Brigato]

Picapes e caminhonetes mais vendidas de maio

1. Fiat Strada �?10.973 unidades
2. Fiat Toro �?4.315 unidades
3. Volkswagen Saveiro �?3.557 unidades
4. Toyota Hilux �?3.393 unidades
5. Chevrolet S10 �?2.311 unidades
6. Ford Ranger e Chevrolet Montana �?2.306 unidades
7. Ram Rampage �?1.733 unidades
8. Renault Oroch �?1.107 unidades
9. Nissan Frontier �?1.054 unidades
10. Mitsubishi L200 Triton �?938 unidades

Qual sua caminhonete média preferida? Conte nos comentários.

>> Ford Ranger Raptor é uma humilhação, até para a Ranger | Avaliação

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