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Felipe Yamauchi — Thu, 14 Nov 2024 17:17:00 +0000

O governo dos Estados Unidos abriu uma investigação para apurar mais informações sobre problemas no motor 3.5 V6 da Honda e da Acura. Este mesmo propulsor já foi alvo de um recall anterior, por haver um defeito no virabrequim. Agora, existem falhas em rolamentos de biela. Além disso, até houve registro de acidente.

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De acordo com o National Highway Traffic Safety Administration, já existem 173 relatos de falha no rolamento da biela no motor 3.5 V6. Porém, o órgão governamental analisou e descobriu que já havia sido feito um recall para abordar um problema parecido com esse. Mas, eles viram que a falha atual não havia sido abordada no primeiro chamado.

Os carros da Honda vendidos nos Estados Unidos com este motor são o SUV Pilot, produzido entre 2016 e 2020; a caminhonete Ridgeline, fabricada entre 2017 e 2019 e a minivan Odyssey, produzida entre 2018 e 2019. Aliás, o mesmo propulsor equipa os modelos da Acura MDX, fabricado entre 2016 e 2020 e o TDX, produzido entre 2018 e 2020.

Honda Odyssey 2020 [Divulgação]

Diversas reclamações recebidas

Conforme apuração do NHTSA dos Estados Unidos, a Honda tomou conhecimento sobre o defeito de fabricação do virabrequim deste motor em meados de 2020. Este defeito poderia causar um desgaste acentuado e até travar o funcionamento da biela. Então, depois de muitas reclamações recebidas, a marca criou um recall que envolveu 248.999 carros.

Os modelos afetados eram os mesmos do problema atual. Todavia, alguns contam com outros anos de fabricação. Por exemplo, o Acura TLX envolvido no primeiro chamado tinha produção entre 2015 e 2020. O problema é que o pino da manivela foi montado inadequadamente. Desse modo, seu formato não era o ideal e causava o transtorno.

Acura TLX 2020 [Divulgação]

Logo após o problema ser analisado, a Honda revelou que inspecionaria e até trocaria o motor, se necessário. Contudo, é provável que os novos modelos com problemas não tenham sido notados com tal defeito e por isso ficaram de fora. Somente agora é que o problema voltou a ter o holofote. O Brasil não deve ser afetado com esse transtorno, pois os modelos analisados não foram ofertados por aqui.

Seu carro já foi chamado para um recall? Conte nos comentários

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Felipe Yamauchi — Sat, 09 Nov 2024 00:40:00 +0000

Logo após a Ram Rampage estrear o motor 2.2 turbo diesel, os modelos Jeep Commander e Fiat Toro também ganharão o novo propulsor em 2025. Ele virá para substituir o atual 2.0 turbodiesel e atende as normas de emissão de gases poluentes do Proconve L8, que entrará em vigor no começo do próximo ano.

Em primeiro lugar, vamos falar de números. O novo motor 2.2 turbo diesel é batizado de Multijet II. Ele rende 200 cv, 45,5 kgfm e trabalha em união ao câmbio automático de nove marchas. Desse modo, acaba sendo mais eficiente e potente perante o 2.0 turbo diesel de 170 cv e 38,8 kgfm.

A Stellantis quer usar o novo propulsor nos modelos fabricados em Goiana, Pernambuco. Por isso, a Ram Rampage já o estreou. A Fiat Toro deverá ser a primeira a receber esta motorização e só depois o Jeep Commander. Mas, é provável também que a Fiat Titano ganhe o motor atualizado. Contudo, mais para frente.

[Rafael Dea / Auto+]

[Fiat Titano Ranch / Rafael Dea]

E o consumo da Rampage 2025?

De acordo com o Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular, o PBEV, a Rampage 2025 passa a ter novas médias de consumo. Na cidade, ela marcava 9,9 km/l e agora marca 10,6 km/l. Na estrada, o número era de 12,4 km/l e passa a ser 13,3 km/l. Então, pode-se esperar por melhorias nos números do Commander e Toro com este motor 2.2.

Aliás, é importante ressaltar que a Titano não usa o mesmo motor da Rampage. O que ele tem debaixo do capô vem da van Ducato, com 180 cv e 40,8 kgfm. Ela usa uma transmissão automática de seis marchas.

Ram Rampage 2025 [divulgação]

No Jeep e na Toro, a transmissão será de nove marchas. Na rival da Ford Ranger, o câmbio será de oito marchas. Além disso, a produção da Titano passará a ser na Argentina, já que a Stellantis está aplicando R$ 2 bilhões na planta de Córdoba. Então, a montagem dela deixará de acontecer no Uruguai.

Outro modelo que talvez possa receber o novo propulsor é o Compass. Dessa maneira, ele teria o mesmo motor que o Jeep Commander e a Fiat Toro. Todavia, ainda se trata de uma hipótese. Isso porque o modelo terá uma nova geração revelada em breve. Se ele receber a novidade, deverá ser bem mais para frente.

Jeep Compass 2027 [divulgação]

Vai ser eletrificado?

De acordo com Márcio Tonani, vice-presidente de engenharia da Stellantis, o novo motor 2.2 turbodiesel até pode ter o sistema híbrido-leve. Ele funcionaria de forma igual ao do propulsor 1.0 turbo T200 flex dos recém-lançados Pulse e Fastback. Entretanto, o motor a diesel não receberá sistema eletrificado tão cedo.

O que você achou dessas novidades? Está ansioso pelos novos Jeep Commander e Fiat Toro com motor 2.2 turbodiesel? Conte nos comentários

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Leo Alves — Tue, 24 Sep 2024 16:00:00 +0000

A Porsche é uma das marcas que aposta em diferentes opções para o futuro de seus carros. Basta ver a sua linha atual, que tem elétricos, híbridos e modelos que seguem sendo a combustão. Além de investir na eletrificação, a fabricante alemã também é uma das empresas por trás do desenvolvimento do combustível sintético. Ou seja, a Porsche está em todas as frentes.

Talvez por isso a fabricante esteja pensando em outras possibilidades para os motores a combustão. E, segundo uma patente descoberta recentemente nos Estados Unidos, a Porsche pode ter em seus projetos um motor de seis tempos, algo completamente fora do habitual.

Há muitas décadas, era comum existirem carros com propulsores de dois tempos, como os modelos da DKW. Entretanto, esses motores consumiam mais óleo, sendo que em alguns casos era preciso colocar o óleo juntamente com a gasolina. Por uma série de fatores, os motores quatro tempos se tornaram o padrão, inclusive nas motos.

Patente de motor da Porsche [reprodução]

Motor Porsche de seis tempos

Por isso, um motor de seis tempos feito pela Porsche é algo que chama muito a atenção. Afinal de contas, é algo bastante fora do habitual. Na patente da marca, é possível notar que existem dois tempos de potência para este motor. Dessa forma, o foco da marca pode ser em extrair ainda mais desempenho de seus propulsores.

Para conseguir fazer um motor de seis tempos, é possível que haja mudanças nas engrenagens e até no curso dos pistões. Entretanto, vale sempre lembrar que uma patente não representa a certeza de que aquela tecnologia será, de fato, lançada. Mas não deixa de ser curioso a Porsche ter pensado em um motor completamente fora do padrão.

Porsche 718 GT4 RS [Auto+ / João Brigato]

Gostaria de ver mais soluções inovadoras como esta da Porsche? Deixe nos comentários a sua opinião.

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Felipe Yamauchi — Thu, 29 Aug 2024 19:00:00 +0000

Assim como os humanos, os carros também precisam de cuidados para funcionar por bastante tempo. Contudo, existem práticas que prejudicam e estragam a médio e longo prazo o motor. E você sabe o que não se deve fazer?

Nada de rapidez

Hoje, os carros mais novos não precisam daqueles minutinhos esperando para esquentar o motor. Segundo a Auto Esporte, você também não precisa ser radical ao ponto de girar a ignição e sair avoado atazanando o povo ao seu redor. Para o presidente do Instituto de Tecnologia e Inovação da SAE Brasil, essa é uma tarefa simples.

Erwin Franieck pontua que você pode ligar o carro, ajustar os espelhos retrovisores, colocar o cinto de segurança, dar a checada na cabine para ver se está tudo certo e aí sim sair com seu carro sem problemas. Neste meio tempo, o motor já terá atingido a temperatura ideal para funcionar em velocidades e rotações mais elevadas.

[Chevrolet Trailblazer High Country / Rafael Dea / Auto+]

Banho do Cascão

Deixar o veículo limpinho é um alívio para os seus donos, afinal de contas todo mundo gosta de mostrar seu possante com a tinta brilhante. É pensando nisso que muitos condutores tomam a atitude de às vezes querer lavar a parte do propulsor do modelo. Essa é uma prática pouco recomendada, apesar de ser uma região que acumula bastante sujeira.

O que acontece é que soltar um jato de água diretamente no motor, pode danificar a parte eletrônica e dependendo da força do jato, deslocar os componentes internos e isso vai custar caro para o motorista. Por isso, quando quiser uma lavagem completa e que cuide da parte de motorização, é melhor levar em um local especializado e que saiba tratar da maneira correta e não apenas com mangueira e sabão.

Fiat Argo Trekking CVT [Auto+ / João Brigato

Troco quando quiser

É muito comum ver condutores que gostam de ouvir o ronco dos seus carros, principalmente os equipados com câmbio manual. Então, eles acabam trocando a marcha na hora errada, seja antes da rotação ideal ou quando o veículo está berrando e implorando por uma marcha mais alta.

Ter esse tipo de prática estraga a parte de transmissão do modelo, deixa o motor sofrendo para entender o que está acontecendo e aumenta de forma considerável o consumo de combustível. Resumindo, se tiver um carro manual é bom saber a hora certa de fazer a troca da marcha.

VW Saveiro Robust [Auto+/Leo Alves]

Mistura que dá medo

Outra prática que pode estragar o motor dos carros de acordo com o portal Motul é misturar os fluídos de especificações e marcas diferentes. O veículo precisa de um determinado fluído e sua montadora recomenda uma marca, mas é comum encontrarmos um produto semelhante, mais em conta e de outra empresa.

Até aí tudo bem. O que não pode é misturar as substâncias, pois cada uma tem uma composição diferente e elementos diferenciados. Juntar tudo isso de uma vez pode danificar as peças, fazer o carro perder desempenho e até dar outras dores de cabeça. Por isso, não é bom misturar nada e se puder é melhor seguir o que a fabricante do carro diz.

Troca de óleo (divulgação)

Você pratica algum desses hábitos? Tem alguma dúvida de manutenção? Conte nos comentários

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Rafael Dea — Wed, 24 Jul 2024 17:00:00 +0000

O mundo está mudando com a eletrificação, e motores grandes com 10 ou 12 cilindros estão desaparecendo. Para a tristeza de muitos, e deste jornalista que vos escreve, o W12 da Bentley, uma verdadeira obra da engenharia, sairá de cena após 20 anos.

O último propulsor W12 da Bentley saiu da linha de produção, marcando o fim da era dos 12 cilindros para o fabricante. No entanto, não precisamos nos desesperar, pois em seu lugar está um novo powertrain Ultra High Performance Hybrid, que estreou no novo Continental GT Speed e em breve estará disponível no atualizado modelo Flying Spur e em outros modelos da Bentley.

Bentley Continental GT Speed [Divulgação]

A ideia é simples: oferecer mais potência com menos emissões. De acordo com a publicação do site Carscoops.com, foram produzidas mais de 100.000 unidades do motor W12 desde a estreia da primeira geração do Bentley Continental GT em 2003.

O que o motor W12 da Bentley?

Esse motor se tornou o mais bem-sucedido dos tempos modernos em termos de produção, sendo basicamente dois blocos de seis cilindros em V (V6) compartilhando um virabrequim comum. Para quem gosta de números, o W12 é 24% menor do que um V12 convencional.

Durante o período de produção, a potência do W12 cresceu de 552 cv e 66,2 kgfm no Continental GT original para impressionantes 740 cv e 101,9 kgfm na série limitada Mulliner Batur, segundo a publicação estrangeira. Para comparação, o novo sistema PHEV permite ao motor V8 atingir 771 cv e mais de 100 kgfm.

Bentley Mulliner Batur [divulgação]

O fim da trajetória do motor W12 foi celebrado em um evento comemorativo no Heritage Garage da Bentley em Crewe. Os envolvidos na montagem dos powertrains receberam como presente um pistão do motor W12.

“O W12 desempenhou um papel muito importante na história da Bentley e ajudou a transformar a empresa quase da noite para o dia. Devemos nos sentir muito orgulhosos de ter projetado, desenvolvido e fabricado tal ícone na Grã-Bretanha por um longo período de tempo,�?disse Andreas Lehe, membro do Conselho de Manufatura da Bentley Motors.

Bentley Mulliner Batur [divulgação]

Você conhecia esse tipo de motor? Acredita que a eletrificação é um caminho sem volta? Deixe sua opinião nos comentários!

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Felipe Yamauchi — Thu, 02 May 2024 18:00:00 +0000

Mesmo que os carros 0km estejam com preços elevados, o público ainda prefere comprá-los. Um dos benefícios desses modelos que acabaram de sair das fábricas e ter as peças e o motor novos. Aliás, esse último componente precisa ser bem cuidado para durar mais tempo e não trazer dor de cabeça ao condutor. Por isso, conheça dicas para saber amaciar corretamente o propulsor do carro 0km.

No tempo de Deus

Nos manuais dos proprietários dos carros, a própria montadora alerta o condutor sobre o tempo necessário para amaciar o motor do modelo. As quilometragens podem variar de acordo com a marca e principalmente o veículo. Dessa forma, logo após comprar o carro zero, é bom ler de cabo a rabo todo seu manual.

Segura emoção

Sair correndo dos semáforos ou fazer ultrapassagens em alta velocidade a todo o momento, em uma volta com o carro 0km não é uma boa pedida para amaciar corretamente o propulsor do veículo. Elevar subitamente o giro do motor prejudica todo o processo e pode danificar as peças novas. A longo prazo a dor de cabeça e a conta da oficina vão ser grandes.

Carros ultrapassando [Divulgação]

Equilíbrio é tudo

Para que o motor funcione por mais tempo e aguente altas quilometragens, quando ele estiver no período de amaciamento, é uma boa saída deixar a rotação do propulsor em equilíbrio. Ou seja, nem alta e nem baixa. Desse modo, as peças novas se acomodam melhor. Os valores ideias gravitam entre 2 e 4 mil rpm.

Sem carga extra

Se o carro precisa amaciar o motor, os especialistas no assunto não recomendam o uso imediato de reboques. Esses componentes pesam por si só alguns quilos a mais e costumam ser utilizados para levar mais carga. Ao somar a quantidade de peso, o motor e o automóvel podem ficar sobrecarregados e serem prejudicados a longo prazo.

Modelo tem velocímetro digital (divulgação)

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Felipe Yamauchi — Thu, 14 Mar 2024 18:00:00 +0000

Os carros, como as pessoas, precisam de cuidados. O motor é um componente importante e pode superaquecer ou como conhecemos, ferver. O coração do modelo trabalha em até 100°C e se ele passar dessa temperatura, ele para de funcionar e aí é melhor estacionar o veículo e esperar que ele esfrie. Conheça algumas dicas para evitar esse problema.

Olhe o óleo

Para que o motor funciona corretamente, o dono precisa escolher o óleo lubrificante ideal para seu veículo. A recomendação pode estar no manual do carro ou vir de um mecânico de confiança. Agora, colocar um lubrificante velho ou que você não conheça, pode contaminar as demais peças do propulsor. Isso gerará um aquecimento acentuado do motor e até sua fervura.

Atenção com a água

O sistema de arrefecimento funciona para que as peças do propulsor não derretam com as altas temperaturas. Por isso, o recomendado é que o tanque de arrefecimento seja abastecido com uma mistura de água desmineralizada e mais um aditivo específico para seu veículo. Água da torneira ou de poço não são ideais para este serviço pois possuem cloro e ele pode corroer e causar ferrugem em vários componentes.

Troca de óleo [Pixabay]

Tenha calma

Se o motor do carro ferveu, não adianta continuar a viagem. O primeiro passo é procurar um lugar seguro e acessível e estacionar o modelo. Não é recomendado seguir tentando andar com ele, pois a situação pode piorar. Além disso, é uma boa pedida abrir o capô e deixar tanto a fumaça sair quanto todo o propulsor esfriar ao máximo. Com tudo mais calmo, verifique o líquido de arrefecimento no reservatório e se puder, chame um guincho para levar o automóvel até uma oficina de confiança.

Válvula termostática é amiga

Uma peça que é amiga e preza pelo bom funcionamento do motor é a válvula termostática ou termostato. Ela ajuda no funcionamento da troca ou não de calor o líquido do propulsor e do radiador. Porém, tirar definitivamente essa peça, utilizar a marcha errada em algumas situações e não ter atenção com a carga prejudicam seu funcionamento e podem trazer grande dor de cabeça.

Válvula Termostática [Divulgação]

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Felipe Yamauchi — Thu, 23 Nov 2023 17:00:09 +0000

O motor dos carros é composto por inúmeras peças e a junta do cabeçote é uma delas. Esse componente consegue deixar separados o líquido de arrefecimento, óleo e os gases provenientes da combustão. A peça fica localizada entre o bloco do motor e o cabeçote. Por mais preparada que ela seja para suportar altas temperaturas e a pressão do propulsor, é uma peça que demanda uma série de cuidados e conheça nesse tutorial como fazê-los corretamente.

Olha o óleo

O óleo é importante para lubrificar todas as peças e os espaços do motor. Desse modo, caso o motorista precise realizar sua troca ou substituição, ele pode consultar o manual de proprietário do veículo. Por lá, a montadora recomenda o tipo específico desse produto para o devido modelo estacionado na sua garagem.

Nada de surpresa

Acelerar e frear bruscamente não são atividades recomendadas por mecânicos. Realizar essas manobras podem tanto causar danos nas peças, como na junta do cabeçote, quanto causar um possível acidente na pista. Por isso, o condutor precisa ter calma e cautela toda vez que pega o carro para dar um passeio.

Troca de óleo [Pixabay]

Cuidado com o arrefecimento

A parte de arrefecimento tem sua importância para o funcionamento correto do motor. Sua função é equilibrar a temperatura ideal para que os propulsores funcionem perfeitamente. Então, o motorista precisa estar atento aos componentes dessa parte, já que ele tem uma importância vital para o modelo. Caso o sistema de arrefecimento apresente algum problema, uma visita ao mecânico é bem-vinda.

Atenção aos sinais

Como a junta do cabeçote tem um trabalho bem árduo, quando ela está com algum problema, é normal enviar alguns sinais ao motorista. Assim, quando o veículo tiver perda de potência em determinadas situações, fumaça sendo expelida do motor, superaquecimento e qualquer tipo de vazamentos é a hora de consultar um mecânico para ver qual é o problema.

Sistema de arrefecimento (divulgação)

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Felipe Yamauchi — Tue, 05 Sep 2023 17:00:35 +0000

Tido como o coração dos carros, o motor é o principal componente dos automóveis. Eles podem ser potentes, econômicos, tecnológicos, entre outros. Os motores possuem diversas peças, as quais ajudam no seu perfeito funcionamento. Além disso, eles precisam de atenção e alguns cuidados especiais para não trazerem grandes problemas aos motoristas. Confira neste tutorial como cuidar do motor do seu carro.

Atenção ao óleo

Com o intuito de funcionar corretamente, o motor precisa da lubrificação de um óleo específico. Esses lubrificantes servem para que toda a movimentação das peças seja correta. Ainda assim, os óleos ajudam muitas vezes na hora de tirar os resíduos que ficam espalhados. A troca de óleo é recomendada a cada seis meses ou o que estiver descrito no manual do automóvel.

De olho no sistema de arrefecimento

Todo este sistema cuida da parte do controle da temperatura dos propulsores dos veículos. O arrefecimento faz com que a circulação da água do radiador absorva o calor do motor e acabe por resfriá-lo. O nível desse líquido deve estar entre as médias máxima e mínima indicada na peça e não é recomendado usar água de torneira neste sistema, pois ela pode danificar todo o sistema.

Troca de óleo [Pixabay]

Cuidar dos filtros

Eles atuam com o objetivo de impedir a entrada de impurezas na parte interna dos veículos. Dessa forma, eles precisam ser trocados com periodicidade. O filtro de óleo do motor precisa ser trocado junto com o novo lubrificante, para assim, o filtro conter apenas os resquícios do novo óleo.

Cuidado com a correia dentada

Transmitir a vibração entre as polias do virabrequim e do comando de válvulas e também a movimentação dos pistões é a função da correia dentada ou de distribuição. A montadora estipula a data em que ela deve ser trocada e como se trata de uma peça importante, sua substituição é necessária.

Filtro de ar do carro [Divulgação]

Olhar a mangueira

Fazer o transporte das substâncias entre os diversos componentes dos motores é a principal função das mangueiras. Como são feitas de borrachas, elas podem tanto se desgastar com o tempo quanto com entupir com a quantidade de substância que circula. O ideal é que elas sejam trocadas a cada 5 anos.

Abastecer com confiança

Tanto para a Agência Nacional do Petróleo, quanto para mecânicos, o recomendado é que os motoristas coloquem combustíveis de postos confiáveis. Desse modo, o combustível não trará grandes problemas aos carros. Uma dica dada pela ANP, é utilizar a gasolina aditivada, pois ela ajuda na limpeza de todo esse sistema de propulsão do carro.

Nova gasolina [divulgação]

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Leo Alves — Thu, 06 Jul 2023 18:00:04 +0000

A Toyota e a GAC se uniram para desenvolver um motor a combustão inovador. Trata-se de um propulsor 2.0 movido a amônia, projetado para ser uma opção aos combustíveis tradicionais. O motor foi apresentado durante a feira anual de tecnologia da GAC, mas ainda não se sabe se o propulsor será oferecido em algum veículo da empresa.

De acordo com a montadora chinesa, o propulsor produz 161 cv, que é um bom número para um motor de 2 litros. Entretanto, o que mais chama a atenção é o índice de poluição dele. Afinal, a empresa afirma que o motor emite 90% a menos de dióxido de carbono do que um propulsor a gasolina.

O maior desafio de produzir um motor a amônia é a dificuldade de se queimar esse combustível. No entanto, a GAC e a Toyota conseguiram contornar esse problema, desenvolvendo uma nova tecnologia. Essa dificuldade existe porque a amônia tem cerca de metade da densidade de energia da gasolina, mas ao menos não emite carbono, hidrocarboneto ou CO2 quando é queimada.

GAC Aion [divulgação]

Apesar de um motor inovador, o propulsor desenvolvido por GAC e Toyota não é o primeiro capaz de queimar amônia. Outras empresas estão estudando o combustível para ser uma alternativa menos poluente para as indústrias de transporte rodoviário e marítimo. Todavia, essa é a primeira vez que o combustível é usado para um motor de carro de passeio.

Mas como tudo não são flores, há outras dificuldades para conseguir usar a amônia como combustível. O maior problema é que a substância é extremamente tóxica, e expor uma pessoa a uma quantidade determinada do produto pode ser fatal. Isso pode gerar problemas para os veículos usados na agricultura, por exemplo.

GAC Aion [divulgação]

Com isso, é difícil imaginar que o combustível seja utilizado em grande escala, já que seria bastante perigoso manuseá-lo. Outro problema é o alto nível de nitrogênio emitido pela amônia, o que inviabiliza seu uso em um motor que não é preparado ou que tenha uma taxa de compressão baixa.

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