Lançado em 2012, o Chevrolet Cruze Sport6 completou 12 anos no Brasil e será condecorado como o último hatch médio generalista vendido em nosso país. Daqui para a frente teremos só modelos com preços bem altos. Assim, o segmento segue representado por Nissan Leaf, Honda Civic Type R, Audi A3 Sportback, Mercedes-Benz Classe A e BMW Série 1.

Só que todos eles custam bem caro. O Audi A3 mais barato custa R$ 279.990, enquanto o BMW Série 1 de entrada custa R$ 308.950. Já o Mercedes-Benz Classe A sai por R$ 352.900 em sua versão mais barata, mas pode chegar a R$ 574.900 no A 45 AMG S.

As únicas marcas que venderão modelos generalistas, surpreendentemente, serão as japonesas. Mas todos eles são nichados e caros, com preço igual de modelos premium. A Nissan conta com o Leaf, que é totalmente elétrico, sai por R$ 298.490. Já a Honda recentemente introduziu o Civic Type R por R$ 429.900. Já a Toyota promete o GR Corolla para este ano. Mas o preço não deve ficar abaixo do Leaf, com toda certeza. 

A morte do Chevrolet Cruze Sport6 foi lenta, visto que a GM já havia cortado três de suas versões na última virada de ano-modelo. As variantes LT, LTZ e Premier foram substituídas pela RS que hoje é vendida por R$ 168.990. Ou seja, R$ 110 mil a menos que o futuro hatch médio mais barato do Brasil, o Audi A3 S Line.

A culpa é dos SUVs

No passado, o segmento de hatches médios era o próximo passo dos compradores de hatches compactos. Era a categoria mais sofisticada e mais espaçosa que os compactos, que foram engolidos pelos SUVs, que cumprem a mesma função, mas com mais robustez (e menos sofisticação).

No Brasil, tivemos modelos emblemáticos como Volkswagen Golf, Fiat Tipo / Brava / Stilo / Bravo, Chevrolet Astra e Vectra GT, Peugeot 306 / 307 / 308, Nissan Tiida, Renault Mégane, Citroën Xsara e C4, Hyundai i30 e Ford Escort / Focus. Para o lugar do Cruze, a Chevrolet ampliará a produção do Tracker. Nos EUA, o Trax o substituiu e pode fazer o mesmo por aqui. E ainda há o Trailblazer como alternativa.

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Por R$ 574.900, ele não é um carro barato, definitivamente. Mas, considerando as versões mais fortes dos Mercedes-AMG, ele é a porta de entrada. Significa ser menos esportivo? Só se você for piloto de super-trunfo. Porque esse hatch médio tem a alma verdadeira de um AMG, ainda que seu ronco seja menos instigante do que o de um Fiat Pulse Abarth.

4 cilindros mais potente do mundo

A grande estrela do A45 AMG é seu motor 2.0 quatro cilindros turbo. E um esportivo de verdade não precisa ter um amontoado de cilindros para impressionar. Até porque, o hatch da Mercedes é dono do motor 4 cilindros mais potente da história. E também o 2.0 mais potente hoje à venda no mundo �excetuando, claro, modelos híbridos.

Aliado a uma transmissão automatizada de dupla embreagem com oito marchas e tração integral 4MATIC+, o A45 AMG S acelera de 0 a 100 km/h em ridículos 3,9 segundos. Tem muito esportivo de elite que fica para trás desse hatch amarelo. E o melhor é que ele faz isso com um toque maldoso típico dos AMG mais fortes. Os de verdade, ouviu ESQ 53 AMG?

Personalidades 

Em modo Comfort, a transmissão de dupla embreagem faz trocas extremamente suaves e imperceptíveis. Já nas variantes mais esportivas, cada troca é um soco nitidamente sentido e forte, que instiga a condução apimentada. É interessante ver essas duas personalidades diferentes do A45.

História de bastidor: na saída da minha casa, me deparo com uma longa rua de paralelepípedos, que são o pior pesadelo do A45. Ele chacoalha, faz barulho e devolve direto no nervo ciático cada imperfeição do solo. Ele nitidamente odeia qualquer superfície que não seja um asfalto liso perfeito padrão Europa.

Cola alemã

A contrapartida positiva dessa suspensão extra dura é o comportamento do A45 AMG nas curvas. Combinada à tração integral, esse hot hatch contorna estradas sinuosas com perfeição. Apontou, ele vai, segurando o asfalto com compostura. O sistema de tração permite enviar 50% de força para cada eixo e redistribuir essa parcela de força para cada roda.

Não é como o antigo C63 AMG, que qualquer erro de aceleração em Sport+ faz com que você o transforme em Mercedes da casa própria, rodando mais que o Baú da Felicidade. É permissivo para além do limite, deixando clara a intenção de todo AMG que é de temer pela sua vida, mas de maneira segura. É como uma montanha russa. 

Hora da plástica

Lá na Europa, o Mercedes-Benz Classe A já foi reestilizado e aqui no Brasil o modelo roda em testes. Só que o que precisava mudar, ficou de fora: o interior. A cabine tem qualidade, mas falta um pouco mais de refino para um modelo de uma categoria de luxo, especialmente por ser um AMG que custa mais de meio milhão de reais.

Todo painel é macio, assim como parte das portas, mas não é um material tão refinado. O couro dos bancos também não parece um Mercedes, contrastando com alcântara de qualidade usado na parte central dos assentos. O volante sim, tem qualidade, é levemente acolchoado e mistura couro com alcântara de maneira elegante.

O espaço interno paira entre duas realidades opostas. O porta-malas de 370 litros é excelente para um hatch médio, mas o espaço na segunda fileir é apertado. Especialmente porque os bancos dianteiros são grandes e a posição de dirigir é baixa, obrigando o motorista a ocupar mais espaço no A45. 

Hey Mercedes

Em contrapartida, a parte tecnológica e ergonômica é bem servida. Bancos têm ajuste elétrico com três posições de memória, sendo que os controles na porta não poderiam estar em um lugar melhor. Volante ajusta bem em altura e profundidade e todos os comandos são bem fáceis de alcançar. E o melhor de tudo: comandos físicos para o ar-condicionado.

A central multimídia é grande referência no mercado, sendo rápida e prática de usar. A tela tem ótima definição e é cheia de recursos, inclusive com elementos de performance adicional exclusivos para os modelos AMG. O painel de instrumentos é personalizável também, permitindo mudar mostradores, visual e funções exibidas na tela.

O modelo ainda conta com luzes ambiente configuráveis em uma tonelada de cores, além da possibilidade de pontos multicoloridos com mudanças dinâmicas. Ao mexer no ar-condicionado, as cinco saídas de ar mudam de cor: azul se a temperatura é baixada ou vermelho ao aumentar a temperatura – independentemente de qual zona das duas.

O A45 AMG ainda conta com itens como frenagem autônoma de emergência, piloto automático adaptativo (mas fica devendo sistema de manutenção em faixa), alerta de ponto cego, sensores de estacionamento dianteiro e traseiro, controle de tração e estabilidade, teto solar, chave presencial e sistema de som premium Fender. 

Veredicto

O Mercedes-AMG A45 S é o tipo de esportivo de verdade com concessões parciais. Não é como um cupê ou um conversível que sacrifica a praticidade e o conforto para dirigir em favor de esportividade pura. Ainda assim, não é o carro mais confortável do mundo para andar na cidade.

Só que compensa com um comportamento dinâmico irrepreensível, porta-malas grande, e espaço interno que permite levar alguns passageiros. Vale o preço que custa por entregar a experiência de um esportivo de verdade, mesmo sendo a porta de entrada para os AMG maníacos. Só não esqueça de incluir um quiropata ou um massagista nos gastos mensais com o A45. Suas costas vão me agradecer.

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Nas imagens, é possível ver que o hatch conta com disfarces na dianteira e na traseira. Essas foram justamente as áreas que mudaram na reestilização feita no modelo em 2022, e que ainda não foram implementadas no carro vendido no Brasil, que segue com o visual original desta geração, que nasceu em 2018.

Na Europa, essa mudança no desenho estreou em outubro do ano passado. Porém, as diferenças são bastante discretas e passam despercebidas por olhares menos atentos. Os faróis ganharam um retrabalho nas luzes de LED nas laterais e a grade também mudou. Na traseira, um difusor de ar foi instalado no para-choque, e novas lanternas em LED completam a atualização.

Um novo pacote de rodas e algumas mudanças no interior também fazem parte do pacote de alterações estéticas. O volante foi atualizado e ficou mais parecido com os carros mais recentes da Mercedes-Benz, como o Classe C de nova geração. A MBUX, sistema de assistente de voz da marca, foi atualizado para a versão mais recente.

Eletrificação

No entanto, a maior mudança no Mercedes-Benz Classe A foi no conjunto mecânico. Um sistema híbrido-leve de 48V trabalha em conjunto com o motor a combustão nas versões convencionais e na AMG A35. No exterior, o hatch conta ainda com uma opção híbrida plug-in, mas que nunca foi oferecida no Brasil.

Atualmente, o Classe A hatch é vendido na versão A 250, por R$ 352.900, e nas esportivas A 35 4Matic de R$ 439.900 e A 45S 4Matic de R$ 574.900. Por enquanto, não há nenhuma informação de quando o modelo reestilizado estreia no país e quais versões serão importadas. Mas como o carro já roda camuflado nas estradas brasileiras, não deve demorar para que ele seja lançado. 

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Nos tempos áureos tínhamos Chevrolet Astra e Vectra, Nissan Tiida, Peugeot 307, Volkswagen Golf, Fiat Bravo e Hyundai i30 disputando a categoria. Hoje não existe sequer um hatch médio produzido no Brasil. O Chevrolet Cruze Sport6 é o mais próximo que temos, sendo feito na Argentina, mas seu futuro é bem nebuloso, já que morreu globalmente.

Em janeiro, com 80 unidades vendidas, o Nissan Leaf assumiu o posto de hatch médio mais vendido do Brasil. Isso coincide com uma ação da marca japonesa que reduziu momentaneamente o preço do modelo. O que surpreende é que em dezembro foram só 6 Leaf vendidos contra 68 do Cruze, agora o Chevrolet vendeu 25 unidades e o Nissan faturou 80 vendas.

Hatches médios mais vendidos do Brasil em janeiro

1. Nissan Leaf �80 unidades
2. Audi A3 �32 unidades
3. Chevrolet Cruze Sport6 �25 unidades
4. BMW i3 �9 unidades
5. BMW Série 1 �5 unidades
6. Mercedes-Benz Classe A �2 unidades

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Segundo informações da revista Car And Driver, uma fonte afirmou que “no fim do dia, nós simplesmente não precisamos das peruas ou de modelos duas portas que vendem mal� Ou seja, o destino de modelos como Classe C Estate, Classe E Estate e CLA Shooting Brake parece já traçado.

A afirmação do executivo ainda é fomentada ao afirmar que a Mercedes não vê como lógica investir em um segmento que só funciona na Europa. Justamente o de peruas representa isso �especialmente na Alemanha. Como uma marca global, produzir modelos nichados não vale tanto à pena, mesmo sendo uma montadora de luxo.

Fora cupês, até os SUVs

Além disso, há a questão dos cupês. Como os sedãs ganharam visual de cupê de quatro portas nos últimos anos, eles acabaram indiretamente substituindo os modelos mais esportivos. A Mercedes-Benz já tem como certa a substituição das versões cupê de Classe C, Classe E e Classe S pelo inédito CLE em 2024.

Versões conversíveis dos três modelos também estão descartadas, tanto que as novas gerações de Classe C e Classe S não foram (e nem serão) apresentadas em variante sem teto. No caso do Classe C, essa geração será a última da perua, enquanto o Classe S nunca a teve. Já o Classe E terá a próxima geração exclusivamente em formato de sedã.

Fusão EQ

Essa fusão já foi antecipada pelo Auto+ em janeiro. Com a virada elétrica na Europa, todos os carros da marca alemã serão elétricos. Por isso, o nome EQ deixará de ser usado para que os sedãs Classe, os SUVs GL e os esportivos SL e CL passem a adotar motorização totalmente elétrica.

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Segundo levantamento da Jato, a lista de carros que venderam só uma unidade no Brasil em janeiro de 2023 é extensa. Ao todo são nove carros diferentes, todos de marcas de luxo. O mais barato entre eles é um Audi RS6, enquanto o único elétrico é o Jaguar I-Pace. Já os SUVs foram representados por Lamborghini Urus e Aston Martin DBX.

Em segundo lugar, três carros completamente diferentes disputam a colocação nem um pouco almejada. A endiabrada perua Audi RS6 vendeu tanto quanto o pacato e elegante sedã Mercedes-Benz Classe E, assim como empatou com o Rolls-Royce de entrada, o Ghost.

Empate de primos

Na terceira posição, os Mercedes-Benz mais luxuosos a combustão à venda no Brasil empataram com uma caminhonete elétrica da JAC. Um contraste com o lotado quarto lugar em que o sedã híbrido Toyota Camry empata com seu primo Lexus NX mas também com dois elétricos: JAC E-J7 e Chevrolet Bolt, além de Chevrolet Camaro e Ferrari SF90.

Na quinta colocação, o menor de todos os carros à venda no Brasil, o CAOA Chery iCar ficou na mesma posição do esquecido Kia Cerato e do JAC E-JS4. Em troca de geração, o BMW X1 empatou com o Audi Q8 em sexto lugar. Já o Land Rover Evoque ficou sozinho em sétimo lugar e foi o único a não empatar com outros carros.

Carros menos vendidos do Brasil em janeiro de 2023

1 McLaren 720 S, McLaren 765 LT Spider, Maserati Levante, Lamborghini Urus, Lamborghini Huracán, Jaguar I-Pace, Ferrari Roma, Audi RS6 e Aston Martin DBX �1 unidade
2. Rolls-Royce Ghost, Mercedes-Benz Classe E, Lamborghini Aventador e Audi RS5 �2 unidades
3. Mercedes-Benz GLS, Mercedes-Benz Classe S e JAC iEV330P – 3 unidades
4. Toyota Camry, Mercedes-Benz Classe A, Lexus NX, JAC E-J7, Chevrolet Camaro, Chevrolet Bolt e Ferrari SF90 �4 unidades
5. Kia Cerato, JAC E-JS4, CAOA Chery iCar �5 unidades
6. BMW X1 e Audi Q8 �6 unidades
7. Land Rover Range Rover Evoque �8 unidades
8. Land Rover Discovery e Fiat 500 �9 unidades
9. Kia Carnival, Jaguar F-Type, Audi e-tron e Porsche Cayman �10 unidades
10. Kia Niro e BMW i4 �11 unidades

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As novidades são exatamente as mesmas para os três modelos: novos faróis full-LED com desenho interno modificado, lanternas traseiras de LED como item de série padrão e com novo desenho, além de grade frontal com pontos cromados constituídos por pequenos logos da Mercedes-Benz a depender da versão.

Por dentro, os dois Classe A e a Classe B ganharam volante com base reta com novo desenho. O console central foi modificado e perdeu o touchpad para controle da central multimídia, sendo substituído por um novo porta-objetos. Painel de instrumentos é sempre digital, com 7 polegadas, mas pode crescer para as mesmas 10,25 polegadas da central multimídia.

O que verdadeiramente mudou em Classe A e Classe B é a mecânica. Agora todos os modelos recebem motor elétrico substituindo o alternador. Não é um híbrido de fato, mas sim um micro-híbrido ou híbrido leve �contudo, o mercado brasileiro tem lido esses modelos como híbridos. Vide a CAOA Chery que vende modelos com esse sistema e os chama de Hybrid.

Assim, os modelos 180 (A180 e B180) e 200 (A200 e B200) mantém o motor 1.3 quatro cilindros turbo desenvolvido junto da Renault. Contudo, agora entregam 136 cv na variante de entrada e 163 cv no mais potente. Já os modelos 220 (A220 e B220) e 250 (A250 e B250) trazem um 2.0 quatro cilindros turbo com, respectivamente, 190 cv e 224 cv.

Outra novidade ficou para os modelos híbridos plug-in (A250e e B250e) que agora trazem novo sistema de carregamento residencial de alta voltagem, que subiu a carga de 7,4 kW para 11 kW. Em um sistema de carga rápida de 22 kW, os modelos de entrada da Mercedes-Benz agora carregam de 10% a 80% em 25 minutos. Além disso, o motor elétrico agora tem 108 cv.

Entre as versões esportivas, a Mercedes-Benz deu sistema de 48V ao A35 AMG, tanto hatch quanto sedã. A minivan Classe B não tem versão AMG. Além disso, ele agora tem transmissão automatizada de oito marchas, contra sete de antes. O A45 AMG S não passou por mudanças mecânicas, somente visuais.

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Prova disso é que hoje somente os carros de entrada da Mercedes-Benz tem opção de câmbio manual. Especificamente Classe A, Classe A Sedan, CLA e Classe B e somente nas versões basiconas 180. Como toda família das Classes A e B será reestilizada no próximo ano, a Mercedes aproveitará para tirar o câmbio manual de linha.

Um representante da marca confirmou a informação à publicação alemã Automobilwoche onde disse que “com o crescimento da eletrificação, vemos que a demanda do consumidor está mudando para a mobilidade elétrica. [Por isso, a Mercedes] gradualmente não oferecerá mais transmissões manuais�

Caminho sem volta

As razões são amplas. Primeiro pelo custo de desenvolvimento, produção e manutenção de um tipo de transmissão que é usada somente por quatro carros e em versões de entrada com baixo volume de vendas. Outro ponto é que o câmbio automático se faz necessário para os planos de eletrificação total da Mercedes-Benz.

A partir de agora, todos os seus carros terão algum tipo de eletrificação, quer seja total com os modelos EQ ou parcial com sistemas híbridos ou híbridos-leves. Carro elétrico não tem câmbio manual de jeito nenhum, enquanto os híbridos de qualquer tipo que seja são mais eficientes com a transmissão automática.

Com isso, só restarão os caminhões e veículos comerciais da marca alemã com pedal de embreagem. Ou seja, se você quer um Mercedes manual, melhor comprar uma Sprinter.

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Nos áureos tempos em que hatch médio era símbolo de status, a Nissan tinha o Tiida. Ele jamais foi o líder do segmento, que tinha modelos de peso como Fiat Stilo, Ford Focus, Volkswagen Golf, Chevrolet Astra e Vectra GT, além de Peugeot 307 e Citroën C4. Hoje todos eles se foram.

Em outubro, o Nissan Leaf se tornou o hatch médio mais vendido do Brasil com 192 unidades emplacadas. Boa parte foi para locadoras em uma nova ação da marca japonesa. Segundo dados da Fenabrave, foi suficiente para colocar o Chevrolet Cruze Sport6 na 2ª colocação. O modelo da GM teve 101 unidades emplacadas. O restante do ranking ainda patina bastante.

Ao todo, o segmento vendeu apenas 312 carros em setembro e 2.493 carros durante todo o ano de 2021. Isso significa pouco mais do que a quantidade de unidades emplacadas de Volkswagen Fox em setembro. Vale lembrar, que o Fox foi descontinuado recentemente e ainda assim vendia bem mais que todos os hatches médios.

Hatches médios mais vendidos do Brasil em outubro

1. Nissan Leaf �192 unidades
2. Chevrolet Cruze Sport6 �101 unidades
3. Mercedes-Benz Classe A �11 unidades
4. Audi A3 �4 unidades
5. BMW Série 1 �3 unidades

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