Acontece que no ano seguinte, em 2009, houve uma revelação bombástica. Nelsinho Piquet, demitido da equipe Renault, decidiu denunciar que bateu de propósito no GP de Singapura de 2008. Com a sua batida, o Safety Car entrou na pista e seu companheiro da época, Fernando Alonso (sim, ele já estava na F1), foi beneficiado por ter feito a parada nos boxes antes dos demais, e venceu a prova.

Massa, que era o líder até a batida do compatriota, foi chamado para os boxes. Só que a Ferrari liberou o piloto ainda durante o abastecimento, fazendo seu carro sair dos boxes com a mangueira pendurada. Como resultado, Felipe ficou um bom tempo parado e terminou a prova apenas no 13º lugar.

Processo de Felipe Massa

Há muitas nuances nessa história. Quando terminou o GP do Brasil de 2008, que Massa ganhou com méritos e só perdeu o título na última curva, o brasileiro deu respostas maduras. Disse que fez o que estava ao seu alcance, parabenizou Hamilton e tudo mais. 

Obviamente que quando soube da fraude armada pela Renault, Massa adotou uma outra postura. Falou por diversas vezes que foi prejudicado e que a corrida de Singapura deveria ser anulada. No entanto, somente no ano passado ele decidiu entrar com um processo, que foi confirmado ontem, em que o brasileiro pede para que a FIA, Fórmula 1 e FOM sejam responsabilizadas por não tomarem as providências cabíveis na manipulação da corrida em Singapura.

Massa decidiu abrir esse processo por conta de uma entrevista de Bernie Ecclestone, ex-chefão da Fórmula 1. No ano passado, ele afirmou que sabia, já em 2008, sobre a fraude da Renault, mas acharam melhor não tomarem nenhuma providência. Depois, Bernie disse que não se lembrava de ter dito isso.

Massa campeão é justo?

Particularmente, é praticamente impossível que a Fórmula 1 altere o resultado do campeonato. Massa foi sim prejudicado naquela corrida, mas Hamilton também. Na realidade, exceto Fernando Alonso, todos os demais pilotos foram vítimas da manipulação da Renault.

A F1 e a FIA só poderiam mudar o resultado daquela corrida caso tivesse uma denúncia ainda em 2008. Mas isso não aconteceu. Nelsinho e Nelson Piquet até procuraram pessoas ligadas à Fórmula 1, naquele mesmo ano, para dizerem que houve uma fraude. Porém, na hora de realizar a denúncia, segundo informações de jornalistas da época, os dois optaram por não formalizarem. Apenas em 2009, depois da demissão de Nelsinho, isso foi feito.

O caso já foi julgado e houve punições para os líderes da Renault na época. E, por mais que o resultado de Singapura tenha contribuído, não foi o fato determinante daquela temporada. Massa cometeu diversos erros, como no GP da Malásia, quando roda sozinho e abandona (ele era segundo colocado), e no GP da Inglaterra, em que ele roda diversas vezes e termina fora dos pontos. Seu carro também quebrou em duas corridas: na Austrália, abertura do campeonato, e na Hungria, quando ele liderava com folga.

Um campeonato não é decidido apenas em uma prova. Ao longo daquele ano, Massa e Hamilton oscilaram bastante, mas o britânico foi o vencedor nas pistas. Portanto, o brasileiro tem todo o direito de recorrer aos tribunais, e deve receber uma boa indenização por isso. Porém, um piloto com uma história como a dele, não deveria nunca aceitar ser campeão por decisão de um juiz, mas sim por seu desempenho nas pistas.

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Team Statement

Scuderia Ferrari is pleased to announce that Lewis Hamilton will be joining the team in 2025, on a multi-year contract. pic.twitter.com/moEMqUgzXH

�?Scuderia Ferrari (@ScuderiaFerrari) February 1, 2024

Com a confirmação da notícia, esta pode ser considerada a maior troca de equipe de todos os tempos. Maior vencedor da história da Fórmula 1, Hamilton se juntaria ao maior time, além de passar a correr com motores Ferrari pela primeira vez na vida, já que só andou de Mercedes na F1. Mas, enquanto isso não é oficializado (se é que vai ser), confira outras mudanças de equipe que chocaram o mundo da Fórmula 1.

Emerson Fittipaldi na Copersucar (1976)

Esta troca foi mostrada até mesmo nos cinemas. O filme Rush, de 2013, que retrata a rivalidade entre Lauda e James Hunt em 1976, mostra os chefes da McLaren perplexos com a saída de Emerson, dizendo que “ele vai vai para a porcaria da Copersucar�? mas com um termo ainda mais ofensivo.

Alain Prost na Ferrari (1990)

Sem espaço no time inglês, Prost aproveitou que a Ferrari estava na seca de títulos e mudou para a Itália. A primeira temporada, em 1990, foi ótima, com ele disputando o título com Senna outra vez, mas perdendo em mais uma polêmica no GP do Japão daquele ano, agora com o brasileiro batendo de propósito e de maneira perigosa.

O problema é que a Ferrari errou a mão no carro de 1991, e Prost viu Senna ser tricampeão em uma disputa com a Williams. No final do ano, cansado da falta de desempenho do carro, Alain disse que seu Ferrari parecia um caminhão. A equipe, então, demitiu o francês, que nem disputou as últimas corridas daquele ano.

Michael Schumacher na Mercedes (2010)

Só que, alguns meses depois, em 2010, ele assinou sua volta, mas pela Mercedes. Os alemães haviam comprado a Brawn GP e voltariam a ter um time próprio na F1, e chamaram Schumacher para ser o protagonista da equipe. Schumacher tinha uma relação com a Mercedes no passado, sendo piloto dos carros da Sauber-Mercedes no campeonato de protótipos. A montadora bancou a entrada de Schumacher na F1, mas quis o destino que ele virasse piloto da Benetton e da Ferrari, após sua única corrida pela Jordan.

Por ter essa dívida de gratidão, Michael topou o desafio e voltou à categoria em 2010, mas não teve grandes resultados. Ele anunciou sua nova aposentadoria em 2012, e a Mercedes fez sua melhor contratação em seguida.

Lewis Hamilton na Mercedes (2013)

O anúncio foi chocante porque a Mercedes era apenas coadjuvante naquela época, mas já demonstrava uma evolução em 2012, mas Lewis disputou o título em seu último ano da McLaren, mas acabou ficando atrás de Alonso e Vettel. Porém, esta foi a contratação mais feliz da história da F1. Lewis ganhou seis títulos pela Mercedes, comandou a equipe em um dos maiores domínios da história e entrou para o grupo de grandes nomes da categoria.

Sebastian Vettel na Ferrari (2015)

Vettel teve uma boa passagem pela Ferrari, embora erros da equipe e dele próprio tenham impedido que ele conquistasse um título. As maiores chances foram em 2017 e 2018, anos em que a Ferrari construiu bons carros, mas sucumbiram à melhora de desempenho da Mercedes de Hamilton no final daquelas temporadas. Sebastian foi demitido em 2020, de maneira bastante covarde, e disputou suas últimas temporadas na Aston Martin, até se aposentar no fim de 2022.

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A saída de Hamilton da Mercedes parecia improvável. No ano passado, esse mesmo rumor foi feito, e o que se confirmou é que Lewis negou o convite da Ferrari. No entanto, o tempo passou, e mesmo depois de ter renovado seu contrato com a Mercedes, o britânico decidiu realizar seu sonho e será piloto da Ferrari a partir de 2025.

Inicialmente, o que havia sido informado era que o contrato de Lewis com a Mercedes iria até o final de 2025. Só que a notícia de hoje diz que na verdade o vínculo era de apenas um ano, até o final de 2024, com a opção de mais um. Dessa forma, Lewis não topou renovar com os alemães e fechou com a Ferrari.

Mercedes-AMG PETRONAS F1 Team and Lewis Hamilton will part ways at the end of the 2024 season. Lewis has activated a release option in the contract announced last year.

�?Mercedes-AMG PETRONAS F1 Team (@MercedesAMGF1) February 1, 2024

Impactos da mudança de Hamilton

Hamilton chegará à Ferrari com 40 anos. Ele não é mais o jovem promissor que estreou na McLaren em 2007, nem o campeão mundial que chegou na Mercedes em 2013. Com esta idade, a aposentadoria está mais próxima. Porém, é evidente que para ele topar esse desafio, é porque acredita que a Ferrari pode dar a ele um carro vencedor. Se não para 2025, mas para 2026, quando haverá uma outra troca de regulamento.

Além disso, existe o rumor de que Lewis deseja andar nos protótipos da Ferrari no WEC. Outro ponto é que, com a chegada de um cara do tamanho dele, a pressão em Charles Leclerc será aliviada, além de que Hamilton pode se tornar uma espécie de tutor para o monegasco, caso a relação dos dois não azede.

Sainz Jr.

A maior incógnita dessa situação toda é o futuro de Carlos Sainz Jr. na categoria. Coincidentemente, ele foi o único piloto de outra equipe que conseguiu vencer em 2023, e mesmo assim ficou sem a vaga na Ferrari para 2025. Os italianos são cruéis, já demitiram diversos pilotos de sua história sem o menor pudor, e com Sainz não foi diferente.

Acredita que Lewis Hamilton vai conseguir seu oitavo título na Ferrari e encerrar o jejum dos italianos? Deixe nos comentários a sua opinião.

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A corrida, realizada no circuito de Austin, no Texas, foi marcada pelo forte calor. Verstappen teve um início tranquilo, e foi gradualmente superando seus adversários ao longo das voltas, até assumir a liderança. Lando Norris, da McLaren, havia assumido a primeira posição na volta de abertura, mas Verstappen não perdeu tempo em ultrapassá-lo e tomar a dianteira, lá para a metade da prova.

No entanto, Verstappen começou a ter problemas com os freios nas voltas finais, enquanto Lewis Hamilton, com pneus novos médios, tentava se aproximar do líder nas últimas voltas. No entanto, Verstappen soube controlar a situação e saiu vencedor da disputa.

Apesar dos esforços de Hamilton, ele teve que se contentar com o segundo lugar. Porém, o novo assoalho da Mercedes deu resultado, com o heptacampeão tendo um desempenho bem melhor na corrida. No entanto, durante a noite de ontem, a FIA informou que Lewis e Charles Leclerc foram desqualificados da prova, por problemas na prancha de madeira de seus carros, que estavam abaixo do limite mínimo.

Com isso, Norris herdou o segundo lugar, com Carlos Sainz sendo o terceiro. Mais atrás, Logan Sargeant acabou subindo para o 10�?lugar, marcando seu primeiro ponto na categoria, justamente na corrida realizada em sua casa.

Destaques além de Verstappen 

Outro destaque da prova foi Lando Norris, que conseguiu resistir aos avanços de Carlos Sainz e conquistou seu quarto pódio consecutivo. O piloto da McLaren tem demonstrado um desempenho impressionante nesta temporada e vem se consolidando como um dos talentos em ascensão na Fórmula 1.

Sergio Perez, companheiro de equipe de Verstappen na Red Bull, também teve uma boa atuação, ultrapassando um frustrado Charles Leclerc no final da corrida e terminando na quinta posição. Leclerc, pole da prova, sucumbiu diante da estratégia da Ferrari e da falta de ritmo de corrida de seu bólido.

A próxima etapa do campeonato será o Grande Prêmio do México, no Autódromo Hermanos Rodríguez, onde a Fórmula 1 desembarca antes de rumar para o GP de São Paulo, no início de novembro.

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Com o título encaminhado, e sendo um dos mais jovens campeões da Fórmula 1, é inevitável que diversas pessoas já começem a elencar Max no hall dos maiores pilotos de todos os tempos. No entanto, embora ainda esteja longe dos recordes de vitória e pole de Hamilton, e ainda falte muito para igualar os sete títulos do inglês e de Schumacher, Verstappen tem algumas particularidades na carreira.

Para muitos brasileiros, Ayrton Senna é o maior piloto da história da categoria. No entanto, a carreira do brasileiro foi abreviada pelo acidente fatal no GP de Ímola de 1994, encerrando a trajetória do piloto aos 34 anos. Senna é meu piloto favorito, mas não consigo considerá-lo o maior de todos os tempos, principalmente por alguns aspectos.

Ayrton era extremamente veloz, sendo capaz de conseguir uma volta mágica para largar na pole. Entretanto, nem sempre isso se transformava em vitórias, já que o ritmo de corrida de seus carros nem sempre eram os melhores. Por isso, o brasileiro teve muito mais poles do que triunfos, tendo largado na frente do pelotão por 65 vezes, mas venceu 41 corridas. 

Isto não é nenhum demérito, mas mostra que nem sempre o estilo de pilotagem agressivo de Senna conseguia transformar a pole em vitória. Sem contar que em sua época os carros quebravam mais facilmente, mas para efeito de comparação, Alain Prost, seu maior rival, teve 51 vitórias, sendo o recordista em triunfos até surgir um tal de Michael Schumacher.

Prost, o subestimado 

Inclusive, é preciso dizer que Prost é muito subestimado no Brasil. Talvez por ter travado uma rivalidade sem igual com Senna, o francês é muitas vezes menosprezado por aqui. É bem verdade que ele não era bom com chuva, ao contrário de Ayrton, que era espetacular. Porém, Prost sabia poupar seu equipamento e estudava muito bem as provas, para conseguir vencê-las. Por isso que foi o recordista em triunfos por alguns anos.

Já Schumacher era um piloto que sabia como vencer uma corrida, mesmo não largando da pole. Ele até foi o recordista nesse quesito, com 68 poles (ou 69, já que fez a pole no GP de Mônaco em 2012, mas por conta de uma punição na prova anterior, perdeu cinco posições no grid). 

Só que seu caso é o oposto de Senna, pois o alemão teve bem mais vitórias do que poles, com 91 triunfos. Isso mostra que Schumacher era um verdadeiro estrategista, além de ter uma equipe que sabia exatamente qual precisaria ser o ritmo do alemão para vencer a corrida.

Além desses nomes, Lewis Hamilton também precisa ser levado em consideração. Afinal, antes de Verstappen, foi ele o jovem piloto que causou uma verdadeira comoção no grid da Fórmula 1. Lewis é o atual recordista de poles, com 104, e vitórias, com 103, o que mostra que ele é uma espécie de junção de Schumacher com Senna: rápido em classificações e estrategista para vencer uma corrida.

Características de Verstappen

E como fica Verstappen nesta história? A vitória no último domingo foi a de número 48 da carreira do holandês. Com isso, ele já se aproxima de Prost (51) e Vettel, que ganhou 53 corridas. Max tem 29 poles, e por mais que neste ano ele tenha dominado neste aspecto, fazer a melhor volta na classificação não é bem a principal característica dele.

Dessa forma, o holandês começa a se aproximar do estilo de Schumacher: um vencedor de corridas. Acontece que sua obra ainda está sendo feita, mas ao que tudo indica, Max será sim um dos maiores de todos os tempos. Se chegará ao mesmo patamar de Schumacher e Hamilton, somente daqui há alguns anos será possível dizer. Porém, pelos números, estilo de pilotagem e habilidade na chuva, ele tem tudo para atingir este mesmo nível desses dois.

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Lendo um texto do site Car Buzz hoje cedo, me deparei com os motivos apontados pelo site e que mostram que a F1 não é chata. E, de fato, existem bons fatos que provam que a temporada 2023 tem seu charme, apesar da facilidade com que Verstappen ganha corridas.

No entanto, alguns pontos mostrados pelo site mostram o contrário. Por exemplo, o GP da Holanda teve o maior número de ultrapassagens da história da categoria. Foram 188 ao todo, superando o recorde anterior, que era do GP da China de 2016, em 18 ultrapassagens. 

É claro que as condições climáticas da corrida holandesa contribuíram para isso. Mas existem outros pontos que dão um certo tempero para as corridas deste ano. Por mais que a Red Bull seja dominante, a briga pela segunda força da categoria está cheia de reviravoltas.

Alternância da segunda força

No começo do ano, a Aston Martin era a segunda equipe mais forte. Isso por si só é uma baita atração, já que Fernando Alonso, mesmo com seus 42 anos, consegue extrair tudo do carro quando tem um bólido competitivo nas mãos. 

Conforme a temporada foi rolando, outras equipes melhoraram e passaram a ocupar o lugar da Aston Martin, que teve uma queda acentuada há algumas provas, embora tenha se recuperado no GP holandês. A Mercedes, depois que atualizou seu carro, se tornou mais competitiva, e Lewis Hamilton voltou a marcar uma pole position no GP da Hungria, aumentando ainda mais o seu recorde.

Já a McLaren teve a reviravolta mais impressionante do ano. Após começar em baixa e sofrendo para marcar pontos, o time se recuperou vertiginosamente, e conseguiu pódios consecutivos na Inglaterra e Hungria. 

A Ferrari é uma grande decepção, com apenas três pódios no ano, todos com Charles Leclerc. Só que os italianos correm em casa neste final de semana, durante o GP da Itália, e Monza costuma fazer com que os deuses do automobilismo preparem vitórias improváveis. Basta lembrar de Sebastian Vettel vencendo de Toro Rosso, em 2008, Pierre Gasly triunfando de AlphaTauri em 2020 e Daniel Ricciardo levando a McLaren à vitória em 2021.

Isso sem contar a remontada da Williams, que tem conseguido bons resultados com Alex Albon, ficando constantemente na zona de pontos. Na Holanda, o time largou em quarto com o tailandês e viu Logan Sargent se classificar em décimo, fazendo os dois carros do time chegarem ao Q3 depois de muito tempo.

Fórmula 1 vive de domínios 

É evidente que o domínio de Max Verstappen ofusca bastante coisa boa desta temporada da F1. E que todos queremos um campeonato disputado ponto a ponto, como foi em 2021. Entretanto, domínios acontecem.

Antes de Max, foi Hamilton. Antes de Lewis, Vettel. E, antes dele, Schumacher. Voltando mais no tempo, a Williams foi a maior força durante boa parte dos anos 1990. E a McLaren ganhou sete títulos, de oito disputados, entre 1984 e 1991. Isso sem contar os anos de ouro da Lotus e os títulos seguidos de Juan Manuel Fangio no início da categoria.

Portanto, ao analisarmos a história da Fórmula 1, houve mais períodos de domínios de equipes e pilotos, do que campeonatos disputados ponto a ponto. E antes, as ultrapassagens eram bem menos comuns, ainda que hoje em dia a asa traseira móvel faça com que elas sejam artificiais.

O que acha do momento atual da Fórmula 1? Deixe nos comentários a sua opinião. 

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No entanto, algumas provas antes, o GP de Cingapura, vencido por Fernando Alonso, então piloto da Renault, ficou marcado para sempre na história do esporte. Isso porque o também brasileiro, Nelsinho Piquet, bateu de propósito na volta 14 para beneficiar seu companheiro, manipulando o resultado da prova e prejudicando diretamente Massa.

Afinal, o ex-piloto da Ferrari liderava a prova, mas aproveitou a batida do compatriota e a entrada do Safety Car para fazer seu pit stop. Só que a equipe italiana liberou o piloto antes do abastecimento terminar, e ele ficou com a mangueira presa em seu carro, perdendo a liderança e possíveis pontos.

Essa manipulação só foi delatada por Piquet Jr. um ano depois, quando ele foi demitido da Renault. Entretanto, Bernie Ecclestone, que era o chefão da Fórmula 1 na época, declarou este ano para o site F1 Insider que ele, e o então presidente da FIA, Max Mosley, já tinham conhecimento do episódio desde 2008. E que nada fizeram para punir os responsáveis ainda com o campeonato em andamento.

Caso a corrida tivesse sido totalmente cancelada, Massa seria o campeão mundial de 2008, justamente por um ponto.

Defesa de Felipe Massa

Para poder dar entrada em um processo, primeiro a defesa de Massa precisa comunicar a Fórmula 1 e a FIA. E isto foi feito, por meio de uma carta de oito páginas, encaminhada para o atual presidente da F1, Stefano Domenicali, e ao presidente da FIA, Mohammed Ben Sulayem.

Na carta, os advogados alegam que o piloto sofreu enormes prejuízos por uma suposta conspiração cometida na época, já que as entidades decidiram não agir.

Entretanto, nunca na história da Fórmula 1 uma corrida teve seus resultados cancelados. O mais próximo disso foi no GP Brasil de 1982, quando Keke Rosberg teve sua vitória anulada posteriormente por problemas em seu carro. Apesar disso, os demais resultados foram mantidos.

Como Lewis Hamilton não tinha nada a ver com a história, talvez isso fosse o mais certo a ser feito. Afinal, apenas a Renault foi beneficiada com a batida proposital. Todos os demais pilotos acabaram sendo vítimas de uma corrida manipulada, inclusive Hamilton.

Caso a F1 e a FIA não respondam a carta, os advogados de Massa devem dar entrada no processo, mas que deve apenas exigir uma compensação financeira, já que é muito difícil que os resultados esportivos sejam alterados. Ainda mais 15 anos depois do ocorrido.

Apesar de ter dito com todas as letras que sabia da manipulação, Bernie Ecclestone, do alto de seus 92 anos, disse para a Reuters que não se lembra de ter dito nada disso. 

Acha que Felipe Massa pode conseguir o título de 2008? Deixe nos comentários a sua opinião.

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De acordo com o jornalista, Hamilton foi procurado pelo presidente da Ferrari, John Elkann. Entretanto, apesar do convite formal do time italiano, Lewis recusou educadamente a proposta, já que sua ideia é seguir na Mercedes, apesar da demora do anúncio de seu novo contrato.

O vínculo atual de Hamilton com o time alemão termina no final desta temporada. E, apesar da renovação ter demorado, tudo indica que a Mercedes vai anunciar em breve a sua permanência por mais alguns anos. Mesmo já tendo 38 anos, Lewis ainda pretende disputar mais algumas temporadas, pois sonha em voltar a ser campeão e quebrar o recorde de maior campeonatos de pilotos.

No caso da Ferrari, o objetivo agora é renovar o contrato de sua dupla de pilotos, sendo que ambos têm vínculo até o final de 2024. Charles Leclerc deve continuar com os italianos por mais algum tempo, apesar das insatisfações com o desempenho nesta temporada, mas Carlos Sainz é especulado no projeto da Audi para 2026, e pode deixar a Ferrari após o término de seu contrato atual.

Como já disse aqui no Auto+, caso Hamilton fosse para a Ferrari, isto seria uma grande jogada de mestre da equipe. Faz muitos anos que o time não tem um piloto campeão em seus assentos, e a experiência e a sede por vitórias de um dos maiores nomes da história do esporte certamente faria bem para a Scuderia.

Entretanto, com a recusa de Hamilton, cabe ao time de Maranello tentar garantir ao menos a permanência de Leclerc, já que perder o monegasco seria um golpe muito duro para uma equipe que já não anda tão bem das pernas.

Gostaria de ver Hamilton na Ferrari? Qual outro piloto você acha que poderia guiar pela equipe? Deixe nos comentários a sua opinião.

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Isso é importante porque faz Max se aproximar de mais um recorde. Caso vença o GP da Holanda, quando a Fórmula 1 voltar das férias, ele vai igualar o recorde de nove vitórias seguidas de Sebastian Vettel, número conquistado na temporada de 2013 e também em um carro da Red Bull.

Dessa forma, apenas aos 25 anos, o holandês caminha a passos largos para ser um dos maiores pilotos de todos os tempos. Os recordes de Michael Schumacher e Lewis Hamilton ainda estão distantes, como os sete títulos de ambos e as 103 vitórias do inglês da Mercedes. Porém, com tão pouca idade e já com 45 vitórias na conta e praticamente três títulos, não é de se duvidar que Max possa igualar e superar essas marcas.

Mais um troféu quebrado para Verstappen

Acontece novamente um troféu foi quebrado no GP da Bélgica, mas dessa vez sem Norris ter sido o culpado. Os responsáveis foram os próprios funcionários da Red Bull, que se empolgaram depois de fazerem uma foto com todos juntos, e o troféu acabou levando a pior, sendo desmontado com o alvoroço dos taurinos.

Top 10

Além de Max e Pérez, que fizeram a dobradinha da Red Bull, os dez primeiros colocados foram Charles Leclerc (Ferrari), Lewis Hamilton (Mercedes), Fernando Alonso (Aston Martin), George Russell (Mercedes), Lando Norris (McLaren), Esteban Ocon (Alpine), Lance Stroll (Aston Martin) e Yuki Tsunoda (AlphaTauri). Veja o grid completo clicando aqui.

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Com o triunfo, o holandês segue disparado na ponta do campeonato e já tem uma mão e meia na taça de campeão. É questão de tempo o tricampeonato de Verstappen, mesmo sendo apenas a sétima corrida do ano. Essa foi a vitória de número 40 do piloto, estando a apenas uma de igualar o número de Ayrton Senna.

Max foi soberano durante todo o final de semana. O único momento em que foi ameaçado foi na largada, com o Ferrari de Carlos Sainz tracionando melhor na saída. No entanto, Max defendeu bem a posição e fechou a porta nas duas primeiras curvas, não sendo mais incomodado depois disso.

Mercedes melhor no GP da Espanha

Quem surpreendeu com a melhora no desempenho foi a Mercedes. Até então quarta força no campeonato, a equipe foi a melhor do resto no GP da Espanha, terminando com um pódio duplo, com Lewis Hamilton em segundo e George Russell em terceiro, depois de ter largado na décima segunda colocação.

A Aston Martin também foi mal, terminando em sexto e sétimo com Stroll e Alonso. Desde a classificação estava claro que o ritmo dos carros verdes não era bom, mas na corrida isso ficou ainda mais evidente. Dessa forma, restou aos torcedores espanhóis se contentarem apenas com os acenos de Alonso para eles. Clique aqui e veja como ficou a classificação completa do GP da Espanha.  

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