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João Brigato — Fri, 08 Nov 2024 15:11:00 +0000

Com o objetivo de popularizar a eletrificação no Brasil, Fiat, CAOA Chery e Kia passaram a vender modelos semi-híbridos por aqui. Contudo, todos com o logotipo Hybrid na carroceria. Carros como os CAOA Chery Tiggo 5X, Tiggo 7 e Arrizo 6, além dos Kia Stonic e Sportage são anunciados como híbridos, assim como os recém-lançados Pulse e Fastback da Fiat. Mas são híbridos de verdade?

Aqui no Auto+ já mostramos um vídeo explicando todos os tipos de híbridos que existem atualmente. Você confere abaixo essa explicação. Mas basicamente no mercado brasileiro contamos hoje com híbridos leves / semi-híbridos (MHEV), híbridos tradicionais (HEV), híbridos plug-in (PHEV) e elétricos com autonomia estendida (REEV).

Basicamente um carro híbrido usa dois ou mais motores em sua composição, em geral um a combustão e outro elétrico. É essencial que para ser classificado como um híbrido de verdade que os dois motores consigam mover as rodas do carro. Se os dois motores não movem as rodas sozinhos, não pode ser chamado de híbrido.

CAOA Chery Tiggo 5X Hybrid [divulgação]

Por isso um híbrido leve ou um elétrico com autonomia estendida não são híbridos de fato. Mas por quê? Pois nesses dois sistemas o motor sobressalente não move as rodas. No híbrido leve, o elétrico substitui o alternador e o motor de partida, diminuindo o esforço do sistema a combustão: jamais movendo as rodas.

No elétrico com autonomia estendida (REEV), o motor a combustão só funciona como gerador de energia para o sistema elétrico e não é conectado às rodas. Por isso até são considerados como carros elétricos.

Fiat Pulse Impetus Hybrid [divulgação]

O que diz a lei?

A norma ABNT NBR 16.567 considera carros MHEV como híbridos de fato. Isso porque, segundo a lei, se 2% da energia do combustível consumido no ciclo de ensaio, for feita por energia elétrica, o carro é híbrido. Mesmo indo contra o conceito de híbrido, que é mover as rodas com os dois motores.

Contudo, conforme procedimentos contidos nesta norma, o sistema é recarregado por um gerador elétrico a bordo, uma fonte externa de energia elétrica, ou ambos. No modo híbrido de operação, o motor de combustão e o sistema elétrico podem ser utilizados sequencial ou simultaneamente para a propulsão.

Kia Sportage [Auto+ / João Brigato]

Entretanto, a lei no Brasil diz que o Renault Kwid é considerado um SUV. Isso se deve por medidas de ângulo de entrada, saída e altura em relação ao solo. Porém, ele não passa de um hatch subcompacto. Ainda assim, a lei o classifica como um SUV por conta disso.

Com isso, podemos ver que a lei brasileira, devido a parâmetros, classifica um carro de maneira errônea. No caso dos sistemas MHEV, como o motor elétrico não move o carro sozinho, não deveria ser considerado híbrido. Contudo, um auxílio (muito bem vindo). Mas a lei os vê como híbridos.

CAOA Chery Tiggo 7 Pro Hybrid [divulgação]

Os CAOA Chery são híbridos de verdade?

Respondendo diretamente à pergunta, não: exceto um deles. A CAOA Chery usa nos Tiggo 5X Pro Hybrid, Tiggo 7 Pro Hybrid e Arrizo 6 Pro Hybrid o sistema híbrido-leve. Ou seja, eles não são carros híbridos de verdade. Isso porque esses quatro modelos são híbridos leves.

CAOA Chery Arrizo 6 Hybrid [divulgação]

O quarteto combina motor 1.5 quatro cilindros turbo flex a um pequeno motor elétrico que substitui o alternador. Essa unidade é alimentada por uma segunda bateria de 48V que é independente da bateria do motor a combustão. O elétrico tem 10 cv e 4,08 kgfm de torque e serve para reduzir o esforço do motor 1.5 turbo e não move as rodas.

Com isso, o conjunto total tem 160 cv e 25,5 kgfm de torque. Nas versões não eletrificadas de Tiggo 5X Pro e do Arrizo 6 hpa 150 cv e 21,4 kgfm de torque. O Tiggo 7 Pro usa motor 1.6 mais potente e transmissão de dupla embreagem na versão sem o sobrenome Hybrid, enquanto o Sport tem o mesmo 1.5 turbo, mas sem auxílio elétrico.

CAOA Chery Tiggo 7 Hybrid [divulgação]

Resumindo: o pequeno motor elétrico dos CAOA Chery Hybrid elevou a potência e o torque, além de ter reduzido o consumo de combustível em 13%, mas sem mover sozinho as rodas. Esse é o papel do sistema híbrido leve: deixar o carro mais econômico, mas não usar a eletricidade para movê-lo.

E os carros da Kia?

Além da CAOA Chery, a Kia também vende carros com o logotipo Hybrid na traseira, mas que não são híbridos de verdade. Trata-se do Stonic e do Sportage. Ambos contam também com o mesmo tipo de sistema semi-híbrido ou híbrido leve.

Kia Stonic [Auto+ / João Brigato]

O Stonic é um SUV compacto de porte semelhante ao Volkswagen Nivus e ao Fiat Pulse. Ele usa motor 1.0 três cilindros turbo de 120 cv e 20,4 kgfm de torque com auxílio de um pequeno motor elétrico que substitui o alternador e o motor de partida.

O sistema é igual ao do Kia Sportage, só que o motor é maior. Sai de cena o 1.0 três cilindros turbo, entra um 1.6 quatro cilindros turbo de 180 cv e 27 kgfm de torque. Nos dois SUVs, a transmissão é automatizada de dupla embreagem com sete marchas.

Kia Sportage [Auto+ / João Brigato]

Mas e os Fiat?

Os mais recentes a figurar nesta lista, os carros da Fiat também são apenas semi-híbridos e tem sistema ainda mais simples do que os da CAOA Chery e da Kia. Pulse e Fastback contam com uma arquitetura de 12V na qual o motor elétrico substitui o motor de partida o alternador.

O 1.0 T200 três cilindros turbo mantém os mesmos 130 cv e 20,4 kgfm de torque da versão não eletrificada. Além disso, o motor elétrico só reduz o consumo e emissões do 1.0 turbo, mas jamais atua nas rodas. Por isso, nem Pulse Hybrid, muito menos o Fastback Hybrid deveriam ser considerados híbridos de verdade.

Fiat Pulse Impetus Hybrid [divulgação]

Entretanto, o sistema da Fiat auxilia muito no consumo, mesmo sendo simples. O consumo com etanol no Fastback tem redução de 9,8%. Contudo, com gasolina, a melhora é de 10,5% Já o Pulse baixa em 10,7% seu consumo, tanto com etanol, quanto com gasolina.

CAOA Chery tem um híbrido de verdade

Além de oferecerem os modelos semi-híbridos, CAOA Chery e Kia contam com carros híbridos de verdade. Ao contrário da Fiat, que somente tem um 100% elétrico como próximo passo da eletrificação dentro da gama. No caso da chinesa, o Tiggo 8 Pro PHEV é o único híbrido de verdade.

Enquanto os demais modelos da CAOA Chery levam o nome Hybrid na tampa traseira e não são híbridos de verdade, o Tiggo 8 PHEV estampa com orgulho sua sigla eletrificada. Até porque, o Hybrid está lá escondido na sigla Plug-in Hybrid Electric Vehicle (PHEV).

Aqui o conjunto é totalmente diferente. O Tiggo 8 Pro tem também motor 1.5 quatro cilindros turbo, mas que bebe apenas gasolina �?enquanto Tiggo 5X Pro Hybrid, Tiggo 7 Pro Hybrid e Arrizo 6 Pro Hybrid são flex. São 156 cv e 23,45 kgfm providos somente pelo motor a combustão. O conjunto total rende 317 cv e 56,6 kgfm.

Contudo, ele combina a força do 1.5 turbo a dois motores elétricos. Esses sim, capazes de mover o Tiggo 8 Pro sozinhos por até 77 km. Por ser híbrido do tipo plug-in, o Tiggo 8 Pro é recarregável na tomada ou se carregar sozinho através do motor a combustão. Demora de 6 horas (tomada 220V a 3 horas (wallbox de 350V).

Kia também traz eletrificação de verdade

Kia Niro Rio Open Limited Edition [Divulgação]

Já do lado Kia, temos o Niro. O SUV de porte compacto usa motor 1.6 quatro cilindros aspirado de 105 cv e 14,7 kgfm de torque ligado a um motor elétrico de 44 cv e 17,3 kgfm de torque. Diferentemente do Tiggo 8 Pro, o Kia Niro é híbrido do tipo tradicional (HEV), ou seja, não precisa de tomada.

Kia Niro [divulgação]

O modelo marca bons números de consumo, com 19,8 km/l na cidade e 17,7 km/l na estrada com gasolina. Por ser um sistema híbrido mais simples, basta colocar gasolina no tanque que o próprio Kia Niro lida com a função de carregar o sistema e economizar combustível.

Você acha justo que Kia, Fiat e CAOA Chery usem o logo Hybrid em carros com sistema MHEV? Conte nos comentários.

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Felipe Yamauchi — Wed, 06 Nov 2024 14:45:00 +0000

De olho em rivais como Jeep Avenger e Mini Aceman, a Kia já está testando seu novo SUV elétrico EV2 nas ruas. A prova disso é que o futuro modelo sul-coreano acabou de ter um protótipo flagrado em testes. Ele será uma alternativa menor do que o EV3, deve dar o ar da graça apenas em 2026 e quer ser um dos modelos elétricos mais acessíveis da montadora.

Quem revelou o flagra foi o portal Carscoops. Nas imagens, o protótipo do EV2 ainda rodava com camuflagem pesada. Mas, já dá notar diversos detalhes. É provável que ele seja fabricado a partir da plataforma E-GMP da Kia, só que com números de tamanho reduzido. A expectativa é que seu comprimento fique em até 4 m.

Assim, ele deverá ser menor do que o EV3, Jeep Avenger elétrico e Mini Aceman. O novo SUV elétrico da Kia terá desenho mais quadrado, porém com linhas futuristas. O capô do EV2 será elevado e curto. O para-brisa será levemente inclinado. Os para-choques deverão ter linhas mais salientes. Desse modo, transmitirão um ar mais robusto.

Novo Kia EV2 [Carscoops/ Reprodução]

E a motorização?

Seus faróis deverão estar posicionados na vertical. Nas laterais, o protótipo do EV2 se destacava por trazer rack de teto e suas rodas eram de liga leve e tinham acabamento escurecido. A traseira terá linhas mais retas, semelhantes as do Kia Soul. Suas lanternas ficarão em um espaço mais abaixo e a placa do modelo ficará em um espaço exclusivo, na parte inferior do para-choque.

Contudo, o portal internacional não conseguiu capturar uma imagem nítida de como será o interior do novo SUV elétrico da Kia. Todavia, em uma foto dá para notar que a central multimídia terá aspecto flutuante e não estava integrada com o painel de instrumentos.

Novo Kia EV2 [Carscoops/ Reprodução]

Debaixo do capô, o novo EV2 possivelmente terá apenas um motor elétrico e bateria de capacidade menor do que o EV3, por exemplo. O futuro SUV subcompacto sul-coreano tem como objetivo ser um modelo barato para o mercado europeu. Entretanto, ainda não há informações sobre detalhes técnicos. Sua produção será concentrada na planta localizada na Eslováquia.

Segundo o CEO da Kia, Song Hu-Sung, o novo SUV elétrico deverá ter como preço inicial cerca de US$ 27 mil ou aproximadamente R$ 155 mil convertidos. A estreia oficial é esperada para meados de 2026 e o mercado europeu o verá primeiro. Ainda não há confirmação da vinda dele para o Brasil.

Novo Kia EV2 [Carscoops/ Reprodução]

É possível também que ele não seja o menor SUV da marca, já que ela estuda criar outro carro elétrico barato para substituir o hatch Picanto. Todavia, não há muitas informações acerca deste projeto.

Como será que vai ser o visual desse novo SUV da Kia? Teria um carro elétrico? Conte nos comentários

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Leo Alves — Wed, 06 Nov 2024 14:07:03 +0000

A Kia Tasman foi revelada na última semana, depois de diversas especulações sobre o modelo. E, bem, não dá para dizer que ela é um primor de design, já que seu visual é bastante controverso e dividiu opiniões. Talvez só a Tesla Cybertruck seja mais exótica, com seu desenho em cunha.

Entretanto, apesar das polêmicas, a Kia diz que está satisfeita com o visual de sua caminhonete. O que é um pouco óbvio também, já que nenhuma montadora falaria o contrário de um carro seu recém-lançado. Porém, talvez a marca coreana tenha ido um pouco além nessa defesa de estilo.

Em entrevista à revista australiana Carsales, o chefe de design da Kia, John Buckingham, defendeu veementemente as linhas da Tasman. Segundo o executivo, ele e sua equipe estão orgulhosos do resultado alcançado. John diz que o departamento de design da Kia criou algo único, e que há muitas respostas positivas nesse sentido, mesmo que a maioria dos comentários na internet estejam detonando o visual da caminhonete.

Kia Tasman [Divulgação]

Nova Kia Tasman

Revelada na última semana, a Tasman terá duas opções de motor. O propulsor 2.5 turbo a gasolina entrega 281 cv e 42,9 kgfm de torque, enquanto o diesel é um 2.2 turbo de 207 cv e 45 kgfm de torque. Há transmissões automática de oito marchas ou manual de seis marchas, sendo essa segunda exclusiva do modelo a diesel.

A caçamba da Kia Tasman tem 1.173 litros de volume, com capacidade de carga entre 1.017 kg e 1.195 kg, enquanto a de reboque é de 3.500 kg. Inicialmente, a picape será vendida na Coreia do Sul e depois na Austrália, África e Oriente Médio. Há poucas chances do modelo chegar aos Estados Unidos, e uma vinda para o Brasil não está confirmada.

Kia Tasman [Divulgação]

O que achou do design da nova caminhonete da Kia? Deixe nos comentários a sua opinião.

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Felipe Yamauchi — Tue, 05 Nov 2024 19:06:00 +0000

Depois de muitos flagras, finalmente o Kia Sportage reestilizado foi revelado. O SUV veterano sul-coreano ganhou mudanças no visual, principalmente na dianteira. Ele recebeu melhorias na cabine e também passou por mudanças na motorização. Mas, será que ele virá ao Brasil?

No quesito visual, o Sportage reestilizado quis seguir os passos dos recentes modelos elétricos que a montadora sul-coreana lançou recentemente. Vale pontuar que o Sportage se encontra na sua quinta geração e esta reestilização de meio de vida trouxe os faróis na posição vertical e nas extremidades do para-choque.

Eles são contornados por luzes em formato do número “7” e interligadas por uma barra escurecida. O capô tem leves vincos laterais e a grade do Kia Sportage é nova, assim como as entradas de ar na parte inferior do para-choque.

Dianteira do novo Kia Sportage 2026 [Divulgação]

Visual mais ousado

Nas laterais, as novidades são os novos para-lamas e para dar um ar de robustez ao SUV, a Kia ressaltou levemente as caixas de rodas. Aliás, as rodas possuem novos desenhos e os tamanhos variam de 17 até 19 polegadas, dependendo da versão. O Sportage X-Line, por exemplo, emprega rodas exclusivas de 19 polegadas.

Essa versão, tida como uma das mais sofisticadas da linha, traz detalhes escurecidos e para-choques com desenho mais esportivo. Já na traseira, o Kia Sportage mostra lanternas de LED com novo desenho interno e seguem interligadas. As novidades visuais são aplicadas no Sportage com entre-eixos maior, o qual é comercializado na Austrália, Coreia e América do Norte.

Novo Kia Sportage 2026 [Divulgação]

Mas, é provável que o Sportage europeu, que tem entre-eixos menor também ganhe essas modificações. Na cabine, as novidades são as duas telas curvas integradas de 12,3 polegadas para painel de instrumentos e central multimídia com sistema atualizado. O novo Sportage tem novo head-up display, volante de dois raios, iluminação ambiente e novas saídas de ar-condicionado.

Nova transmissão e mudanças na motorização

O Kia Sportage pode ser escolhido na Coreia em oito cores diferentes de carroceria e o acabamento interno pode ser comprado em tons como marrom Lounge, preto ou cinza Marinho. No seu país de origem, o Sportage usa motor 2.0 de 144 cv.

Novo Kia Sportage 2026 [Divulgação]

Ele também pode ser escolhido com o motor 1.6 turbo híbrido-leve de 180 cv e que passa a trazer a nova transmissão automática de oito marchas no lugar do antigo câmbio de dupla embreagem. Por sua vez, o Sportage pode ser escolhido nas versões híbrida ou híbrida plug-in. Elas usam o motor 1.6 turbo de base e mais um propulsor elétrico que ganhou 5 cv, chegando aos 64 cv.

A autonomia elétrica ainda não foi revelada. A frenagem regenerativa foi aperfeiçoada e pode ter sua intensidade ajustada na alavanca de troca de marcha. O Sportage de cara nova tem ainda um modo de condução batizado de infantil. Assim, proporciona uma aceleração mais suave e que prioriza o conforto dos ocupantes.

Kia Sportage 2026 [divulgação]

Sportage na Netflix

As rodas dianteiras passam a trazer novo amortecedor bidirecional. O Kia Sportage reestilizado traz também novo material retrabalhado para evoluir o isolamento acústico da cabine. Na Coreia, o Sportage reestilizado tem preços que variam de cerca de US$ 20.600 e chegam em US$ 35.300. Convertidos, os valores se aproximam de R$ 119 mil até R$ 204 mil.

A marca sul-coreana acabou de fechar uma parceria com a Netflix e seus novos lançamentos serão exibidos na nova temporada da série Round 6. O Sportage de cara nova destinado para o mercado norte-americano virá em breve, já como linha 2026. Sua vinda ao Brasil não foi confirmada até o momento.

Novo Kia Sportage 2026 [Divulgação]

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João Brigato — Mon, 04 Nov 2024 11:05:00 +0000

Projetar carros totalmente novos é algo custoso e, quando envolve uma marca entrando em uma nova categoria, pode ser arriscado. Às vezes o acerto é de primeira, outras vezes é necessário tempo e muitas modificações para acertar. E tem ainda aquelas onde é mais fácil criar carros completamente novos para substituí-los.

Por isso, reunimos aqui nessa lista cinco carros que nasceram ruins, mas que só precisavam de tempo, carinho das montadoras e um pesado investimento para ganhar uma nova vida e para se transformarem em modelos desejados.

Volkswagen Fox

Volkswagen Fox Pepper [divulgação]

O Volkswagen Fox foi pensado para substituir o Gol, mas foi posicionado acima dele no mercado ao ser lançado. O problema é que ele era um dos carros com pior acabamento à venda no Brasil. Motor 1.0 fraco também não ajudava em nada. Só que as duas reestilizações feitas pela Volkswagen e o novo motor 1.0 MPI mudaram a vida do Fox.

Ele ganhou interior bem mais sofisticado para honrar seu posicionamento acima do Gol, mantendo o espaço interno invejável. Com chassi melhorado e suspensões mais ao estilo Volkswagen, ele se tornou um dos melhores hatches à venda no país por um bom tempo. Morreu sendo vendido em só duas versões com excelente custo-benefício.

Citroën Xsara / C4 Picasso

Citroën Xsara Picasso [divulgação]

Citroën Grand C4 Picasso [divulgação]

A primeira geração da minivan Citroën Picasso, ainda quando se chamava Xsara Picasso, sofreu com os males dos modelos da PSA da época. Suspensão frágil e transmissão problemática. O acabamento também não era dos melhores e o formato de ovo causava repulsa por muitas famílias que só queriam mais espaço interno.

Tudo mudou com a segunda geração, rebatizada de C4 Picasso, onde a minivan da Citroën se tornou objeto de desejo. O visual ousado e elegante, junto da cabine sofisticada trouxe novamente a minivan ao auge. A parte mecânica melhorou, mas seguida com falhas. Seu ápice foi na terceira geração, quando ganhou motor THP e câmbio automático de seis marchas.

Jeep Compass

Jeep Compass [divulgação]

Jeep Compass Trailhawk Diesel 2022 [divulgação]

Considerado um dos piores carros já feitos pela Jeep na história, se não o pior que a marca já fez, a primeira geração do Compass é um desastre. Visual desajeitado e esquisito, junto de um interior com qualidade de centavos foi parcialmente resolvido na reestilização (que foi oferecida no Brasil). Mas o conjunto mecânico de Mitsubishi e câmbio CVT eram tenebrosos.

Quando a segunda geração do Jeep Compass fez sua estreia no Brasil, ele fez a mudança da água para o vinho �?ou melhor, da água do rio Tietê para o vinho mais premiado da Europa. A diferença de qualidade de construção, acabamento e visual foi tão absurda que a Jeep finge que o primeiro Compass não existiu. Enquanto o atual é o SUV médio mais vendido do Brasil.

Chevrolet Prisma

Chevrolet Prisma [Divulgação]

Uma evolução tão grande quanto a do Jeep Compass aconteceu com o Chevrolet Prisma. A primeira geração era derivada do Celta, um modelo que nasceu para ser barato. O corte de custos no projeto era tão grande, que ele usava base de Corsa 1994 e convivia com o modelo uma geração acima. Tinha até mesmo volante torto por causa disso.

Quando a segunda geração chegou, foi a revolução. Ele adotou nova base modular, cresceu em todos os sentidos e se tornou um carro bem mais sofisticado. Afinal, era hora de tomar o lugar do Corsa Sedan. Foi um dos responsáveis por popularizar o câmbio automático entre os modelos compactos e também tornou moda o estilo sedã com traseira curtinha e vidro inclinado.

Kia Cerato

Kia Cerato [Divulgação]

A primeira geração do Kia Cerato lançada em 2004 fez parte de um período de transição da marca sul-coreana. Ela fazia carros extremamente genéricos e pouco apreciados no mercado. Mas quando chegou a segunda geração em 2008, foi uma verdadeira revolução. O Cerato era um dos sedãs mais bonitos do mercado e instantaneamente virou um sucesso.

O modelo ganhou personalidade própria, mas ainda era menor que a maioria dos modelos da categoria. A vantagem é que custava menos, podendo brigar tanto com os sedãs compactos mais caros, quanto com os médios de entrada. A segunda geração do Cerato foi um dos carros que, globalmente, redefiniu a imagem da Kia e a tornou o que é hoje.

Qual destes carros você considera que mais mudou ao longo do tempo? Escreva a sua opinião nos comentários!

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Felipe Yamauchi — Mon, 28 Oct 2024 21:06:00 +0000

O segmento de caminhonetes médias vai ficar mais acirrado em breve. O que acontece é que a Kia Tasman será apresentada em breve e agora foi confirmado que ela também será produzida no Uruguai. Desse modo, o modelo virá também ao Brasil e quer tirar a paz da Toyota Hilux, Fiat Titano e Ford Ranger.

Quem confirmou a novidade foi o portal Autos Segredos. Eles apuraram que ela será produzida em Nordex, uma planta uruguaia que é responsável também pela fabricação do utilitário Bongo. A produção da Tasman será iniciada entre o fim de 2025 e começo de 2026.

Além de ser produzida no Uruguai, a Kia Tasman será produzida na planta de Hwaseong, na Coreia do Sul. A linha de montagem uruguaia será responsável por abastecer todo o mercado da América do Sul, incluindo o Brasil. Um dos fatores que pesou para a fabricação da caminhonete perto do solo brasileiro é que ela usa o mesmo chassi do Bongo.

Kia Tasman [Divulgação]

Como a Tasman é?

De porte médio, a picape sul-coreana ostentará linhas mais conservadoras e retas. Seu capô será elevado, nome da montadora em destaque, faróis posicionados na vertical, para-brisa levemente inclinado, grade com filetes pintados de acordo com a versão escolhida e para-choques salientes. Nas laterais, a Tasman usará pneus BF Goodrich All-terrain e as rodas serão de 17 polegadas.

Na traseira, ela terá o nome do fabricante estampado na tampa da caçamba, além de lanternas verticais com iluminação de LED e degraus laterais para facilitar o acesso ao compartimento de carga. A Kia Tasman produzida no Uruguai e enviada ao Brasil usará o motor 2.2 turbo diesel CRDi de quatro cilindros, que entrega 200 cv e 43,9 kgfm em trabalho conjunto ao câmbio automático de oito marchas.

Kia Tasman [Divulgação]

Ela ainda terá tração 4×4. Por sua vez, a versão 100% elétrica da futura caminhonete rival da Volkswagen Amarok ainda não teve o martelo batido sobre sua vinda ao Brasil. O lançamento mundial da Tasman está programado para acontecer no próximo dia 29 de outubro.

Está ansioso para ver como é a Kia Tasman debaixo da camuflagem? Acha que ela demorará muito para chegar ao Brasil? Conte nos comentários

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Felipe Yamauchi — Fri, 25 Oct 2024 18:15:00 +0000

A chegada da nova Kia Tasman 2025 será em breve e o modelo sul-coreano promete se destacar na categoria ao trazer um visual bem distinto de suas rivais. A estreia oficial acontecerá dentro de poucos dias e agora o CEO da montadora para a Austrália revelou uma novidade que pode agradar os clientes que são mais conservadores.

O que acontece é que Damien Meredith, revelou que a Tasman contará com alargadores de para-lamas grandes e pintados em uma cor diferente da carroceria de série. Mas, se o futuro dono da caminhonete não quiser ter esse visual tão chamativo, ele poderá optar por kits estéticos que suavizem o desenho da Tasman. Na entrevista dada ao portal Carsales, ele deu mais detalhes.

Nos kits, as personalizações menos destacadas englobarão caixas de rodas do modelo pintado na cor da carroceria e até detalhes com pintura menos chamativa. Desse modo, o visual da nova Kia Tasman poderá agradar ainda mais a clientela. Ainda assim, a futura rival da Ford Ranger opta por linhas de carroceria mais quadradas e encorpadas, para dar um ar de robustez.

Kia Tasman [Divulgação]

Será que virá ao Brasil?

Até agora, a Tasman não teve uma imagem oficial sem camuflagem revelada. Na dianteira, ela terá o nome da marca em destaque, faróis na posição vertical, grade com filetes pintados de acordo com a versão escolhida, capô elevado, para-brisa inclinado e para-choques salientes.

Nas laterais, o visual da nova Kia Tasman contará com pneus BF Goodrich All-terrain, rodas de 17 polegadas e uma ampla altura em relação ao solo. Na traseira, as lanternas verticais serão de LED, a tampa da caçamba terá o nome da marca desenhado na lataria e até degraus nos cantos do para-choque.

Kia Tasman [Divulgação]

Esse último recurso servirá para melhorar o acesso à caçamba. Inicialmente, a Kia Tasman terá motores a diesel e a gasolina. O primeiro será o 2.2 turbo diesel da linha CRDi, de quatro cilindros e compartilhado pela Genesis, uma das marcas da Hyundai. Ele tem 199 cv e 44,9 kgfm de torque e o câmbio automático de oito marchas.

Já o motor a gasolina poderá ser um 2.5 turbo de 281 cv e 43 kgfm. Mais para frente, a caminhonete deverá ter uma versão elétrica com bateria de 100 kWh de capacidade e autonomia pelos ciclos internacionais de 400 km. Inicialmente, a produção será concentrada na Coreia do Sul e a Austrália será um dos primeiros destinos. Depois, ela seguirá para lugares como Ásia, África e América Latina.

Kia Tasman [Divulgação]

A vinda oficial ao Brasil não foi confirmada até o momento, mas a caminhonete da Kia quer tirar a paz da Toyota Hilux, Ford Ranger e Nissan Frontier.

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Felipe Yamauchi — Thu, 24 Oct 2024 18:09:00 +0000

Logo mais, a Kia revelará oficialmente como ficou o Sportage reestilizado. O modelo acabou de ter um teaser sombrio revelado e que mostra algumas mudanças bem notórias em sua carroceria. O SUV médio sul-coreano deverá ser lançado oficialmente em novembro em seu país de origem e só depois terá o passaporte carimbado para outros mercados.

Sua quinta e atual geração foi apresentada ao público em 2021 e agora receberá a atualização de meio de vida. Agora, essa mudança em seu visual deverá ser mais pesada na dianteira. Desse modo, o novo Sportage vai se alinhar com a nova linguagem visual da marca sul-coreana e também terá estilo parecido com o dos novos carros elétricos da montadora.

Na dianteira, seus faróis estarão na posição vertical, as linhas terão ar mais encorpado, a grade ganhará novos contornos e tamanho maior e os DRL’s terão aspecto do número “7”. A ideia é que a parte da frente do Kia Sportage reestilizado transmita um ar de mais robustez ao modelo. Nas laterais, o público pode esperar por rodas com novos desenhos.

Kia Sportage reestilizado [Divulgação]

Mistério no ar

A traseira terá apenas pequenas modificações em relação ao modelo atual. As lanternas terão novo desenho interno e leves atualizações em seu para-choque, incluindo novas luzes auxiliares em sua parte mais inferior. No entanto, o interior do Sportage reestilizado ainda segue em segredo. O que podemos esperar é que o display curvo grande siga instalado.

Ele integra o painel de instrumentos com a central multimídia. O painel deverá ter novo desenho, o volante terá dois raios e seus bancos também podem mudar. Por sua vez, o Kia Sportage reestilizado não deverá sofrer alterações significativas em relação à sua motorização. Lá fora, ele seguirá com motores a gasolina, diesel, híbrido e híbrido plug-in.

Kia Sportage reestilizado [Divulgação]

Flagra do Kia Sportage [Carscoops/ Reprodução]

Porém, os propulsores poderão ter de passar por melhorias. Assim, ficarão mais eficientes e atenderão às rígidas normas de emissão de gases poluentes. O portal Carscoops até chegou a fazer uma projeção de como ficará o novo Sportage. No próximo mês de novembro, o SUV médio finalmente será revelado para o público coreano.

Em seguida, será a vez dos norte-americanos receberem o Kia Sportage reestilizado. Ainda não há confirmação se o modelo com novo visual terá o passaporte carimbado para o Brasil.

Como será que ficou o visual do Sportage reestilizado? Você teria ele caso o modelo chegue ao Brasil? Conte nos comentários

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Rafael Dea — Thu, 17 Oct 2024 11:30:00 +0000

A Kia Tasman, a primeira caminhonete da marca sul-coreana, será revelada em 29 de outubro no Salão do Automóvel de Jeddah, na Arábia Saudita, com as vendas iniciadas a partir do próximo ano.

Uma das armas para cair nas graças do público é o design, que seguirá a atual tendência do fabricante. De acordo com as novas imagens reveladas pela Kia, a caminhonete Tasman exibe linhas bem marcadas associadas ao capô elevado, que ainda exibe um aplique em formato de U, e faróis com iluminação diurna vertical.

Kia Tasman [Divulgação]

A traseira da caminhonete segue a receita com linhas retas, exibindo lanternas com a iluminação em formato de C, além do logo Kia gravado na tampa do compartimento. Aliás, o acesso à área destinada ao transporte de cargas é facilitado pelos degraus laterais, similar à Ford Ranger.

O contato com o solo é assegurado pelas rodas de 17 polegadas, calçadas com pneus BF Goodrich All-Terrain. O desenho das rodas deixa aparentes os freios a disco nas quatro rodas.

Kia Tasman [Divulgação]

A caminhonete Kia Tasman terá qual motor?

A caminhonete Kia Tasman oferecerá versões equipadas com propulsores térmicos ou elétrico. O 2.2 turbodiesel da gama CRDi oferecerá cerca de 200 cv e 44,9 kgfm, além de um 2.5 turbo a gasolina com 281 cv e 43 kgfm.

Em tempos de eletrificação, a variante movida a eletricidade contará com uma bateria de 100 kWh, proporcionando um alcance máximo livre de poluentes de até 400 quilômetros.

Kia Tasman [divulgação]

A produção da Kia Tasman será na fábrica de Hwaseong, na Coreia do Sul, totalizando 65.000 unidades anuais. A caminhonete da Kia será vendida em grandes mercados, sendo o primeiro deles o australiano. Depois, a futura rival da Toyota Hilux & cia desembarcará na Ásia, África, Oriente Médio e América Latina.

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Leo Alves — Thu, 17 Oct 2024 00:00:00 +0000

O Kia K3 já está disponível em alguns países da América Latina, como o Equador, além de ser cotado para vir ao Brasil. Produzido no México nas carrocerias sedã e hatch, o modelo foi avaliado pelo Latin NCAP, e conseguiu a nota máxima da instituição de segurança, obtendo cinco estrelas.

A nota, inclusive, é válida para as duas carrocerias do modelo. De acordo com o relatório, o modelo teve 87,08%, em proteção para adultos, 83,67%, em proteção para crianças, 65,46% em proteção de pedestres e usuários vulneráveis, além de 80,84% em assistência à segurança.

O Kia K3 foi testado em impacto frontal, lateral e lateral de poste, além de chicotada cervical, proteção de pedestres, ESC, frenagem autônoma de emergência para usuários vulneráveis, AEB cidade, AEC interurbano e sistemas de assistência à velocidade (SAS). As versões avaliadas têm seis airbags.

Kia K3 no Latin NCAP [divulgação]

Kia K3 no Latin NCAP

Segundo o Latin NCAP, o modelo da Kia demonstrou um bom desempenho no teste. A estrutura do carro foi avaliada como estável no impacto frontal, embora tenha sido considerada instável na área dos pés. O carro apresentou proteção adequada a boa para o peito dos adultos em todos os testes, com proteção total para a cabeça e o pescoço.

Entretanto, o Latin NCAP diz que houve uma leve exposição da cabeça de um dos ocupantes infantis. A proteção para pedestres foi classificada como marginal em algumas áreas da cabeça, e fraca para a parte superior das pernas. Os sistemas eletrônicos foram avaliados com um desempenho de médio a bom, mas atenderam às demandas da instituição.

Kia K3 no Latin NCAP [divulgação]

Rival de VW Virtus e Honda City

Caso realmente venha para o mercado brasileiro, o Kia K3 pode ser importado apenas na versão sedã, para brigar com o Volkswagen Virtus e o Honda City. No México, ele é fabricado com os motores 1.4 de 101 cv e 1.6 de 121 cv. No Brasil, ele pode utilizar o mesmo propulsor 1.0 turbo flex do Hyundai HB20, juntamente com a tecnologia micro-híbrida.

Kia K3 sedã [divulgação]

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