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João Brigato — Sun, 29 Sep 2024 23:00:00 +0000

Os carros no Brasil costumam ser responsáveis por grandes rodas de discussão. Em alguns casos, o mercado adora um modelo e vende como água. Em outros casos, ele é sumariamente rejeitado. Algo que a montadora vê com grande potencial, pode se tornar um fracasso, mesmo que seja um produto bom.

Quer seja um lançamento feito na hora errada, estratégias de marketing desastrosas ou chatice do brasileiro: são vários dos motivos que levam um modelo ao fracasso. Por isso, listamos aqui cinco carros que se tornaram micos no mercado de usados.

Ford Fiesta e EcoSport com motor Supercharger

Ford Fiesta Supercharger [divulgação]

Antes do Volkswagen up! TSI provar aos brasileiros que motores 1.0 turbo eram bons e necessários, no começo dos anos 2000 Ford e a própria VW tentaram e fracassaram. A Volks veio com o Gol turbo, que até vendeu relativamente bem, mas o mercado rejeitou. Mas o mico ficou com os carros com motor Supercharger da Ford, em especial o EcoSport.

Fiesta, Fiesta Sedan e EcoSport contaram de 2003 a 2006 com o motor 1.0 quatro cilindros Supercharger de 95 cv e 12,6 kgfm de torque como opção ao motor 1.6 aspirado que, na época, rendia 111 cv e 15,8 kgfm. O problema do 1.0 sobrealimentado era que ele bebia mais que o 1.6, andava menos e exigia manutenção mais cara. Virou um fracasso rapidamente.

Kia Rio

Kia Rio [divulgação]

Ele chegou com toda pompa de ser um Hyundai HB20 bonito �?afinal, na época de seu lançamento, o primo parecia um bagre. O Kia todos os predicados do hatch feito em Piracicaba, junto a um visual mais agradável e nome da cidade maravilhosa. Foi um lançamento muito esperado, mas que chegou caro, sem motor turbo e nenhum diferencial importante.

O Kia Rio chegou ao Brasil importado do México somente em duas versões, mas uma delas foi limada rapidamente. Tinha motor 1.6 e câmbio automático, que era um bom conjunto, mas defasado frente aos rivais. Durou só os anos/modelos 2020 e 2021, sendo que muita gente nunca o viu um rodando nas ruas. É mais fácil ver uma Ferrari em uma esquina que um Kia Rio.

Chevrolet Vectra GT

Chevrolet Vectra GT [divulgação]

Em uma época em que os SUVs ainda não eram moda, a Chevrolet teve dois hatches médios. O Astra era um modelo de alto volume para a época e ainda uma sensação, mesmo velho. Em 2007, a marca lançou o Vectra GT, que era, na realidade, um Opel Astra uma geração à frente do nosso, mas com outro nome.

Sempre foi um dos hatches médios menos vendidos do país, chegando a perder para o Nissan Tiida algumas vezes. Grande parte da rejeição estava no desenho da traseira e também no fato de usar o nome Vectra, sendo que na realidade todos sabiam se tratar de um Astrão. O motor 2.0 aspirado era beberrão e o câmbio automático de quatro marchas não ajudava na situação.

Volkswagen Bora

Volkswagen Bora [divulgação]

Apesar de ter durado dez anos no Brasil, o Volkswagen Bora foi um ilustre desconhecido. Derivado da quarta geração do Golf, ele foi ofuscado por dois outros sedãs médios da VW que vieram antes e depois dele. O Santana foi um dos carros mais populares entre taxistas e grande símbolo de status nos anos 1980. Já o Jetta recolocou a marca no segmento com performance de carros premium.

O Bora nada mais era do que um Golf com bunda e menos esportivo. O câmbio automático de quatro marchas não ajudava, além de ser bem mais apertado que seus rivais Toyota Corolla, Honda Civic e Chevrolet Vectra. Nem é preciso dizer o quanto a reestilização chinesa de 2008 atrapalhou as vendas do modelo, não é?

Citroën C3 Picasso

Citroën C3 Picasso [divulgação]

Em uma época que as minivans estavam começando a declinar, a Citroën despiu a veste off-road do Aircross e lançou como C3 Picasso no Brasil. A minivan foi revelada em 2010 como uma alternativa mais urbana ao crossover desenvolvido em nosso país, mas nunca vendeu muito. Tanto que em 2014 não passou de 4 mil unidades vendidas.

As pessoas preferiam o visual aventureiro do Aircross do que o jeito urbano da C3 Picasso. Como resultado, quando o aventureiro foi reestilizado, a Citroën deu a ele o motor 1.5 que existia somente na Picasso, tirou o estepe da tampa traseira e matou a minivan. Muita gente nem notou a morte dela.

Que outros carros que são mico e você se lembra? Conte nos comentários.

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Felipe Yamauchi — Tue, 24 Sep 2024 22:00:00 +0000

A história automotiva é repleta de carros distintos e alguns deles são tidos como revolucionários. Para alcançarem este posto, abriram as portas de uma categoria ou até passaram a ditar os rumos do mercado. Como consequência, as montadoras rivais se inspiraram para criar rivais.

A lista de hoje mostra carros que chegaram ao mercado brasileiro e causaram um rebuliço que reverbera até hoje. Carros que, possivelmente, darão o que falar ainda em nosso futuro.

BYD Dolphin

BYD Dolphin Plus [Auto+ / João Brigato]

Impossível começar essa lista de carros revolucionários e não citar o hatch elétrico chinês. Ele chegou recentemente ao Brasil e como chegou por R$ 150 mil, movimentou de forma avassaladora a indústria. Ele provou que carro elétrico no Brasil estava caro. Hoje, se tornou um dos líderes do segmento de veículos eletrificados e consolidou a marca por aqui. Atualmente, possui duas versões: GS de R$ 159.800 e a Plus de R$ 184.800.

O mais barato traz central multimídia com tela giratória, tem autonomia pelo Inmetro de 291 km, revestimento interno claro e chave presencial. Já o mais caro tem como destaques mais força (204 cv e 32 kgfm de torque) teto solar panorâmico, autonomia pelo ciclo brasileiro de 330 km e consumo equivalente a 42,1 km/l na cidade como chamarizes.

Volkswagen Fusca

Volkswagen Fusca [autowp.ru]

O Fusca não fez a revolução apenas no Brasil, como também no mundo. Seu projeto foi criado na época da Segunda Guerra Mundial com participação de Hitler. Ele chegou ao nosso país importado na década de 1950 e era montado pela antiga Brasmotor. O besouro só foi ter o início da produção em 1959. Em 1975, ganhou o motor 1500 e foi apelidado de Fuscão, já que tinha mais potência.

Para hoje parece pouco, mas os 52 cv davam conta por ele ser pequeno. O desenho arredondado fez sucesso e imprimiu um charme próprio ao modelo. Ele teva produção interrompida na década de 1980, mas voltou a ser produzido por ordem do ex-presidente Itamar Franco entre 1994 e 1996. Hoje, faz parte do imaginário do público e das intermináveis coleções.

Ford EcoSport

Ford EcoSport [divulgação]

Os SUVs eram carros de gente rica e em 2003, até a Ford criar o EcoSport. O modelo nada mais era do que um Fiesta alto e que gostava de se aventurar na terra. Como era barato, viveu muitos anos, já que deixou de ser produzido em 2021. Teve versões com motor 1.0 Supercharger de 95 cv, 1.6 de 115 cv (o que mais sucesso fez) e até teve variante 2.0 com tração 4×4.

Se os SUVs (de todos os tamanhos) são o sucesso que são atualmente, eles precisam agradecer ao EcoSport. Seu primeiro rival direto foi o Renault Duster e este só chegou em 2011, quando o modelo da Ford já estava consolidado. Viveu bastante e hoje é uma boa pedida no segmento de usados. Mas, se puder, fuja das versões equipadas com o câmbio Powershift.

Hyundai HB20

Hyundai HB20 Limited Plus [Auto+ / João Brigato]

Mesmo com os SUVs fazendo sucesso atualmente, os hatches compactos ainda são a maioria dos carros mais vendidos do Brasil atualmente. Um que já é veterano e mudou bastante os rumos do mercado desde que surgiu em 2012 é o HB20. O modelo sul-coreano mostrou aos brasileiros quem é o motor 1.0 de três cilindros de forma mais abrangente.

É bem verdade que o Kia Picanto também já teve esse propulsor, mas foi o Hyundai HB20 que o popularizou. Ele também trouxe a central multimídia e o câmbio automático em um hatch barato como destaques. Hoje, pode ter motor 1.0 aspirado tricilíndrico de 80 cv ou 1.0 turbo de 120 cv, sendo o câmbio manual no aspirado e automático no turbo. Seus preços variam de R$ 88.990 e chegam até R$ 122.990.

Fiat Toro

[Rafael Dea / Auto+]

Outro segmento que está em ascendência nos últimos tempos é o de caminhonetes, principalmente as intermediárias. Uma das veteranas e que fez e ainda faz um barulho é a Toro. Ela chegou em 2016 e rapidamente se tornou um dos carros mais vendidos da Fiat por aqui. Afinal de contas, muitos clientes a compram para o trabalho e gostam da praticidade de uma picape que não seja tão grande.

Mas, há também aqueles compradores que querem um modelo mais encorpado e que possa enfrentar as pavorosas vias brasileiras. A Toro se tornou a líder do seu segmento, hoje só conta com motor turbo, sendo uma opção 1.3 flex de 185 cv ou 2.0 diesel de 170 cv. O destaque é ter tração 4×4 e preços atraentes. Seus valores variam de R$ 149.990 até R$ 216.990.

Quais desses carros você acha que é mais revolucionário? Tem outras indicações? Conte nos comentários

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Felipe Yamauchi — Fri, 20 Sep 2024 22:00:00 +0000

Uma das montadoras mais conhecidas do mundo é a Ford, principalmente por atuar em diversos segmentos e ter criado carros de muito sucesso, que ficaram marcados entre os consumidores.

A lista de hoje é bastante especial e vai mexer com a nostalgia do leitor do Auto+. Aqui, vamos pontuar quais modelos da Ford brilharam.

Ranger

Ford Ranger Limited com pacote [Auto+ / João Brigato]

A Ford Ranger mudou bastante desde que foi lançada em nosso mercado há mais de 30 anos. Ela conseguiu tirar a paz da Toyota Hilux, sendo comercializada no Brasil com preços que variam entre R$ 244.990 e R$ 351.990.

Mustang

Ford Mustang GT [Auto+ / Rafael Pocci Dea]

Não tem como falar de carros de sucesso da Ford sem pensar no Mustang. O icônico pony car evoluiu ao longo de seis décadas, inclusive oferecendo versões icônicas e outras radicais, além de ser o protagonista da memorável perseguição no filme Bullitt trazendo o astro Steve McQueen ao volante. Por sorte, os brasileiros ainda podem ter o esportivo na garagem, basta pagar R$ 529 mil pela versão GT Performance.

Ka

Ford Ka [Divulgação]

O Ford Ka surgiu em meados da década de 1990 oferecendo praticidade, robustez associado a uma manutenção acessível. Embora não seja mais produzido, no passado, teve algumas versões incríveis, como a XR, Black e Sport. Quando equipado com o propulsor de quatro cilindros 1.6 naturalmente aspirado era um kart de guiar pela agilidade e desenvoltura nas curvas.

EcoSport

Ford EcoSport 4WD 2004 [divulgação]

Os SUVs de hoje devem agradecer ao EcoSport. Ele foi lançado em 2003 e o responsável por tornar esse segmento no Brasil. Aliás, anos atrás, oferecia versões 1.0 Supercharger, com tração nas quatro rodas (carro da foto) e até ganhou uma série comemorativa Ford 100 anos, em 2019, que à época cobrava R$ 89.990 ostentado uma belíssima tonalidade azul.

Model T

Ford Model T [Divulgação]

Esse é o Ford mais icônico da lista e que revolucionou o conceito de linha de produção. O Model T foi apresentado oficialmente por Henry Ford em outubro de 1908, com um total de 15 milhões de unidades vendidas.

Focus

Ford Focus [divulgação]

O hatch médio Focus estreou em nosso mercado em outubro de 2000, sendo uma das características marcantes a suspensão traseira independente. Até teve uma carroceria sedã para incomodar o Toyota Corolla e Honda Civic, contudo, não teve o brilho suficiente.

F-150

Ford F-150 Platinum [Auto+ / João Brigato]

A F-150 é um dos carros mais vendidos da marca nos Estados Unidos há um bom tempo. Também, ela se destaca pelo porte grande, pela vocação de andar na terra e também pelo motor V8 da família Coyote, assim como pela radical versão Raptor.

Maverick

Ford Maverick [divulgação]

O Ford Maverick foi apresentado ao público em 1969 e a versão GT com motor V8 302 arrancava sorrisos pelo desempenho. Atualmente, o nome Maverick foi replicado na caminhonete que é oferecida em nosso mercado nas configurações Lariat FX4 (a partir de R$ 229.500) e Lariat Hybrid (parte de R$ 239.500).

Escort

Ford Escort XR3 Cabrio (reprodução)

Para brigar com o Volkswagen Gol e Fiat Uno na década de 1980 no Brasil, a Ford tinha no seu portfólio o Escort. Ele se destacava pelo desenho mais reto e quadrado e chegou até a ter motor de Volkswagen debaixo do capô à época da Autolatina. De toda a linha, os mais lembrados são o XR3 (cupê ou conversível) e o Hobby, que era o mais barato da gama. Viveu até o início dos anos 2000.

Corcel

Ford Corcel [divulgação]

O Ford Corcel também é outro modelo de sucesso na história da marca norte-americana. Por incrível que pareça, em sua época, ele era um sedã médio. Outro modelo que foi batizado com o nome de uma raça de cavalo, o Corcel teve a versão GT e inspirou a origem de modelos como o Del Rey, Pampa e Belina, como seus maiores destaques da sua vida.

Qual desses carros da Ford você mais gosta? Teria ou tem alguma história com um deles? Conte nos comentários

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João Brigato — Fri, 06 Sep 2024 12:00:00 +0000

Quando um carro apresenta defeitos, as marcas acionam recalls ou mudam drasticamente motores, estruturas e demais componentes para sanar problemas. Mas, às vezes, preferem ignorá-los. Assim como a Ford sabia dos problemas do Pinto que explodia ao ser acertado pela traseira e preferiu ignorar, a marca fez o mesmo com EcoSport e New Fiesta.

Segundo reportagem do Atlanta News First, o processo que diversos órgãos norte-americanos estão aplicando na Ford tem relação direta com o motor 1.0 Ecoboost que foi usado em EcoSport, New Fiesta e Focus nos EUA. Segundo o jornal, “o defeito apresenta uma série de problemas de segurança, que podem causar em uma falha catastrófica�?

“O motor pode apagar enquanto o carro é dirigido, o que aumenta drasticamente o risco de colisão. Nós sabemos que a Ford conhecia os problemas há muito tempo�? finaliza a declaração de Tim Mathews, um dos representantes da firma de advogados que está processando a Ford junto a mais 12 outras ações.

Ford New Fiesta [divulgação]

Problema igual ao do Onix

A reportagem ainda aponta que a Ford tinha consciência dos problemas do motor do EcoSport e do New Fiesta desde 2016 e não fez nada sobre isso. O problema específico encontrado pelo motor Ecoboost é o que a Chevrolet tem enfrentado no motor 1.0 três cilindros turbo de Onix, Onix Plus e Tracker.

O Ecoboost também conta com correia banhada a óleo, a qual tem apresentado degradação acentuada da correia quando usado óleo de especificação diferente da requerida pela Ford. Contudo, alguns clientes têm relatado rompimento da correia mesmo quando toda as manutenções são feitas em concessionária.

Ford EcoSport [divulgação]

Por sorte, o motor 1.0 Ecoboost foi usado no Brasil somente no New Fiesta e é uma versão extremamente rara. Ao que tudo indica, os carros afetados nos EUA só terão reparo a partir de 2025, caso o processo vá adiante.

Você já dirigiu um New Fiesta Ecoboost? Conte nos comentários.

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João Brigato — Sat, 27 Jul 2024 22:00:00 +0000

Goste ou não, os SUVs representam hoje uma fatia enorme de mercado. Só que eles não são novidades. Presentes no mundo há muito tempo, eles já têm fatores históricos importantes e um legado que se traduz nos modelos que vemos hoje nas ruas.

Por isso, reunimos nesta lista cinco SUVs importantíssimos na história automotiva mundial. Desde modelos que ditaram o segmento até carros que alteraram completamente o que seria a categoria. SUVs, os quais, se não existissem, provavelmente não teríamos essa categoria hoje no mundo.

Porsche Cayenne

Porsche Cayenne [divulgação]

Se não fosse pelo Cayenne, a Porsche teria ido à falência. E não só isso. Por conta dele, o segmento de SUVs esportivos surgiu. Ele provou que é possível unir a praticidade da categoria dos utilitários com a pegada dinâmica que se espera de um Porsche. Por isso já está com a quarta geração em gestação.

Mercedes-Benz ML e BMW X5

BMW X5 [divulgação]

Lançados com um ano de diferença, os SUVs de grande porte Mercedes-Benz ML (hoje GLE) e BMW X5 foram o pontapé inicial para que outras marcas de luxo percebessem o quão importante é o segmento de SUVs. Se hoje toda marca que sonha em ser como BMW e Mercedes-Benz tem um SUV, a culpa é desses dois aí.

Land Rover Range Rover

Land Rover Range Rover [divulgação]

Considerado o primeiro dentre os SUVs de luxo, o Land Rover Range Rover foi o responsável por mostrar que era possível fazer um carro parrudo, com capacidade off-road inegável, mas ainda assim ser confortável e usável no dia-a-dia. O modelo é tão importante que se tornou praticamente uma submarca dentro da Land Rover.

Ford EcoSport

Ford EcoSport [divulgação]

A febre dos SUVs compactos foi iniciada pelo Ford EcoSport. Ele foi o primeiro a converter um hatch compacto (Fiesta) em um utilitário. Apesar de ter versões 4×4, esse nunca foi o foco do EcoSport, que preferia ambientes urbanos nos quais podia desfilar com seu estepe pendurado na traseira evocando um espírito de algo mais parrudo e robusto.

Jeep Grand Cherokee

Jeep Grand Cherokee [divulgação]

O criador do termo SUVs foi o Jeep Grand Cherokee. Seguindo uma fórmula parecida com o Range Rover, o modelo da Jeep trouxe capacidade off-road forte, mas com refinamento para que pudesse ser usado no dia-a-dia. Foi o modelo responsável por popularizar o segmento para fora dos entusiastas da lama e cunhou o termo que hoje todos usam.

Que outros SUVs históricos ficaram de fora da lista? Conte nos comentários.

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Leo Alves — Sun, 14 Jul 2024 23:00:00 +0000

A Ford teve diversos carros históricos no Brasil e no mundo. O Mustang e o GT40 talvez sejam os mais icônicos de todos os tempos, especialmente no exterior, mas por aqui tivemos diversos projetos que marcaram época. Infelizmente, desde 2021 a marca não fabrica mais carros por aqui. Mesmo assim, há um enorme legado do passado.

Ford Corcel

Ford Corcel [divulgação]

O Corcel é um dos carros cuja história é repleta de curiosidades. Primeiramente, ele nem era um Ford legítimo. Seu projeto deriva do Renault 12, pois inicialmente estava destinado a ser lançado pela Willys-Overland no Brasil. No entanto, a Ford adquiriu as operações da Willys no Brasil e decidiu dar continuidade ao projeto do Corcel, porém com uma estética mais americanizada. Foi um sucesso que rendeu a Belina, o Corcel II, o Del Rey e ainda a Pampa.

Ford Escort XR3

Ford Escort XR3 [reprodução]

A terceira geração do Escort estreou no Brasil quase simultaneamente ao seu lançamento na Europa. Esse sincronismo o tornou um dos carros mais emblemáticos. No entanto, foi a versão esportiva XR3 que verdadeiramente marcou época e se tornou um dos ícones das décadas de 1980 e 1990, sendo hoje um clássico valorizado.

Ford F-100

Ford F-100 [divulgação]

A história da F-100 no mercado brasileiro remonta aos anos 1950, quando se tornou o primeiro veículo fabricado pela marca no Brasil, sucedendo o caminhão F-600. Ao longo das décadas, a caminhonete recebeu evoluções de design e adotou o nome F-1000 na década de 1980, inicialmente apenas nas versões a diesel. Posteriormente, na década seguinte, essa designação passou a ser utilizada em todas as versões. No final de sua trajetória, a caminhonete adotou o estilo da F-150 da época e foi substituída somente em 1999, pela F-250.

Ford Fiesta

Ford Fiesta [divulgação]

O Fiesta marcou um reinício para a marca no Brasil. Em 1994, ainda durante a era da Autolatina, a marca iniciou a importação da terceira geração do hatch para o mercado brasileiro, após a Volkswagen vetar uma versão do Gol bolinha para a Ford. Dois anos depois, com o término da parceira, a Ford começou a desenvolver sua própria linha de produtos, e o Fiesta de quarta geração, apelidado de “chorão”, começou a ser fabricado localmente. Sua trajetória acabou em 2019, na sexta geração do carro, com o fim da fábrica de São Bernardo do Campo (SP).

Ford EcoSport

Ford EcoSport [divulgação]

O EcoSport foi um dos carros mais marcantes da Ford no Brasil. Um projeto ousado e fora de tudo que era feito na época, o SUV mostrou que era possível ter um utilitário esportivo de baixo custo, tornando-se uma sensação de mercado. Lançado em 2002, ele ganhou uma geração totalmente nova em 2012, mas que sucumbiu perante aos concorrentes. Saiu de linha em 2021, com o fechamento das demais fábricas no Brasil.

Quais outros carros históricos a Ford produziu no Brasil? Deixe nos comentários a sua opinião.

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João Brigato — Sun, 09 Jun 2024 21:30:00 +0000

Abrir o porta-malas dos carros tem ficado cada vez mais fácil nos últimos anos. Sensores de presença detectam se o motorista com a chave no bolso está atrás da tampa e a abrem automaticamente, como no novo Hyundai HB20S. Há também modelos que abrem o porta-malas ao passar o pé debaixo do para-choque. Mas nem sempre foi assim e algumas marcas decidiram complicar (e muito) isso.

Com esse fato em mãos e inspirado pelo Porsche Macan (já entenderão ao longo do texto), listamos os cinco carros que quase ninguém sabe como abrir o porta-malas. Justamente aqueles modelos que farão pessoas não habituadas ou os próprios donos na primeira semana de uso apanharem para ter acesso ao espaço de bagagens.

Ford EcoSport

Ford EcoSport [divulgação]

Enquanto a primeira geração do Ford EcoSport usava a mesma maçaneta das portas para abrir o porta-malas, no segundo modelo a Ford resolveu inovar. A parte das lanternas que ficava na tampa do porta-malas era falsa, não acendendo ou tendo função alguma. A sacada inteligente da marca americana foi esconder ali a maçaneta.

O elemento branco do lado esquerdo se transformava em cromado do lado direito e era o puxador da porta traseira. Um botão na parte interna ou o quadradinho na externa fazia o papel de liberar a porta. É um recurso muito inteligente e que muita gente, até hoje, se perde para abrir o porta-malas do EcoSport.

Porsche Macan

Porsche Macan [divulgação]

Talvez esse seja um dos carros com o lugar mais misterioso e bizarro para abrir o porta-malas. A Porsche instalou no Macan um botão na parte inferior do limpador do vidro traseiro. O comando é discreto, camuflado e mal é visto por qualquer pessoa que não esteja acostumada com o modelo de entrada da Porsche.

Tudo que bem que ele permite abrir a porta traseira por um botão no interior ou na chave, assim como a grande maioria dos outros carros da lista. Contudo, é comum ver pessoas procurando onde é a maçaneta ou tateando a parte superior do suporte de placa do Macan em busca de respostas nunca encontradas.

Peugeot geração 7

Peugeot 407 [divulgação]

Muitos carros da Peugeot de geração 7 como o 307 CC e os sedãs 607 e 407 literalmente escondiam o botão de abertura do porta-malas. Os que não conheciam o sistema ou que nunca viram alguém abrir o espaço traseiro, mal sabiam que era preciso apertar um botão camuflado dentro 0 do nome dos carros.

Era impossível detectar que aquilo era um botão, afinal, era a parte interna do 0 do nome dos carros da Peugeot e que contava com a mesma cor da carroceria. O mistério era sempre resolvido por um fã da marca, jornalista ou na concessionária. A Peugeot percebeu que, apesar de ser um toque de design legal, muita gente se confundia, por isso nunca mais usou essa estratégia.

Jeep Renegade

Jeep Renegade [divulgação]

Antes da primeira reestilização do Jeep Renegade, muitos buscavam o botão de abertura do porta-malas no lugar errado. As cenas do SUV compacto estacionado no shopping com alguém passando a mão na parte de cima do suporte de placa e se dependurando para enxergar o botão eram algo comum.

Mal sabiam que ele não estava ali. Na realidade, o local de abertura do porta-malas ficava no final da tampa, bem sinalizado por um buraco no para-choque. Mas não adiantou: muita gente vendeu seu Jeep sem nunca saber que era ali que o porta-malas abria. Tanto que quando o Renegade foi reestilizado, a Jeep instalou uma maçaneta grande e bem nítida.

Volkswagen New Beelte

Volkswagen New Beetle [divulgação]

Antes de a Volkswagen adotar o logotipo como maçaneta para abrir o porta-malas, o New Beetle resolveu complicar a operação. Era preciso girar o logotipo da marca para puxar uma pequena alavanca ou usar a chave para rotacionar o miolo e abrir o compartimento.

Por sorte esse sistema durou pouco tempo e a grande maioria dos proprietários do Fusca dos anos 2000 usava o botão da chave ou do interior para facilitar a vida na hora de abrir o porta-malas. Hoje em dia, muitos Volkswagen usam o logotipo que se dobra para dentro do porta-malas como sistema de abertura.

Que outro carro deveria estar na lista? Conte nos comentários.

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João Brigato — Mon, 27 May 2024 16:00:00 +0000

Lançado em 2003, o Ford EcoSport ditou as regras do que é um SUV compacto até hoje. Derivado do Fiesta, o modelo mostrou ao mundo que as pessoas, de fato, queriam um modelo mais alto, mais robusto, mas não necessariamente off-road (só que aparentasse isso). Só que o Ford EcoSport quase foi lançado em 1996.

Em uma visita ao museu da Ford em Dearborn, Michigan, o Top Gear revelou alguns carros e protótipos que a marca do oval azul deixa escondido em um outro local, não acessível ao público. Só que o carro que mais chamou atenção foi o EcoSport, digamos, geração zero. O modelo foi desenvolvido em 1996 e tinha intenção de ser produzido em 1998.

Na época, a Ford vivia o auge do estilo New Edge, representado (principalmente) por Ka e Focus. É possível ver a forte influência desses modelos no design do EcoSport ancião. Os para-lamas com recortes fortes integrados ao para-choque dianteiro, além da linha lateral, são praticamente idênticos aos do Ka.

A frente tem faróis retangulares e grade frontal mais sem graça, com toque parecido com dos sedãs da marca na época. Mas repare no desenho da parte inferior do para-choque: muito parecido com o que se tornou, de fato, o EcoSport. Outro elemento em comum ao Eco é a terceira janela retangular integrada ao vidro traseiro.

Mistérios

Poucos detalhes sobre o modelo foram revelados, a única afirmação é que ele contava com motor 2.0 quatro cilindros aspirado �?provavelmente o Duratec do Focus que rendia de 148 cv a 170 cv, dependendo do mercado. O motor foi usado no EcoSport no Brasil com 145 cv durante a primeira geração.

Ford EcoSport [divulgação]

Pouco também era sabido sobre as dimensões e base do modelo. É provável que ele era um pouco maior do que o EcoSport brasileiro, pendendo mais para o lado do Escape. Por isso, a plataforma usada pode ter sido a do Focus. Contudo, é interessante notar como a Ford quase entrou no jogo dos SUVs antes mesmo de sua criação original.

Acha que a Ford teria feito sucesso com esse EcoSport antes do modelo lançado no Brasil? Conte nos comentários.

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Leo Alves — Sun, 26 May 2024 19:00:00 +0000

É comum que carros 4×4 sejam associados a uma valentia e robustez maior, já que se tornou comum pensarmos que esse sistema sempre equipa veículos com capacidade off-road. Mas nem sempre isso acontece. Por exemplo, faz décadas que os esportivos da Lamborghini utilizam tração integral. O Brasil já teve a dupla Belina e Pampa 4×4 da Ford, e elas não eram nada robustas. A seguir, veja alguns carros que têm sistema 4×4, mas que quase ninguém lembra.

Suzuki S-Cross

Suzuki S-Cross [divulgação]

Os carros da Suzuki não costumam ser muito lembrados, mas a marca japonesa já ofereceu outros carros além do Jimny no Brasil. O S-Cross foi um deles, e no fim de seus dias por aqui era equipado com um motor 1.4 turbo de 146 cv, além de ter tração integral nas quatro rodas. Ele não é voltado para o off-road, mas sua tração nos dois eixos garante uma maior segurança ao volante, principalmente em dias de chuva.

Mitsubishi Lancer GT AWD

Mitsubishi Lancer [divulgação]

Não foi só o Lancer Evolution que tinha tração 4×4. Entre 2013 e 2015, a Mitsubishi ofereceu no Brasil a versão GT AWD, que adicionava o sistema de tração integral ao sedã em sua configuração mais mansa, que brigava com carros como Toyota Corolla, Honda Civic e afins. A ideia é a mesma do S-Cross: nada de off-road extremo, mas sim uma maior segurança para os ocupantes.

Ford EcoSport Storm

Ford EcoSport Storm [divulgação]

O Ford EcoSport sempre teve uma proposta urbana, mas desde a primeira geração, com a versão 4WD, o SUV oferecia ao público uma configuração com tração 4×4. No caso do Storm, o visual ainda era invocado, como se fosse uma versão Raptor para o modelo.

Subaru XV

Suabru XV [divulgação]

Descendente do Impreza quando foi lançado em sua primeira geração, o XV é um dos poucos carros que a Subaru ainda vende no Brasil. Sendo um misto de hatch médio com SUV, o modelo é beneficiado pela tradição 4×4 de sua marca, sendo também equipado com o sistema. Além, claro, do tradicional motor boxer debaixo do capô.

Jeep Renegade Trailhawk

Jeep Renegade Trailhawk [divulgação]

O Renegade pode não ter mais as versões diesel, mas o modelo Trailhawk, com tração 4×4, ainda está disponível. Mesmo sendo um Jeep, nem sempre o público lembra que o SUV compacto dispõe de versões com tração em todas as rodas, mesmo sendo um dos carros mais vendidos do segmento desde seu lançamento. Hoje apenas disponível com o motor 1.3 turbo flex de 185 cv e câmbio automático de nove marchas, é possível encontrar no mercado de usados modelos 2.0 turbo diesel, de 170 cv.

Quais outros carros 4×4 que você lembra e que são esquecidos pelo mercado? Deixe nos comentários a sua opinião.

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Leo Alves — Mon, 20 May 2024 19:00:00 +0000

Alguns carros saem de linha sem um sucessor direto ou uma nova geração. E nem sempre isso acontece por um projeto que vendeu mal, mas sim por diversos outros fatores. Às vezes a marca muda o foco em um mercado, ou até fecha suas fábricas. Veja alguns exemplos a seguir.

Chevrolet Cruze

Chevrolet Cruze RS [Auto+ / João Brigato]

O Cruze é um dos carros que morreu sem sucessor. Nos últimos anos, os SUVs estão dominando o mundo, o que fez o interesse por sedãs e hatches médios cair drasticamente. O modelo, em suas duas carrocerias, já havia saído de linha em todo o planeta, mas resistia na Argentina, onde era feito, e vinha para o mercado brasileiro. Isso acabou no fim de 2023, quando o Cruze deixou de ser produzido na América do Sul.

Nissan March

Nissan March 1.6 [divulgação]

O March foi o primeiro hatch compacto feito pela Nissan no Brasil. Podemos até considerar que ele foi uma espécie de sucessor espiritual do Clio, mesmo com os modelos convivendo por um tempo. Afinal, Nissan e Renault fazem parte da mesma aliança. Entretanto, quando o projeto do hatch envelheceu e as vendas já não eram boas, a marca decidiu tirar ele de linha por aqui. Na Europa, há uma geração seguinte, que ficou maior e mais sofisticada.

Fiat Linea

Fiat Linea [divulgação]

Depois do Tempra e do Tipo, os carros médios da Fiat não emplacaram mais. O Linea foi apenas mais um da lista, mas o sedã tinha outros problemas. Primeiro que ele era um compacto esticado, e o mercado não comprou essa ideia. Com um porte semelhante ao do Honda City, ele era vendido pelo preço do Civic e sem um câmbio automático tradicional. Nem mesmo a ótima versão T-Jet, equipada com o motor 1.4 turbo, foi capaz de salvar o modelo.

Ford EcoSport

Ford EcoSport [divulgação]

O EcoSport foi de um dos carros de maior sucesso da história para o ostracismo. Quando todo mundo resolveu ter seu SUV compacto, o modelo da Ford não conseguiu acompanhar o ritmo e foi perdendo espaço. Para piorar, a operação brasileira da marca só dava prejuízo, o que resultou no fechamento das fábricas brasileiras em 2021. Assim, o EcoSport saiu de linha sem sucessor por aqui, mas ainda pode voltar no exterior em breve.

Honda Fit

Honda Fit [divulgação]

Talvez o Honda Fit seja um dos carros que mais deixou saudade por aqui. Descontinuado no fim de 2021, ele foi trocado pelo City hatch em 2022. Só que as características do Fit não estão todas presentes no sucessor. Lá fora, há uma nova geração, mas ela ficaria cara demais para o Brasil, segundo a Honda. E assim o modelo deixou de ser feito por aqui.

Lembra de outros carros que morreram sem deixar sucessor? Deixe nos comentários a sua opinião.

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