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Felipe Yamauchi — Wed, 30 Oct 2024 18:02:00 +0000

Acumulando resultados comerciais abaixo do esperado, a Jeep optou por interromper a produção do SUV Grand Cherokee momentaneamente. O irmão maior do Commander tem a produção norte-americana localizada na planta de Detroit e ela estará paralisada até os primeiros dias do próximo mês de novembro.

O SUV grande acumula uma queda nas suas vendas se comparado com os mesmos índices registrados em 2023. Como não há tantas negociações concluídas, formaram-se longos estoques e isso preocupou a montadora norte-americana. De olho nisso, a Stellantis, conglomerado que cuida de marcas como a Jeep, Citroën, Peugeot, Fiat e mais fabricantes, ordenou uma paralisação momentânea do SUV.

Ele é fabricado no Complexo de Montagem em Detroit da unidade Jefferson. A produção do Jeep Grand Cherokee está interrompida desde o último dia 28 e deve seguir paralisada até o próximo dia 1° de novembro. Em nota enviada aos jornalistas, a Stellantis pontua que cria ações para alinhar a produção com as vendas. Além disso, ela revelou que monitora a situação criteriosamente.

[divulgação]

Outro modelo também foi afetado

No entanto, esta não é a primeira vez que carros da Jeep sofrem com uma produção paralisada momentaneamente. No último mês de setembro, os SUVs Grand Cherokee e Wrangler deixaram de ser fabricados. Na época, a marca afirmou que a paralisação servia para fazer ajustes de produção.

Até agora, as concessionárias de montadoras como Dodge, Jeep e Alfa Romeo registram estoques acima do normal e por isso suas plantas estão com fabricação paralisada. Além do Jeep Grand Cherokee ter sua produção interrompida desta vez, o SUV Dodge Durango também teve sua fabricação parada. No acumulado de 2024, ele já tem queda de 13% em suas vendas.

Dodge Durango SRT Hellcat Hammerhead [Divulgação]

Não há informação se a produção interrompida do Grand Cherokee em Detroit afetará sua comercialização no Brasil. Por aqui, o SUV está entre os carros mais caros que a Jeep oferece aos brasileiros, possui apenas à venda a versão híbrida plug-in 4xe e parte de R$ 569.990.

Você teria um Jeep Grand Cherokee 4xe na sua garagem? Conte nos comentários

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João Brigato — Sat, 27 Jul 2024 22:00:00 +0000

Goste ou não, os SUVs representam hoje uma fatia enorme de mercado. Só que eles não são novidades. Presentes no mundo há muito tempo, eles já têm fatores históricos importantes e um legado que se traduz nos modelos que vemos hoje nas ruas.

Por isso, reunimos nesta lista cinco SUVs importantíssimos na história automotiva mundial. Desde modelos que ditaram o segmento até carros que alteraram completamente o que seria a categoria. SUVs, os quais, se não existissem, provavelmente não teríamos essa categoria hoje no mundo.

Porsche Cayenne

Porsche Cayenne [divulgação]

Se não fosse pelo Cayenne, a Porsche teria ido à falência. E não só isso. Por conta dele, o segmento de SUVs esportivos surgiu. Ele provou que é possível unir a praticidade da categoria dos utilitários com a pegada dinâmica que se espera de um Porsche. Por isso já está com a quarta geração em gestação.

Mercedes-Benz ML e BMW X5

BMW X5 [divulgação]

Lançados com um ano de diferença, os SUVs de grande porte Mercedes-Benz ML (hoje GLE) e BMW X5 foram o pontapé inicial para que outras marcas de luxo percebessem o quão importante é o segmento de SUVs. Se hoje toda marca que sonha em ser como BMW e Mercedes-Benz tem um SUV, a culpa é desses dois aí.

Land Rover Range Rover

Land Rover Range Rover [divulgação]

Considerado o primeiro dentre os SUVs de luxo, o Land Rover Range Rover foi o responsável por mostrar que era possível fazer um carro parrudo, com capacidade off-road inegável, mas ainda assim ser confortável e usável no dia-a-dia. O modelo é tão importante que se tornou praticamente uma submarca dentro da Land Rover.

Ford EcoSport

Ford EcoSport [divulgação]

A febre dos SUVs compactos foi iniciada pelo Ford EcoSport. Ele foi o primeiro a converter um hatch compacto (Fiesta) em um utilitário. Apesar de ter versões 4×4, esse nunca foi o foco do EcoSport, que preferia ambientes urbanos nos quais podia desfilar com seu estepe pendurado na traseira evocando um espírito de algo mais parrudo e robusto.

Jeep Grand Cherokee

Jeep Grand Cherokee [divulgação]

O criador do termo SUVs foi o Jeep Grand Cherokee. Seguindo uma fórmula parecida com o Range Rover, o modelo da Jeep trouxe capacidade off-road forte, mas com refinamento para que pudesse ser usado no dia-a-dia. Foi o modelo responsável por popularizar o segmento para fora dos entusiastas da lama e cunhou o termo que hoje todos usam.

Que outros SUVs históricos ficaram de fora da lista? Conte nos comentários.

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Felipe Yamauchi — Mon, 15 Jul 2024 11:00:00 +0000

Um dos próximos lançamentos da Jeep para o mercado de SUVs é o Grand Cherokee reestilizado. O irmão maior do Commander já teve protótipos do modelo reestilizado flagrado em testes pelas ruas. Além de novo visual exterior, o interior também terá novidades. Só a motorização que ainda segue um mistério.

Quem revelou a novidade foi o portal internacional Carscoops. Os fotógrafos viram duas unidades do SUV reestilizado camuflado andando ao lado da variante atual. Pelo flagra feito, as principais mudanças no exterior se concentrarão na dianteira, que era a parte com uma camuflagem um pouco mais pesada. Novos DRL’s, entradas de ar com novo desenho, faróis com interior revisados deverão ser as novidades.

Além disso, os sensores que contemplam a condução semiautônoma ADAS foram realocados. Na traseira do novo Jeep Grand Cherokee, o público pode esperar por novo para-choque e lanternas com nova grafia. No interior, o acabamento estava bastante ocultado, principalmente na área do console central. Com isso, a parte da central multimídia, incluindo ela, devem ter grandes novidades.

Flagra Jeep Grand Cherokee reestilizado [Carscoops/ Reprodução]

E a motorização?

Mesmo que o visual tenha novos itens, a motorização ainda segue um mistério. Lá fora, o Grand Cherokee é vendido tanto em versões a combustão quanto a híbrida plug-in 4xe. Já as variantes equipadas com os motores V6 e V8 perderam tais propulsores e provavelmente eles ganhem o motor 2.0 Hurricane da caminhonete Ram Rampage, de 272 cv e 40,8 kgfm de torque.

Desse modo, haveria duas opções para os norte-americanos: ou o Jeep Grand Cherokee a combustão ou o 4xe. A previsão é que a reestilização do SUV grande seja revelada apenas em 2025 já como linha 2026. Por aqui, ele segue importado e oferecido por R$ 569.990 em apenas uma versão. O modelo com novo visual ainda não foi confirmado se virá dar às caras em solo brasileiro.

Flagra Jeep Grand Cherokee reestilizado [Carscoops/ Reprodução]

Jeep Grand Cherokee 4xe [divulgação]

Como será que ficou o visual do Grand Cherokee reestilizado? Você teria esse SUV grande? Conte nos comentários

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João Brigato — Thu, 20 Jun 2024 22:00:00 +0000

A Jeep tem planos ousados para os próximos três anos. Nenhum modelos atual da marca ficará da mesma maneira que está hoje, pode anotar. Planos de lançamentos globais da marca foram revelados por uma apresentação vazada e já temos no radar novas gerações de vários SUVs que interessam ao Brasil.

Por enquanto, o plano de produtos da Jeep vazado compreende somente o mercado norte-americano. Contudo, a marca é global e oferece modelos iguais em tudo quanto é canto. Até hoje, os únicos exclusivos são Avenger na Europa e Commander no Brasil, Índia e Japão. Contudo, isso vai mudar.

Até 2027, os atuais Wrangler, Gladiator, Grand Cherokee, Grand Cherokee L, Wagoneer e Grand Wagoneer serão reestilizados. Todos os modelos terão mudanças visuais simples, retirando boa parte dos cromados, como se tornou promessa da Stellantis. Não serão atualizações radicais, visto o que foi feito em Renegade e Compass nas últimas mudanças.

Jeep Grand Cherokee L [divulgação]

Novas gerações

Quem de fato vai ganhar uma nova geração será o Renegade e o Compass. Os modelos passarão a ser construídos em plataformas modulares da Stellantis. O Renegade vai para a STLA Small, também conhecida como CMP. A base já é usada pelo Avenger, assim como Citroën C3 e Peugeot 208.

Justamente por conta do Avenger, que quase fez o Renegade deixar de existir, a nova geração do SUV compacto será maior. O modelo vai avançar para o porte de Hyundai Creta e Honda HR-V, se posicionando entre os maiores SUVs compactos. O foco é tanto no Brasil, quanto nos EUA, onde ele não foi um sucesso justamente por ser pequeno demais.

Jeep Renegade Trailhawk [divulgação]

Com o Renegade crescendo, o Compass também precisará ser esticado. A marca não deve colocá-lo no mesmo porte de Honda CR-V, Toyota RAV4, BYD Song Plus e GWM Haval H6. Contudo, não será mais um dos menores SUVs médios da categoria. A base será a EMP2 / STLA Medium, que é usada pelo novo Peugeot 3008.

Com isso, a marca cobrirá o segmento de compactos e médios de maneira mais eficiente que hoje. Só que o segmento logo acima terá três modelos. Os chamados SUVs D terão como destaque o luxuoso e elétrico Wagoneer S. Logo em seguida, a versão de produção do Recoon, que é um Renegadezão com opção elétrica, híbrida e a combustão.

Jeep Recon [divulgação]

O mistério, contudo, é o chamado New Mainstream SUV. o terceiro modelo da categoria tem duas enormes possibilidades. Podemos ter a volta do Cherokee, posicionando a Jeep diretamente como rival de Honda CR-V e Toyota RAV4, que dominam o segmento nos EUA, mas sem o visual polêmico de antes.

A outra possibilidade grande é que seja a segunda geração do Jeep Commander. O modelo deixaria de ser exclusivamente do Brasil, trocaria a plataforma para a STLA Medium do Compass e seguiria como derivado dele. A lógica é a mesma entre Peugeot 3008 e 5008. A diferença, dessa vez, é que ele seria ainda maior e oferecido nos EUA também.

Jeep Commander Overland 2.0 [Auto+ / João Brigato]

E o Brasil?

Para o nosso país, os planos da Jeep são um pouco diferentes. Até 2026 teremos a estreia do Jeep Avenger em território nacional. O modelo pode ser produzido em Betim, MG, onde os Fiat são feitos, ou em Porto Real, RJ, na fábrica da Citroën. Ele será o primeiro carro do lado FCA da Stellantis a usar a plataforma da Peugeot.

No mesmo ano também teremos a estreia do Jeep Renegade reestilizado. O modelo passará por mais uma mudança visual com a atual plataforma. Depois disso, ainda não está desenhada sua trajetória por aqui. Como haverá uma nova geração global, é muito difícil que fiquemos de fora da renovação do SUV, que pode chegar depois de 2027 por aqui.

Jeep Compass Blackhawk [Auto+ / João Brigato]

Vale lembrar que os modelos da Jeep no Brasil terão motorizações híbridas e elétricas. A Stellantis trabalha em variantes semi-híbrida, híbrida regular e híbrida plug-in para o motor 1.3 T270 usado por toda linha nacional da marca. Renegade, Compass e Commander receberão algum tipo de eletrificação em breve.

Para qual lançamento da Jeep você está mais ansioso? Conte nos comentários.

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Leo Alves — Thu, 20 Jun 2024 20:00:00 +0000

Nos anos 1990, o mercado de carros do Brasil mudou completamente. Se até a década anterior as importações estavam proibidas, esse cenário mudou a partir de 1990. Com isso, uma enxurrada de carros importados chegou ao mercado brasileiro, e impactou até mesmo os modelos fabricados por aqui.

BMW Série 3 (E36)

BMW Série 3 E36 [divulgação]

A geração E36 do Série 3 é um dos carros mais cultuados da BMW. E, por aqui, seu sucesso foi tanto que ele chegou a ser chamado de Fusca de rico. Com as importações abertas, o Real valorizado e os impostos mais baixos, o modelo chegou a vender mais do que o esperado, e se tornou o sonho da classe média.

Chevrolet Vectra

Chevrolet Vectra [divulgação]

No texto dos carros dos anos 1980, o Chevrolet Monza foi um dos citados, inclusive o fato dele ter sido substituído pelo Vectra. A primeira geração do sedã não chegou a ser um tremendo sucesso, mas tudo mudou quando a segunda foi lançada por aqui. Com um design moderno e fabricado no Brasil, o Vectra B se tornou um ícone, virando o modelo favorito dos empresários da época.

Fiat Tempra Turbo

Fiat Tempra Turbo [divulgação]

O Tempra Turbo foi um projeto ousado da Fiat. Ela pegou seu sedã médio e resolveu transformá-lo em um esportivo, com direito a pintura vermelha e carroceria com duas portas. Ele era um verdadeiro canhão para a época, com motor 2.0 turbo de 165 cv e 26,5 kgfm de torque.

Jeep Grand Cherokee

Jeep Grand Cherokee [divulgação]

Antes mesmo dos SUVs se tornarem os queridinhos, o Jeep Grand Cherokee já era um dos carros mais desejados do Brasil. Nos anos 1990, o modelo se tornou o carro símbolo de jogadores de futebol e cantores famosos. Ou seja, ele praticamente iniciou essa febre dos utilitários esportivos por aqui.

Mitsubishi Eclipse

Mitsubishi Eclipse [divulgação]

O Eclipse foi outro carro importado que virou um ícone no Brasil. Assim como o Cherokee, ele se tornou um dos carros favoritos dos boleiros e cantores. Ter uma unidade do esportivo representava que o sucesso tinha chegado. Sem contar que ele era um esportivo bastante divertido, e a segunda geração tem um design marcante até hoje.

Lembra de outros carros que foram sonhos de consumo nos anos 1990? Deixe nos comentários a sua opinião.

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João Brigato — Wed, 01 May 2024 08:00:00 +0000

Criador do segmento de SUVs de luxo, o Jeep Grand Cherokee sempre foi associado a motores V6 e V8, deixando bem clara sua pegada bem americana. Só que a Stellantis vai acabar com essa farra por conta das emissões de poluentes e busca por maior eficiência energética.

Segundo o Mopar Insiders, a Jeep pretende acabar com o motor 5.7 HEMI V8 e com o 3.6 V6 Pentastar dentro da gama Grand Cherokee. Vale lembrar que o V8 já tinha sido descontinuado no modelo de cinco lugares, permanecendo só no Grand Cherokee L.

Para a linha 2025, todas as versões do Jeep Grand Cherokee passarão a contar com o motor 2.0 Hurricane 4 da Rampage. O motor rende 272 cv e 40,8 kgfm de torque, que já é usado para versões de exportação do SUV.

Jeep Grand Cherokee 4xe [divulgação]

O problema será contornado com facilidade. Hoje, o V6 tem 294 cv e 36 kgfm de torque, enquanto o V8 traz 365 cv e 54 kgfm de torque. Há também a versão 4xe, que combina motor 2.0 turbo com motores elétricos para entregar 380 cv 64,8 kgfm de torque.

Ou seja, o 2.0 turbo compensa a ausência do V6, enquanto o 4xe entra no lugar do V8. A grande questão é que hoje o Grand Cherokee L de sete lugares não tem versão híbrida. Resta saber se a Stellantis vai finalmente eletrificar o modelo.

Jeep Grand Cherokee 4xe [divulgação]

Vale lembrar que o Jeep Grand Cherokee é vendido no Brasil somente na versão de 5 lugares com motor 4xe. Por ele, a Stellantis pede R$ 569.990 em versão única.

Você teria um Grand Cherokee no Brasil? Conte nos cometários.

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João Brigato — Sun, 24 Dec 2023 15:00:05 +0000

O ano de 2023 está acabamento e, por mais que muitas montadoras tenham corrido e lançado carros em dezembro, não há mais tempo e apresentar novidades. Por isso, aqui no Auto+ reunimos todos os lançamentos de 2023 de todas as marcas que atuam no nosso mercado.

Confira agora a lista com todos os carros lançados em 2023 no Brasil.

Aston Martin

Aston Martin DBX 707 [Divulgação]

Com coração idêntico ao dos carros da divisão AMG da Mercedes-Benz, o Aston Martin DBX 707 é o SUV mais rápido à venda no Brasil. A marca ainda tem operação pequena por aqui, mas já tem conquistado espaço com seu SUV grande.

Audi

Investindo forte nos carros elétricos, a Audi renovou o e-tron, que agora passa a ser chamado de Q8 e-tron. Na mesma linha, a marca passou a importar a versão de entrada do e-tron GT. Já o RS5 foi renovado com a versão Competition Plus.

BMW

Dentre as marcas premium, a BMW foi a que mais lançou carros em 2023. A marca teve desde os superluxuosos i7 e X7, passando pelos compactos X1, iX1 e M2, além do intermediário i4. Curiosamente, dos seis lançamentos da BMW no Brasil, metade foi feita por carros elétricos.

BYD

Dentre todas as marcas que fizeram lançamentos no Brasil em 2023, a BYD talvez tenha sido a mais impactante. Começa com o Dolphin, que redefiniu o segmento de elétricos compactos. Depois, pelo Seal, que mostrou que ainda há espaço para os sedãs. Mas, quase ao final do ano, o Dolphin ganhou a surpreendente versão Plus.

Chevrolet

Em 2023, a Chevrolet reforçou sua linha de carros nacionais e trouxe dois novos importados. Tracker e S10 ganharam versão Midnight, enquanto Montana e (de novo) o Tracker trouxeram a opção RS para o mercado. Entre os inéditos, o Bolt EUV, que chegou aqui depois de sair de linha nos EUA, contrastando com a Silverado, que mal foi renovada lá fora e já veio para o Brasil.

Citroën

Por quase um ano, o Citroën C4 Cactus era o único modelo de passeio entre os carros vendidos pela Citroën por aqui. Para compensar, a marca deu a ele uma pequena renovação com novos detalhes internos e externos. Já o C3 Aircross estreia como único SUV compacto de 7 lugares à venda no Brasil.

Ferrari

Ferrari Purosangue [divulgação]

Para uma marca que jurou que nunca faria um SUV, a Ferrari quebrou sua promessa. Com visual ousado e performance digna de um esportivo de verdade, o Purosangue pretende elevar as vendas da marca no mundo, mas especialmente por aqui.

Fiat

Sem lançar um carro totalmente inédito em 2023, a Fiat aproveitou o ano para reforçar a casa. Deu ao Fastback o veneno do escorpião, trouxe motor turbo para a Strada, renovou a Ducato e unificou a grade da Toro entre todas as versões.

Ford

Com a promessa de lançar dez carros em 2023, a Ford esqueceu só de um modelo. Ainda assim, a agenda da marca norte-americana foi bem lotada e apostando forte em modelos muito legais. A Ranger levou todas as premiações que participou e só solidificou isso com a Raptor. Mustang virou SUV elétrico com o Mach-E, enquanto o Territory finalmente se tornou um carro decente. Por fim, a marca trouxe a Maverick híbrida, entrou na briga das caminhonetes grandes com a F-150 e trouxe duas variantes de nicho da Transit (automática e elétrica).

GWM

Junto da BYD, a GWM foi outra marca que, com seus carros, despertou a ira das marcas nacionais. O Haval H6 vendeu muito mais do que a marca estava esperando. Um contraste com o Ora 03 que, apesar de competente, não despertou metade da atenção que o BYD Dolhpin conseguiu.

Honda

Se em 2022, a Honda renovou sua linha de carros importados, ela deixou para este ano a mudança dos importados. O Civic veio como sedã hibrido e como hatch endiabrado. Já o Accord voltou renovado e eletrificado. Por fim, o Toyota Corolla Cross finalmente tem um concorrente, já que o ZR-V veio ao nosso país.

Hyundai

No Brasil temos duas Hyundai. A controlada pela matriz, que passou a fabricar novas versões do HB20 e do Creta. Do outro lado, a CAOA, que importa carros da Hyundai e produz localmente o Tucson, que saiu de linha em 2018 fora do país. Os importados Kona Elétrico, Kona Hybrid e Ioniq, lançamentos por aqui, saíram de linha em 2023 fora do Brasil.

Jeep

Jeep Grand Cherokee 4xe [divulgação]

Depois de meses quieta, a Jeep lançou o Grand Cherokee no Brasil. O grande ícone dos anos 1990 voltou em versão híbrida e totalmente renovado para encarar modelos de marcas de luxo.

Land Rover

Reforçando seu lado eletrificado, a Land Rover trouxe ao Brasil os novos Defender e Velar híbridos. Mas o ano também foi palco do lançamento do enorme Defender 130, o único SUV à venda no Brasil com oito lugares. A marca também trouxe o novo Range Rover Sport.

Nissan

Enquanto a maioria das marcas aposta em SUVs, a Nissan teve em 2023 o ano de renovação dos seus sedãs. O Versa ganhou uma nova dianteira e mudanças internas. Já o Sentra voltou ao mercado totalmente renovado depois de um tempo ausente.

Mercedes-Benz

Apesar de ter empatado com a BMW com seis lançamentos, as estreias da Mercedes-Benz foram mais tímidas. A marca reestilizou os SUVs GLA e GLB, além do hatch Classe A e do cupê de quatro portas CLA. Mas também trouxe os inéditos SUVs elétricos EQE SUV e EQS SUV.

Peugeot

Peugeot 208 Style Turbo [Auto+ / João Brigato]

Sempre elogiado por sua dinâmica, visual e interior sofisticado, o Peugeot 208 só carecia de um motor melhor. E foi o que aconteceu em 2023 com a chegada do 1.0 três cilindros turbo vindo do Pulse e do Fastback.

Porsche

Os dois lançamentos da Porsche em 2023 não poderiam ser mais opostos. De um lado tivemos a renovação do SUV grande Cayenne. Do outro, o 911 em sua radical e insana versão GT3 RS.

Ram

Deixando de ser uma importadora para se tornar uma marca com fabricação nacional, a Ram lançou a Rampage no Brasil e já mostrou que a caminhonete veio para fazer estrago. Já no segmento de grandes, a 1500 ganhou o reforço da versão Limited.

Renault

Ainda que não tenha sido oficialmente lançado, o Renault Kardian entra na lista de 2023 por ter sido revelado neste ano. Substituto de Sandero, Logan e Stepway, o SUV compacto vem para brigar com o Fiat Pulse. Já o Megane E-Tech marca o retorno de um nome importante para o Brasil, mas agora representando um SUV elétrico.

Seres

Com atuação muito mais tímida que BYD e GWM, a Seres desembarcou no Brasil em 2023 com três modelos. O 3 é seu SUV de entrada, vendido em versão totalmente elétrica. Já o 5 é um elétrico com autonomia estendida, já que conta com motor a combustão. Por fim, o M7 chegou recentemente e tem estilo bem elegante.

Toyota

Para a Toyota, 2023 foi o ano de seus ícones. Esquecendo do Yaris, a marca renovou o Corolla e trouxe a versão GR com pegada verdadeiramente esportiva. Já o SW4 teve sua frente unificada entre todas as versões. Por fim, a Hilux ganhou duas versões alargadas, mas de propostas opostas: A SRX Plus e a GR-Sport.

Volkswagen

Competindo com a Ford para ser a marca com a maior quantidade de lançamentos em 2023, a Volkswagen jogou por todos os lados. Ela expandiu a linha Polo com o Track e com o GTS. Renovou Virtus, Tiguan e Saveiro. Por fim, passou a importar os elétricos ID.4 e ID.Buzz, vulgo Kombi elétrica. Uma pena que os modelos ID são apenas alugados, não vendidos.

Volvo

Comprometida em manter seus carros elétricos no Brasil, mesmo com aumento de impostos, a Volvo trouxe novidades nos modelos de entrada. O XC40 e o C40 ganharam uma nova versão de entrada com motor elétrico traseiro. Já o EX30 começou sua pré-venda, mas chega oficialmente só ano que vem.

De todos esses carros, para você, qual foi o lançamento mais importante? Conte nos comentários.

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João Brigato — Tue, 10 Oct 2023 20:00:37 +0000

Só quem viveu os anos 1990 sabe a bagunça que era. Você poderia ligar a televisão domingo à tarde e ver Gretchen dançando com Van Damme, sushi erótico no Faustão, banheira do Gugu e crianças dançando músicas de duplo sentido no embalo do Tchan. Mas nada definiu melhor os anos 1990 do que o Jeep Grand Cherokee.

O modelo chegou ao Brasil com toda pompa de SUV de luxo importado, em tempos que marcas como Mercedes-Benz, Audi, BMW e Volvo sequer sonhavam em produzir modelos assim. Quem era rico de verdade (ou jogador de futebol), tinha um Jeep Grand Cherokee. E a nova geração quer esse espírito de volta.

Sai o V, entra o 4xe

Por R$ 569.990, o modelo vem agora eletrificado. Ele junta o motor 2.0 quatro cilindros turbo a gasolina da Ram Rampage a um par de motores elétricos. Ou seja, a sede dos motores V6 e V8 que o modelo já teve por aqui, ficou no passado. Só que a Jeep não quis perder em desempenho.

Jeep Grand Cherokee 4xe [divulgação]

Ao todo, são 380 cv e 64,9 kgfm de torque despejados nas quatro rodas. Interessante é que o comportamento de todo híbrido da Stellantis é igual �?mesmo os que não foram desenvolvidos juntos ou que tenham o mesmo conjunto mecânico. Na hora de acelerar da inércia, Compass 4xe, Grand Cherokee 4xe e até Peugeot 3008 Hybrid4 se comportam igual.

A aceleração inicial é feita só pelo motor elétrico, com uma nítida falta de força e letargia. Só depois o motor a combustão entra em ação e faz o SUV ganhar ímpeto e força. Seus companheiros eletrificados são idênticos nesse comportamento. No caso do Grand Cherokee, essa falta inicial é ainda mais nítida por ele pesar 2.466 kg.

Jeep Grand Cherokee 4xe [divulgação]

O contato com o Grand Cherokee foi curto durante o nosso test-drive, sendo regato por um caótico trânsito paulistano típico de um terça-feira. Só que o que foi notável é o quão perigosamente baixa é a autonomia elétrica. São apenas 29 km e, durante nossos testes, apesar de marcar mais km do que o declarado, ele consumia 2 km a cada 1 km rodado.

Pegada de luxo

A grande questão do Jeep Grand Cherokee, contudo, é seu conforto à bordo. Ele pode até não pertencer a uma marca de luxo, mas se comporta como se fosse. O isolamento acústico interno é primoroso, contando com vidros com tratamento contra som e cancelamento ativo de ruídos vindo das caixas de som.

Jeep Grand Cherokee 4xe [divulgação]

Como resultado prático, não dá para ouvir a barulheira chata do ônibus passando pela lateral ou o escapamento furado da moto que passa pelo corredor. É um silêncio interno impressionante. Duas pessoas podem conversar em tom baixo dentro do carro, mesmo que lá fora esteja um caos.

Como todo Jeep, a suspensão é parruda e absorve muito bem as imperfeições do solo. É o tipo de carro que roda macio o tempo todo e não tem medo de buraqueira. Falta um teste em terra para saber a real capacidade do SUV, mas isso ficará para um segundo momento. Já a direção é bem calibrada, sem ser excessivamente leve ou pesada.

[divulgação]

Como refinar mais

Para seguir nessa toada, a Jeep deu um belo upgrade de acabamento no Grand Cherokee. O modelo tem acabamento com superfícies macias revestidas em couro em boa porção do painel. As portas também são macias, tanto na frente quanto atrás. Ou seja, um passo à frente de Compass e Commander, que já tem cabine refinada.

Os encaixes são bem feitos e o couro que reveste bancos e volante é de qualidade. O mesmo vale para as telas usadas na cabine. O motorista tem painel de instrumentos com qualidade melhor que a do Compass e do Commander, mas mesmo layout. Já a central multimídia tem tela quadrada com ótima definição.

Jeep Grand Cherokee 4xe [divulgação]

A Jeep ainda instalou uma segunda tela só para o passageiro, mas que, sinceramente, é totalmente desnecessária. Ela só serve para controlar a mídia, mapas e outros elementos que já podem ser acertados pela própria central. E o passageiro não fica longe dela, por isso se torna algo completamente inútil.

Espaço interno é farto até para quem senta atrás. Ainda que o joelho fique um pouco mais alto do que o necessário, o Grand Cherokee traz boa área para cabeça e joelhos. Quem senta à frente conta com aquecimento e resfriamento dos bancos, enquanto os passageiros traseiros só têm aquecimento.

Jeep Grand Cherokee 4xe [divulgação]

Veredicto

As características que fizeram do Jeep Grand Cherokee um ícone dos anos 1990 ainda estão lá: é parrudo, luxuoso por dentro, espaçoso, bonito e com motorização forte. Só que como híbrido, esbarra em uma autonomia elétrica pífia que o fará ser sócio da tomada a cada saída de casa.

Ou seja, se você busca um SUV parrudo e luxuoso ao mesmo tempo, é uma escolha sem a menor dúvida. Agora, se procura exatamente por um SUV grande e luxuoso, que não precisa andar na terra, mas que a prioridade é ser híbrido, melhor comprar um Volvo XC90.

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João Brigato — Tue, 10 Oct 2023 14:00:42 +0000

Ainda que muitas marcas de luxo prefiram nomes com siglas e números, um carro batizado com um nome de verdade faz toda diferença. Alguns nomes são tão fortes que às vezes merecem mais destaque que suas próprias montadoras. Mas qual o carro com o melhor nome à venda no Brasil? É o que queremos saber na Pergunta da Semana.

Conte nos comentários com justificativas para aparecer na reportagem de sexta-feira com as melhores respostas. A ideia é sugerir modelos que são vendidos no Brasil. Mas antes, três carros que, na opinião da nossa equipe de jornalismo, são os com os melhores nomes à venda hoje no nosso mercado.

Jeep Grand Cherokee �?João Brigato / editor

Jeep Grand Cherokee 4xe [divulgação]

Um SUV com tanta história, tem um nome verdadeiramente forte. Cherokee vem de uma tribo de nativos americanos, mas que combina perfeitamente com um SUV. Adicionado o Grand, a importância sobe ainda mais. Não à toa, é um carro de nome tão forte, que pode ser visto até em separado da Jeep.

Ford Bronco Sport �?Léo Alves / repórter

Ford Bronco Sport [Auto+ / João Brigato]

Assim como o Grand Cherokee, outro carro que tem nome forte é o Ford Bronco Sport. Tão forte que a marca do oval azul prefere escrever em letras garrafais Bronco na frente e na dianteira ao invés de usar o logotipo padrão da marca. Hoje, Bronco serve tanto ao modelo Sport vendido no Brasil, quanto ao Bronco rival do Jeep Wrangler.

BYD Dolphin �?Felipe Yamauchi / repórter

BYD Dolphin [Auto+ / João Brigato]

Com inspiração oceânica no visual e no nome, o Dolphin cria uma sensação simpática e amigável tal qual o golfinho. Vale lembrar que todo carro da linha Ocean da BYD tem nome ou de animal ou de algum artefato marinho. Hoje no Brasil temos o Seal e o Dolphin, mas lá fora há ainda o Seagull, o Destroyer 5 e o Frigatte 7.

E para você: qual o carro com o melhor nome à venda no Brasil? Conte nos comentários.

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João Brigato — Mon, 09 Oct 2023 13:00:31 +0000

Para quem esperava pelo Grand Cherokee com sete lugares no Brasil, pode desistir. Durante o lançamento da quinta geração do SUV grande no nosso país, a marca foi bem enfática quanto à escolha do modelo híbrido em detrimento da variante alongada com dois assentos extras.

Ao serem questionados sobre a não vinda do Grand Cherokee L com sete lugares, os executivos da Jeep já tinham a resposta na ponta da língua. “Como eu vou mostrar um carro de sete lugares não híbrido e um de cinco lugares híbrido?�? questiona Alexandre Aquino, vice-presidente da Jeep América do Sul.

O executivo ainda continua: “não acho que tem espaço para dois Grand Cherokee no Brasil�? Complementando a declaração, Everton Kurdejak, vice-presidente comercial para Jeep, Ram, Dodge e Chrysler no Brasil comentou que “a gente só consegue viabilizar essa estratégia [de trazer outro carro] quando o investimento justifica�?

Jeep Grand Cherokee L [divulgação]

Sem ser híbrido, não vem

A grande questão envolvendo a não vinda do Grand Cherokee L de sete lugares não é vendido com motor híbrido. Lá nos EUA, para ter acesso à terceira fileira de bancos é preciso optar pelo motor 3.6 V6, que não é aplicado em nenhum carro no Brasil, ou ao 5.7 HEMI V8 que está presente nas Ram Classic e 1500.

Teoricamente, a tropicalização seria fácil usando o motor V8, contudo, a Jeep acredita que a melhor pedida para o Grand Cherokee é justamente a versão híbrida trazida ao Brasil. Como até agora a Stellantis não lançou o modelo alongado com versão híbrida, ele está descartado para o Brasil. Outro que também tem pouca chance é o Wagoneer.

Jeep Grand Cherokee L [divulgação]

Acha que a Jeep fez uma boa escolha? Conte nos comentários.

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