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Felipe Yamauchi — Fri, 13 Sep 2024 12:15:00 +0000

Agora que o mês de agosto acabou, as montadoras contabilizam a quantidade de carros que elas venderam. Lá na China, o número de vendas de modelos 100% e também os híbridos plug-in bateu recorde e eles alcançaram a chamativa marca de 1 milhão de negócios concretizados.

Pelos números expostos pela empresa Rho Motion, em todo o último mês de agosto, o território chinês comercializou mais de 1 milhão de automóveis elétricos. Até agora, o mundo já teve mais de 9,8 milhões de vendas realizadas desses dois tipos de propulsão. Somente a China detém cerca de seis milhões de negócios fechados. Ou seja, é graças ao público chinês que os modelos elétricos chegaram à este nível.

Na visão de especialistas sobre o assunto, o mercado local teve um aumento de 33% em comparação com as vendas negociadas em agosto de 2023. Aliás, os Estados Unidos e o Canadá também registraram aumento de 9% nas negociações fechadas no último mês.

GWM Ora 03 Skin [Auto+ / João Brigato]

Mesmo em alta, os planos mudaram

Por sua vez, a Europa e o Reino Unido registraram queda de 4% nas vendas de carros elétricos em agosto de 2024. Segundo o portal Top Gear, esta foi a primeira vez que esses mercados tiveram um decréscimo nas negociações desses modelos. Na Europa, um dos países que possui uma situação bem chamativa é a Alemanha.

Lá, as negociações de carros elétricos não vem tendo um bom resultado. Enquanto isso, automóveis equipados com motor a combustão seguem vendendo de forma notória. Desse modo, o governo alemão começou a implantar incentivos para as montadoras tentarem reverter essa situação.

Volvo EX30 [Divulgação]

Mesmo que as vendas desses automóveis tenham tido números expressivos recentemente, grande parte das empresas automobilísticas já reavaliaram seus planos sobre este tópico. Porsche e Audi são dois belos exemplos, já que ambas criaram metas ambiciosas sobre veículos elétricos e querendo eliminar de forma brusca os motores a combustão.

Nisso, viram que a desaceleração na demanda pelos carros elétricos veio com força e agora já encontraram saídas para enfrentar essa crise. A Audi vai investir momentaneamente em automóveis híbridos plug-in e a Porsche vai oferecer modelos movidos a bateria e também terão uma versão movida a combustível fóssil.

Porsche Cayenne [Divulgação]

Você tem ou teria um modelo 100% elétrico? Prefere eles ou os híbridos plug-in? Conte nos comentários

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Felipe Yamauchi — Thu, 22 Aug 2024 23:00:00 +0000

Um dos recursos de condução semiautônoma bastante útil é o assistente de estacionamento. Afinal de contas, ninguém merece sofrer na hora de parar o carro em uma vaga. Com isso em mente, uma marca chinesa criou um sistema que faz seu automóvel andar de lado igual a um siri para ser estacionado.

Segundo informações do portal Carscoops, a montadora chinesa IM Motors é a responsável pela novidade. Ela divulgou em suas redes sociais um pequeno vídeo em que mostra um protótipo camuflado sendo estacionado desta forma. Há um motorista ao o volante e que acha uma vaga. Pouco depois, uma passageira salta do veículo.

Ela está com as mãos ocupadas e consegue fechar a porta. Logo que isso acontece, o condutor esterça o volante do carro para a vaga. As rodas dianteiras e traseiras do sedã são viradas e assim o modelo anda de lado, como os siris e caranguejos e é estacionado sem grande esforço.

Sedã da IM Motors estacionando [Carscoops/ Reprodução]

Cada uma para um lado

É importante notar que as rodas de trás são esterçadas para um lado oposto aos da frente. Não há muitos detalhes revelados, já que o vídeo é curto e o protótipo usado estava bastante camuflado. Todavia, conforme o portal internacional, poderia se tratar de uma unidade do sedã L6 da marca chinesa.

Como ele estava escondido praticamente em todas as partes, não pode se afirmar que era de fato ele. Poderia ser uma nova versão ou até mesmo o protótipo do carro reestilizado. A probabilidade maior é que este sistema tecnológico de estacionamento ainda esteja passando por testes e também não há confirmação de quando e quais veículos da IM Motors virão equipados com tal recurso.

IM L6 [Divulgação]

Atualmente, o sedã L6 tem um ar bastante parecido com o Xiaomi SU7, um sedã elétrico com pegada esportiva e que fez bastante sucesso no mercado local.

O que achou deste recurso? Acionaria ele ou prefere você mesmo estacionar seu veículo? Conte nos comentários

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Felipe Yamauchi — Mon, 12 Aug 2024 14:00:00 +0000

Com o fim do primeiro semestre de 2024, os órgãos de economia locais começaram a divulgar seus números de vendas. A China sofreu uma queda de 5% nas negociações em julho deste ano, mas as exportações de seus carros eletrificados subiram quase 20% e o Brasil, a Rússia e o México foram os lugares que mais lucraram com isso.

Segundo dados revelados pelo portal Auto Blog e analisados pela Associação Chinesa de Fabricantes de Automóveis, o total de carros de passeio vendidos no território chinês foi de 1,6 milhão. Outros 399 mil foram enviados para fora. A maioria deles eram carros eletrificados.

Ou seja, haviam modelos 100% elétricos, híbridos ou híbridos plug-in. O problema é que a China também enfrentou recentemente uma queda na demanda por este tipo de automóvel. Por isso, as montadoras optaram por dar uma impulsionada nas exportações. Só que, lugares como a Europa e a União Europeia se mostraram contra e começaram a taxar de forma incisiva os carros chineses.

Brasil, Rússia e México saíram ganhando

O ministério do comércio chinês pontuou que o imposto cobrado pela União Europeia em cima de seus veículos viola determinadas regras da Organização Mundial do Comércio, prejudica a cooperação global no enfrentamento das drásticas mudanças climáticas e outros fatores.

Esses governantes pediram por uma correção imediata desta situação. Para dar uma alavancada nas vendas locais, a China também criou incentivos para sua população. O que o governo quer é que os motoristas troquem seus carros a combustão antigos por modelos com algum nível de eletrificação. Aliás, as vendas de carros elétricos tiveram um crescimento em julho de 2024.

Volvo EX30 [Auto+ / João Brigato]

O acréscimo foi de 30%, com 991 mil unidades vendidas. Desse total, 887 mil foram vendidos para os chineses e os 103 mil restantes importados. As marcas que mais exportaram carros foram as Chery Automobile e os conglomerados Saic Motor e Geely Auto Group. Contudo, elas mais enviaram veículos a combustão do que eletrificados.

Por sua vez, as montadoras que mais despacharam seus carros eletrificados para outros mercados foram a BYD com 31 mil modelos elétricos e híbridos plug-in exportados e a Tesla com 28 mil automóveis. No acumulado, a marca dona do Dolphin já exportou 2,38 milhões de veículos até julho de 2024.

Tesla Cybertruck [divulgação]

Já a fabricante cuidada por Elon Musk tem 1,76 milhão de automóveis exportados até o momento. O relatório ainda pontuou os países que mais receberam os carros chineses. Em primeiro lugar ficou a Rússia com 478 mil automóveis e a maioria eram movidos a combustão.

O pódio ainda foi composto pelo México com 226 mil unidades e por fim o Brasil com 171 mil veículos vindos da China. Vale lembrar que agora os modelos que chegam por aqui também possuem uma taxa de importação aplicada em seu preço.

GWM Haval H6 PHEV19 [divulgação]

Você gosta dos carros chineses eletrificados? Teria ou tem algum deles na sua garagem? Conte nos comentários

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Rafael Dea — Wed, 07 Aug 2024 19:00:00 +0000

A China é um mercado peculiar, e os compradores locais estão aos poucos se distanciando dos carros de luxo alemães em troca de alternativas domésticas. Mesmo assim, ainda há grande demanda por modelos da Audi, BMW e Mercedes-Benz.

Um exemplo é o BMW X3 na versão de entre-eixos alongado, que acabou de ser lançado na China, onde também será construído. Ele será oferecido nas versões 25L xDrive e 30L xDrive.

[BMW X3 LWB / Carscoops.com]

Ambas são fabricadas em Shenyang pela joint venture BMW Brilliance Automotive. Além dessas, a BMW também oferecerá o X3 M50 xDrive padrão, que é feito em Spartanburg, nos EUA, e exportado para a China.

O design do X3 chinês é idêntico ao modelo global que estreou em junho, embora o entre-eixos seja alongado em 11 cm. Ao todo, a carroceria mede 4,86 m. A versão 25L xDrive traz o pacote M Sport Package, com um visual mais esportivo, bem como todas as configurações possuem a grade frontal duplo rim iluminada, de acordo com as informações do site Carscoops.com.

[BMW X3 LWB / Carscoops.com]

A cabine oferece todos os recursos do X3 2025. Isso inclui o BMW Curved Display, um volante de fundo plano e a barra de interação BMW no painel de instrumentos. Os assentos esportivos ‘Veganza’ em três combinações de duas cores são padrão nas duasversões, além de também oferecer o carregador de smartphone por indução e o teto solar panorâmico.

Os dois X3 fabricados na China são equipados com o motor de quatro cilindros 2.0 turbo. No X3 25L xDrive, ele rende 190 cv e 31,6 kgfm, enquanto no X3 30L xDrive rende 258 cv e 40,5 kgfm. Ambos utilizam a transmissão automática de oito marchas e tração nas quatro rodas.

[BMW X3 LWB / Carscoops.com]

Você acha que um BMW X3 com entre-eixos alongado faria sucesso em nosso mercado? Escreva a sua opinião nos comentários!

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Felipe Yamauchi — Thu, 18 Jul 2024 18:00:00 +0000

Os carros eletrificados chineses e importados para diversos mercados estão no olho do furacão nos últimos tempos. Governos estão preocupados com o alto nível de chegada deles e já criaram taxas que aumentaram os seus valores finais. Contudo, a União Europeia pode tirar esse acréscimo de carros da Volkswagen e da BMW que chegam importados da China.

O portal internacional Automotive News conseguiu entrevistar de forma anônima duas fontes cientes deste novo tópico. Segundo elas, o governo europeu já sinalizou o interesse em diminuir ao máximo o valor do imposto cobrado em cima dos carros produzidos pelas duas montadoras em solo chinês e que é importado para a Europa.

A ideia proposta pelos governantes é que os modelos da Volkswagen e BMW tivessem uma tarifa fixada em 20,8%, o que é um belo desconto ante os valores cobrados de outras fabricantes como MG, GWM, Volvo e BYD. Antes de anunciar a aplicação deste alto valor, o governo de Bruxelas, capital da Bélgica, fez uma análise criteriosa e não avaliou os Cupra Tavascan e o Mini Cooper elétrico, fabricados na China.

Cupra Tavascan [divulgação]

Será quem vem aí uma novidade?

Já que eles não foram analisados antes da aplicação do imposto, foram obrigados a receber essa taxa de qualquer forma. Agora, se essa redução no valor for realmente confirmada, mais um governo europeu deixará de temer as retaliações que os políticos chineses já planejaram e até revelaram publicamente. A Alemanha já estava em negociações com os chineses, pois teme ter problemas futuros.

O que acontece é que os alemães também fabricam automóveis de diversas marcas como as próprias Volkswagen e BMW e exportam para a China. Para se ter uma ideia da gravidade dessa história, a Tesla pediu para ter sua própria tarifa imposta sobre os carros que envia do território chinês para o europeu e assim evitar uma dor de cabeça. Porém, a decisão ainda não foi confirmada.

Tesla Model X [divulgação]

Para finalizar, a equipe do site afirmou que a fabricante dona do SUV compacto T-Cross preferiu não expor seu ponto de vista sobre este tema e a montadora que produz os SUVs X2 e iX2 não respondeu de forma imediata os devidos questionamentos.

O que você acha dessa história? Será que tudo vai acabar em pizza ou não? Conte nos comentários

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Redação — Wed, 26 Jun 2024 22:00:00 +0000

Em meio a crescentes tensões comerciais, a China ameaça impor tarifas de 25% sobre a combustão fabricados na Europa. Essa ameaça ocorre enquanto representantes da União Europeia e da China preparam-se para negociar novas tarifas automobilísticas, após meses de disputas e anúncios de novas taxas para os carros chineses.

A situação ganhou nova urgência depois que a União Europeia anunciou um aumento nas tarifas sobre veículos elétricos (VEs) construídos na China, chegando a adicionar até 38,1% ao valor.

Em resposta, autoridades dos dois blocos realizaram uma conversa telefônica no último fim de semana, concordando em prosseguir com discussões mais detalhadas sobre as taxações. A União Europeia argumenta que os elétricos chineses recebem subsídios injustos do governo, enquanto a China acusa a UE de protecionismo e violação das regras comerciais.

Polestar 4 [Divulgação]

Um porta-voz da União Europeia relatou à BBC que Valdis Dombrovskis, Comissário Europeu do Comércio, conversou com Wang Wentao, representante do governo chinês, sobre as tarifas, e ambos concordaram em “continuar o diálogo em todos os níveis nas próximas semanas”. Wang também se encontrou com Robert Habeck, Vice-Chanceler da Alemanha e Ministro Federal da Economia e Proteção do Clima, no sábado.

Diante dessa escalada, o Ministério do Comércio da China expressou sua firme oposição às tarifas durante um encontro com Habeck e ameaçou levar o caso à Organização Mundial do Comércio (OMC), para “defender firmemente seus direitos e interesses legítimos”.

BYD Seal 06 DM-i [divulgação]

Alemanha favorável à China

A Alemanha manifestou críticas às tarifas impostas aos elétricos chineses, ecoando a preocupação da montadora Stellantis. O governo alemão teme que as investigações antissubvenção da UE contra os carros chineses prejudiquem a transição verde da Europa e os interesses dos consumidores, além de afetarem negativamente os interesses dos fabricantes de automóveis alemães na China.

Em um contexto de crescente protecionismo comercial e instabilidade global, as autoridades alemãs apoiam a proposta chinesa de resolver a questão por meio do diálogo. Assim, esperam que ambas as partes cheguem a uma solução viável por meio de consultas e negociações construtivas.

GWM Ora 03 [divulgação]

A retaliação proposta pela indústria automobilística chinesa �?aplicar tarifas sobre veículos europeus com motores de grande capacidade �?ressalta a gravidade da situação. Essa medida pode desencadear um ciclo vicioso e criar uma crise comercial entre duas das maiores economias do mundo.

Este cenário complexo exige atenção contínua à medida que se desenrolam as negociações entre China e União Europeia. Os resultados dessas negociações não só afetarão diretamente os setores automotivos dos dois blocos econômicos, mas também podem ter repercussões significativas na política global de comércio e na transição energética mundial.

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Leo Alves — Tue, 25 Jun 2024 18:17:38 +0000

A China tem tentado negociar com a União Europeia (UE) a questão da taxa de importação dos carros elétricos. Prevista para entrar em vigor no dia 4 de julho, a taxa de 38,1% para carros elétricos feitos na China tem causado polêmica, já que cada lado defende o seu ponto de vista.

Entretanto, segundo a agência Reuters, tanto a China quanto a UE estão dispostas a negociar a questão. Segundo informações, a comissão europeia declarou que vai realizar algumas conversas técnicas com autoridades chinesas.

Ainda nesta semana, os europeus vão ouvir representantes da China, em uma reunião que será feita em Bruxelas, na Bélgica. Entretanto, isso não significa que a nova taxa será cancelada. Apenas indica que haverá uma conversa para que todas as partes tentem chegar a um acordo.

GWM Wey Macchiato [divulgação]

Taxas dos carros elétricos da China

Assim como tem acontecido no Brasil, na Europa, os carros elétricos de marcas chinesas tem feito sucesso. O preço mais baixo que os concorrentes de marcas europeias é um dos fatores, o que gerou uma certa indignação por parte das fabricantes da Europa. Com isso, a UE decidiu então criar uma taxa de importação maior para os carros da China.

No entanto, as autoridades chinesas estão dispostas a negociar. Afinal, já há um problema de taxas com os Estados Unidos, e a China não quer se ver envolvida em outra disputa tarifária.

GWM Ora 03 [divulgação]

Por outro lado, os países da Europa exigem que o governo chinês seja mais transparente na questão dos subsídios aos carros, para tentar resolver a questão dos preços mais baixos dos chineses. Caso a UE insista e mantenha a taxa, a China deve responder com retaliações em outras áreas, como na carne que a Europa vende para os chineses. Ou seja, essa disputa está longe de ter um fim, pois envolve várias questões políticas.

Acha que a União Europeia vai aceitar negociar com a China? Deixe nos comentários a sua opinião.

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Felipe Yamauchi — Mon, 24 Jun 2024 14:00:00 +0000

Preocupada com o futuro e com o meio ambiente, a China investiu cerca de US$ 230 bilhões nos últimos tempos nas linhas de produção dos carros elétricos. Todo esse montante foi aplicado como subsídio para as montadoras locais entre 2009 e 2023 e engloba diversos tópicos diferentes relacionados aos modelos eletrificados.

Quem descobriu esse número foi a equipe do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais. O número do investimento chinês supera o que os Estados Unidos fornecem como crédito fiscal para seus carros elétricos. Os pesquisadores anotaram que o governo norte-americano aumentou gradativamente os investimentos nesse setor entre 2009 e 2021.

A análise ainda pontua que o governo chinês apoia os carros elétricos montados por lá de diversas maneiras. O governo compra esses carros para suas respectivas frotas, destina verbas para programas de pesquisa e desenvolvimento, fornece descontos e isenções na hora da compra e investe na infraestrutura. Outros tipos de apoio como subsídios aos fornecedores, incentivos locais e descontos em eletricidade nem conseguiram ser analisados pelos estudiosos.

BYD Seal [Auto+ / João Brigato]

Investimento pesado trouxe algumas consequências

Inclusive, a parte de pesquisa e desenvolvimento está em alta nas mãos os políticos chineses. As marcas utilizam esse serviço quando estão projetando seus futuros carros eletrificados ou não. Mas, no caso daqueles que contam com um conjunto elétrico, o investimento nessa área entre 2009 e 2017 foi de cerca de US$ 2 milhões e em 2023, ele subiu para US$ 4,3 bilhões.

Segundo o portal Carscoops, a empresa CATL, responsável por desenvolver baterias para os carros elétricos, recebeu do governo chinês subsídios nos arredores de US$ 809 milhões em 2023. Mas, o alto investimento nos veículos eletrificados também trouxe alguns pequenos empecilhos.

GWM Ora 03 Skin [Auto+ / João Brigato]

O que acontece é que existe um excesso de ofertas desses automóveis eletrificados, uma guerra de preços entre as montadoras, um alto número de marcas diferentes e que pelos especialistas, muitas delas não vingarão por muito tempo. Por isso, uma das soluções encontradas pelas fabricantes foi a exportação dos seus carros e assim eles abastecem tanto o comércio local quanto os demais países do globo.

O que você acha dos carros elétricos chineses? Acha que a China faz bem de apoiar tanto as montadoras locais nesse tipo de produção? Conte nos comentários

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Rafael Dea — Sat, 15 Jun 2024 20:00:00 +0000

O pequenino JAC e-JS1 ganhou uma versão mais acessível no mercado chinês. Lá, a edição especial Huaxianzi Beloved possui duas configurações e preços entre 59.900 e 65.900 yuans (aproximadamente R$ 44.500 e R$ 48.000, em conversão direta, excluindo impostos e taxas).

De acordo com o noticiado pelo site InsideEVs, o alcance máximo do modelo é de 301 quilômetros, tornando-se uma opção acessível para os consumidores chineses. Anteriormente comercializado como um modelo da submarca Sihao, ele agora faz parte da linha JAC Yttrium.

Externamente, o veículo não sofreu mudanças significativas, exceto pela introdução do logotipo da JAC na dianteira e na traseira. Entre os destaques, estão a entrada de ar frontal no estilo colmeia e o aplique em formato de C. São oferecidas quatro opções de cores e três desenhos de rodas.

[JAC e-JS1 / Divulgação]

Compacto, ele mede 3,65 m de comprimento, 1,67 m de largura, 1,54 m de altura e 2,39 m de entre-eixos. A cabine oferece uma central multimídia de 12,8 polegadas, um seletor de marchas, mantendo um estilo idêntico ao modelo comercializado no Brasil.

Entre os itens de conforto e conveniência, estão o carregador de smartphone por indução (não disponível no e-JS1 à venda no Brasil), assistente de voz e bancos traseiros reclináveis.

[JAC e-JS1 / Divulgação]

O conjunto elétrico entrega 49 cv e 11 kgfm, permitindo uma velocidade máxima de 102 km/h, tornando-o um veículo puramente urbano. A bateria de fosfato de ferro-lítio de 30,2 kWh possibilita um alcance máximo de 301 quilômetros (ciclo CLTC). O tempo de carregamento rápido é de 42 minutos, enquanto no modo lento leva 10 horas e 30 minutos.

Para comparar, o JAC e-JS1 no Brasil é comercializado em versão única por R$ 126.900, com 62 cv e 15,3 kgfm fazendo de 0 a 100 km/h em 10,7 segundos. Segundo a marca, em nosso mercado o alcance puramente elétrico é de 181 quilômetros, de acordo com o Inmetro.

Você teria um JAC e-JS1? Escreva a sua opinião sobre o pequeno carro chinês nos comentários!

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Rafael Dea — Fri, 14 Jun 2024 11:00:00 +0000

Depois que as negociações com a Volkswagen não tiveram sucesso, a Renault firmou parceria com uma empresa de engenharia chinesa para desenvolver o novo Twingo. Esta empresa chinesa, vista mais como uma fornecedora do que um fabricante de automóveis, assistirá a Renault nesse projeto.

“Eu queria mostrar que a indústria europeia poderia trabalhar conjuntamente, então acho que esta é uma oportunidade perdida”, disse o presidente-executivo do Renault Group, Luca de Meo, à Reuters, conforme publicado no site Autocar, após o término das negociações com a Volkswagen.

Mesmo assim, o trabalho para reviver o Twingo continuou. A revelação deste modelo retrô é aguardada para o final de 2025, com chegada às concessionárias prevista para os primeiros meses de 2026.

Renault Twingo [divulgação]

Luca de Meo destacou à Autocar que a parceria com a empresa chinesa, ainda não identificada, é crucial para alcançar o ambicioso prazo de desenvolvimento, além de identificar eficiências que podem ser empregadas para reduzir custos.

Para tornar o Renault Twingo lucrativo, haverá mudanças na engenharia de produção e no fornecimento de componentes. A redução nos tempos de desenvolvimento permitirá à Renault ser mais ágil e competitiva, além de tornar os processos de desenvolvimento e produção mais eficientes.

Renault Twingo [divulgação]

Ainda de acordo com a publicação Autocar, o chefe de produtos Bruno Vanel disse que colaborar com uma empresa chinesa permite à Renault “adaptar melhor as novas tecnologias, assumir menos riscos e diminuir gastos em termos de desenvolvimento”.

A Renault ainda não decidiu em qual fábrica construirá o Twingo, mas Bruno Vanel comentou que o complexo industrial ElectriCity, no norte da França, permite que a marca construa localmente a preços competitivos.

A parceria entre a Renault e a Volkswagen não seguiu o rumo esperado, e a marca alemã trabalhará de forma independente para lançar o ID.1, cuja produção está estimada para começar em 2027.

Quais são as suas expectativas sobre a nova fase do Renault Twingo? Escreva a sua opinião nos comentários!

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