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Felipe Yamauchi — Thu, 31 Oct 2024 17:07:00 +0000

Atualmente, os carros contam com diversos itens de tecnologia e de segurança. Por exemplo, desde 2014 é obrigatório que os modelos fabricados por aqui contem com ao menos os airbags frontais e freios ABS de série. Agora, muitos veículos são equipados com o sistema Auto Hold. Mas, você sabe o que é esse recurso e como ele funciona?

Este sistema atua como um assistente de frenagem e ajuda o motorista a manter o modelo parado em um semáforo em uma subida. Neste caso, o Auto Hold é acionado quando o veículo está totalmente parado e ele tira o pé do freio. Desse modo, o recurso ativa de forma imediata os freios hidráulicos e estes “seguram” o carro pelo tempo que ele estiver parado.

Assim que o condutor pressiona o pedal do acelerador, o recurso é desativado e os freios são liberados. O sistema foi criado para dar um nível a mais de conforto aos condutores. A ativação do item pode ser feita de maneira automática ou por um botão no painel ou console do modelo. Quando ele é ativado, os sensores ficam atentos às possíveis movimentações do veículo ou se ele está parado.

Carros parados na rua [Divulgação]

Hill holder é outra coisa!

Se o automóvel estiver parado em uma rua íngreme, os sensores entendem a situação e mandam sinais para o controle dos freios. É neste momento que as bombas hidráulicas são acionadas, aplicam a pressão e deixam o modelo parado. Para desativar todo o sistema, basta o acelerador ser acionado.

Mas, saiba que existem diferenças entre o sistema Auto Hold e o Hill Holder. O segundo recurso aplica pressão nos freios dos modelos em casos de partidas em subidas. Ele impede que o automóvel vá um pouco para trás e seu funcionamento é mais momentâneo. Por sua vez, o Auto Hold faz a pressão contínua nos freios até ser desativado.

Um carro que possui um sistema parecido com o Auto Hold é o Honda HR-V, o qual além de contar com freio de estacionamento eletrônico, ele usa o recurso Brake Hold. Ele é ativado para impedir a movimentação indevida do veículo.

Você conhecia esse recurso? Tem alguma dúvida de manutenção? Conte nos comentários

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Felipe Yamauchi — Thu, 24 Oct 2024 20:03:00 +0000

As multas de trânsito são um pesadelo para todos os motoristas, mas existem aquelas que são mais caras e essas são as que mais devem ser temidas pelos condutores. Essas penalidades foram criadas para punir os motoristas que cometem alguma infração e colocam sua vida e a dos demais em risco, por isso devemos estar sempre agindo conforme a lei manda.

Vamos conhecer na lista de hoje, quais são as multas de trânsito mais caras do país. É sempre válido ressaltar que devemos ter bastante cautela e segurança ao dirigir para não ser surpreendido com nenhuma infração. Boa leitura.

Bloqueio de via em manifestação não autorizada

Bloqueio ilegal de trânsito no Brasil [Caio Guatelli/ AFP/ Diário do Nordeste/ Reprodução]

Conforme o Código de Trânsito Brasileiro, o CTB, a infração mais cara de todas é quando o condutor interrompe o tráfego da via com seu carro em uma manifestação não autorizada. Ele pode receber uma multa de R$ 17.608,20, carro levado ao pátio e permissão para dirigir suspensa por 12 meses. Ela é baseada em uma infração gravíssima de R$ 293,47 multiplicado por 60 vezes.

E caso haja reincidência do mesmo motorista com este problema em até 12 meses, o valor da multa pode chegar em R$ 35.360,40. A imagem do Diário do Nordeste e AFP representa caminhões atrapalhando o tráfego.

Bloquear o tráfego em uma via pública

Carros na estrada [Divulgação]

Outra das multas de trânsito mais caras do país é quando um condutor resolve impedir o fluxo normal de carros em uma determinada via. Se não houver autorização para tal atividade ilegal, a penalidade prescrita para o infrator é de R$ 5.869,40 e seu automóvel é recolhido.*

Dirigir sob efeito de álcool ou substâncias psicoativas

(reprodução)

Essa é uma das infrações mais cometidas e de quebra uma das multas de trânsito mais caras do Brasil. Seu valor pode chegar em até R$ 2.934,70 e ainda tem como “bônus” suspensão da Carteira Nacional de Habilitação, recolhimento do veículo e até a prisão. Para saber se o motorista não está sóbrio de maneira alcoólica, os agentes de trânsito podem fazer o teste do bafômetro.

Se esse teste for recusado, outra infração está sendo cometida. Dificuldade na fala, na locomoção e até odor de álcool podem incriminar o condutor. Alterações comportamentais também são um péssimo indicativo.

Participar de racha ou fazer manobras perigosas nas vias

Carros ultrapassando [Divulgação]

Para os motoristas que gostam de se exibir, fazer manobras perigosas ou competir em um racha estão entre as multas mais caras do país. No caso da primeira, se o modelo for visto fazendo uma manobra como drift ou ultrapassagem proibida, ele pode ser apreendido e a Carteira de Habilitação do condutor é suspensa. Já quem participa de um racha, perde seu carro, tem a habilitação suspensa e pode ser preso.

No caso da manobra perigosa, a retenção da habilitação varia de dois até oito meses. Porém, ambas multas possuem o valor de R$ 2.934,70.

*Imagem meramente ilustrativa.

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Felipe Yamauchi — Thu, 17 Oct 2024 17:00:00 +0000

Um dos itens bastante cobiçados pelos motoristas que gostam de um carro mais equipado é o teto solar. Além de ajudar na entrada de ar fresco na cabine do modelo, traz uma estética diferenciada ao veículo e melhora o conforto dos passageiros. Mas, você sabia que existe diferença entre o teto solar e o panorâmico?

Em primeiro lugar, vamos pontuar o que é teto solar. Ele é um painel que se abre na parte superior do modelo. Sua abertura e fechamento pode ser feita de forma elétrica ou manual e ele pode ser duplo. Quando é duplo, o teto se desloca para cima e vai para trás e tem uma área um pouco maior de abertura para visualização do exterior.

Mas, ele fica instalado mais para a parte dianteira do modelo. Já o teto panorâmico se difere do solar por ser um painel de vidro com tamanho mais amplo, pode cobrir até os bancos traseiros e é fixo. As montadoras até costumam o oferecer com uma espécie de cortina, assim os passageiros podem bloquear um pouco a entrada de luz na cabine e ela pode ter acionamento elétrico ou manual.

Modelo tem teto solar elétrico panorâmico/Vagner Aquino

Quais são suas diferenças?

Tamanho e funcionalidade são os dois principais aspectos que diferem esses tetos. O solar é menor, tem preço mais acessível de instalação e que também é mais simples de se fazer e ainda permite entrada de ar fresco no interior do modelo. No entanto, sua aplicação aumenta o peso do veículo, o que acarreta em um consumo de combustível diferenciado.

Ele ainda precisa de manutenção mais detalhada, já que podem ocorrer vazamentos de água, infiltração na cabine, barulhos e até travamento do sistema. Em oposição ao teto solar, o panorâmico é maior e dá um aspecto de mais espaço interno na cabine. Porém, sua instalação é mais cara.

Honda Civic Advanced Hybrid [Auto+/ Felipe Yamauchi]

No quesito manutenção, o teto panorâmico de cuidados para evitar rachadura ou até quebra do painel. Por isso, é válido colocar uma proteção contra os raios ultravioletas. A escolha por um desses tetos vai da necessidade do cliente. Se ele quiser um item que melhore a ventilação da cabine e saiba cuidar, o teto solar é uma melhor pedida.

Agora, se ele quer mesmo é ter mais iluminação na cabine e que não demande tantos cuidados, o teto panorâmico é mais indicado. Modelos que contam com teto solar são os Toyota Yaris hatch e sedã XLS. Já com teto panorâmico, uma das opções é o Peugeot 208 Style.

Você sabia da diferença entre esses tetos? Tem alguma dúvida de manutenção? Conte nos comentários

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Felipe Yamauchi — Thu, 10 Oct 2024 18:00:00 +0000

Ao longo dos anos, a tecnologia evoluiu e trouxe melhorias. A direção elétrica é uma evolução da direção assistida hidraulicamente, e veio para facilitar ainda mais a vida dos motoristas. Só que, hoje, há também a direção elétrica progressiva. E você sabe dizer como ela funciona?

A direção elétrica usa um motor para ajudar na assistência, o qual é ativado por meio de sensores. Eles entendem qual é o movimento do volante e aplica uma força para esterçar as rodas.

Esse torque é aplicado de acordo com a velocidade, sendo que uma característica desse sistema pode causar receio em determinados condutores. Afinal, quanto mais rápido o carro viaja, mais o volante fica leve. Por isso, os fabricantes criaram a direção elétrica progressiva.

[Auto+ / João Brigato]

Como funciona a direção elétrica progressiva?

Aqui, há sensores que entendem a velocidade que o veículo trafega. Quanto mais rápido, há menos auxílio elétrico. Assim, o volante acaba ficando mais pesado transmitindo uma maior sensação de segurança. Já em velocidades baixas, como nas manobras, o volante fica mais leve.

Em poucas palavras, se trata de uma direção elétrica em baixa velocidade, porém, transmitindo uma pegada mais mecânica em altas velocidades. O sistema progressivo possui o próprio motor elétrico para funcionar. Dessa forma, não rouba a potência do veículo para atuar, além de promover uma maior sensação de segurança aos motoristas.

Vale destacar, que a assistência elétrica também é segura, assim como a hidráulica e a eletro-hidráulica. Cada uma possui um funcionamento diferente e todas ajudam no conforto do motorista. Esse sistema de assistência progressiva não é uma exclusividade de modelos premium. Afinal, o Hyundai HB20 Comfort Plus, o Fiat Cronos e o Honda HR-V, por exemplo, oferecem esse sistema.

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Felipe Yamauchi — Thu, 03 Oct 2024 18:00:00 +0000

Uma das histórias conhecidas é sobre os chamados “airbags mortais”. As bolsas infláveis, produzidas pela empresa Takata, saíram da produção com um defeito, e já até chegaram a matar pessoas. Mas, você sabe o que aconteceu?

É um caso grave, sendo que o principal problema está no insuflador. Essa peça abriga o gás que faz o airbag ser deflagrado, protegendo as pessoas envolvidas em um acidente.

O insuflador produzido pela Takata possuía trincas em seu corpo, com a abertura feita bruscamente. Sendo assim, ao ser deflagrado após uma colisão, os airbags saíam de uma maneira rápida e com pequenos estilhaços, que machucavam os ocupantes do veículo.

Airbags (divulgação)

Mortes registradas no Brasil

Na composição das bolsas infláveis, a Takata aplicava um pó de nitrato de amônio. Ele não tem alta incidência de explosão, mas também não pode ser aquecido diretamente tampouco umedecido.

Outro problema é que a montagem dos airbags da Takata acabam deixando pequenas frestas deixando passar a umidade. Com isso, as partes metálicas que compõe todo o conjunto são corrompidas, além de serem lançadas no momento da explosão das bolsas de ar, ferindo os passageiros.

Airbag Central Hyundai (divulgação)

Depois que mortes foram registradas, a Takata pediu para que as marcas fizessem um recall. Na vistoria, a peça é analisada e até trocada em caso de detecção de problemas.

Mais de 20 montadoras foram obrigadas a criarem uma campanha de chamado para solucionar o problema. Ao todo, mais de 100 milhões de automóveis foram impactados ao redor do mundo.

Airbags (divulgação)

No Brasil, sete pessoas já perderam a vida devido ao problema no airbag da Takata. Por aqui, 15 montadoras já fizeram e fazem constantemente o chamado para análise dos airbags mortais. Cerca de 91 modelos diferentes foram ou estão envolvidos nos recalls e de marcas como Ferrari, Audi, Volkswagen, Fiat, Subaru, Toyota, Honda, BMW, Chrysler, Ford, Jeep, Lexus, Mitsubishi, Nissan e Ram.

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Felipe Yamauchi — Thu, 26 Sep 2024 17:00:00 +0000

Se o leitor do Auto+ deseja dar férias para o pé esquerdo em meio aos congestionamentos, ele pode optar por modelos equipados com câmbio automático ou automatizado. Ambos, trocam ou reduzem sozinhos as marchas, porém, existem diferenças de funcionamento.

Automático

A transmissão automática muda as marchas de acordo com a velocidade e a situação. Não há embreagem, mas sim um conversor de torque. Ele envia a força do motor para o câmbio por meio de um sistema hidráulico. Desse modo, o motorista engata apenas a marcha D (drive), acelera e freia o carro.

É o câmbio mais utilizado, que pode ser do tipo convencional, utilizado no Volkswagen T-Cross, e a continuamente variável (CVT), do Toyota Corolla.

No CVT, as marchas são simuladas e não existem de forma física. Por isso, você não sente a troca entre elas. Normalmente, os carros japoneses utilizam mais esse tipo de transmissão. O funcionamento acontece por duas polias, sendo uma ligada ao motor e outra às rodas. Não há uso de engrenagem, as polias possuem diâmetro variável e trabalham em união com uma correia metálica.

Enquanto o diâmetro de uma polia diminui, o outro aumenta. Há também relação entre os diâmetros variáveis das polias e da velocidade da rotação. Desse modo, as rodas e o motor funcionam de maneira síncrona.

Automatizado

No câmbio automatizado, o funcionamento é bastante diferente. Nesse caso, existe o uso da embreagem, que pode ser única ou dupla. Mas, a troca da marcha é feita pela parte eletrônica da transmissão. Então, o condutor não pisa no pedal da embreagem, já que existem sensores incorporados ao sistema que entendem qual marcha deverá ser engatada e eles fazem as trocas.

Caso o veículo seja automatizado de dupla embreagem, como era o caso do câmbio Powershift da Ford, uma das embreagens cuida das marchas pares e a outra das ímpares. Seu foco é a comodidade de não ter que ficar realizando a troca de marchas. A Renault, Fiat, Volkswagen e até Scooters utilizam ou já utilizaram esse sistema de transmissão.

Câmbio automatizado Easy’R Renault [Divulgação]

Câmbio automatizado Dualogic Fiat [Divulgação]

A Porsche é uma das montadoras que utiliza esse tipo de transmissão e chamada PDK (sigla para Porsche Doppelkupplung). Ele tem dupla embreagem e proporciona trocas de marchas muito rápidas cooperando no desempenho.

No caso de um câmbio automatizado com embreagem única podem ocorrer trancos nas trocas devido à funcionalidade do sistema. Já com duas embreagens, o funcionamento é mais ágil tanto nas trocas quanto nas reduções.

É comum eles apresentarem falhas de funcionamento. Claro que isso é normal, já que todos os carros possam vir a ter alguma anormalidade e isso acomete os câmbios automáticos, automatizados e até manuais. Outro ponto que diferencia ambas as transmissões não manuais é o consumo de combustível.

Câmbio I-Motion [divulgação]

Os carros automáticos oferecem um consumo maior comparado a um equipado com caixa manual. Entre os motivos, estão o peso do conjunto, assim como a quantidade e relação das marchas. Além disso, é importante ficar atento a manutenção para evitar problemas e enormes perdas de dinheiro para efetuar o reparo.

Você sabia dessa diferença entre esses câmbios? Tem alguma dúvida de manutenção? Conte nos comentários

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Felipe Yamauchi — Thu, 19 Sep 2024 23:00:00 +0000

Antigamente, uma história que rodeava as cabeças dos motoristas era que os carros com câmbio automático gastavam muito mais combustível do que os modelos manuais. Em partes esse pensamento é verdade, mas ele vai além só da potência. Tem que ser analisado o sistema de transmissão e também o pé do motorista, que este pode ser um dos maiores vilões da história.

O questionamento do título pode ser respondido com uma forma bem direta. O que acontece é que o sistema de transmissão automático é mais pesado, ele pode atingir os 100 kg com todos seus componentes. Outro fator que colabora para um consumo um pouco diferente entre esses tipos de transmissão é o conversor de torque.

Segundo a Auto Esporte, o conversor de torque funciona em carros com transmissão automática como a embreagem dos carros manuais. É ele que une o motor e o câmbio. Nessa peça, existe uma espécie de bomba que movimenta o óleo em um determinado espaço toda vez que o motor é ligado. E a força chega até o câmbio por meio de uma turbina.

Já temos um culpado

Quem causa um aumento no gasto de combustível é o óleo, já que ele gera uma certa resistência para conseguir se movimentar. Mas, antigamente a situação era pior, pois o ciclo de movimentação era feito o tempo todo. Desse modo, o consumo se tornava mais acentuado e é isso que ficou grudado na cabeça dos motoristas.

Por sorte, o tempo e a indústria automotiva evoluíram e criaram recursos que já minimizam essa diferença no consumo. Por exemplo, atualmente, a bomba e a turbina que se movimentam em um câmbio automático estão praticamente coladas e assim não existe tantas perdas. Todavia, a história do pé do condutor é importante também.

Volkswagen Polo Highline [Auto+ / João Brigato]

No carro manual, existe a hora certa de trocar a marcha e fazer as reduções. Tem também que se atentar aos limites de velocidade da via, analisar a quantidade de carga que está sendo alocada no modelo e outros fatores que fazem qualquer automóvel, com câmbio automático ou manual gastar mais ou menos combustível.

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Felipe Yamauchi — Thu, 12 Sep 2024 18:00:00 +0000

Para determinados clientes, saber o tamanho do porta-malas dos carros é essencial na hora de decidir qual veículo será comprado. Isso acontece já que o espaço atrás do banco traseiro deve acomodar o máximo que puder de carga e outros objetos. Mas, você sabe explicar como é medido seu tamanho?

A maioria das montadoras utilizam o método VDA para descobrir qual é a capacidade do bagageiro dos seus modelos. Essa estratégia é baseada no seguinte propósito: um protótipo do modelo é estacionado em uma determinada área e seu porta-malas é preenchido por diversos bloquinhos feitos de isopor. Eles são sólidos e possuem um litro de volume cada.

Nisso, os engenheiros vão colocando todos os blocos e anotam o valor que o espaço precisou para ser totalmente preenchido. A disposição dos bloquinhos não pode interferir na abertura e fechamento da tampa do bagageiro e nem alterar a funcionalidade do tampão do veículo. Um pouco antes de começar a colocar as peças, uma medição virtual do espaço também é feita.

Porta-malas Honda Fit (divulgação)

Tem outro método bem molhado sendo usado

A Chevrolet e outras marcas costumam usar o método VDA para descobrir o volume do porta-malas de seus automóveis, como contou o portal Carro. Contudo, outra prática que também é bastante feita é preencher o espaço com água. Sim, o líquido. O problema é que não é comum motoristas encherem seus bagageiros com litros de qualquer substância.

E outro problema é que a água pode ficar em qualquer espaço, ou seja, aumentaria de forma considerável o tamanho do bagageiro do modelo. Mas, é um espaço que a bagagem do condutor não vai caber. Uma polêmica recente sobre esse assunto envolveu o Fiat Fastback. Pelo método de litros líquidos, ele acomoda 600 litros de porta-malas. Entretanto, pelo método VDA, o espaço total é de 516 litros.

[Fiat Fastback Impetus / Rafael Dea]

Essa diferença de 84 litros serve para mostrar onde a água pode ficar e o bloquinho não pode ocupar o espaço. Outra tática utilizada é preencher o espaço até o teto. Todavia, isso não deve ser feito nem pelos engenheiros das fabricantes e nem pelos motoristas. Todo mundo sabe que por uma questão de segurança, a carga não pode ser colocada acima do tampão.

Se isso acontecer, a segurança dos passageiros é afetada em um momento de frenagem, por exemplo.

Hyundai HB20 Limited Plus [Auto+ / João Brigato]

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Felipe Yamauchi — Thu, 05 Sep 2024 19:00:00 +0000

Um dos principais componentes dos carros que cuida da segurança é a suspensão. Ela dá a estabilidade ao modelo e ainda absorve os impactos das ruas esburacadas. Como ela possui importantes funções, precisa ter alguns cuidados especiais e também evitar algumas práticas bastante comuns que os motoristas fazem.

Conheça nessa lista algumas práticas que os motoristas devem evitar e assim não terão a suspensão dos seus carros tão estragadas de forma acentuada. Separe o papel e a caneta e boa leitura.

Passe com calma

As ruas brasileiras são repletas de buracos, valetas e lombadas. Esses três obstáculos muitas vezes são enfrentados com o veículo andando acima da velocidade permitida e isso pode causar danos severos em toda a carroceria do automóvel, incluindo a suspensão.

Não custa reforçar que o indicado é passar por um desses três fatores com uma velocidade mais comedida. Desse modo, a segurança dos ocupantes, do carro em si e do mundo ao redor está mais garantida e o gasto na oficina não será nada caro.

Valeta de rua [Jornal O Liberal/ Reprodução]

Nada além

Quando for viajar ou precisar carregar um pouco de carga a mais na cabine ou porta-malas do carro, o ideal é que o condutor não ultrapasse o peso máximo que o modelo pode comportar. Se isso acontecer, ele vai exigir bastante do automóvel, o que pode desgastar as molas, amortecedores, pneus e aumenta consideravelmente o consumo de combustível.

É por isso que é recomendado utilizar um veículo especial para o transporte de cargas, pois ele já é preparado para receber quaisquer pesos além dos seus passageiros. Fora que não levar peso em excesso aumenta a segurança e estabilidade do carro.

Porta-malas Honda WR-V (divulgação)

Saiba escolher

Caso você ande bastante por vias irregulares com seu carro, tipo as estradas de terra, é recomendado que você escolha por um modelo que tenha tração nas quatro rodas ou que seja preparado para atividades deste estilo. Essa tração vai ajudar o veículo a enfrentar os obstáculos com mais facilidade e maior segurança.

Além disso, a suspensão de carros normais não foi feita para sofrer com impactos severos que a terra e as pistas irregulares podem proporcionar. Na dúvida, consulte um especialista que irá indicar qual o melhor automóvel pode atender suas necessidades.

Suzuki Jimny Sierra 4You+ 2025 [Divulgação]

Fiat Strada Mangalarga Marchador [autowp.ru]

Pneus precisam de atenção

Um dos componentes que precisam de atenção quando se fala em segurança dos carros são seus pneus. Eles devem estar alinhados, balanceados e bem cuidados para garantir a tranquilidade do veículo e dos seus passageiros. Por isso, andar com eles de qualquer forma pode acentuar o desgaste da suspensão.

O que acontece é que se os pneus não estiverem bem cuidados, eles podem sobrecarregar uma parte que se encontre em bom estado e isso pode forçar a suspensão e assim danificá-la de forma severa. Então, é sempre bom checar o estado dos pneus, incluindo o estepe.

(Auto+)

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Felipe Yamauchi — Thu, 29 Aug 2024 19:00:00 +0000

Assim como os humanos, os carros também precisam de cuidados para funcionar por bastante tempo. Contudo, existem práticas que prejudicam e estragam a médio e longo prazo o motor. E você sabe o que não se deve fazer?

Nada de rapidez

Hoje, os carros mais novos não precisam daqueles minutinhos esperando para esquentar o motor. Segundo a Auto Esporte, você também não precisa ser radical ao ponto de girar a ignição e sair avoado atazanando o povo ao seu redor. Para o presidente do Instituto de Tecnologia e Inovação da SAE Brasil, essa é uma tarefa simples.

Erwin Franieck pontua que você pode ligar o carro, ajustar os espelhos retrovisores, colocar o cinto de segurança, dar a checada na cabine para ver se está tudo certo e aí sim sair com seu carro sem problemas. Neste meio tempo, o motor já terá atingido a temperatura ideal para funcionar em velocidades e rotações mais elevadas.

[Chevrolet Trailblazer High Country / Rafael Dea / Auto+]

Banho do Cascão

Deixar o veículo limpinho é um alívio para os seus donos, afinal de contas todo mundo gosta de mostrar seu possante com a tinta brilhante. É pensando nisso que muitos condutores tomam a atitude de às vezes querer lavar a parte do propulsor do modelo. Essa é uma prática pouco recomendada, apesar de ser uma região que acumula bastante sujeira.

O que acontece é que soltar um jato de água diretamente no motor, pode danificar a parte eletrônica e dependendo da força do jato, deslocar os componentes internos e isso vai custar caro para o motorista. Por isso, quando quiser uma lavagem completa e que cuide da parte de motorização, é melhor levar em um local especializado e que saiba tratar da maneira correta e não apenas com mangueira e sabão.

Fiat Argo Trekking CVT [Auto+ / João Brigato

Troco quando quiser

É muito comum ver condutores que gostam de ouvir o ronco dos seus carros, principalmente os equipados com câmbio manual. Então, eles acabam trocando a marcha na hora errada, seja antes da rotação ideal ou quando o veículo está berrando e implorando por uma marcha mais alta.

Ter esse tipo de prática estraga a parte de transmissão do modelo, deixa o motor sofrendo para entender o que está acontecendo e aumenta de forma considerável o consumo de combustível. Resumindo, se tiver um carro manual é bom saber a hora certa de fazer a troca da marcha.

VW Saveiro Robust [Auto+/Leo Alves]

Mistura que dá medo

Outra prática que pode estragar o motor dos carros de acordo com o portal Motul é misturar os fluídos de especificações e marcas diferentes. O veículo precisa de um determinado fluído e sua montadora recomenda uma marca, mas é comum encontrarmos um produto semelhante, mais em conta e de outra empresa.

Até aí tudo bem. O que não pode é misturar as substâncias, pois cada uma tem uma composição diferente e elementos diferenciados. Juntar tudo isso de uma vez pode danificar as peças, fazer o carro perder desempenho e até dar outras dores de cabeça. Por isso, não é bom misturar nada e se puder é melhor seguir o que a fabricante do carro diz.

Troca de óleo (divulgação)

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