Confira agora a lista com todos os carros lançados em 2023 no Brasil.

Aston Martin 

Com coração idêntico ao dos carros da divisão AMG da Mercedes-Benz, o Aston Martin DBX 707 é o SUV mais rápido à venda no Brasil. A marca ainda tem operação pequena por aqui, mas já tem conquistado espaço com seu SUV grande.

Audi

Investindo forte nos carros elétricos, a Audi renovou o e-tron, que agora passa a ser chamado de Q8 e-tron. Na mesma linha, a marca passou a importar a versão de entrada do e-tron GT. Já o RS5 foi renovado com a versão Competition Plus.

BMW

Dentre as marcas premium, a BMW foi a que mais lançou carros em 2023. A marca teve desde os superluxuosos i7 e X7, passando pelos compactos X1, iX1 e M2, além do intermediário i4. Curiosamente, dos seis lançamentos da BMW no Brasil, metade foi feita por carros elétricos.

BYD 

Dentre todas as marcas que fizeram lançamentos no Brasil em 2023, a BYD talvez tenha sido a mais impactante. Começa com o Dolphin, que redefiniu o segmento de elétricos compactos. Depois, pelo Seal, que mostrou que ainda há espaço para os sedãs. Mas, quase ao final do ano, o Dolphin ganhou a surpreendente versão Plus.

Chevrolet

Em 2023, a Chevrolet reforçou sua linha de carros nacionais e trouxe dois novos importados. Tracker e S10 ganharam versão Midnight, enquanto Montana e (de novo) o Tracker trouxeram a opção RS para o mercado. Entre os inéditos, o Bolt EUV, que chegou aqui depois de sair de linha nos EUA, contrastando com a Silverado, que mal foi renovada lá fora e já veio para o Brasil.

Citroën

Por quase um ano, o Citroën C4 Cactus era o único modelo de passeio entre os carros vendidos pela Citroën por aqui. Para compensar, a marca deu a ele uma pequena renovação com novos detalhes internos e externos. Já o C3 Aircross estreia como único SUV compacto de 7 lugares à venda no Brasil.

Ferrari

Para uma marca que jurou que nunca faria um SUV, a Ferrari quebrou sua promessa. Com visual ousado e performance digna de um esportivo de verdade, o Purosangue pretende elevar as vendas da marca no mundo, mas especialmente por aqui.

Fiat

Sem lançar um carro totalmente inédito em 2023, a Fiat aproveitou o ano para reforçar a casa. Deu ao Fastback o veneno do escorpião, trouxe motor turbo para a Strada, renovou a Ducato e unificou a grade da Toro entre todas as versões.

Ford

Com a promessa de lançar dez carros em 2023, a Ford esqueceu só de um modelo. Ainda assim, a agenda da marca norte-americana foi bem lotada e apostando forte em modelos muito legais. A Ranger levou todas as premiações que participou e só solidificou isso com a Raptor. Mustang virou SUV elétrico com o Mach-E, enquanto o Territory finalmente se tornou um carro decente. Por fim, a marca trouxe a Maverick híbrida, entrou na briga das caminhonetes grandes com a F-150 e trouxe duas variantes de nicho da Transit (automática e elétrica).

GWM 

Junto da BYD, a GWM foi outra marca que, com seus carros, despertou a ira das marcas nacionais. O Haval H6 vendeu muito mais do que a marca estava esperando. Um contraste com o Ora 03 que, apesar de competente, não despertou metade da atenção que o BYD Dolhpin conseguiu.

Honda

Se em 2022, a Honda renovou sua linha de carros importados, ela deixou para este ano a mudança dos importados. O Civic veio como sedã hibrido e como hatch endiabrado. Já o Accord voltou renovado e eletrificado. Por fim, o Toyota Corolla Cross finalmente tem um concorrente, já que o ZR-V veio ao nosso país.

Hyundai

No Brasil temos duas Hyundai. A controlada pela matriz, que passou a fabricar novas versões do HB20 e do Creta. Do outro lado, a CAOA, que importa carros da Hyundai e produz localmente o Tucson, que saiu de linha em 2018 fora do país. Os importados Kona Elétrico, Kona Hybrid e Ioniq, lançamentos por aqui,  saíram de linha em 2023 fora do Brasil.

Jeep

Depois de meses quieta, a Jeep lançou o Grand Cherokee no Brasil. O grande ícone dos anos 1990 voltou em versão híbrida e totalmente renovado para encarar modelos de marcas de luxo.

Land Rover

Reforçando seu lado eletrificado, a Land Rover trouxe ao Brasil os novos Defender e Velar híbridos. Mas o ano também foi palco do lançamento do enorme Defender 130, o único SUV à venda no Brasil com oito lugares. A marca também trouxe o novo Range Rover Sport.

Nissan

Enquanto a maioria das marcas aposta em SUVs, a Nissan teve em 2023 o ano de renovação dos seus sedãs. O Versa ganhou uma nova dianteira e mudanças internas. Já o Sentra voltou ao mercado totalmente renovado depois de um tempo ausente.

Mercedes-Benz

Apesar de ter empatado com a BMW com seis lançamentos, as estreias da Mercedes-Benz foram mais tímidas. A marca reestilizou os SUVs GLA e GLB, além do hatch Classe A e do cupê de quatro portas CLA. Mas também trouxe os inéditos SUVs elétricos EQE SUV e EQS SUV.

Peugeot

Sempre elogiado por sua dinâmica, visual e interior sofisticado, o Peugeot 208 só carecia de um motor melhor. E foi o que aconteceu em 2023 com a chegada do 1.0 três cilindros turbo vindo do Pulse e do Fastback.

Porsche

Os dois lançamentos da Porsche em 2023 não poderiam ser mais opostos. De um lado tivemos a renovação do SUV grande Cayenne. Do outro, o 911 em sua radical e insana versão GT3 RS.

Ram

Deixando de ser uma importadora para se tornar uma marca com fabricação nacional, a Ram lançou a Rampage no Brasil e já mostrou que a caminhonete veio para fazer estrago. Já no segmento de grandes, a 1500 ganhou o reforço da versão Limited.

Renault

Ainda que não tenha sido oficialmente lançado, o Renault Kardian entra na lista de 2023 por ter sido revelado neste ano. Substituto de Sandero, Logan e Stepway, o SUV compacto vem para brigar com o Fiat Pulse. Já o Megane E-Tech marca o retorno de um nome importante para o Brasil, mas agora representando um SUV elétrico.

Seres

Com atuação muito mais tímida que BYD e GWM, a Seres desembarcou no Brasil em 2023 com três modelos. O 3 é seu SUV de entrada, vendido em versão totalmente elétrica. Já o 5 é um elétrico com autonomia estendida, já que conta com motor a combustão. Por fim, o M7 chegou recentemente e tem estilo bem elegante.

Toyota

Para a Toyota, 2023 foi o ano de seus ícones. Esquecendo do Yaris, a marca renovou o Corolla e trouxe a versão GR com pegada verdadeiramente esportiva. Já o SW4 teve sua frente unificada entre todas as versões. Por fim, a Hilux ganhou duas versões alargadas, mas de propostas opostas: A SRX Plus e a GR-Sport.

Volkswagen

Competindo com a Ford para ser a marca com a maior quantidade de lançamentos em 2023, a Volkswagen jogou por todos os lados. Ela expandiu a linha Polo com o Track e com o GTS. Renovou Virtus, Tiguan e Saveiro. Por fim, passou a importar os elétricos ID.4 e ID.Buzz, vulgo Kombi elétrica. Uma pena que os modelos ID são apenas alugados, não vendidos.

Volvo

Comprometida em manter seus carros elétricos no Brasil, mesmo com aumento de impostos, a Volvo trouxe novidades nos modelos de entrada. O XC40 e o C40 ganharam uma nova versão de entrada com motor elétrico traseiro. Já o EX30 começou sua pré-venda, mas chega oficialmente só ano que vem.

De todos esses carros, para você, qual foi o lançamento mais importante? Conte nos comentários.

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Em um levantamento de dados feito pela Jato com exclusividade para o Auto+, as vendas do Volkswagen Polo Track ainda são inferiores às que o Volkswagen Gol tinha. Considerando o período de janeiro a outubro de 2022, o Gol vendeu 61.451 unidades, enquanto o Track, nos mesmo período de meses, mas em 2023, teve 33.340 unidades emplacadas.

Até hoje, o pico de vendas do Polo Track foi em julho de 2023 com 7.338 unidades comercializadas. Já o Gol teve seu melhor mês no ano passado também em julho, com 11.925 unidades. O interessante, contudo, é que as vendas do Polo de entrada são mais constantes que as que o Gol tinha.

O veterano começou janeiro de 2022 com 3.435 unidades vendidas, despencou para 1.710 unidades em fevereiro, caiu mais em março com 1.193 unidades e atingiu o fundo do poço em abril com 837 modelos vendidos. Já o Polo Track, a exceção de fevereiro, que foi seu lançamento, nunca ficou abaixo de 1.764 unidades �seu recorde baixo de abril.

Considerando que no mesmo período de dez meses o volume de vendas do Volkswagen Polo Track é metade do que o Gol fazia, o modelo ainda não atingiu seu objetivo. Nem mesmo se forem somadas as vendas da versão 1.0 MPI, que está logo acima, o volume ainda é abaixo do Gol. Polo Track e Polo MPI somam 49.450 unidades de janeiro a outubro.

Distribuição igualitária

A grande questão, contudo, é que a chegada da versão Track fez com que o Polo se tornasse o carro mais vendido do Brasil algumas vezes. O título não era alcançado pelo Gol desde 2014, quando perdeu o título de campeão do Brasil por 27 anos para o Fiat Palio. Só que a Volkswagen vende bem equilibradamente as versões do compacto.

Ainda que o Track seja o campeão com 33.340 unidades vendidas, próximo a 50% do volume total, as demais variantes vão bem. O MPI fica em segundo lugar com 16.110 unidades, seguido (surpreendentemente) pelo Highline com 12.171 unidades vendidas. O 170 TSI manual aparece em quarto com 10.240 unidades.

Abaixo das 10 mil unidades emplacadas temos o Polo Comfortline com 9.225 unidades vendidas. Por último, o esportivo GTS, que chegou depois de todas as demais variantes, teve apenas 1.351 unidades emplacadas de janeiro a outubro. 

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Em um levantamento exclusivo feito pela Jato a pedido do Auto+, o ranking de emplacamentos dos carros vendidos no Brasil entre janeiro e outubro mostra que o Fiat Mobi Like é o mais vendido do país. Sua outra versão, a Trekking, tem 10.005 unidades comercializadas e seria o 25º carro mais vendido do país.

A líder quando todas as versões são somadas, a Fiat Strada, só aparece em quinto lugar na variante de entrada Endurance. Ela, inclusive, é a única caminhonete do ranking. A Fiat e a Hyundai são as únicas que conseguiram fazer o mesmo modelo entrar no top 10 em duas versões diferentes.

Temos o Fiat Argo nas versões Drive 1.0 na sexta colocação e na Sem Nome 1.0 em nono lugar. Já o Hyundai HB20 tem a versão Comfort 1.0 como a sua mais vendida, marcando o quarto lugar. Já o Sense 1.0 figura em oitavo lugar. Os Chevrolet Onix e Onix Plus claramente tem a versão LT 1.0 aspirada como a preferida, já que são as únicas do top 10.

Mas o modelo que mais surpreendeu foi o Volkswagen Polo Track. Lançado no meio de fevereiro, ele teve vendas ascendentes mês a mês, mostrando que a demanda do Gol claramente migrou para ele. Nos últimos meses vem vendendo mais que o Onix LT, mas a soma geral do ano ainda favorece o Chevrolet.

Carros mais vendidos do Brasil por versão até outubro

1. Fiat Mobi Like �49.626 unidades
2. Chevrolet Onix LT 1.0 �41.740 unidades
3. Volkswagen Polo Track �33.340 unidades
4. Hyundai HB20 Comfort 1.0 �29.129 unidades
5. Fiat Strada Endurance �23.315 unidades
6. Fiat Argo Drive 1.0 �23.071 unidades
7. Chevrolet Tracker Premier 1.2 �21.683 unidades
8. Hyundai HB20 Sense 1.0 �20.584 unidades
9. Fiat Argo Sem Nome 1.0 �18.772 unidades
10. Chevrolet Onix Plus LT 1.0 �17.826 unidades

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E, pela nota divulgada, a segurança é a mesma do Polo reestilizado. Segundo o Latin NCAP, o Polo Track obteve as mesmas três estrelas do teste anterior. O modelo passou pela mesma avaliação que a das versões mais completas, tendo sido testado nos impactos frontal e lateral de poste, controle de estabilidade, teste do alce e proteção de pedestres.

O Latin NCAP fez questão de mencionar que os resultados foram compatíveis com os do Polo mais caro, considerando as tolerâncias permitidas. No entanto, houve sim uma diferença. Ela foi observada durante o teste de impacto lateral de poste, onde a proteção foi classificada como marginal. Dessa forma, a cor deixou de ser amarela e passou a ser laranja na avaliação.

Vale lembrar que, mesmo sendo o veículo mais barato da Volkswagen no Brasil, o Polo Track conta com quatro airbags, controle de estabilidade e utiliza o mesmo processo de fabricação das versões mais caras, com soldas a laser e aços ultrarresistentes.

Os demais equipamentos do modelo incluem ar-condicionado, direção elétrica, vidros elétricos e travas elétricas, ele é equipado com quatro airbags, assistente de partida em rampa, controle de estabilidade (não de tração) e sistema de som com USB e Bluetooth. Como opcional, há ainda a central multimídia de 6,5 polegadas, com Android Auto e Apple Car Play. Este opcional custa R$ 650.

O motor do Polo Track é o 1.0 aspirado de três cilindros, que rende 84 cv e 10,3 kgfm de torque. Ele ainda conta com a transmissão manual de cinco marchas.

O que achou da nota do VW Polo Track? Deixe um comentário com sua opinião.

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A versão que é declaradamente o substituto do Volkswagen Gol, agora poderá ter a tela multimídia de 6,5 polegadas com conectividade Android Auto e Apple CarPlay em substituição ao rádio Média Plus II. Dessa forma, os motoristas poderão acessar aplicativos de trânsito em tempo real com mais segurança. Só que, a multimídia não vem equipada com câmera de ré. Vale lembrar que, a central não é item de série, e sim é um opcional que custa R$ 650 a mais no valor final do modelo.

O Polo Track ainda segue com a lista de equipamentos inalterada. Ou seja, ele sai de fábrica com quatro airbags, assistente de partida em rampa, volante multifuncional, rádio Média Plus II, direção elétrica, bloqueio eletrônico de diferencial, controle de tração e estabilidade, vidros dianteiros elétricos, entre outros itens.

Volkswagen Polo Track tem motor tricilíndrico

Variante mais básica do Polo é equipado com motor 1.0 aspirado de três cilindros, que rende 84 cv e 10,3 kgfm de torque. Ele ainda conta com a transmissão manual de cinco marchas. Somente esta versão é fabricada em Taubaté, cidade próxima de São Paulo. Enquanto isso, as demais variantes mais sofisticadas e equipadas são montadas em São Bernardo do Campo.

O Volkswagen Polo Track é oferecido em quatro cores diferentes. Os tons sólidos são o preto e o branco. Já as tonalidades metálicas, são prata e cinza. Ao optar por uma dessas duas últimas cores, o cliente deverá desembolsar cerca de R$ 1.650 a mais no valor final do veículo. Ostentando o título de Volkswagen mais barato do Brasil, o modelo tem preço partindo de R$ 86.390.

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Surpreendendo a todos, o Volkswagen Polo tem se consolida como o carro mais vendido do Brasil durante todo o mês de julho. Até o dia 24, segundo dados da Fenabrave, o compacto alemão emplacou 11.888 unidades. É o único carro a ter mais de 10 mil unidades comercializadas no período.

Em segundo lugar, temos o Hyundai HB20 com 9.945 unidades emplacadas, enquanto a Fiat Strada, que era líder até então, está atrás do Chevrolet Onix (8.294 unidades) com 7.741 unidades vendidas. Por conta dos surpreendentes resultados e da alta demanda vinda das concessionárias, a Volkswagen mudou os planos.

Apesar de seus pátios lotados de estoques, a planta de Taubaté, interior de São Paulo, voltará a produzir o Polo Track e as demais versões do hatch compacto que também são feitas por lá. Com isso, o lay-off de 800 trabalhadores foi cancelado. A ideia era que seus contratos fossem suspensos por cinco meses.

Contudo, todos eles receberam férias coletivas de 10 dias, que será iniciada em 31 de julho e vai até 9 de agosto. Com isso, a Volkswagen espera que parte dos estoques sejam desovados e vendidos rapidamente, possibilitando o retorno total da produção na tentativa de fazer o Polo se tornar o carro mais vendido do Brasil no acumulado do ano.

Arroz com feijão

Vale ressaltar que esse título hoje pertence à Fiat Strada a qual, no acumulado do ano até junho, tem 50.546 emplacamentos. Se o Polo quiser o título, precisa comer muito arroz com feijão, pois suas 37.722 unidades emplacadas o colocam como terceiro carro mais vendido do Brasil.

Lembrando que o Gol foi líder por 27 anos seguidos e o Fusca por 22 anos. Já o Polo, jamais em sua história ficou dentro até do top 5 de carros mais vendidos do Brasil. Ao menos esse jejum, deve oficialmente terminar em 2023. Já a liderança, é uma esperança da Volkswagen, mas ainda com pouca chance de acontecer. 

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O início do lay-off está marcado para o dia 1 de agosto, e vai suspender os contratos de 800 funcionários da fábrica que produz Polo e Polo Track. Ao todo, a planta de Taubaté conta com 3,1 mil funcionários. Inicialmente, essa medida seria em junho, mas foi adiada para este mês. Agora, a data foi definida para o começo de agosto.

A motivação para essa decisão foi a adequação necessária que a linha de produção precisava. Afinal, estão sendo feitos mais carros do que o mercado absorve. Por esse motivo, a fábrica de Taubaté já havia parado por uma semana no último mês, e em julho foi a vez da planta de São José dos Pinhais (PR) ter o primeiro turno de atividades paralisado pelo mesmo período de tempo.

De acordo com a Volkswagen, o cenário brasileiro atual não é favorável às vendas. A taxa de juros está alta, o que desmotiva o financiamento dos veículos. Esta modalidade de pagamento, por sua vez, está mais restrita, o que ajuda a prejudicar o volume de vendas. E como os carros estão cada vez mais caros, poucas pessoas conseguem comprar um modelo novo pagando à vista.

Quando o programa dos carros populares foi anunciado pelo governo federal, a VW declarou que não adotaria mais o lay-off neste ano. No entanto, como as vendas não subiram como o previsto, foi necessário adotar a medida para a fábrica de Taubaté.

Resta torcer para que o cenário melhore, e que de alguma forma os preços dos carros baixem para valer, além da taxa de juros ser reduzida. Dessa forma, além de facilitar o acesso aos modelos 0km, a indústria brasileira pode voltar a crescer de maneira saudável. 

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Enquanto no Brasil o hatchback só tem o motor 1.0 de 84 cv, na Argentina está equipado com o motor 1.6 MSI de 110 cv, que só queima gasolina na terra dos hermanos, enquanto que por aqui apenas a Saveiro conta com este motor, mas sendo flex. 

O visual é o mesmo, com o acabamento simplificado. No quesito equipamentos, o modelo vem com rodas de 15 polegadas e calotas, volante multifuncional, bancos em tecido, vidros elétricos somente na dianteira, sistema de som áudio Media Plus com Bluetooth e três entradas USB, e computador de bordo.

Há luz diurna, mas halógena, não de LED como nos demais. O para-choque ficou mais robusto, com grade tipo colmeia com aberturas bem grandes e muita área preta. O ângulo de entrada foi melhorado para que o Polo consiga encarar terrenos ruins e pouco cuidado ao volante como o Gol tem suportado há tantos anos.

Uma curiosidade é que o nome Polo não vem escrito na traseira, mas sim Track e em adesivo para economizar.

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Apesar da vice-liderança, o resultado do Polo foi bastante animador para a Volkswagen. Afinal, o carro ficou a menos de 2 mil unidades da picape da Fiat, e ainda superou com folga todos os seus adversários do segmento, dando indícios de que a mudança no posicionamento do hatch começou a dar certo.

E por falar nos modelos dois volumes, o Chevrolet Onix foi o terceiro carro mais vendido, tendo emplacado cerca de 600 unidades a menos que o rival da Volkswagen. No entanto, como a marca alemã deve reduzir o ritmo da produção da versão Track em breve, pode ser que em junho o Polo tenha mais dificuldades na disputa com o Onix.

Além do Polo

No entanto, não foi só o hatch da Volkswagen que obteve um bom número de vendas. O VW T-Cross foi outro modelo a figurar no top 10, sendo o quarto carro mais vendido do último mês. De quebra, ele ainda conseguiu a liderança de seu segmento, derrotando o Chevrolet Tracker e o Hyundai Creta.

Imbatível entre os SUVs médios, o Jeep Compass foi o carro mais caro a fazer parte dos 10 primeiros colocados do mês de maio. E seus números foram tão bons, que ele ficou a frente de SUVs menores, como o Tracker e o Creta citados no último parágrafo.

10 carros mais vendidos em maio de 2023

1. Fiat Strada: 9.716 unidades
2. VW Polo: 7.636 unidades
3. Chevrolet Onix: 6.947 unidades
4. VW T-Cross: 6.012 unidades
5. Chevrolet Onix Plus: 5.624 unidades
6. Jeep Compass: 5.560 unidades
7. Chevrolet Tracker: 5.436 unidades
8. Hyundai Creta: 5.268 unidades
9. Fiat Toro: 4.986 unidades
10.  Fiat Argo: 4.710 unidades

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A montadora de origem alemã anunciou recentemente que um dos turnos de produção em Taubaté, no interior de São Paulo, entrará em regime de layoff (suspensão temporária dos contratos). Lá é produzida somente a versão Track do Volkswagen Polo, que então terá sua fabricação reduzida para somente um turno.

Por que a produção do Volkswagen Polo será reduzida?

“A fábrica de veículos de Taubaté, SP, terá um turno de produção em layoff, a partir de 1º de junho, de dois a cinco meses. A ferramenta de flexibilização está prevista em acordo coletivo firmado com o sindicato e colaboradores da VW� comunicou a marca. De acordo com o Sindicato Dos Metalúrgicos de Taubaté (Sindmetau), cerca de 800 funcionários serão afetados com a redução de trabalho na planta da empresa.

Apesar de não ter confirmado exatamente o tempo de layoff que será adotado na planta industrial da Volkswagen, a atual lei brasileira obriga que o regime de layoff seja aplicado no máximo durante cinco meses. Dessa forma, a suspensão do segundo turno pode se estender até o início de novembro de 2023.

Problema de produção não é novidade

Cerca de somente um mês após ser lançado no mercado brasileiro, a montadora suspendeu a produção do Polo Track durante 10 dias. Na ocasião a VW culpou a escassez de semicondutores e outros componentes fundamentais para a produção do modelo. Conforme mostramos aqui no Auto+, a Volkswagen também anunciou recentemente uma redução na linha de produção do T-Cross.

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