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Dois anos mais tarde, no segundo semestre de 2016, o Mercedes-Benz GLA passou a ser produzido em Iracemápolis (SP), dividindo a linha de montagem com o Classe C W205. Eram bons tempos em que um sedã da Mercedes-Benz custava praticamente o mesmo que um Honda Civic Touring, embora menos equipado de série.

Agora, na geração H247, o Mercedes-Benz GLA não apenas melhorou a habitabilidade, como também ganhou uma ajuda elétrica para aumentar a experiência de condução. Só que tudo isso cobra um preço.

Quanto custa?

Se antes custava abaixo de R$ 200.000, dez anos depois passou a custar R$ 369.990 na configuração GLA 200 AMG Line. Além dessa versão, também são oferecidas as opções GLA 200 Progressive (R$ 339.990) e a esportiva Mercedes-AMG GLA 35 4Matic (R$ 531.990), com 306 cv, tração integral 4Matic e 0 a 100 km/h em 5,2 segundos.

Uma década é suficiente para algo evoluir substancialmente. Foi o que aconteceu com esse Geländewagen (veículo para caminhos difíceis, em tradução livre do alemão). A letra G identifica os utilitários esportivos da Mercedes-Benz, homenageando o clássico e inoxidável Classe G.

Um Mercedes-Benz GLA mais espaçoso

Mais encorpado em relação ao antecessor, o Mercedes-Benz GLA aprimorou a habitabilidade. Mais belo por fora e melhor resolvido internamente, ele segue no páreo contra os conterrâneos Audi Q3 (entre R$ 297.990 e R$ 358.990, ou de R$ 349.990 a R$ 378.990 na carroceria Sportback) e o BMW X1 (a partir de R$ 299.950 na sDrive 18i GP).

Na ponta da fita métrica, o Mercedes-Benz GLA 200 AMG Line mede 4,41 m de comprimento, 1,83 m de largura, 1,61 m de altura e 2,72 m de entre-eixos. É um aumento significativo nas dimensões em relação à carroceria X156, o que privilegiou o espaço para até cinco ocupantes.

No passado, dependendo da estatura dos ocupantes, havia uma sensação de claustrofobia, seja pela linha de cintura alta da carroceria, seja pelo console central elevado.

Uma vez dentro, o Mercedes-Benz GLA entrega o conhecido esmero do fabricante de Stuttgart, com a aplicação de bons materiais e arremates no acabamento, além de uma posição de condução facilmente ajustável pelos comandos elétricos localizados nas laterais das portas. Certos detalhes não podem mudar em um carro da Mercedes-Benz!

Se a marca da estrela de três pontas trilhou um caminho de rejuvenescimento para atrair novos compradores de todas as faixas etárias atualizando as linhas do exterior, por dentro a sensação é a mesma. Esqueça o quadro de instrumentos analógico com agulhas laranjas do velocímetro e do RPM do Classe E W210 e as teclas numéricas do Classe C W204. Tudo ficou mais clean.

De algum tempo para cá, a marca passou a priorizar o MBUX (Mercedes-Benz User Experience) com comandos de voz para facilitar a vida do condutor. O sistema multimídia de 10,25 polegadas oferece uma interface intuitiva, permitindo acessar a função desejada com poucos cliques. Além de prático, também transmite informações como saúde do motor, potência e torque utilizados, e dados de consumo.

O quadro de instrumentos de 10,25 polegadas possui ótima resolução e pode ser configurado ao gosto do proprietário por meio das teclas táteis no volante, embora eu particularmente não goste muito delas. É uma questão de preferência!

Elogios também ao ar-condicionado THERMOTRONIC de duas zonas e ao desenho dos bancos esportivos, que acomodam bem o corpo, oferecendo abas laterais generosas. A função de Cinética realiza pequenos movimentos para evitar o cansaço em longos deslocamentos ou no trânsito.

A visibilidade é boa à frente e lateralmente, mas a traseira é ligeiramente comprometida pelo estilo da carroceria e o desenho do vidro. Algo que também ocorre no Land Rover Range Rover Evoque. Independente disso, há sensores e câmera de ré para facilitar manobras e balizas.

Quem viaja atrás encontra o mesmo padrão de acabamento da porção dianteira da cabine, com materiais de qualidade e bem feitos. Os 2,72 m de entre-eixos (eram 2,69 m no antigo) asseguram um bom espaço para as pernas e joelhos dos ocupantes traseiros.

O porta-malas oferece uma capacidade de 425 litros, com tampa motorizada na abertura/fechamento. Apesar disso, esse volume fica abaixo do Audi Q3 (530 litros) e do BMW X1 (476 litros).

Agora sou um híbrido-leve!

A propulsão é garantida pelo motor de quatro cilindros 1.3 turbinado, desenvolvido em parceria com a Renault, acoplado ao câmbio de dupla embreagem e sete marchas. Estão disponíveis 163 cv a 5.500 rpm e 27,5 kgfm de 2.000 a 3.000 rpm. Com o sistema elétrico de 48 volts, há uma ajuda elétrica que fornece 14 cv extras, melhorando acelerações e retomadas.

Ao trafegar no modo Eco com o pé leve no acelerador, é acionada a função Sailing, que aproveita a inércia para beneficiar o consumo. Segundo o Inmetro, esse Mercedes-Benz crava 11,4 km/l na cidade e 12,4 km/l na estrada, usando apenas gasolina. No GLA não eletrificado, o consumo era de 11,1 km/l e 13,6 km/l, respectivamente.

O motor 1.3 turbinado com sistema MHEV entrega um desempenho apenas condizente, enquanto o seletor de modos de condução traz ainda os modos Normal, Sport e Individual, que ajustam a entrega do desempenho.

Embora o câmbio demore para responder às solicitações, ele conta com borboletas atrás do volante para trocas sequenciais. Em contrapartida, o Mercedes-Benz GLA 200 AMG Line promove um bom conforto graças à calibração das suspensões, que utilizam arquitetura McPherson à frente e Multilink atrás, absorvendo bem as irregularidades do asfalto e contribuindo para a dinâmica.

A direção eletricamente assistida é rápida ao esterço e ao retorno. Embora use grandes rodas de 20 polegadas, os pneus de perfil 45 não comprometem o conforto, mas exigem atenção aos buracos e remendos do asfalto. O isolamento acústico da cabine é eficiente, mantendo grande parte dos ruídos indesejados do lado de fora.

Já para quem busca desempenho, o 0 a 100 km/h é realizado em 8,9 segundos, com velocidade máxima de 210 km/h, segundo o fabricante.

Veredicto Mercedes-Benz GLA 200 AMG Line

O Mercedes-Benz GLA 200 AMG Line é uma opção para quem gosta dos carros da marca e faz questão de estar a bordo de um modelo com o emblema da estrela de três pontas. Mas, ele custa apenas R$ 7.000 a mais que um Classe C 200 AMG Line de geração W206, que é maior, mais espaçoso e requintado.

Diante dos concorrentes, o Mercedes-Benz GLA custa quase o equivalente ao BMW iX1 totalmente elétrico (a partir de R$ 362.950). Ou seja, a vida do GLA 200 AMG Line não é fácil. Em todo caso, vale dar uma conferida também nas concessionárias da Audi antes de fechar negócio com esse Mercedes-Benz. Vai por mim!

O que você acha dos atuais carros da Mercedes-Benz? Escreva a sua opinião nos comentários!

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Visualmente, os dois modelos não receberam grandes novidades. Entretanto, a grade dos dois tem acabamento cromado e as rodas são assinadas pela AMG. O Mercedes-Benz CLA utiliza aro 18, enquanto o GLA traz um aro maior, de 19 polegadas. Apesar desses detalhes, o design geral dos carros segue o mesmo.

Internamente, a dupla da Mercedes-Benz tem detalhes em alumínio no acabamentos e alguns cromados nas saídas de ar. O volante é revestido em couro, mas utiliza comandos operados por teclas sensíveis ao toque, recurso que não agrada a todos.

Equipamentos Mercedes-Benz CLA e GLA

De série, a nova versão 200 Progressive é equipada com sistema de manutenção em faixa, frenagem autônoma, faróis em full LED, ar-condicionado digital, bancos elétricos com memória, painel de instrumentos digital e central multimídia com duas telas de 10,25 polegadas, Android Auto e Apple CarPlay, e carregador sem fio para celulares. No caso do GLA, há ainda ar-condicionado de duas zonas e teto solar panorâmico.

Debaixo do capô, os modelos são equipados com o já conhecido motor 1.3 turbo a gasolina de 163 cv e 27,5 kgfm, e que tem um sistema semi-híbrido. Já a transmissão é a automatizada de dupla embreagem e sete marchas. 

O que achou das novas opções dos carros da Mercedes-Benz? Deixe nos comentários a sua opinião. 

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Na lista de hoje, vamos conhecer de perto quais são os carros mais caros em suas respectivas categorias. Foram levadas em conta todas as versões mais caras, aquelas mais bem equipadas das gamas dos modelos. Separe o papel e a caneta e boa leitura.

Hatches

Compactos – Volkswagen Polo GTS

O mais caro dos hatches compactos é o Polo mais nervosinho. Ele é apimentado de natureza, já que vem equipado com o motor 1.4 turbo de 150 cv e 25,5 kgfm de torque e tem câmbio automático de 6 marchas. Além de ampla lista de itens de série, traz ainda visual invocado. Seu preço atualmente é de R$ 151.490.

M̩dios РMercedes-AMG A 45 S DCT 4Matic+

Os hatches médios já venderam mais e tinham diversos carros disputando o título de mais caro e também o mais vendido do segmento. Contudo, o público começou a olhar com mais carinho para os SUVs e abandonou essa categoria. Atualmente, o mais caro deles é o importado AMG 45 S DCT 4Matic+, o qual tem motor de 421 cv e custa R$ 600.900.

Sedãs

Compactos – Volkswagen Virtus Exclusive

Antigamente, o Virtus equipado com o mesmo motor 1.4 do Polo era batizado de GTS. Hoje, ele tem o sobrenome Exclusive na certidão de nascimento. Ele é o Virtus mais equipado da gama e traz o mesmo conjunto mecânico do hatch. Só que, é mais espaçoso e tem porta-malas de 521 litros como armas. Atualmente, ele é ofertado por R$ 152.490.

M̩dios РBMW M3 Competition

Ao primeiro olhar, o BMW M3 Competition chama atenção pela cara invocada, afinal ele consegue ser um sedã com vocação esportiva até nas linhas da carroceria. Refinado onde pode, ele traz motor 3.0 de apenas 510 cv. Tem também espaço suficiente para 5 pessoas, uma boa característica dos carros sedãs. Seu preço é de módicos R$ 829.950.

SUVs

Compactos – Mercedes-AMG GLA 35 DCT 4Matic

A Mercedes-Benz é conhecida por ser uma marca mais premium de carros e por isso emplacou diversos modelos nessa lista. O GLA 35 é um SUV compacto sofisticado e que não tem aspiração de ser barato. Ele conta com motor 2.0 de 306 cv e que vai de 0 a 100 km/h em 5,2 segundos. A sofisticação em forma de SUV cobra R$ 539.900.

M̩dios РMercedes-AMG GLE 63 S Coup̩

Um dos SUVs mais caros do Brasil é a versão 63 S do GLE Coupé. Vocação de esportivo ele tem, afinal de contas o SUV traz um motor 4.0 de 612 cv. Ele tem ainda visual sofisticado, um charme da montadora alemã. Por falar nela, seus carros são conhecidos por serem bem caros e essa versão cupê do SUV é vendida por aqui por R$ 1.279.900*.

Caminhonetes

Compactas – Fiat Strada Ranch/ Ultra CVT

O segmento de caminhonetes compactas é disputado por apenas dois carros: a Fiat Strada e a Volkswagen Saveiro. Todavia, cabe ao modelo italiano o título de mais caro. Suas duas versões mais equipadas trazem o motor 1.0 turbo T200 de 130 cv e 20,4 kgfm e o câmbio é automático do tipo CVT. Elas custam atualmente R$ 136.990.

M̩dias РFord Ranger Raptor

Além de ser a mais cara da sua categoria, a Ranger Raptor ainda chama atenção pelo conjunto visual esportivo e é um dos carros mais rápidos do seu segmento. A versão mais cara da Ranger tem motor 3.0 biturbo de 397 cv e cumpre o 0 a 100 km/h em apenas 5,8 segundos. A ampla lista de itens de série e mais o visual parrudo se unem ao preço de R$ 466.500 como chamarizes do modelo.

Grandes – Ram 1500 Limited Night Edition

Por incrível que pareça, a Ram 1500 nesta versão consegue ser mais cara do que a grandalhona 3500 Longhorn. A 1500 tem visual escurecido, dando ar sombrio ao modelo. Ela conta com o motor 5.7 V8 Hemi de 400 cv. Pronta para o trabalho ou o lazer, a 1500 Limited Night Edition custa apenas R$ 550.990.

• A foto é meramente ilustrativa, o modelo indicado na lista não aparecia no configurador da marca

Qual desses carros você compraria? Teria algum deles na sua garagem? Conte nos comentários

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Confira agora a lista com todos os carros lançados em 2023 no Brasil.

Aston Martin 

Com coração idêntico ao dos carros da divisão AMG da Mercedes-Benz, o Aston Martin DBX 707 é o SUV mais rápido à venda no Brasil. A marca ainda tem operação pequena por aqui, mas já tem conquistado espaço com seu SUV grande.

Audi

Investindo forte nos carros elétricos, a Audi renovou o e-tron, que agora passa a ser chamado de Q8 e-tron. Na mesma linha, a marca passou a importar a versão de entrada do e-tron GT. Já o RS5 foi renovado com a versão Competition Plus.

BMW

Dentre as marcas premium, a BMW foi a que mais lançou carros em 2023. A marca teve desde os superluxuosos i7 e X7, passando pelos compactos X1, iX1 e M2, além do intermediário i4. Curiosamente, dos seis lançamentos da BMW no Brasil, metade foi feita por carros elétricos.

BYD 

Dentre todas as marcas que fizeram lançamentos no Brasil em 2023, a BYD talvez tenha sido a mais impactante. Começa com o Dolphin, que redefiniu o segmento de elétricos compactos. Depois, pelo Seal, que mostrou que ainda há espaço para os sedãs. Mas, quase ao final do ano, o Dolphin ganhou a surpreendente versão Plus.

Chevrolet

Em 2023, a Chevrolet reforçou sua linha de carros nacionais e trouxe dois novos importados. Tracker e S10 ganharam versão Midnight, enquanto Montana e (de novo) o Tracker trouxeram a opção RS para o mercado. Entre os inéditos, o Bolt EUV, que chegou aqui depois de sair de linha nos EUA, contrastando com a Silverado, que mal foi renovada lá fora e já veio para o Brasil.

Citroën

Por quase um ano, o Citroën C4 Cactus era o único modelo de passeio entre os carros vendidos pela Citroën por aqui. Para compensar, a marca deu a ele uma pequena renovação com novos detalhes internos e externos. Já o C3 Aircross estreia como único SUV compacto de 7 lugares à venda no Brasil.

Ferrari

Para uma marca que jurou que nunca faria um SUV, a Ferrari quebrou sua promessa. Com visual ousado e performance digna de um esportivo de verdade, o Purosangue pretende elevar as vendas da marca no mundo, mas especialmente por aqui.

Fiat

Sem lançar um carro totalmente inédito em 2023, a Fiat aproveitou o ano para reforçar a casa. Deu ao Fastback o veneno do escorpião, trouxe motor turbo para a Strada, renovou a Ducato e unificou a grade da Toro entre todas as versões.

Ford

Com a promessa de lançar dez carros em 2023, a Ford esqueceu só de um modelo. Ainda assim, a agenda da marca norte-americana foi bem lotada e apostando forte em modelos muito legais. A Ranger levou todas as premiações que participou e só solidificou isso com a Raptor. Mustang virou SUV elétrico com o Mach-E, enquanto o Territory finalmente se tornou um carro decente. Por fim, a marca trouxe a Maverick híbrida, entrou na briga das caminhonetes grandes com a F-150 e trouxe duas variantes de nicho da Transit (automática e elétrica).

GWM 

Junto da BYD, a GWM foi outra marca que, com seus carros, despertou a ira das marcas nacionais. O Haval H6 vendeu muito mais do que a marca estava esperando. Um contraste com o Ora 03 que, apesar de competente, não despertou metade da atenção que o BYD Dolhpin conseguiu.

Honda

Se em 2022, a Honda renovou sua linha de carros importados, ela deixou para este ano a mudança dos importados. O Civic veio como sedã hibrido e como hatch endiabrado. Já o Accord voltou renovado e eletrificado. Por fim, o Toyota Corolla Cross finalmente tem um concorrente, já que o ZR-V veio ao nosso país.

Hyundai

No Brasil temos duas Hyundai. A controlada pela matriz, que passou a fabricar novas versões do HB20 e do Creta. Do outro lado, a CAOA, que importa carros da Hyundai e produz localmente o Tucson, que saiu de linha em 2018 fora do país. Os importados Kona Elétrico, Kona Hybrid e Ioniq, lançamentos por aqui,  saíram de linha em 2023 fora do Brasil.

Jeep

Depois de meses quieta, a Jeep lançou o Grand Cherokee no Brasil. O grande ícone dos anos 1990 voltou em versão híbrida e totalmente renovado para encarar modelos de marcas de luxo.

Land Rover

Reforçando seu lado eletrificado, a Land Rover trouxe ao Brasil os novos Defender e Velar híbridos. Mas o ano também foi palco do lançamento do enorme Defender 130, o único SUV à venda no Brasil com oito lugares. A marca também trouxe o novo Range Rover Sport.

Nissan

Enquanto a maioria das marcas aposta em SUVs, a Nissan teve em 2023 o ano de renovação dos seus sedãs. O Versa ganhou uma nova dianteira e mudanças internas. Já o Sentra voltou ao mercado totalmente renovado depois de um tempo ausente.

Mercedes-Benz

Apesar de ter empatado com a BMW com seis lançamentos, as estreias da Mercedes-Benz foram mais tímidas. A marca reestilizou os SUVs GLA e GLB, além do hatch Classe A e do cupê de quatro portas CLA. Mas também trouxe os inéditos SUVs elétricos EQE SUV e EQS SUV.

Peugeot

Sempre elogiado por sua dinâmica, visual e interior sofisticado, o Peugeot 208 só carecia de um motor melhor. E foi o que aconteceu em 2023 com a chegada do 1.0 três cilindros turbo vindo do Pulse e do Fastback.

Porsche

Os dois lançamentos da Porsche em 2023 não poderiam ser mais opostos. De um lado tivemos a renovação do SUV grande Cayenne. Do outro, o 911 em sua radical e insana versão GT3 RS.

Ram

Deixando de ser uma importadora para se tornar uma marca com fabricação nacional, a Ram lançou a Rampage no Brasil e já mostrou que a caminhonete veio para fazer estrago. Já no segmento de grandes, a 1500 ganhou o reforço da versão Limited.

Renault

Ainda que não tenha sido oficialmente lançado, o Renault Kardian entra na lista de 2023 por ter sido revelado neste ano. Substituto de Sandero, Logan e Stepway, o SUV compacto vem para brigar com o Fiat Pulse. Já o Megane E-Tech marca o retorno de um nome importante para o Brasil, mas agora representando um SUV elétrico.

Seres

Com atuação muito mais tímida que BYD e GWM, a Seres desembarcou no Brasil em 2023 com três modelos. O 3 é seu SUV de entrada, vendido em versão totalmente elétrica. Já o 5 é um elétrico com autonomia estendida, já que conta com motor a combustão. Por fim, o M7 chegou recentemente e tem estilo bem elegante.

Toyota

Para a Toyota, 2023 foi o ano de seus ícones. Esquecendo do Yaris, a marca renovou o Corolla e trouxe a versão GR com pegada verdadeiramente esportiva. Já o SW4 teve sua frente unificada entre todas as versões. Por fim, a Hilux ganhou duas versões alargadas, mas de propostas opostas: A SRX Plus e a GR-Sport.

Volkswagen

Competindo com a Ford para ser a marca com a maior quantidade de lançamentos em 2023, a Volkswagen jogou por todos os lados. Ela expandiu a linha Polo com o Track e com o GTS. Renovou Virtus, Tiguan e Saveiro. Por fim, passou a importar os elétricos ID.4 e ID.Buzz, vulgo Kombi elétrica. Uma pena que os modelos ID são apenas alugados, não vendidos.

Volvo

Comprometida em manter seus carros elétricos no Brasil, mesmo com aumento de impostos, a Volvo trouxe novidades nos modelos de entrada. O XC40 e o C40 ganharam uma nova versão de entrada com motor elétrico traseiro. Já o EX30 começou sua pré-venda, mas chega oficialmente só ano que vem.

De todos esses carros, para você, qual foi o lançamento mais importante? Conte nos comentários.

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Visualmente os modelos trazem nova grade dianteira e assinaturas inéditas para os faróis de LED (de série) ou Multibeam LED, este opcional. Outra mudança perceptível, no caso do GLA, fica na lateral. Por lá, as molduras das caixas de roda (também novas) passam a ser pintadas na cor da carroceria.

Se apenas pequenos detalhes foram alterados no design, no conjunto mecânico as mudanças são maiores. Agora, tanto o GLA, quanto o GLB, utilizam um propulsor eletrificado. Isso inclui as versões mais divertidas assinadas pela Mercedes-AMG (divisão esportiva da Mercedes-Benz).

A configuração esportiva dos modelos continua trazendo um 2.0 turbo de quatro cilindros em linha com 306 cv e 40,9 kgfm. Mas, o auxílio elétrico garante mais suavidade no funcionamento do start-stop e consegue até mesmo desligar o motor em velocidade de cruzeiro. Com isso, garante melhor eficiência no consumo de combustível e silêncio à bordo.

O GLA 250e ainda contempla uma motorização exclusiva 1.3 turbo híbrida plug-in, essa sim capaz de tracionar o SUV. Os dados combinados ainda continuam em 218 cv e 45,9 kgfm. Mas sozinhos, os motores elétricos agora entregam 109 cv e 30,6 kgfm. Isso acaba garantindo um torque maior em baixas rotações, assim como um melhor consumo de gasolina.

Lançamento no Brasil

Há uma nova pintura chamada de “Spectral Blue Metallic� Já as mudanças no interior começam pelo atualização do painel digital de 7�(10,25�nas versões mais caras) e pela tela de 10,25�da central multimídia. A nova geração do sistema de multimídia MBUX da Mercedes-Benz também é uma novidade. Alguns outros equipamentos para o mercado estrangeiro foram adicionados ou melhorados. É o caso, por exemplo, do pacote de assistência à condução que está mais inteligente. O volante também é novo e o console central do GLB mudou.

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Baseado no GLA, o Mercedes-Benz EQA é equipado com um motor elétrico dianteiro de 190 cv e 39,2 kgfm de torque. Segundo a marca, chega aos 100 km/h em 8,6 segundos e pode rodar até 496 km com uma carga completa por conta das baterias de ion lítio de 66,5 kWh.

Para o Brasil, o Mercedes-Benz EQA será vendido somente na versão 250 com pacote AMG. Com isso, traz para-choques esportivos, rodas de liga-leve de 19 polegadas, volante e bancos esportivos com costuras vermelhas e interior com couro preto e suede. Não há opção de EQA sem pacote AMG no Brasil.

GLA elétrico

Visualmente é possível diferenciar um EQA de um GLA pelos detalhes. A verão elétrica tem grade frontal fechada com plástico preto e faróis com desenho diferente. Há uma barra luminosa conectando os dois faróis. Já na traseira, as lanternas conectadas chamam atenção, enquanto a placa saiu da tampa do porta-malas para o para-choque.

De série, o EQA vem equipado com ar-condicionado digital de duas zonas, painel de instrumentos totalmente digital, central multimídia com Android Auto e Apple CarPlay, chave presencial, carregador de celular por indução, teto solar panorâmico e faróis e lanternas full-LED.

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Os dois são construídos sobre a mesma plataforma e se diferenciam pelo visual, porte e pelo fato de que o GLB leva duas pessoas a mais. A mecânica, no entanto, é a mesma. Trata-se de motor 2.0 quatro cilindros turbo a gasolina com 306 cv e 40,8 kgfm de torque. Esse motor já é usado pelo CLA 35 AMG e pelo A 35 AMG, os quais usam a mesma plataforma dos SUVs.

Com a força gerenciado por um câmbio automatizado de dupla embreagem e oito marchas, o GLA 35 AMG atinge os 100 km/h em 5,2 segundos, enquanto o GLB 35 AMG demora 0,1 segundo a mais. Ambos, entretanto, são limitados a 250 km/h de maneira eletrônica. A tração integral 4MATIC é item de série nos dois irmãos.

Recheio visual e te itens

A lista de série traz itens como bancos dianteiros esportivos com regulagem elétrica e memória, piloto automático adaptativo, park assist, ar-condicionado digital automático de duas zonas, luz ambiente na cabine, retrovisores com rebatimento elétrico, teto solar panorâmico e porta-malas com abertura elétrica.

Pelo Mercedes-AMG GLA 35 as revendas da marca pedem R$ 494.900, enquanto o Mercedes-AMG GLB 35 é vendido por R$ 504.900. Diferentemente do que ocorre nas versões normais, onde o GLB é mais barato que o GLA por ser importado do México, como os modelos AMG vêm da Europa, os preços se invertem.

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Tudo começa com o cupê de quatro portas CLA 250 que agora custa R$ 324.900 ante os R$ 327.900 de antes. Contudo, ele perdeu head-up display e carregador de celular por indução. Apesar disso, a Mercedes incluiu na lista de equipamentos encosto de baço no banco traseiro, iluminação ambiente e rebatimento elétrico para os retrovisores.

No GLA 200 AMG Line, o desconto foi de R$ 3.000, baixando o preço para R$ 325.900. Isso só foi possível com a remoção da chave presencial por aproximação e do carregador de celular sem fio. Por outro lado, ele ganhou luzes ambiente como item de série.

Subindo para o GLE Coupé, a Mercedes-Benz também mexeu em duas versões. A BRN de R$ 704.900 e a BRO de R$ 702.900 perderam o sistema GPS com realidade aumentada, mas somente a BRO deixou de trazer o carregador de celular por indução.

Por fim, o luxuoso GLS 450 recebeu desconto de R$ 79 mil e agora custa R$ 875.900. Isso foi possível com a remoção do GPS com realidade aumentada, sistema MBUX e carreador por indução. O pacote Energizing foi removido, que contava com iluminação interna dinâmica, massageador nos bancos e ar-condicionado com comandos individuais.

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Isso se deve ao fato de que o GLA vem da Alemanha, pagando todos os impostos, enquanto o GLB é trazido do México, que tem acordo de livre comércio com o Brasil. Isso acaba por justificar os R$ 26.000 a mais que são pagos pelo GLA contra os R$ 299.900 pedidos pelo GLB.

Menos Classe A, mais GLA

Enquanto o modelo antigo trazia muitos elementos do Classe A e pouca aura de SUV, o novo GLA apostou em 10,4 cm a mais na altura e 3 cm a mais na largura para se aproximar dos rivais. O comprimento, por outro lado, diminuiu em 1,4 cm. Ao todo são 4,41 m de comprimento, 1,83 m de largura e 1,50 m de altura, com entre-eixos de 2,72 m.

O porta-malas também cresceu e agora carrega 435 litros contra 421 litros do modelo antigo. Por se tratar da versão AMG Line, o GLA vendido no Brasil conta com para-choques esportivos com entradas de ar maiores, rodas de liga-leve com 20 polegadas com pneus 235/45 R20, saída dupla de escape e grade frontal diferenciada.

Renault Mercedes

Compartilhado com Classe A Sedan, GLB e, futuramente, com os Renault Duster e Captur, o Mercedes-Benz GLA usa motor 1.3 quatro cilindros turbo de 163 cv e 25,5 kgfm de torque. A transmissão é automatizada de dupla embreagem com 7 marchas.

Segundo a Mercedes-Benz, o SUV compacto chega aos 100 km/h em 8,7 segundos e tem velocidade máxima limitada a 210 km/h. Entre as tecnologias, destaque para o carregamento de celular por indução, piloto automático adaptativo e central multimídia com comandos de voz.

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O design em si à primeira vista não parece ter mudado muito, até porque o desenho está mais evoluído do que uma atualização mais profunda. Agora o GLA conta com 4,41 metros de comprimento, 1,83 m de largura, 1,50 m de altura e 2,73 metros de entre-eixos.

Além disso, o GLA perdeu a alcunha de “hatch bombado�para de fato ser um crossover. A terceira janela na coluna “C�ajuda a aumentar o aspecto de que o carro cresceu. O porta-malas agora conta com 435 litros em vez dos 421 litros da geração anterior.

No interior, o novo GLA conta com o mesmo visual dos irmãos A �hatch e sedã �o que significa que ele traz a moderna central multimídia MBUX.

Os motores vão desde o pequeno 1.3 turbo que é feito em parceria com a Renault e rende 163 cv e 25,5 kgfm de toque até o 2.0 turbo de 306 cv e 40,8 kgfm de torque da versão 35 AMG.

Futuramente, uma versão 45 AMG e 45S AMG também serão comercializadas com 387 e 421 cv, respectivamente. Sua chegada no mercado europeu ocorre já no segundo trimestre de 2020 e no Brasil o crossover deve ser destaque da marca no Salão do Automóvel de São Paulo de 2020.

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