Saiba mais sobre F1 - Auto+ TV //www.ncadsu.com/tag/f1/ Seu Programa de Notícias Sobre Automóvel Fri, 07 Jun 2024 15:01:55 +0000 pt-BR hourly 1 //wordpress.org/?v=6.6.2 //www.ncadsu.com/wp-content/plugins/seox-image-magick/imagick_convert.php?width=32&height=32&format=.png&quality=91&imagick=/wp-content/uploads/2024/01/cropped-favicon-32x32.png Saiba mais sobre F1 - Auto+ TV //www.ncadsu.com/tag/f1/ 32 32 Saiba mais sobre F1 - Auto+ TV //www.ncadsu.com/racing/hyundai-pode-ser-mais-uma-marca-interessada-na-formula-1/ Fri, 07 Jun 2024 18:00:00 +0000 //www.ncadsu.com/?p=98001 De olho no novo regulamento de motores e na possível volta do GP da Coreia do Sul, a Hyundai pode entrar na maior categoria do mundo

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A Hyundai pode estar interessada em uma possível entrada na Fórmula 1. Rumores sobre isso circulam há algum tempo, mas nesta semana novas informações apontaram para esta possível entrada dos coreanos na categoria. Os novos motores para 2026, menos complexos que os atuais, o uso de combustíveis sustentáveis e a eventual volta do GP da Coreia do Sul são alguns fatores que animam a Hyundai.

Quem informou sobre esse suposto interesse da Hyundai foi o jornalista Joe Saward. Segundo as suas informações, a fabricante sul-coreana pretende entrar na categoria comprando alguma equipe, já que a Andretti tentou entrar como um time completamente do zero e teve sua entrada barrada, ao menos por enquanto.

O problema é que não tem nenhum time que esteja oficialmente à venda. Pelo contrário, mesmo as equipes em crise, como Alpine e Haas, não parecem dispostas a sair da Fórmula 1. Para a Haas, o modelo de negócio atual é sustentável, e a Alpine tenta se reestruturar, além de ser o time oficial da Renault.

Hyundai i20 N WRC [divulgação]
Hyundai i20 N WRC [divulgação]

Hyundai e o GP da Coreia do Sul

Atualmente, a Hyundai participa com força do Mundial de Rally, tendo sido campeã de construtores em 2019 e 2020. A operação é liderada por Cyril Abiteboul, que foi diretor da Renault na F1. Portanto, já há um nome com experiência na categoria dentro da divisão esportiva dos coreanos.

O regulamento de motores para 2026 atraiu diversas novas fabricantes. A Porsche tentou um acordo com a Red Bull, mas no fim foi a Audi quem anunciou a entrada na categoria, comprando a Audi. A Ford se uniu ao time de Max Verstappen, passando a fornecer motores daqui a dois anos. E até mesmo a Honda optou por voltar à Fórmula 1, como parceira da Aston Martin.

Hyundai i20 N WRC [divulgação]
Hyundai i20 N WRC [divulgação]

Além dessas marcas, a General Motors sonha em fazer parte da categoria juntamente com a Andretti, mas a situação segue incerta. Outro fator que aumentou o interesse da Hyundai é a possível volta da Coreia do Sul ao calendário. Presente entre 2010 e 2013, no autódromo de Yeongam, agora o país planeja voltar ao calendário com uma corrida em Incheon.

Oficialmente, a Hyundai não se manifestou sobre o assunto. No entanto, com cada vez mais marcas interessadas na Fórmula 1, não seria de se duvidar que a fabricante tentasse um lugar na categoria.

Gostaria de ver a Hyundai na Fórmula 1? Deixe nos comentários a sua opinião.

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hyundai_i20_n_wrc_1 Hyundai i20 N WRC [divulgação] hyundai_i20_n_wrc_2 Hyundai i20 N WRC [divulgação]
Saiba mais sobre F1 - Auto+ TV //www.ncadsu.com/racing/novos-carros-da-f1-serao-menores-mais-leves-e-com-drs-diferente/ Thu, 06 Jun 2024 14:45:32 +0000 //www.ncadsu.com/?p=97839 Com carros menores, mais leves e com mudanças no DRS, a F1 pretende aumentar a competitividade sem elevar os gastos da categoria

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A FIA revelou como serão os carros de F1 a partir de 2026 nesta manhã. Depois de acertar como serão os motores, agora chegou a vez da entidade máxima do automobilismo divulgar como será o regulamento dos carros em si, que passarão por uma nova mudança, depois das alterações já impostas a partir de 2022 e que estarão em vigência até 2025.

As maiores alterações serão no tamanho e peso dos bólidos. A partir de 2026, os carros de Fórmula 1 vão ser mais curtos no comprimento e na largura. A distância entre-eixos será reduzida para 3,40 m, uma redução de 20 cm. Já a largura será diminuída em 10 cm, passando a ser de 1,90 m. O peso mínimo será 30 kg menor, passando a ser de 768 kg.

Os pneus vão manter as rodas aro 18, mas a partir de 2026 os carros de F1 terão compostos mais finos. Os dianteiros vão perder 2,5 cm, enquanto os traseiros ficam 3 cm mais estreitos. No entanto, a FIA garante que a perda de aderência será mínima.

Carro da F1 para 2026 [divulgação]

Ao analisar as imagens dos novos carros da F1, é possível notar que a asa traseira foi bastante modificada. Em vez do formato atual mais arredondado, ela voltou a ter três elementos principais e linhas mais quadradas. O efeito solo permanece, mas os assoalhos serão mais planos e os difusores também serão menores.

Novo DRS da F1

Presente na categoria desde 2011, o DRS, ou asa traseira móvel, será abolido em 2026 da forma como ele é utilizado atualmente. Ele seguirá presente, mas também na asa dianteira. E, pelo que se entende, ele passa a ser livre, podendo ser utilizado por qualquer piloto nas retas. 

Além disso, a FIA vai adicionar um novo sistema, chamado de Modo de Ultrapassagem Manual. Com esse novo sistema, haverá um ganho de potência para os carros quando eles estiverem próximos dos bólidos à frente. Essas mudanças visam aumentar, novamente, a competitividade da categoria, além de tentar manter os gastos sob controle. 

Carro da F1 para 2026 [divulgação]
Carro da F1 para 2026 [divulgação]

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Novos carros da F1 serão menores, mais leves e com DRS diferente - Auto+ TV Com carros menores, mais leves e com mudanças no DRS, a F1 pretende aumentar a competitividade sem elevar os gastos da categoria automobilismo,F1,Fórmula 1,F1 f1_2026 Carro da F1 para 2026 [divulgação] f1_2026_3 Carro da F1 para 2026 [divulgação]
Saiba mais sobre F1 - Auto+ TV //www.ncadsu.com/racing/mclaren-surpreende-e-vai-correr-em-monaco-com-cores-de-senna/ Tue, 21 May 2024 23:00:00 +0000 //www.ncadsu.com/?p=96259 Maior vencedor da pista monegasca, Ayrton Senna receberá mais uma grande homenagem na McLaren, equipe que o consagrou

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A McLaren vai aproveitar o GP de Mônaco para prestar mais uma grande homenagem a Ayrton Senna. Nesta manhã, a equipe inglesa apresentou sua pintura para a próxima corrida, que será realizada neste final de semana. Depois de diversas homenagens a Senna em Ímola, agora será a vez da McLaren prestar um tributo ao seu maior piloto da história.

E é um ótimo cenário para rememorar a história de Ayrton. Afinal, o piloto brasileiro é até hoje o recordista de vitórias em Mônaco, com seis triunfos. Desse total, cinco foram com um carro da McLaren, entre 1989 e 1993. 

E ele poderia ter vencido também em 1988, mas acabou batendo quando liderava com cerca de 1 minuto de vantagem para Alain Prost. A outra vitória de Senna foi em 1987, ainda com a Lotus.

McLaren com a pintura do Senna [divulgação]
McLaren com a pintura do Senna [divulgação]

Pintura especial da McLaren

Assim como o capacete de Ayrton, o carro para Mônaco vai ter o amarelo como a cor predominante. No entanto, a parte final da tampa do motor e a asa traseira são verdes. Já o bico tem um detalhe em azul, completando o esquema de cores utilizado por Senna.

O sobrenome do piloto também foi pintado nas duas asas. Para completar, a McLaren divulgou sua pintura em português, dizendo que é uma homenagem ao rei de Mônaco. 

McLaren com a pintura do Senna [divulgação]
McLaren com a pintura do Senna [divulgação]

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McLaren surpreende e vai correr em Mônaco com cores de Senna - Auto+ TV Maior vencedor da pista monegasca, Ayrton Senna receberá mais uma grande homenagem na McLaren, equipe que o consagrou Ayrton Senna,F1,Fórmula 1,Gp de Mônaco,McLaren,McLaren mcLaren_senna2 McLaren com a pintura do Senna [divulgação] mcLaren_senna3 McLaren com a pintura do Senna [divulgação]
Saiba mais sobre F1 - Auto+ TV //www.ncadsu.com/racing/netflix-divulga-primeiro-trailer-da-serie-de-ayrton-senna/ Thu, 02 May 2024 13:00:00 +0000 //www.ncadsu.com/?p=94775 Protagonizada pelo ator brasileiro Gabriel Leone, a série promete ser uma releitura ficcional da vida de Senna nas pistas e fora delas

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Os 30 anos da morte de Ayrton Senna renderam diversas homenagens ao tricampeão mundial de Fórmula 1. Seguindo nessa toada, a Netflix divulgou nesta semana o primeiro trailer oficial da série Senna, que será baseada na vida do piloto brasileiro.

Estrelada por Gabriel Leone, que irá interpretar Senna, a série promete recriar momentos icônicos da vida de Ayrton. Inclusive, o trailer divulgado mostra um deles. O vídeo mostra o GP Brasil de 1991, que marcou a primeira vitória de Senna em Interlagos, na famosa corrida da sexta marcha.

Enquanto Leone interpreta Ayrton na corrida, várias imagens da vida do piloto passam em uma espécie de flashback na viseira do capacete. Até que ele cruza a linha de chegada e explode em emoção, por finalmente ter conseguido vencer o GP de seu país.

Lançamento da série do Senna

Por enquanto, não há uma data de lançamento preciso para a série. Até aqui, a Netflix apenas informou que a obra estreia ainda em 2024. Sendo assim, será necessário aguardar os próximos anúncios do serviço de streaming.

Ao que parece, a obra parece ter sido bem produzida. No entanto, é difícil lidar com um personagem como Ayrton Senna. Alguns fãs do automobilismo temem que a série seja muito chapa branca, retratando o piloto como um ser acima do bem e do mal. Será necessário aguardar pelo lançamento da obra para sabermos como a série foi conduzida.

Série Senna da Netflix [reprodução]
Série Senna da Netflix [reprodução]

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Ayrton Senna: Netflix divulga primeiro trailer da série - Auto+ TV Protagonizada pelo ator brasileiro Gabriel Leone, a série promete ser uma releitura ficcional da vida de Senna nas pistas e fora delas Ayrton Senna,F1,Fórmula 1,Netflix,Senna,Senna série_Senna_2 Série Senna da Netflix [reprodução]
Saiba mais sobre F1 - Auto+ TV //www.ncadsu.com/curiosidades/f1-lanca-restaurante-tematico-com-direito-a-69-simuladores/ Thu, 02 May 2024 11:39:28 +0000 //www.ncadsu.com/?p=94764 Em busca de proporcionar novas experiências aos fãs, a F1 inaugurou um novo restaurante nos Estados Unidos, com direito a simuladores

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A F1 segue expandindo sua marca pelo mundo, buscando outras formas de agradar os fãs. Tanto que a categoria tem uma marca de restaurantes, e acaba de inaugurar mais uma unidade da franquia. O F1 Arcade Boston Seaport foi inaugurado recentemente nos Estados Unidos, e promete uma imersão grande para os fãs do esporte.

Localizado em um espaçoso estabelecimento, o F1 Arcade de Boston conta com 69 simuladores de corrida. Combinando tecnologia de ponta e emoção das pistas, esses simuladores oferecem aos visitantes a oportunidade de competir uns contra os outros ou em equipe, em um ambiente que recria fielmente as icônicas pistas da Fórmula 1.

Além da adrenalina das corridas, o F1 Arcade oferece aos seus frequentadores a chance de criar perfis pessoais como pilotos, em um sistema de fidelidade. Por meio do “Arcade Hub”, os participantes podem acumular Arcadians – um sistema exclusivo de pontos – que podem ser trocados por mercadorias temáticas do automobilismo. 

Restaurante da F1 em Boston [reprodução]
Restaurante da F1 em Boston [reprodução]

Ao contrário dos fliperamas tradicionais, o F1 Arcade Boston Seaport oferece uma atmosfera sofisticada e elegante. Os frequentadores podem desfrutar de um cardápio completo, com pratos variados. Curiosamente, os valores de algumas opções são bem mais em conta do que os preços absurdos das corridas, mesmo sendo um restaurante com um certo requinte.

Restaurante da F1

O F1 Arcade Boston Seaport é o primeiro da rede nos Estados Unidos, que foi lançada em Londres há dois anos. Com planos ambiciosos de expansão pelo país, a capital Washington está na lista para receber o próximo estabelecimento. Caso tudo ocorra conforme o planejado, espera-se que sejam inaugurados até 30 restaurantes temáticos da F1 nos próximos anos.

Restaurante da F1 em Boston [reprodução]
Restaurante da F1 em Boston [reprodução]

Em entrevista, Adam Breeden, fundador e CEO do F1 Arcade, expressou sua empolgação com a inauguração da primeira unidade nos Estados Unidos: “Estamos entusiasmados em trazer o F1 Arcade para o movimentado bairro do Boston Seaport após o incrível sucesso que tivemos no Reino Unido. Os clientes poderão desfrutar de um local excepcional, cheio de adrenalina e emoção das corridas, tudo em um só lugar. A inauguração do F1 Arcade Boston Seaport marca o início de nossa ambiciosa expansão nos Estados Unidos, com a abertura prevista do nosso segundo estabelecimento ainda neste ano em Washington DC.”

Gostaria que a F1 lançasse sua rede de restaurantes temáticos também no Brasil? Deixe nos comentários a sua opinião.


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F1 lança restaurante temático com direito a 69 simuladores - Auto+ TV Em busca de proporcionar novas experiências aos fãs, a F1 inaugurou um novo restaurante nos Estados Unidos, com direito a simuladores automobilismo,F1,Fórmula 1,F1 restaurante_f1_1 Restaurante da F1 em Boston [reprodução] restaurante_f1_3 Restaurante da F1 em Boston [reprodução]
Saiba mais sobre F1 - Auto+ TV //www.ncadsu.com/racing/senna-30-anos-como-a-tragedia-de-imola-mudou-a-historia-do-automobilismo/ Wed, 01 May 2024 11:27:13 +0000 //www.ncadsu.com/?p=94751 Em 1º de maio de 1994, Ayrton Senna morreu durante o GP de Ímola daquele ano, sendo a segunda vítima fatal de uma corrida macabra

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“Ayrton Senna è morto? Com essa frase, em italiano, os médicos do Hospital Maggiore, de Bolonha, noticiaram o que parecia impossível: Senna não sobreviveu ao forte acidente na sétima volta do GP de Ímola, encerrando sua carreira e vida aos 34 anos. Pior: morreu na frente de todos, com as imagens percorrendo o mundo ao vivo.

O mundo do automobilismo nunca mais foi o mesmo depois daquele 1º de maio de 1994. Há 30 anos, a morte de dois pilotos em um final de semana de Fórmula 1, mudou completamente o esporte. Nem todos se lembram, mas no sábado, 30 de abril, o austríaco Roland Ratzenberger foi a primeira vítima fatal daquele GP macabro. 

A Fórmula 1 não perdia um piloto nas pistas havia 12 anos. Em 1982, durante o GP do Canadá, o italiano Riccardo Paletti morreu após um acidente na largada. Naquele mesmo ano, a morte de Gilles Villeneuve chocou o mundo da F1. Depois, em 1986, Elio de Angelis morreu em um teste privado da equipe Brabham. 

Roland Ratzenberger [reprodução]
Roland Ratzenberger [reprodução]

Sendo assim, a Fórmula 1 parecia estar em um platô de segurança. Acidentes fortes eram comuns, mas os pilotos saiam bem. Só que em 1994 algo deu muito errado. Alguns pilotos se acidentaram em testes, mas foi em Ímola que tudo ruiu e escancarou ao mundo como a F1, e o automobilismo, não eram nada seguros naquela época.

Senna e a segurança

A temporada de 1994 trazia muitas esperanças para Ayrton Senna. Depois de dois anos sem títulos, e vendo a Williams dominar o campeonato, o brasileiro assinou com o time de Frank Williams para aquele ano. Parecia ser a união perfeita. E, com a aposentadoria de Alain Prost, Senna se tornou o único campeão mundial que restou no grid daquele ano.

Ayrton Senna [reprodução]
Ayrton Senna [reprodução]

Aos 34 anos, Ayrton Senna já era um piloto experiente, tricampeão do mundo e o maior nome da categoria. Por isso, quando a Fórmula 1 proibiu diversos recursos eletrônicos para 1994, Senna avisou que aquilo era perigoso e que causaria mais acidentes. Infelizmente, ele não poderia estar mais certo.

Duas mortes e um ferido 

Conforme alguns colegas jornalistas relatam, tudo começou como sempre é no GP de Ímola de 1994. Na sexta-feira, com um dia lindo e ensolarado, ninguém poderia imaginar o que viria a acontecer. Pois logo nos treinos, Rubens Barrichello decola em uma curva rápida, a Variante Bassa, e sofre um grave acidente. Ele chega a ficar inconsciente, mas foi apenas um grande susto. Ou melhor, um aviso de que algo não estava certo.

Roland Ratzenberger [reprodução]
Roland Ratzenberger [reprodução]

No sábado, ainda com um clima leve e um dia de muito sol, Ratzenberger não teve a mesma sorte. O piloto de 34 anos, assim como Ayrton, fazia sua primeira temporada na Fórmula 1, depois de conseguir uma vaga na estreante Simtek. Ao tentar melhorar suas voltas, Roland saiu da pista e danificou sua asa dianteira.

Sem perceber o problema, ele seguiu acelerando. Ao entrar no trecho mais rápido de Ímola, a sequência entre a antiga Tamburello e a extinta Villeneuve, a asa se soltou. Ratzenberger perdeu o controle a 300 km/h, acertou em cheio um muro e só parou na outra curva. Em respeito a ele, e a Senna também, não vou colocar os vídeos dos acidentes. 

Roland Ratzenberger [reprodução]
Roland Ratzenberger [reprodução]

A confirmação da morte do austríaco chocou a Fórmula 1. Ao rever trechos da cobertura daquele dia, é curioso notar como a mídia acreditava que Roland sobreviveria. Os comentaristas reforçavam a segurança dos carros, o uso de fibra de carbono. Por isso, quando a morte foi confirmada, a notícia caiu como uma bomba.

Por isso, no domingo, dia da corrida, o clima já não era mais leve. Todos temiam por mais acidentes, e logo na largada já teve uma batida forte e que forçou a entrada do Safety Car. O Benetton de JJ Lehto ficou parado no grid. Pedro Lamy não consegue desviar e acertou seu Lotus na traseira do outro bólido. Uma batida monumental. Destroços atingem os espectadores e alguns se feriram.

Ayrton Senna [reprodução]
Ayrton Senna [reprodução]

Até que na sétima volta, a segunda depois da saída do Safety Car, Ayrton perde subitamente o controle de seu Williams, acerta o muro da Tamburello, e encerra ali sua trajetória neste plano.

Legado de Senna

Passados 30 anos, é evidente que Senna se tornou uma figura ainda maior do que era. Até mesmo quem nunca viu ele correr, ou até pessoas que não gostam de automobilismo, respeitam e exaltam as vitórias e conquistas do brasileiro.

Roland Ratzenberger [reprodução]
Roland Ratzenberger [reprodução]

Entretanto, o maior legado de Ayrton, infelizmente, foi pago com sua vida. As mortes dele e de Roland mudaram para sempre o automobilismo. Os autódromos tiveram que ser modernizados, todos os carros se tornaram mais seguros, independentemente da categoria. Hoje, a segurança sempre é colocada em primeiro lugar, o que permitiu que a Fórmula 1 se tornasse, de fato, um ambiente mais seguro.

O automobilismo é um esporte de risco. Portanto, nunca dá para excluir completamente os perigos. Passados 30 anos das mortes de Ratzenberger e Senna, relembremos desses dois pilotos, que tiveram trajetórias completamente diferentes, mas tinham o mesmo sonho. E, infelizmente, partiram de uma maneira trágica. 

Ayrton Senna [reprodução]
Ayrton Senna [reprodução]

Senna sempre. E for Roland também.

Qual a maior lembrança que você tem de Ayrton Senna? Deixe nos comentários a sua opinião.


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Saiba mais sobre F1 - Auto+ TV //www.ncadsu.com/racing/felipe-massa-ainda-pode-ser-campeao-de-formula-1/ Tue, 12 Mar 2024 20:00:00 +0000 //www.ncadsu.com/?p=90634 Após quase 16 anos da final do campeonato de 2008, Felipe Massa ainda tenta reverter o resultado do campeonato, mas é justo?

O post Felipe Massa ainda pode ser campeão de Fórmula 1? apareceu primeiro em Auto+ TV.

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Felipe Massa deu um novo passo em sua busca pelo título de campeão mundial de Fórmula 1 de 2008. Para quem não acompanhou a temporada na época, ou sequer era nascido, estamos realmente falando de algo que aconteceu há quase 16 anos. A temporada daquele ano acabou em 2 de novembro de 2008, com Lewis Hamilton, então na McLaren, conquistando o título.

Acontece que no ano seguinte, em 2009, houve uma revelação bombástica. Nelsinho Piquet, demitido da equipe Renault, decidiu denunciar que bateu de propósito no GP de Singapura de 2008. Com a sua batida, o Safety Car entrou na pista e seu companheiro da época, Fernando Alonso (sim, ele já estava na F1), foi beneficiado por ter feito a parada nos boxes antes dos demais, e venceu a prova.

Massa, que era o líder até a batida do compatriota, foi chamado para os boxes. Só que a Ferrari liberou o piloto ainda durante o abastecimento, fazendo seu carro sair dos boxes com a mangueira pendurada. Como resultado, Felipe ficou um bom tempo parado e terminou a prova apenas no 13º lugar.

Felipe Massa em 2008 [divulgação]
Felipe Massa em 2008 [divulgação]

Processo de Felipe Massa

Há muitas nuances nessa história. Quando terminou o GP do Brasil de 2008, que Massa ganhou com méritos e só perdeu o título na última curva, o brasileiro deu respostas maduras. Disse que fez o que estava ao seu alcance, parabenizou Hamilton e tudo mais. 

Obviamente que quando soube da fraude armada pela Renault, Massa adotou uma outra postura. Falou por diversas vezes que foi prejudicado e que a corrida de Singapura deveria ser anulada. No entanto, somente no ano passado ele decidiu entrar com um processo, que foi confirmado ontem, em que o brasileiro pede para que a FIA, Fórmula 1 e FOM sejam responsabilizadas por não tomarem as providências cabíveis na manipulação da corrida em Singapura.

Felipe Massa em 2008 [divulgação]
Felipe Massa em 2008 [divulgação]

Massa decidiu abrir esse processo por conta de uma entrevista de Bernie Ecclestone, ex-chefão da Fórmula 1. No ano passado, ele afirmou que sabia, já em 2008, sobre a fraude da Renault, mas acharam melhor não tomarem nenhuma providência. Depois, Bernie disse que não se lembrava de ter dito isso.

Massa campeão é justo?

Particularmente, é praticamente impossível que a Fórmula 1 altere o resultado do campeonato. Massa foi sim prejudicado naquela corrida, mas Hamilton também. Na realidade, exceto Fernando Alonso, todos os demais pilotos foram vítimas da manipulação da Renault.

Felipe Massa em 2008 [divulgação]
Felipe Massa em 2008 [divulgação]

A F1 e a FIA só poderiam mudar o resultado daquela corrida caso tivesse uma denúncia ainda em 2008. Mas isso não aconteceu. Nelsinho e Nelson Piquet até procuraram pessoas ligadas à Fórmula 1, naquele mesmo ano, para dizerem que houve uma fraude. Porém, na hora de realizar a denúncia, segundo informações de jornalistas da época, os dois optaram por não formalizarem. Apenas em 2009, depois da demissão de Nelsinho, isso foi feito.

O caso já foi julgado e houve punições para os líderes da Renault na época. E, por mais que o resultado de Singapura tenha contribuído, não foi o fato determinante daquela temporada. Massa cometeu diversos erros, como no GP da Malásia, quando roda sozinho e abandona (ele era segundo colocado), e no GP da Inglaterra, em que ele roda diversas vezes e termina fora dos pontos. Seu carro também quebrou em duas corridas: na Austrália, abertura do campeonato, e na Hungria, quando ele liderava com folga.

Um campeonato não é decidido apenas em uma prova. Ao longo daquele ano, Massa e Hamilton oscilaram bastante, mas o britânico foi o vencedor nas pistas. Portanto, o brasileiro tem todo o direito de recorrer aos tribunais, e deve receber uma boa indenização por isso. Porém, um piloto com uma história como a dele, não deveria nunca aceitar ser campeão por decisão de um juiz, mas sim por seu desempenho nas pistas.


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Felipe Massa ainda pode ser campeão de Fórmula 1? - Auto+ TV Após quase 16 anos da final do campeonato de 2008, Felipe Massa ainda tenta reverter o resultado do campeonato, mas é justo? F1,Felipe Massa,Ferrari,Fórmula 1,Lewis Hamilton,Massa ferrari_f2008_71 Felipe Massa em 2008 [divulgação] ferrari_f2008_50 Felipe Massa em 2008 [divulgação] Formula One World Championship Felipe Massa em 2008 [divulgação]
Saiba mais sobre F1 - Auto+ TV //www.ncadsu.com/curiosidades/morre-akira-toriyama-criador-do-dragon-ball-que-colocou-goku-no-carro-do-senna/ Fri, 08 Mar 2024 15:00:00 +0000 //www.ncadsu.com/?p=90349 Responsável pela criação de Dragon Ball e Chrono Trigger, Akira Toriyama se encontrou com Senna durante corrida em 1990

O post Morre Akira Toriyama, criador do Dragon Ball que colocou Goku no carro do Senna apareceu primeiro em Auto+ TV.

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Criador do mangá e anime Dragon Ball, Akira Toriyama morreu aos 68 anos no Japão. Embora a notícia tenha sido dada hoje, a morte do artista foi no dia 1 de março, em decorrência de um hematoma subdural agudo. Além de Dragon Ball, Akira foi o responsável pelo game Chrono Trigger, um dos títulos mais clássicos do Super Nintendo.

Por mais que nada disso tenha a ver com o mundo automotivo, há um episódio curioso que ligou Akira Toriyama a Ayrton Senna. E, curiosamente, esta ligação aconteceu no auge da franquia Dragon Ball e do brasileiro na McLaren, onde faturou seus três títulos mundiais.

Akira Toriyama e Ayrton Senna

Ayrton chegou à McLaren em 1988, para ser companheiro do então bicampeão do mundo Alain Prost. No entanto, o brasileiro não foi sozinho. Juntamente com ele, a Honda passou a fornecer motores para a equipe, deixando a Williams sem o apoio dos japoneses.

Acontece que a relação de Senna com a Honda foi tão forte que impactou o Japão. O brasileiro é tão ídolo lá quanto cá, basta ver a reação dos jornalistas japoneses ao dar a notícia da morte do piloto. Com isso, Ayrton passou a ser inserido na cultura japonesa, que passou a consumir tudo sobre ele.

Com essa união entre brasileiro e japoneses, a revista Shonen Jump passou a patrocinar a McLaren, com um discreto patrocínio em japonês no bico dos carros, logo acima do logotipo da equipe. Com essa aproximação, diversos artistas japoneses passaram a publicar histórias com Senna na publicação.

Dragon Ball e o McLaren de Senna [reprodução]
Dragon Ball e o McLaren de Senna [reprodução]

Akira Toriyama era o principal artista da revista. Dessa forma, ele tratou de criar uma história que uniu o mundo de Dragon Ball com o McLaren de Ayrton Senna. Em 1990, o artista desenhou o protagonista de Dragon Ball, Goku, celebrando uma vitória com outros personagens da franquia. O detalhe é que o carro utilizado por Goku era o número 28, pilotado pelo companheiro de Ayrton, Gerhard Berger.

Entretanto, Goku teve sim relação com o carro de Senna. Em outra ilustração, ele aparece ao lado do McLaren 27 do brasileiro e que deu o segundo título a Senna. Além de Goku, seu filho Gohan e Bulma foram desenhados com o bólido.

Dragon Ball e o McLaren de Senna [reprodução]
Dragon Ball e o McLaren de Senna [reprodução]

Durante o GP da Alemanha de 1990, Akira Toriyama posou para fotos ao lado de Ayrton Senna. Ele aproveitou para criar uma reportagem, em forma de mangá, sobre a corrida. 

Dragon Ball marcou minha infância, assim como Ayrton Senna influenciou meu gosto por corridas. Dessa forma, essa união entre dois gênios, e que me trazem tantas boas memórias, é o jeito que encontrei para prestar uma homenagem ao legado de Akira Toriyama.

Akira Toriyama e Ayrton Senna [reprodução]
Akira Toriyama e Ayrton Senna [reprodução]

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Morre Akira Toriyama: relembre quando Goku substituiu Senna %%sep%% %%sitename%% Responsável pela criação de Dragon Ball e Chrono Trigger, Akira Toriyama se encontrou com Senna durante corrida em 1990 Ayrton Senna,Dragon Ball,F1,Fórmula 1,McLaren,Akira Toriyama goku-mclaren-manga-soymotor_upscayl_4x_realesrgan-x4plus Dragon Ball e o McLaren de Senna [reprodução] dbsenna2 Dragon Ball e o McLaren de Senna [reprodução] sennaeakira Akira Toriyama e Ayrton Senna [reprodução]
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Durante muitos anos, o nome Copersucar foi motivo de chacota pelos brasileiros. A equipe, que até hoje é a única construtora sul-americana da Fórmula 1, merecia mais reconhecimento da mídia, principalmente pelo pioneirismo encabeçado por Wilson Fittipaldi Jr., que faleceu na última semana, aos 80 anos

Por isso, antes de dizer que o time brasileiro foi um fracasso, é importante entender as dificuldades do projeto. E, durante suas oito temporadas na F1, a Copersucar-Fittipaldi teve grandes resultados na categoria, terminando o campeonato de 1980 à frente da Ferrari.

Começo do sonho da Copersucar

Para entender como Wilsinho Fittipaldi criou uma equipe de F1 brasileira, é preciso voltar alguns anos no tempo. Durante a década de 1960, ele e seu irmão, Emerson Fittipaldi, criaram alguns projetos históricos no Brasil. Juntos, eles criaram o Fitti-Vê, que foi usado na Fórmula Vê, categoria de base e que existe até hoje, agora chamada de Fórmula Vee.

Copersucar-Fittipaldi FD01 [divulgação]
Copersucar-Fittipaldi FD01 [divulgação]

Wilsinho projetou algumas versões modificadas do VW Fusca para competir em provas brasileiras. Um dos mais famosos foi o Fitti-Volks, um Fusca semi-tubular com motor boxer de oito cilindros. Ou seja, Wilsinho tinha experiência em criar carros de corrida, e isso foi fundamental para a criação da Copersucar.

Ida para a Fórmula 1

Por mais que Wilsinho fosse três anos mais velho que Emerson, ele só entrou na Fórmula 1 depois. Em 1972, o piloto brasileiro fez sua estreia na categoria principal, a bordo dos carros da Brabham. Só que Wilson era um piloto pagante, que precisava pagar pelo seu assento na categoria, em vez de ter um salário fixo.

Copersucar-Fittipaldi F6A [divulgação]
Copersucar-Fittipaldi F6A [divulgação]

Aos poucos, isso começou a irritar o piloto, que decidiu deixar de levar dinheiro para uma equipe estrangeira, para que pudesse investir em seu sonho de ter sua própria escuderia. Wilsinho correu até 1973 na Brabham, e durante 1974 começou o projeto de seu time.

Nasce a Copersucar

Graças ao patrocínio da empresa brasileira Copersucar, a escuderia estreou na Fórmula 1 em 1975 com este nome. No primeiro ano, apenas Wilsinho correu pelo time, e teve seu melhor resultado no GP dos Estados Unidos, chegando no décimo lugar.

Fittipaldi F7 [divulgação]
Fittipaldi F7 [divulgação]

Para 1976, uma grande surpresa. Bicampeão mundial e vice-campeão em 1975, Emerson Fittipaldi decidiu deixar a McLaren para ser o primeiro piloto da Copersucar, com Wilsinho passando a ser o chefe de equipe. Ingo Hoffmann foi chamado para ser o segundo piloto, mas só competiu no GP Brasil daquele ano, a primeira prova da temporada. 

Em seu segundo ano, a Copersucar somou três pontos, todos com Emerson, e ficou no 11º lugar na tabela de construtores. Para a terceira temporada, Emerson e Ingo permaneceram no time, com o segundo piloto correndo apenas nas duas primeiras corridas, na Argentina e no Brasil. Emerson foi quarto nessas duas corridas, e Ingo quase somou seu primeiro ponto em Interlagos, mas terminou em sétimo ?na época, apenas os seis primeiros marcavam pontos.

Fittipaldi F7 [divulgação]
Fittipaldi F7 [divulgação]

Mesmo sem pontuar com regularidade, a Copersucar fez um ano melhor em 1977, terminando o campeonato em nono lugar, com 11 pontos marcados, novamente todos com Emerson. Este era um sinal de que o time estava evoluindo, e para 1978, a equipe brasileira optou por correr apenas com o Fittipaldi bicampeão do mundo.

E esta foi a melhor temporada do time brasileiro, ficando em sétimo lugar no campeonato de construtores, com 17 pontos, à frente de Williams e McLaren. Emerson conquistou o primeiro pódio da equipe em Interlagos, chegando em segundo lugar. E assim, em 1979, havia mais expectativa na equipe, mas o time foi apenas o 12º no mundial de construtores, com somente um ponto.

Fittipaldi F7 [divulgação]
Fittipaldi F7 [divulgação]

Novo nome

Em 1980, a Copersucar mudou de nome. Sem o patrocínio da cooperativa de açúcar, a equipe passou a ser chamada de Fittipaldi. Neste ano, o time teve dois pilotos durante todo o ano, com Emerson Fittipaldi e Keke Rosberg. Emerson conquistou dois pódios, nos GPs da Argentina e de Long Beach, sendo terceiro em ambas. Essa posição nos EUA marcou o último pódio do brasileiro na Fórmula 1.

Com 11 pontos conquistados, a Fittipaldi conseguiu ficar em oitavo no campeonato dos construtores, à frente da McLaren e da Ferrari. Mesmo sendo menosprezada pela imprensa da época, foi um resultado muito importante, já que McLaren e Ferrari tinham um orçamento muito maior, mas a equipe brasileira conseguiu superá-las.

Fittipaldi F8c [divulgação]
Fittipaldi F8c [divulgação]

No entanto, a situação financeira do time era delicada. Os irmãos Fittipaldi acumulavam dívidas e, por conta da cobrança surreal dos brasileiros, estava cada vez mais difícil arrumar patrocínios. Sem contar que a Fórmula 1 ficava mais cara a cada ano, com os carros asa sendo mais caros, e os motores turbo começavam a se tornar os preferidos, sendo mais caros que o clássico Ford-Cosworth V8.

Sendo assim, o ano de 1981 resultou na perda de Emerson Fittipaldi, que deixou de correr pela equipe. O finlandês Keke Rosberg seguiu no time, mas seu companheiro foi o brasileiro Chico Serra. A equipe não marcou nenhum ponto, e só disputou nove das 15 etapas daquele ano.

Fittipaldi F9 [divulgação]
Fittipaldi F9 [divulgação]

Sem dinheiro, a Fittipaldi chegou a 1982 com apenas um carro disputando o campeonato, com Chico Serra. Rosberg foi para a Williams, onde seria campeão naquele mesmo ano. Chico pontuou apenas no GP da Bélgica, chegando em sexto. Foi o único ponto da equipe no ano todo, o último conquistado por ela, que encerrou os trabalhos no final daquela temporada.

Legado da Copersucar-Fittipaldi 

Passados mais de 40 anos desde o fim da equipe, talvez hoje a Copersucar-Fittipaldi tenha mais reconhecimento do que quando corria na Fórmula 1. A iniciativa de Wilsinho foi corajosa, já que nunca foi fácil competir na categoria máxima do automobilismo.

Fittipaldi F9 [divulgação]
Fittipaldi F9 [divulgação]

E o time, que era sediado em frente ao portão 7 de Interlagos, fez sim um bom papel na categoria. Ao analisarmos as equipes atuais, a Haas nunca conquistou um pódio em seus oito anos de categoria. Um pouco antes, as nanicas HRT e Caterham nunca pontuaram na categoria, mesmo com metade do grid marcando pontos. Sem contar outros times com péssimos desempenhos do passado, como a Andrea Moda, que não conseguia nem se classificar para as corridas.

A Copersucar correu. E correu bem. É, até hoje, a única equipe de Fórmula 1 com sede fora da Europa. Por isso, o legado de Wilsinho e Emerson com sua equipe é eterno. Eles sonharam, um dia, em ter seu próprio time na F1, e conseguiram, e com méritos. Fosse o Brasil um país que preserva sua memória, hoje haveria um museu na porta de Interlagos com a sede da equipe conservada, assim como seus carros. 

Infelizmente, a imprensa da época, acostumada com as vitórias e os títulos de Emerson, achou que a Copersucar-Fittipaldi seria uma equipe imbatível. Como se fosse simples vencer na Fórmula 1. A equipe pode não ter nunca ganhado uma corrida, mas merece o respeito pela iniciativa pioneira e pelos bons resultados que chegou a conquistar na pista.

Tem alguma memória dos carros da Copersucar-Fittipaldi? Deixe nos comentários a sua opinião. 


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Saiba mais sobre F1 - Auto+ TV //www.ncadsu.com/destaque/como-os-carros-de-f1-se-tornaram-pretos-e-sem-graca/ Thu, 08 Feb 2024 20:00:49 +0000 //www.ncadsu.com/?p=79866 Com várias equipes de F1 mostrando seus carros para 2024, o que chama a atenção é o excesso de fibra de carbono sem pintura

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Quando pensamos em pinturas icônicas da F1, um carro que sempre vem à mente é o Lotus preto e dourado usado por Emerson Fittipaldi, Ayrton Senna e tantos outros pilotos. Outro modelo marcante é o McLaren caixinha de cigarro dos títulos do Ayrton, os carros amarelos da Jordan, o Jaguar verde com rodas douradas e o vermelho imponente da Ferrari.

Acontece que a era de carros coloridos da Fórmula 1 parece ter acabado. Nos últimos anos, o uso excessivo de fibra de carbono sem pintura se proliferou no grid. Neste ano, os carros de Williams, Sauber, Haas e Alpine chamaram a atenção pela ausência de pintura em várias partes dos bólidos, e muitos fãs estão questionando como isso aconteceu.

O maior exemplo dessa mudança de realidade é a Alpine. Até o ano passado, o azul era predominante nos bólidos da divisão esportiva da Renault. Em algumas corridas, o rosa foi utilizado, por conta do patrocínio master da equipe. Já neste ano, rosa e azul são meros detalhes, com a fibra de carbono exposta ocupando o maior espaço da carenagem.

Lotus usado em 1985 na F1 [divulgação]
Lotus usado em 1985 na F1 [divulgação]

Peso dos carros da F1

A mudança de regulamento de 2022 mudou drasticamente os carros de F1. Isso resultou em um maior peso dos bólidos, algo que já vem acontecendo há diversos anos. Primeiro que os reforços estruturais necessários foram, aos poucos, aumentando o peso dos carros. 

Depois, desde 2014 a Fórmula 1 utiliza propulsores híbridos, com baterias para armazenamento de energia. E, com a mudança de regulamento de 2022, as rodas se tornaram maiores. Como metal pesa mais do que borracha, era inevitável evitar um aumento do peso dos conjuntos.

Novo carro da Haas [divulgação]
Novo carro da Haas [divulgação]
Atualmente, o peso mínimo de carro de F1 é 798 kg. Mesmo sendo o equivalente a um Renault Kwid, é um peso bastante alto quando comparado com alguns modelos do passado da categoria. O problema é que as equipes estão com dificuldade de atingir este mínimo, já que quanto mais pesado o carro, mais lento ele será.

Corte de custos

E o atual teto de gastos tem sido um limitador. Quando a Fórmula 1 não limitava o orçamento das equipes, era possível gastar recursos em busca de peças mais leves. Sem contar que o uso do túnel de vento não era tão restrito como hoje. Dessa forma, era possível testar diversas soluções possíveis. 

Novo carro da Williams [divulgação]
Novo carro da Williams [divulgação]
Hoje, tudo isso é mais restrito. Sem poder gastar rios de dinheiro em pesquisa e desenvolvimento, as equipes elegeram a pintura como uma solução rápida e prática. Um carro de F1 não é realmente pintado, na verdade ele é envelopado. Mesmo assim, a pintura pode adicionar até 5 kg no peso final. Ou seja, retirar os adesivos e deixar somente a fibra de carbono ajuda, consideravelmente, na missão de chegar perto do peso mínimo da categoria.

Há alguns anos, alguns times começaram a utilizar pinturas foscas em seus carros. Na época, a alegação era a mesma, de que o material sem brilho pesava menos, reduzindo o peso em cerca de 3 kg. Só que agora nem mesmo isso tem sido suficiente, e o jeito é apelar para a fibra de carbono exposta.

Novo carro da Sauber [divulgação]
Novo carro da Sauber [divulgação]

Há solução para a F1?

Infelizmente, é difícil pensar em alguma solução. Poderia existir alguma regra que impedisse esse processo, mas seria uma intervenção muito severa da FIA. Outra possibilidade seria aumentar o peso mínimo dos carros, mas todo mundo já reclama que os carros atuais são grandes e pesados. Até mesmo os pilotos.

Dessa forma, parece inevitável que os bólidos da F1 se tornem carros totalmente pretos e com a fibra exposta. A esperança é que o regulamento de 2026, que vai diminuir um pouco o tamanho e o peso dos bólidos, possa ajudar os times a voltar com as pinturas coloridas. No fim, categorias como a Indy e o WEC estão dando aos fãs do automobilismo carros bem mais interessantes de se ver.

Jordan 199 [divulgação]
Jordan 199 [divulgação]
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