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João Brigato — Sun, 13 Oct 2024 23:00:00 +0000

Salvadores da pátria: esses carros são verdadeiros heróis para suas marcas. Em momento delicado, cada uma desses fabricantes estava prestes a abrir falência. Mas, conseguiu se reerguer graças a um modelo em específico. Portanto, agradeça a cada um dos carros presentes na lista, já que, sem eles, essas marcas não existiriam mais.

Porsche Boxster e Cayenne

Porsche Boxster [Divulgação]

Tecnicamente, quem iniciou o movimento de tirar a Porsche da lama foi o Boxster, mas o dinheiro que o Cayenne conseguiu, fez a marca ser o que é hoje. Quase falindo no final dos anos 1980, a Porsche desenvolveu o Boxster como seu modelo de entrada mais barato, que pagou o desenvolvimento do SUV Cayenne, o qual dita, até hoje, regras no segmento.

Peugeot 205

Peugeot 205 [divulgação

Durante os anos 1970, a Peugeot estava em seu auge: comprou a Citroën, as operações europeias da Chrysler e vendia carros a rodo. Mas as consequências de comprar marcas que estavam em processo de falência cobrou seu preço na década seguinte. Mas, graças ao 205, lançado em 1985, a marca teve nas mãos um de seus maiores sucessos e voltou a lucrar.

Nissan Qashqai

Nissan Qashqai [divulgação]

Enquanto o Jeep Compass domina o segmento de SUVs médios no Brasil, na Europa quem faz esse papel é o Nissan Qashqai. O modelo é tão importante que foi a última chance da Nissan Europa de desenvolver um carro após tantos fracassos. Hoje, a operação por lá só existe por causa desse utilitário esportivo médio.

Chevrolet Agile

Chevrolet Agile [divulgação]

Em tempos nebulosos onde a General Motors estava fechando marcas e pedindo socorro ao governo norte-americano para não sofrer falência, a divisão brasileira se tornou a galinha dos ovos de ouro. O Agile foi desenvolvido com custo baixíssimo, era um modelo barato de ser feito e de alto lucro. Dizem nos corredores que, se não fosse o Agile, a GM teria falido globalmente.

Aston Martin DB7

Aston Martin DB7 [Divulgação]

Nos tempos em que a Aston Martin fazia parte da Ford, mas estava quase a beira da falência, um projeto descartado pela Jaguar a salvou. O DB7 originalmente deveria ser o novo esportivo da Jaguar, substituto do XJS, mas foi parar nas mãos da Aston, que o modificou e transformou o modelo em seu maior ícone na história.

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João Brigato — Sun, 15 Sep 2024 15:00:00 +0000

Quando se tratam dos carros menos prestigiados do Brasil, certamente o Chevrolet Agile entra na lista. Quer seja pelo seu visual desengonçado ou pelo fato de usar plataforma de um carro velho. Só que, por mais que ele tenha suas questões, não odeie o Agile. Ele foi o responsável por salvar a GM.

Quando o Chevrolet Agile foi lançado em 2009, a GM passava por um período conturbado. Os EUA estavam em crise a ponto de que Ford, GM e Chrysler quase faliram. A marca do oval azul vendeu várias marcas, a dona da Chevrolet fechou marcas deficitárias e a Chrysler foi vendida para a Fiat.

Aqui no Brasil, passávamos por um período de transição, onde a Chevrolet deveria deixar de vender carros da Opel para ter modelos próprios ou feitos por outras divisões da Chevrolet no mundo. Era preciso substituir o Corsa C provisoriamente pois o desenvolvimento de uma nova família de modelos genuinamente Chevrolet ia começar. Mas o orçamento era raso.

Chevrolet Agile [divulgação]

O que temos em casa?

A solução foi pegar a plataforma do Corsa B, que ainda sobrevivia através do Classic, repaginar tudo e lançar um novo hatch. Como as minivans estavam na moda na época e o Volkswagen Fox comprovou que um hatch altinho poderia render mais status, a Chevrolet teve isso em mente ao desenvolver o Agile.

O modelo deveria ter um design bem mais harmônico, como o conceito GPiX antecipou. Mas o corte de custos era necessário, por isso partes estruturais do Corsa Classic foram usadas e o visual foi alterado. Ainda assim, conseguiram fazer um hatch altinho e bem mais espaçoso do que o modelo que compartilhava plataforma.

Chevrolet Agile [divulgação]

Da prateleira veio o motor 1.4 aspirado, que servia como um símbolo de status para dizer que o Agile estava acima do Corsa e do Celta porque tinha um motor mais forte. Soluções criativas no interior disfarçaram a simplicidade do projeto e traziam essa sensação de tratar-se de um carro mais sofisticado que o Corsa.

Resultado resultante

O Chevrolet Agile nunca vendeu extraordinariamente bem, mas foi mais do que a GM precisava. Afinal, o desenvolvimento dele foi pago e, graças ao Agile, a marca teve dinheiro suficiente para bancar criação da plataforma GSV que deu vida a Onix, Prisma (segunda geração), Cobalt e Spin.

Chevrolet Agile [divulgação]

O quarteto GSV se tornou de extrema importância, porque fez a Chevrolet ter o carro mais vendido do Brasil (Onix), o sedã mais comercializado do país (Prisma) e trouxe Cobalt e Spin como modelos globais. A dupla foi vendida até no Uzbequistão, onde o Cobalt segue vivo até hoje. Ou seja, se não fosse pelo Agile, a GM poderia nem estar mais por aqui hoje.

A produção do Agile, que foi toda feita na Argentina, durou até 2016, dois anos depois de sair de linha no Brasil. No país vizinho ele fez mais sucesso, por isso teve sobrevida. Vale lembrar que ele mudou de visual em 2013 e durou apenas alguns meses a mais por aqui.

Chevrolet Agile [divulgação]

Você já dirigiu um Chevrolet Agile? Conte nos comentários.

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João Brigato — Fri, 06 Sep 2024 20:00:00 +0000

Certamente você já ficou sonhando com um carro conceito apresentado por alguma montadora em um Salão do Automóvel e depois se decepcionou ao ver que ele não seria produzido. Por isso, nessa edição da Pergunta da Semana, questionamos aos leitores quais carros conceitos deveriam ter ganho as ruas do Brasil e do mundo.

As mais variadas respostas foram compiladas nessa matéria. Mas, vale lembrar, nossa equipe de jornalismo havia elencado Fiat Fastback (Toro), Fiat FCC II, Volkswagen Taigun e Ford Ka Perua como conceitos que deveriam ter sido produzidos, mas não foram.

Volkswagen Tarok

Volkswagen Tarok [divulgação]

Entre tantos carros conceito que a Volkswagen apresentou e não produziu, o maior potencial desperdiçado de todos os tempos certamente é a Tarok. A caminhonete surgiu como spoiler do que seria o Taos, mas fez tanto sucesso que parecia que seria produzida. Ela seria a rival perfeita da Fiat Toro, mas a VW perdeu o bonde e agora fará uma picape baseada no T-Cross.

Fiat Uno Cabrio

Fiat Uno Cabrio [divulgação]

Se carros conversíveis não fazem sucesso no Brasil pode serem muito caros, será que um Fiat Uno sem teto seria uma boa? O modelo foi um dos mais citados no nosso Instagram, justamente por conta do visual esportivo e diferenciado, combinado ao motor 1.4 T-Jet, que nunca foi oferecido no Uno normal.

Volkswagen Gol GT

Volkswagen Gol GT [divulgação]

Comemorando o legado de um dos carros mais importantes da história da Volkswagen, o Gol GT foi apresentado como conceito no Salão do Automóvel de São Paulo. E ele foi uma verdadeira febre. O modelo tinha visual esportivo e tornou o Gol novamente um objeto de desejo. O problema é que tinha motor 1.0 MPI, mas parecia que usava um 1.0 TSI.

Hyundai Creta STC

Hyundai Creta STC [divulgação]

Com a chegada da Fiat Toro, a Hyundai ensaiou fazer uma caminhonete derivada do Creta. A picape de duas portas tinha visual invocado e soluções de design bem criativas. Não passou de um exercício de design e de um enorme potencial desperdiçado pela montadora coreana, que só foi ter sua picape com a Santa Cruz derivada do Tucson.

Chevrolet GPiX

Chevrolet GPiX [divulgação]

É de senso comum que o Chevrolet Agile é um dos carros mais feios produzidos no Brasil. Mas ele poderia ter sido um belíssimo SUV compacto feito na época em que o Ford EcoSport e o Renault Duster estavam sozinhos no mercado. Esse é um dos carros da lista que mais merecia ter entrado em produção.

Quais outros carros conceito você acha que deveriam fazer parte da lista? Conte nos comentários.

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João Brigato — Mon, 26 Aug 2024 00:00:00 +0000

Quando preço não é alvo de discussões, toda vez que um carro é lançado no Brasil, o povo coloca a boca no trombone. Apaixonado por carros, o brasileiro tende a esquentar discussões sempre que algum carro estreia país. Esses debates movimentam as redes sociais, mas alguns carros vão além das discussões clássicas.

Por isso, reunimos aqui cinco carros que causaram um grande burburinho entre consumidores e mídia em seus lançamentos. Vale ressaltar que gerar polêmica não é algo necessariamente negativo. Na realidade tem relação com criar discussões e debates intermináveis sobre o tema.

Chevrolet Agile

Chevrolet Agile [divulgação]

O Agile foi um verdadeiro divisor de águas dentro da Chevrolet. Era o primeiro modelo totalmente desenvolvido sem um equivalente Opel. Além de responsável por inaugurar a gravata dourada e a nova linguagem visual no Brasil. Mas o visual nada harmonioso, o acabamento ruim e a plataforma do Corsa de 1994 foram suficientes para causar.

Tudo só piorou porque o substituto do Corsa foi antecipado pelo elegante SUV compacto conceito Gpix, apresentado no Salão do Automóvel de São Paulo em 2008. . Nem mesmo a reestilização feita em 2014 salvou o Agile. Ao menos ele ajudou a pagar pelo desenvolvimento do Onix, Prisma, Cobalt e Spin.

Fiat Mobi

Fiat Mobi Like [divulgação]

Com o Uno ganhando sofisticação e mais itens a cada reestilização, a Fiat abriu espaço no andar de baixo. Ela percebeu que ali caberia um hatch menor, mais barato e mais simples. Assim em 2016 a Fiat apresentou o Mobi. A ideia era para rivalizar com o Volkswagen up! e com o Chery QQ, sendo que hoje seu principal rival é o Renault Kwid.

Usando plataforma encurtada do Uno, o Mobi foi alvo de polêmico por conta de seu visual. Com linhas carregadas, faróis grandes e tampa traseira de vidro, ele chocou em um primeiro momento. Ganhou o mercado pela robustez, preço baixo e hoje é comumente visto como modelo bom para trabalho. Dentro da categoria vende bem.

Toyota Etios

Toyota Etios [divulgação]

Acostumados a carros internacionais como Corolla e Hilux, os brasileiros detestaram o Toyota Etios no começo. Projeto oriundo da Índia, ele foi lançado com visual sem graça e interior simples. Nas rodas de conversa automotivas muito se falou também do painel de instrumentos central, (maldosamente apelidado de Balança Filizola.

A Toyota soube muito bem lidar com as críticas, fazendo pequenas melhorias no hatch e no sedã ano a ano. O interior ganhou plásticos de mais qualidade e o volante foi trocado pelo do Corolla. Além disso, o painel de instrumentos virou digital igual ao do Prius. Já dirigibilidade, que sempre foi elogiada, foi apurada pouco antes da reestilização.

Peugeot 208

Peugeot 208 Style Turbo [Auto+ / João Brigato

O Peugeot 208 precisou de tempo para virar o jogo. Ainda que tivesse sido lançado com um belíssimo visual e interior, o modelo só ganhou atenção do mercado quando ganhou os motores 1.0 Firefly e 1.0 T200 turbo da Fiat. A versão Style 1.0 aspirada, inclusive, virou referência no segmento de entrada.

Mesmo quando só tinha o jurássico motor 1.6 aspirado, o Peugeot 208 sempre foi elogiado por seu estilo inconfundível e elegante. Além disso, entregava acabamento de nível europeu e equipamentos de categoria superior. Em breve vai ganhar mudanças visuais e novos itens.

Hyundai HB20

Hyundai HB20X Diamond Plus [Auto+ / João Brigato]

O Hyundai HB20 foi de uma unanimidade a outra. A primeira geração do hatch compacto sempre foi elogiada por seu design. Já a segunda geração foi alvo de críticas por parecer um bagre. Lançado em setembro de 2019, o HB20 de segunda geração. Tecnicamente o Hyundai HB20 evoluiu muito de uma geração para a outra, mas mesmo assim não foi o suficiente para deixar alguns compradores descontentes.

A evolução desses carros da Hyundai é evidente especialmente por conta do motor turbo, mas o estilo polêmico freou os ânimos nos primeiros meses, tanto que a marca já atualizou o estilo do hatch. Antes disso, a Hyundai já havia mudado o acabamento da grade do HB20 com menos de um ano de mercado.

Qual desses carros é o mais polêmico? Conte nos comentários.

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João Brigato — Thu, 08 Aug 2024 15:00:00 +0000

Um dos carros que mais representa o Brasil atualmente é o Chevrolet Onix. Modelo mais vendido do país por vários anos, posto hoje perdido para a Fiat Strada, ele conseguiu obter sucesso que há tempos a GM não conseguia.

Por isso, reunimos nessa lista, cinco fatos sobre o compacto da Chevrolet e que, provavelmente, você não sabia.

Projeto Brasil e China

Chevrolet Onix Plus [divulgação]

Diferentemente do Chevrolet Onix original, a segunda geração foi um fruto de um projeto comum entre Brasil e China. Ele foi lançado primeiro no país asiático e somente como sedã. Ao contrário daqui, ele foi um fracasso gigantesco nas vendas, tanto que já saiu de linha. O hatch foi desenvolvido aqui e só é produzido no Brasil.

Era para ter um Corsa

Buick Excelle [divulgação]

Durante o desenvolvimento da atual geração do Chevrolet Onix, a Opel ainda fazia parte da General Motors. Por isso, o novo Corsa teria a mesma base do Onix. Só que, com a debandada da marca para a PSA, hoje Stellantis, o único resquício do Corsa derivado do Onix se tornou o Buick Excelle chinês em formato sedã.

Segue vivo

Chevrolet Joy Black [divulgação]

Sabia que o antigo Chevrolet Onix ainda está em produção? Lá na Colômbia, o Onix e o Prisma ainda são produzidos como Joy e Joy Plus. Só que agosto será o último mês da dupla. Além do país vizinho ao Brasil, ele é exportado para a Venezuela e para o Equador junto dos Onix e Onix Plus brasileiros de segunda geração.

Foi produzido, não é mais

Chevrolet Onix Pus AT Turbo 2023 [Divulgação]

A segunda geração do Chevrolet Onix é mais global do que se imagina. Ao menos era…já que ele foi produzido no México em 2020, mas deixou de ser feito lá dois anos depois. Na China, a produção durou de 2019 a 2024. Hoje ele é feito no Brasil, na Argentina e, desde 2022, no Uzbequistão.

Obrigado, Agile

Chevrolet Agile [divulgação]

Quando a Chevrolet do Brasil decidiu que não iria mais vender carros da Opel no nosso país, ela passou por um forte período de transição. Com o Corsa já velho, ela precisava de algo para levantar as vendas, lucrar rápido e pagar o desenvolvimento do Onix. Foi assim que surgiu o Agile, o carro que salvou a GM no mundo criando um hatch que lucrava muito, era barato de produzir e pagou o desenvolvimento de Onix, Prisma Cobalt e Spin.

Você tem alguma história com um Chevrolet Onix? Conte nos comentários.

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Rafael Dea — Mon, 03 Jun 2024 20:00:00 +0000

A Chevrolet estabeleceu sua presença no Brasil em 1925, inicialmente com uma linha de montagem localizada na Av. Presidente Wilson, no bairro do Ipiranga (SP). Com a inauguração da fábrica de São Caetano do Sul (SP) em 12 de agosto de 1930, muita água passou por debaixo da ponte desde então. Ao longo de 99 anos de história, diversos modelos marcaram época, como o Monza, o Opala, o Chevette e a Veraneio, apenas para citar alguns.

Esses carros se tornaram parte do imaginário dos brasileiros, juntamente com o Omega, o Calibra, o conversível Kadett GSI (sigla para Grand Sport Injection), com sua carroceria finalizada pela italiana Bertone, e os importados Lumina APV e SAAB 9000. Para relembrar esse passado recente, selecionamos cinco carros que a Chevrolet comercializou exclusivamente em nosso mercado

Montana

Chevrolet Montana [divulgação]

A primeira geração da Chevrolet Montana estreou no Brasil em 2003, substituindo a Corsa Pick-Up. Com um design bem resolvido e um apelo na versão Sport, a Montana era feita sobre a plataforma GM4300, compartilhada com o Corsa de segunda geração, lançado em 2002. Inicialmente, oferecia o motor 1.8 FlexPower de 109 cv e 18,2 kgfm (etanol), com câmbio manual de cinco marchas. Em 2007, foi introduzido o propulsor 1.4 Econoflex (105 cv e 13,4 kgfm com etanol). A caçamba tinha capacidade volumétrica de 1.143 litros e suportava uma carga de até 735 kg.

A segunda geração da Montana (foto) debutou na linha 2011, derivada do Agile. Diferentemente da primeira geração que utilizava o motor 1.8, ela trazia o motor 1.4 EconoFlex, entregando uma condução compatível com sua proposta.

Agile

Chevrolet Agile [Divulgação]

Surgiu em outubro de 2009, exibindo a nova identidade do fabricante. Suas qualidades destacavam-se no espaço interno e na capacidade volumétrica do porta-malas, que era de 327 litros. Bem equipado, o Agile incluía controlador de velocidade e acendimento automático dos faróis, competindo diretamente com o Renault Sandero e o Volkswagen Fox. Em 2013, foi lançada uma versão com câmbio automatizado Easytronic e motor 1.4, que entregava até 102 cv.

Vectra

Chevrolet Vectra [divulgação]

Esta safra do Chevrolet Vectra utilizava a plataforma do Astra de segunda geração e, do ponto de vista da engenharia, perdeu a suspensão traseira independente. O entre-eixos de 2,61 m era o mesmo da minivan Zafira. Inicialmente, oferecia motores 2.0 e 2.4 (na versão topo de linha Elite). Este último saiu de cena na linha 2010, deixando o Vectra equipado exclusivamente com o motor 2.0 8V. A transmissão automática tinha quatro marchas.

Omega Fittipaldi

Chevrolet Omega Fittipaldi [divulgação]

Equipado com um motor de alumínio V6 3.6 com injeção direta de combustível, que entrega 292 cv, o sedã executivo foi lançado em 2010. Importado da Austrália, o diferencial para o nosso mercado é a inclusão do nome do vitorioso piloto brasileiro Emerson Fittipaldi, bicampeão da Fórmula 1 (1972 e 1974), campeão da Fórmula Indy (1989) e bicampeão das 500 Milhas de Indianápolis (1989 e 1993). Rápido no gatilho, o modelo da Chevrolet acelera de 0 a 100 km/h em 6,8 segundos e atinge uma velocidade máxima de 235 km/h.

Trailblazer

Chevrolet Trailblazer [divulgação]

Sucessora da Blazer, o Trailblazer foi lançado em 2012, desenvolvido conjuntamente com a picape média S10. Desenhado pelo centro de design da marca em São Caetano do Sul (SP), possui 4,88 m de comprimento, tinha um entre-eixos de 2,85 m e capacidade para transportar sete ocupantes. Nessa configuração, oferecia 205 litros de espaço no porta-malas, que podia ser expandido para 1.830 litros com o rebatimento da segunda e terceira fileira de assentos.

Com construção de carroceria sobre chassi, foi inicialmente vendido com motores V6 a gasolina e um 2.8 turbodiesel CTDI. Robusta, o Trailblazer possui tração 4×4, e atualmente custa a partir de R$ 368.550 na configuração High Country.

Qual desses carros você considera o mais legal da Chevrolet? Escreva nos comentários!

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João Brigato — Sat, 06 Apr 2024 22:00:00 +0000

O Halloween nem está chegando e alguns carros já estão fantasiados para assustar as pessoas nas ruas. Por isso, reunimos aqui uma lista com cinco carros tão feitos que são capazes de arrancar arrepios da espinha de qualquer brasileiro. Por sorte, nenhum deles mais está em linha no Brasil.

Toyota Etios Cross

O Toyota Etios nunca foi um grande exemplo de beleza, mas a versão Cross foi além. O excesso de plástico preto por toda carroceria deveria dar um ar aventureiro a ele, mas como a suspensão não era elevada, raspava mais que o Etios normal. E para piorar, a dianteira com friso cinza na grade frontal fazia ele parecer ter aparelho ortodôntico.

A Toyota ainda colocou um prolongamento nos faróis para tapar o buraco que ficaria entre essa bizarra grade e os faróis. Não deu outra, o Etios Cross é um dos carros mais criticado por seu visual terrível, ainda que seja um bom carro. Mas fica ainda mais assustador na cor amarela.

Chevrolet Agile

Chevrolet Agile [divulgação]

Agile e Montana têm grande importância na história da GM por marcarem o período de transição entre modelos Opel para os Chevrolet de fato. Eles foram responsáveis por levantar dinheiro para a marca desenvolver Onix, Cobalt, Spin e a segunda geração do Prisma. Mas precisavam ser tão feios?

A falta de proporção da carroceria junto da grade frontal enorme e faróis igualmente grandes, fez do Agile um dos carros mais criticados pelo público e mídia por seu visual. O caso da Montana foi ainda pior, porque rendeu o apelido Monstrana de tão feia que ela era.

Hyundai HB20

Hyundai HB20 [divulgação]

Por falar em apelidos, o Hyundai HB20 de segunda geração também foi alvo deles por conta do estilo. Chamado de bagre, ele deixou de ser um carro unanimidade visual para ser um dos mais criticados. Culpa da estratégia da Hyundai de trazer a nova linguagem visual da marca para o compacto, mas manter as linhas do modelo original, que pertencia a outra linguagem de estilo.

Como resultado, o modelo ficou com frente estranha, com grade baixa que o fez parecer um bagre. As lanternas traseiras pareciam invertidas e o resultado não foi agradável. Tanto que no lançamento do carro, a Hyundai fez duas palestras de design em dois dias diferentes para tentar justificar o estilo. Por sorte, tudo mudou e hoje o HB20 é um dos hatches mais bonitos.

Toyota Prius

Toyota Prius [divulgação]

Se a moda hoje são os carros elétricos, muitos devem agradecer ao Toyota Prius por isso, ainda que ele seja um híbrido. O modelo foi o primeiro a mostrar ao mundo que a eletrificação era possível e que ter um híbrido (e depois elétrico) também era símbolo de status. Mas a Toyota perdeu a mão na quarta geração.

Ele nunca foi um carro ousado, sempre com visual discreto e preocupado com a aerodinâmica, mas o modelo lançado em 2015 trouxe lanternas traseiras que pareciam escorridas. Enquanto isso, na dianteira, faróis em formato de seta e grade frontal fina davam a ele um estilo de peixe. Não agradou e precisou mudar radicalmente de visual na reestilização.

Fiat Doblò

Fiat Doblò [divulgação]

Vans e furgões não precisam ser bonitos, mas sim funcionais. Só que o Fiat Doblò original era um exemplo do que não fazer no quesito estilo. O modelo era esquisito, com faróis divididos na época em que isso não era moda, junto de uma grade cheia de filetes que davam a ele um estilo desnecessariamente agressivo.

Era um carro com interior um tanto quanto exótico e linhas pouco inspiradas. Isso porque na época a Fiat tinha carros de estilo bem mais harmônico, como a primeira reestilização do Palio e o Stlio. Melhorou na reestilização, mas não foi salvo totalmente, ao contrário do que aconteceu com o Hyundai HB20, que mudou da águia para o vinho.

Qual desses carros horrorosos você teria ou teve? Conte nos comentários.

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Redação — Fri, 19 Jan 2024 15:00:49 +0000

Às vezes não adianta nada planejar com todo cuidado, desenvolver um carro especificamente para o nosso mercado ou adaptar um modelo internacional. Vez ou outra, os carros se tornam verdadeiros fracassos a ponto de muitos questionarem o motivo real deles terem sido lançados.

Por isso, na Pergunta da Semana, questionamos aos leitores do Auto+ quais carros nunca deveriam ter sido lançados. Vale ressaltar que a lista é composta somente por sugestões dadas nas nossas redes sociais e nos comentários do site e não refletem a posição da equipe de jornalismo (a qual já deu sua opinião nessa matéria).

Honda WR-V

Honda WR-V [divulgação]

Para quem queria um SUV derivado do Fit, sempre existiu o HR-V. Mas a Honda achou que seria uma boa ideia deixar o hatch compacto mais feio e cobrar mais caro só por conta da adição de um monte de plásticos. Durou uma geração, vendeu mal e pouca gente o respeita da mesma maneira que faz com outros carros da Honda.

Fiat Mobi

Fiat Mobi Trekking 2023 [divulgação]

A Fiat sempre foi especialista em fazer carros pequenos, mas escorregou feio no Mobi. Isso porque já havia um modelo barato e compacto suficiente para esse segmento: o Uno. Mas a marca achou que seria inteligente diminuir o hatch mais ainda, dar a ele uma tampa de vidro e vendê-lo como se fosse novidade.

Volkswagen Taos

Volkswagen Taos [divulgação]

Fora do Brasil, a Volkswagen sempre teve o Tiguan curto como seu representante do segmento médio. Mas para as Américas decidiu usar o chinês Tharu para fazer o Taos. O problema é que ele é um dos carros mais sem graça que a marca já lançou. Prova disso é que suas vendas sempre foram mais ou menos.

Toyota Etios

Toyota Etios [divulgação]

Globalmente, a Toyota sempre teve o Yaris como seu modelo compacto e até com versões destinadas a mercados de baixo custo. Mas com o Etios, ela mostrou que poderia ir além. Ele é até um dos melhores carros para dirigir na categoria, mas é extremamente simplório, feio e só teve acabamento melhorado depois de anos no mercado.

Chevrolet Agile

Chevrolet Agile (antes) [divulgação]

Apesar de ter sido um dos carros que salvou a GM da falência, o Agile foi um dos mais feios modelos já vendidos no Brasil. Além disso, a Chevrolet poderia ter mantido o Corsa por mais tempo no mercado até pagar o desenvolvimento do Onix. Ele veio, foi vendido por uma geração e desapareceu sem deixar saudades.

Faltou algum carro na lista? Conte nos comentários.

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Leo Alves — Tue, 16 Jan 2024 20:00:23 +0000

Os carros se tornam icônicos por diversas razões. Alguns deles habitam nossa memória por serem incríveis ou nos proporcionarem grandes lembranças. Recentemente, relembrei como o VW up! e o Ford GT90 marcaram minha vida. Porém, existem modelos que entram para a história pela porta dos fundos, se tornando memoráveis por serem odiados por quase todo mundo. É esse o caso dos carros a seguir.

Ferrari Mondial 8

Ferrari Mondial 8 [divulgação]

Na maioria das vezes, um italiano jamais aceitaria que existe um Ferrari ruim. A exceção, talvez, seja o Mondial 8. Lançado nos anos 1980 para ser um modelo mais em conta e com quatro lugares, esse esportivo tinha um porte desengonçado, já que era um 2+2 de motor central. Seu motor V8 2.9 entregava 215 cv e 24,5, o que parecia pouco para os 1.446 kg do esportivo.

O problema é que um modelo com o cavalinho rampante estampado na carroceria precisa ser veloz. E o Mondial 8 não era tão ágil assim em seu lançamento, mesmo tendo uma dinâmica digna de um autêntico Ferrari. A marca até lançou versões mais potentes depois, mas já era tarde. O esportivo de dois lugares entrou para a história como um dos piores carros feitos pela empresa de Maranello.

Porsche 924

Porsche 924 Carrera GT [divulgação]

Isso vai soar como um completo absurdo, mas o Porsche 924 era movido por um parente chique do nosso querido motor AP. Pode pesquisar. Mesmo sendo amado pelos brasileiros, os motores EA827 e EA831 são parentes do que conhecemos como AP, mas o problemas é que eram propulsores quatro cilindros em linha, de origem Audi, em um Porsche.

E a Porsche é conhecida por colocar motores boxer em seus esportivos. Nessa época, vale lembrar, o 911 ainda era refrigerado a ar, então um Porsche de quatro cilindros dianteiro e com refrigeração líquida era um sacrilégio. A marca não poupou esforços para fazer o 924 dar certo, com direito a versões bem icônicas, como o 924 Carrera GT. Mesmo assim, o esportivo foi odiado pelos fãs mais radicais da Porsche durante toda sua vida, renegado como um filho bastardo da fabricante. Seu sucessor, o 944, ao menos teve mais sucesso entre os puristas.

Volkswagen Gol e Parati Turbo 16v

VW Parati Turbo 16v [divulgação]

Recentemente, quando a Volkswagen reestilizou a Saveiro, a internet automotiva brasileira surtou com a decisão de se manter o motor 1.6 MSI aspirado, em detrimento ao 1.0 TSI turbo. Isso é curioso, porque a Saveiro é a única da família Gol que restou. E, embora nunca tenha tido motor turbo, o hatch e a perua Parati receberam sim um motor turbinado. Só que muito antes disso se tornar um requisito básico dos carros atuais.

No começo dos anos 2000, durante a era G3 do Gol, a Volkswagen inovou e colocou o motor 1.0 turbo de 112 cv no hatch e na Parati. A ideia era pagar menos impostos, enquanto entregava uma potência parecida com a do motor AP 2.0 8v. Isso poderia ter sido um enorme sucesso, mas alguns problemas crônicos no propulsor derreteram a fama imbatível do Gol (e da Parati), forçando a VW a tirar o motor de linha. E assim o hatch morreu sem receber o moderno TSI atual. Certamente a fase G4 é a mais odiada da família Gol, mas o fracasso dos turbinados merece entrar na lista.

Fiat Marea

Fiat Marea [divulgação]

Antes que os fãs do Marea me apedrejem nos comentários, já vou dizer que a fama dele é injusta, sim. Porém, é inegável afirmar que o modelo é um dos carros mais odiados da história da Fiat. Seu problema foi ser moderno demais e ter o azar da fabricante não ter tomado o cuidado necessário para isso.

Se as revisões fossem feitas nos prazos certos, e a mão de obra das concessionárias estivesse devidamente treinada, talvez estaríamos falando hoje que o sedã e sua versão perua foram os modelos mais icônicos da história da marca.

Chevrolet Agile

Chevrolet Agile [divulgação]

Eu sei que você torceu o nariz ao ver a foto do Agile. Beleza não era seu forte, ainda que o carro tivesse alguns méritos, como o bom pacote de equipamentos. O problema é ele ser feio, mesmo. Mesmo tendo ajudado a Chevrolet a se estabelecer financeiramente, o Agile nunca teve uma grande aceitação, sendo piada até hoje na internet. Portanto, ele é facilmente um dos carros mais odiados da marca.

Quais outros carros odiados que você se lembra? Deixe um comentário com sua opinião.

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Leo Alves — Sun, 03 Dec 2023 20:00:31 +0000

O mundo dos carros é cíclico. Vira e mexe, alguns modelos de sucesso do passado são trazidos de volta em reedições modernas. Isso já aconteceu com o VW Fusca, por exemplo, depois com o Fiat 500 e mais recentemente com o Renault 5. No entanto, os carros a seguir são verdadeiros pesadelos para os brasileiros, e certamente ninguém iria querer uma versão moderna desses modelos.

Fiat Marea

Talvez o Marea seja um dos carros mais injustiçados de todos os tempos. Afinal, sua fama foi arruinada pela falta de manutenção de seus proprietários, somado a uma decisão da montadora de estender por um intervalo longo demais as suas revisões. Além disso, era um tempo mais rudimentar e que nem todo mundo costumava ir às concessionárias para fazer as revisões. O resultado foi tenebroso, com o modelo quebrando e a fama indo por água abaixo.

Fiat Marea [divulgação]

Chevrolet Agile

Chevrolet Agile [divulgação]

O Agile salvou a GM do Brasil, mas seu visual polêmico e alguns problemas de confiabilidade comprometeram a vida do hatch. Como a GM não podia gastar muito para desenvolver um carro novo, o jeito foi aproveitar ao máximo as peças que tinham na prateleira. Por isso, sua plataforma era do Corsa B, enquanto o Corsa C era vendido por aqui. Não deu muito certo, e o hatch saiu de linha em 2014, principalmente por conta do sucesso do Onix.

VW Polo Classic

VW Polo Classic [divulgação]

Quando a Volkswagen decidiu lançar o Gol bolinha, em 1994, houve um longo debate se haveria uma segunda geração para o Voyage. Protótipos até foram feitos, mas a marca optou por matar o sedã do Gol e apostar no Polo Classic, o três volumes da terceira geração do hatch. Feito na Argentina, o modelo nunca caiu nas graças do público, e também sofreu com alguns problemas de confiabilidade.

Ford Pampa e Belina 4×4

A Ford Pampa e a Belina fizeram sucesso no Brasil e certamente teriam o apoio do público para uma nova geração. No entanto, caso a marca decidisse ressuscitar uma hipotética versão 4×4 para elas, certamente os brasileiros rejeitaram. Isso porque, muito antes do câmbio Powershift, o sistema de tração utilizado pelos modelos deu tanto problema que logo foi abandonado.

VW Zé do Caixão

VW 1600 (Zé do Caixão)[divulgação]

Nos anos 1970, o projeto do Fusca já tinha quase 40 anos. E, mesmo sendo o carro mais vendido do Brasil e sendo um sedã no papel, na realidade era preciso lançar um modelo com proposta mais familiar para agradar ao público. A Volkswagen decidiu lançar o VW 1600, que ficou conhecido como Zé do Caixão, e foi um fiasco em vendas. Hoje ele é um dos carros a ar da marca mais raros, mas dificilmente uma versão moderna faria o mesmo sucesso que as releituras do Fusca.

Você teria uma versão moderna de algum desses carros? Deixe nos comentários a sua opinião.

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