Saiba mais sobre carros el茅tricos - Auto+ TV

Rafael Dea — Mon, 29 Jul 2024 20:00:00 +0000

A eletrificação está avançando rapidamente, mas esse processo está levando alguns fabricantes a desacelerar na busca por modelos ou até mesmo um lineup totalmente eletrificado.

O CEO da Renault, Luca de Meo, expressou dúvidas sobre o cronograma para a transição dos veículos elétricos no mercado europeu. Em uma matéria publicada no site Automotive News Europe, Luca de Meo comentou ao jornal francês de negócios Les Echos que a marca precisa reduzir os custos se quiser atingir suas metas de veículos elétricos.

A transição para veículos elétricos tem um papel crucial na redução da emissão de gases poluentes, e o ritmo para uma mobilidade limpa mudará e remodelará a indústria automotiva, assim como o meio ambiente.

Renault Megane E-Tech [Auto+ / João Brigato]

“Precisamos de um pouco mais de flexibilidade no cronograma, mas seria um grave erro estratégico puramente e simplesmente abandonar o objetivo por causa da desaceleração atual do mercado”, disse de Meo, que também preside o grupo europeu de lobby de carros ACEA (European Automobile Manufacturers Association ou Associação Europeia de Fabricantes de Automóveis, em tradução livre)

As recentes eleições na União Europeia estão passando por um momento de desaceleração na procura por modelos puramente elétricos, além dos pedidos para descartar a proibição da União Europeia de 2025 sobre as vendas de carros a diesel e a gasolina, que pode ser revisada para 2026.

Renault Megane E-Tech [Auto+ / João Brigato

A transição elétrica para a Renault

A Renault tem a ambição de transformar 100% da produção em carros elétricos no mercado europeu. Contudo, “a verdade é que ainda não estamos na trajetória certa para alcançar 100% de carros elétricos até 2035. Essa é a verdade. Precisamos cortar custos�? comentou.

O setor automotivo tem enfrentado vários desafios, como incerteza regulatória e concorrência da China, aumentando a crise do custo de estar nos mercados domésticos e impactando a transição para os veículos elétricos.

A Renault está se preparando para lançar seu mais recente carro elétrico, o Renault 5 Small EV, que começará em 25 mil euros (aproximadamente R$ 152.680, no câmbio atual, em conversão direta).

Protótipo Renault 5 EV [divulgação]

As vendas globais de veículos elétricos aumentaram 35% em 2023, mas caíram em 2024. Em junho, no entanto, as vendas de carros novos na União Europeia subiram 3,6% para o maior nível desde julho de 2019, enquanto os registros de carros elétricos a bateria caíram marginalmente.

Acredita que no futuro vamos ter só carros elétricos nas ruas? Escreva a sua opinião nos comentários!

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Rafael Dea — Mon, 15 Jul 2024 16:00:00 +0000

Um grupo de concessionárias da Hyundai Motor nos Estados Unidos moveu um processo no tribunal federal de Chicago contra a gigante automobilística sul-coreana, alegando que a marca está mentindo sobre os dados de vendas de veículos elétricos. No Brasil, tudo segue sem problemas.

O processo, apresentado pela Napleton Aurora Imports, de Illinois, Estados Unidos, alega que a Hyundai Motor America Corp (HMA) teria solicitado às concessionárias que utilizassem códigos de estoque destinados a veículos emprestados para elevar os números de vendas. As informações são da Reuters.

Segundo a agência de notícias, os revendedores que ajustaram os códigos teriam recebido descontos de preço por atacado e varejo, além de outros benefícios. Em resposta, a Hyundai declarou que não tolera a falsificação de dados de vendas e que iniciou uma investigação interna após tomar conhecimento dessas alegações.

Hyundai Ioniq 5 [divulgação]

A queixa em Chicago acusa a Hyundai de práticas comerciais inadequadas e de violar a Lei Robinson-Patman, que impede discriminação de preços. Ou seja, uma maneira um tanto quanto questionável de melhorar a própria imagem. Mas a que custa?

O processo alega que os revendedores que seguiram as instruções teriam recebido estoques adicionais de modelos, resultando em menos opções para os clientes. Isso, segundo a queixa, ajudaria a Hyundai a apresentar números de vendas mais favoráveis ao público e aos investidores.

Hyundai Ioniq 5 [divulgação]

A Hyundai destacou seu crescimento em vendas de veículos elétricos, o que, segundo o processo, pode ter levado o público a acreditar que a demanda estava sendo impulsionada pelo mercado.

O processo cita declarações de um gerente de vendas distrital da Hyundai, que teria mencionado a necessidade de atingir determinados números para a imprensa e para a matriz. Já os revendedores afirmam que não receberam benefícios prometidos pela Hyundai e pedem ao tribunal uma compensação para cobrir vendas perdidas e lucros.

Hyundai Ioniq 6 [divulgação]

Caso semelhante aconteceu no passado

Em um caso anterior, a Napleton Aurora Imports chegou a um acordo com a Chrysler em 2019, após acusar a montadora de inflacionar os números de vendas. A marca negou as alegações e os termos do acordo permaneceram confidenciais.

Em uma ação relacionada, a Chrysler concordou em 2019 em pagar US$ 40 milhões à Securities and Exchange Commission dos EUA para resolver alegações de que os números de vendas mensais haviam sido inflacionados.

O que você achou desse suposto esquema? Escreva a sua opinião nos comentários!

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Rafael Dea — Wed, 10 Jul 2024 11:00:00 +0000

O movimento da eletrificação tomou conta da indústria, mas nem tudo sai conforme o planejado. Após alguns modelos ficarem aquém do esperado, a Mercedes-Benz está se preparando para lançar novos veículos a bateria.

Essa ofensiva nos próximos dois a três anos levará a montadora de Stuttgart a continuar investindo em veículos a combustão interna devido à demanda dos consumidores.

“Precisamos de flexibilidade por mais tempo até 2030. Continuamos comprometidos em oferecer versões elétricas nesta década, mas temos que garantir que nossos modelos a combustão interna continuem competitivos”, disse o CEO da Mercedes-Benz, Ola Källenius, em entrevista publicada no site Autoblog.com.

Mercedes-Benz EQS 53 AMG [Auto+ / Maurício Garcia]

A marca reduziu os planos de eletrificação nos últimos meses devido à desaceleração da demanda. As vendas de veículos elétricos da Mercedes-Benz caíram 9% durante o primeiro trimestre, para 50.500 unidades, enquanto as da BMW subiram para 82.700 veículos.

O Mercedes-Benz EQS ficou muito aquém do esperado, tanto nas vendas quanto no design aerodinâmico, que comprometeu a habitabilidade dos passageiros do banco traseiro �?um problema no mercado chinês, onde muitos proprietários são conduzidos por motoristas.

Mercedes-Benz EQS 53 AMG [Auto+ / Maurício Garcia]

A diminuição nas vendas fez a Mercedes-Benz recuar na meta de comercializar apenas modelos elétricos até 2030. A nova projeção é que cerca de metade das vendas sejam elétricas até lá. Audi e Jaguar Land Rover também se ajustaram, já que até mesmo a Tesla sofre com as baixas nas vendas.

Os planos da Mercedes-Benz

Diante desse cenário, a Mercedes-Benz decidiu atualizar o EQS para 2025, oferecendo mais conforto no banco traseiro e a volta da estrela de três pontas sobre o capô.

A próxima geração de automóveis da Mercedes-Benz começará no próximo ano com o CLA e, mais tarde, com o SUV GLB. A montadora também planeja lançar uma versão elétrica compacta do G-Wagon em 2026.

Mercedes-Benz GLB 200 Progressive [Auto+ / João Brigato]

O CLA será oferecido em versões elétricas e a combustão, liderando o portfólio em assistência ao motorista e poder de computação, afirmou Källenius em Sindelfingen.

Carros a combustão continuam

Embora os carros a combustão ainda gerem mais lucros, a empresa de Stuttgart está focada em economizar em compras, custos fixos e gastos não essenciais, disse Källenius.

A Mercedes pode liberar até 10,5 bilhões de euros vendendo sua participação restante na Daimler Truck, cujo período de bloqueio expira no fim do ano. “A participação é uma reserva adicional além de nossa liquidez industrial”, disse Källenius. Ele acrescentou que nenhuma decisão foi tomada e que a montadora está “totalmente focada nas necessidades dos clientes da Mercedes”.

Para economizar, a Mercedes pausou duas das três fábricas de baterias europeias planejadas, parte de uma joint venture de 7 bilhões de euros. A Automotive Cells Company, co-propriedade da Stellantis e TotalEnergies, pausou os trabalhos na Alemanha e na Itália devido à baixa demanda por veículos elétricos.

Problemas de transição

A transição para veículos elétricos enfrenta desafios geopolíticos. A União Europeia deve formalizar tarifas provisórias de até 48% sobre carros elétricos fabricados na China. Se isso acontecer, os modelos Smart feitos pela joint venture Mercedes-Geely na China terão uma tarifa de 20%, além dos 10% existentes, disse Källenius.

Smart EQ ForTwo Edition Bluedawn [Divulgação]

“Beneficiar-se de mercados abertos como a Alemanha não justifica um conflito comercial. Fabricamos o Smart na China com a Geely e importamos para a Europa em grande escala”, afirmou.

O que você achou dessa estratégia da Mercedes-Benz? Escreva a sua opinião nos comentários!

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Leo Alves — Mon, 24 Jun 2024 13:00:00 +0000

A situação dos carros elétricos na Europa segue em baixa. Neste ano, a venda dos modelos a bateria tem caído consideravelmente na maioria dos países, enquanto a situação dos híbridos tradicionais tem melhorado. O aumento nos preços dos elétricos, provado principalmente pelo aumento dos impostos, tem contribuído para a queda nas vendas.

No entanto, vale ressaltar que não são somente os carros elétricos que estão em queda. As vendas dos automóveis em geral sofreram uma queda neste ano. Em maio, a Europa teve uma queda de 3% nas vendas de veículos novos. A Itália é o país com a maior queda, com 6,6%. Na Alemanha, o recuo foi de 4,3%, enquanto na França essa queda foi de 2,9%.

O problema é que a participação dos carros elétricos sofreu uma queda maior no último mês. Em 2023, o mercado de elétricos novos foi de 13,8%, em maio. Neste ano, no mesmo período, a participação nas vendas foi de 12,5%. Praticamente toda a União Europeia teve queda nas vendas nos elétricos. Uma das exceções foi a Bélgica, com alta de 44,8% nas vendas no último mês.

MINI Cooper SE [divulgação]

Carros elétricos vs. híbridos

Enquanto a situação dos modelos somente a bateria tem patinado, os emplacamentos dos carros híbridos estão em alta. Curiosamente, o maior interesse tem sido pelos modelos convencionais, com os plug-in (PHEV) ficando em segundo plano.

Em maio, a participação desses veículos foi de 29,9%, segundo o segundo tipo de veículo mais comprado na Europa. Como comparação, em maio de 2023 esses veículos representaram 25% do mercado. Entretanto, os carros a gasolina ainda lideram a participação, com 35%.

Renault Captur 2025 [divulgação]

Assim como os elétricos, os híbridos PHEV sofreram uma forte queda no último mês. A participação caiu para 6,5% do mercado, número inferior aos 7,4% registrados em maio do ano passado.

Por conta desse cenário, diversas fabricantes já estão repensando seus planos para o futuro. A Mercedes-Benz, por exemplo, congelou o desenvolvimento de sua nova plataforma para carros elétricos elétricos de grande porte. A Stellantis é outra fabricante que tem repensado sua estratégia de longo prazo.

Acha que as vendas de carros elétricos vai voltar a crescer na Europa? Deixe nos comentários a sua opinião.

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Leo Alves — Mon, 17 Jun 2024 16:00:00 +0000

A Tesla mal iniciou as vendas da Cybertruck e já planeja novos modelos para a sua gama de veículos. Durante a reunião anual de acionistas, a empresa de Elon Musk revelou que pretende lançar três novos carros nos próximos. Por enquanto, os modelos apareceram cobertos na arte revelada pela Tesla, mas há algumas especulações sobre quais serão esses carros.

Anteriormente, a Tesla já havia confirmado dois novos carros. Um deles seria o Robotaxi, e há um spoiler na própria apresentação da marca sobre esse veículo. Afinal, a fabricante diz na arte que o mundo precisa de veículos elétricos para o transporte de pessoas. Dessa forma, tudo indica que o Robotaxi será o modelo feito para essa proposta.

O outro modelo já confirmado é o novo Tesla Roadster. O esportivo conversível era esperado para este ano, mas o próprio Elon Musk já admitiu que o modelo foi adiado para 2025. Musk, inclusive, está bastante otimista com o esportivo, e promete que nunca haverá outro carro como este.

Tesla Roadster [divulgação]

A aceleração até os 100 km/h deve ser na casa de 1 segundo, algo impressionante mesmo. Entretanto, Musk diz que essa é a parte menos interessante do esportivo. A apresentação oficial do novo Tesla Roadster deve ser no final deste ano.

Terceiro novo carro da Tesla

Com dois carros praticamente confirmados, resta saber qual será o terceiro modelo. Este é o modelo mais misterioso da lista, já que não há muitos detalhes sobre qual será o modelo. No entanto, a silhueta do terceiro carro lembra a de uma van de passageiros.

Tesla Roadster [divulgação]

Dessa forma, é bem possível que a Tesla esteja trabalhando em ter a sua própria van comercial, no estilo da Mercedes-Benz Sprinter. Por enquanto, não há informações sobre o modelo, mas com diversas marcas criando suas vans elétricas, não é de se duvidar que haja um modelo feito pela Tesla.

Acha que os novos carros da Tesla vão fazer sucesso? Deixe nos comentários a sua opinião.

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Rafael Dea — Fri, 14 Jun 2024 16:00:00 +0000

Não é novidade que o futuro da mobilidade limpa está na eletrificação. No entanto, uma pesquisa realizada pela McKinsey revela que quatro em cada dez proprietários de carros elétricos nos Estados Unidos considerariam trocar seu veículo por um modelo a combustão em sua próxima compra.

Entre os motivos citados estão as dificuldades de carregamento, os custos de aquisição e os problemas em viagens longas, que podem gerar a chamada “ansiedade por autonomia”.

Essa tendência não se restringe apenas aos Estados Unidos. Globalmente, 39% dos proprietários de veículos elétricos (EVs) também manifestaram a intenção de voltar aos motores de combustão interna. A pesquisa, que ouviu 30.000 consumidores em quinze países, foi divulgada pelo site Automotive News e publicada no portal AutoData.

Fiat 500e [Auto+ / João Brigato]

“Não esperava por isso. Acreditava que, uma vez comprador de carro elétrico, sempre comprador de carro elétrico”, disse Philip Kampshoff, líder do Centro para o Futuro da Mobilidade da McKinsey, ao Automotive News.

Uma justificativa plausível para essa tendência é a lenta implementação da rede de carregamento para elétricos. Além da criação de postos de abastecimento, há uma dificuldade na visibilidade dos equipamentos para efetuar a recarrega.

A pesquisa também revelou outros pontos importantes. Cerca de 21% dos entrevistados não desejam comprar um EV, enquanto um terço se preocupa com o carregamento. As preocupações com o alcance também aumentaram; os consumidores esperam uma autonomia mínima de 468 quilômetros (ou 291 milhas), contra 434 quilômetros (ou 270 milhas) da pesquisa anterior.

Apesar disso, a predisposição dos consumidores em comprar um modelo eletrificado futuramente cresceu. Cerca de 38% dos proprietários de modelos não eletrificados esperam adquirir um modelo híbrido plug-in ou totalmente elétrico (BEV), um aumento de 1% em relação à última pesquisa.

BYD Seal [Auto+ / João Brigato]

Para a McKinsey, esses resultados indicam que tanto as montadoras quanto os fornecedores devem investir em múltiplas tecnologias para atender às diversas necessidades dos consumidores.

Você compraria um veículo elétrico? Deixe a sua opinião nos comentários!

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Rafael Dea — Mon, 10 Jun 2024 17:00:00 +0000

Ter um veículo elétrico é diferente de mantê-lo, e essa distinção é crucial. Sem gastos com gasolina, etanol ou diesel, os veículos elétricos oferecem uma condução ágil e não emitem poluentes na atmosfera. No entanto, requerem atenção ao planejamento de rotas e, principalmente, ao carregamento.

No Brasil, os veículos elétricos tornaram-se uma realidade. Porém, nos Estados Unidos, enfrentam desafios que geram dúvidas sobre sua eficiência, problemas de carregamento, alcance máximo e custos.

Uma nova pesquisa revelou que a maioria dos norte-americanos não está interessada em ter um veículo elétrico na garagem. Como era de se esperar, preocupações com a chamada “ansiedade de alcance” continuam sendo um fator significativo, assim como o custo de aquisição. Afinal, veículos elétricos não são conhecidos por serem baratos.

Ford Mustang Mach-E [Auto+ / João Brigato]

Apesar dos bilhões de dólares investidos na indústria, ainda há obstáculos a serem superados, especialmente se os Estados Unidos desejam cumprir o novo mandato da Agência de Proteção Ambiental de que 56% das vendas de veículos novos sejam de veículos elétricos até 2032.

Alguns entrevistados mencionaram que não têm acesso a carregadores próximos, o que se torna uma grande barreira, especialmente considerando que 50% dos norte-americanos vivem em áreas rurais. As informações foram publicadas no site carscoops.com.

Chevrolet Blazer EV SS [divulgação]

O estudo, realizado pelo Centro de Pesquisa de Assuntos Públicos da Associated Press – NORC e pelo Instituto de Política Energética da Universidade de Chicago, contou com a participação de 6.265 adultos e destaca os desafios enfrentados pelo plano do presidente Joe Biden de impulsionar as vendas de veículos elétricos nos Estados Unidos.

Apenas 9% dos participantes possuem um veículo elétrico, e uma parcela dos consumidores de veículos eletrificados prefere os híbridos plug-in.

Mini Cooper (elétrico) [divulgação]

O custo médio de possuir um veículo elétrico em fevereiro deste ano foi de US$ 52.314 (aproximadamente R$ 278.510, em conversão direta) uma queda de 12,8% em relação ao ano anterior, mas ainda acima da média de todos os veículos novos, que é de US$ 47.244 (algo em torno de R$ 251.518, excluindo os impostos e as taxas). O preço é uma preocupação especialmente entre os adultos mais velhos.

Embora os veículos elétricos tenham pontos positivos, o caminho para a adoção generalizada pode ser mais longo e complexo do que inicialmente previsto.

Você teria um veículo puramente elétrico? Escreva a sua opinião nos comentários!

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Leo Alves — Mon, 27 May 2024 19:00:00 +0000

A GM pode ter planos de lançar um carro elétrico com um sistema de embreagem acoplado ao propulsor. Uma patente da General Motors revelou que a fabricante dona da Chevrolet e Cadillac pode desenvolver um sistema para seus veículos a bateria, o que é bastante curioso.

O site GM Authority compartilhou algumas imagens da patente. Segundo o site, o documento, que foi registrado nos Estados Unidos, diz que o sistema tem como objetivo melhorar a eficiência e o desempenho dos carros elétricos.

Com a tecnologia desenvolvida, seria possível ter um controle preciso sobre o funcionamento da embreagem dos elétricos. A patente descreve que o sistema seria composto pelo motor elétrico, uma embreagem, um dispositivo atuador e um processador. A embreagem teria como missão controlar o fluxo de potência e a transmissão manual do veículo.

Patente da GM [reprodução/GM Autority]

Funcionamento do sistema da GM

Ainda segundo o documento, o sistema da GM começaria a funcionar quando recebe um sinal de pressão, indicando qual seria a pressão do fluido necessária para o funcionamento da embreagem. Com este sinal, o processador faz o cálculo de qual seria a posição ideal para o pistão que controla a embreagem, enquanto o atuador move este pistão para engatar ou desengatar a embreagem.

Por ser bastante preciso, o sistema pode otimizar a entrega de potência do motor elétrico, evitando o desperdício de energia e melhorando a eficiência geral do veículo.

Patente da GM [reprodução/GM Autority]

O funcionamento do sistema seria diferente de uma embreagem convencional, já que elas podem causar instabilidade no funcionamento dos carros elétricos. Já o sistema novo da GM minimizaria os problemas, pois pode monitorar constantemente os parâmetros e realizar ajustes na operação da embreagem.

Acha que a ideia da GM pode dar certo? Deixe nos comentários a sua opinião.

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Leo Alves — Thu, 23 May 2024 08:00:00 +0000

A Lamborghini tem se eletrificado nos últimos anos, mas seu primeiro carro elétrico só será lançado em 2028. No entanto, a marca italiana não tem planos de ter um supercarro, um autêntico esportivo, elétrico. Lanzador, escolhido para ser o primeiro modelo totalmente elétrico da fabricante, tem mais jeito de SUV do que de um esportivo tradicional. E isso não é à toa.

Recentemente, o CEO da Lamborghini, Stephan Winkelmann, disse para o Automotive News que não está muito confiante no futuro dos esportivos elétricos. Segundo ele, esses carros não têm tido boas vendas, e completou que pode ser que o público nunca abrace completamente esse tipo de veículo.

Segundo Winkelmann, ainda é cedo para prever o futuro, mas mesmo assim ele vê com desconfiança o sucesso de esportivos elétricos. Esse debate surge em um momento em que diversas fabricantes estão revendo seus planos de eletrificação, já que a procura por carros elétricos na Europa deu uma diminuída neste ano.

Lamborghini Lanzador [divulgação]

Lamborghini e os elétricos

Além dessa queda no interesse pelos carros elétricos em geral, há um outro agravante na questão dos supercarros. Quem compra um Lamborghini, um Ferrari ou um Bugatti, são milionários e que não parecem estar muito preocupados com a questão ambiental.

Fora que essas pessoas gostam de motores a combustão, pelo ronco e por gosto pessoal mesmo. Mesmo assim, Ferrari e outras marcas têm trabalhado em esportivos elétricos, enquanto a Lamborghini tem apostado em novas gerações de seus supercarros equipados com motores híbridos. O tempo dirá quem está certo nesta questão.

Lamborghini Lanzador [divulgação]

Você concorda com o posicionamento da Lamborghini sobre os carros elétricos? Deixe nos comentários a sua opinião.

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Redação — Tue, 30 Apr 2024 17:00:00 +0000

A Lynk & Co, marca chinesa do grupo Geely, dono da Volvo, está de volta às manchetes com seu mais recente lançamento: o sedã elétrico Lynk & Co Zero. O carro, que está sendo desenvolvido com foco na sustentabilidade e inovação, teve suas primeiras imagens teaser divulgadas, revelando um design elegante e esportivo.

Com dimensões similares ao Lotus Emeya, também da Geely, o Lynk & Co Zero quer conquistar seu espaço entre os carros elétricos. As imagens mostram um carro com linhas aerodinâmicas e um estilo fastback, lembrando o 07 EM-P PHEV da marca. Os faróis em forma de garras e a fina barra de luz LED que os conecta conferem ao veículo um visual moderno e sofisticado. O para-choque, por sua vez, possui uma ampla grade na base, sem entradas ou ângulos.

Além do design arrojado, o Lynk & Co Zero trará avançadas tecnologias de propulsão. Baseado na Sustainable Experience Architecture, a mesma plataforma do Zeekr 001, o sedã contará com uma arquitetura elétrica de 800 volts. Com aproximadamente 5 metros de comprimento, 2 metros de largura e uma distância entre eixos de cerca de 3 metros, ele será praticamente idêntico em tamanho ao Lotus Emeya.

Lynk & Co Zero [divulgação]

Desempenho do Lynk & Co Zero

No que diz respeito ao desempenho, o Lynk & Co Zero poderá ser equipado com motores elétricos similares aos do Zeekr 001. Isso significa que haverá um modelo padrão com até 778 cv e um modelo de alto desempenho com 1.248 cv, tornando-o um dos sedãs mais rápidos do mercado.

Outra novidade interessante é a possibilidade do eixo traseiro ser esterçante, além da chance de existir um espaço dianteiro para bagagens, semelhante à do Zeekr. Essas características prometem proporcionar uma experiência de condução única e divertida.

Lynk & Co Zero [divulgação]

Embora ainda não tenham sido divulgadas fotos do interior, algumas imagens de flagra foram capturadas nos últimos meses. Elas revelam um painel de instrumentos digital, uma tela para a central multimídia grande no centro do painel e um volante com fundo plano. Esses detalhes sugerem que o Lynk & Co Zero também contará com tecnologia avançada e conforto para os ocupantes.

Acha que a Lynk & Co vai fazer sucesso com seu novo carro elétrico? Deixe nos comentários a sua opinião.

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