A Seres Brasil anunciou uma nova fase de suas operações no mercado nacional. Ao assinar, na semana passada, um protocolo de venda para comercializar 50 mil veículos na América Latina até o final de 2026, elevando o patamar de sua operação no país. O mercado brasileiro foi determinante para a decisão da empresa em investir nessa empreitada, que inclui a construção de uma sede em Alphaville, Barueri, treinamento especializado para profissionais de vendas e assistência técnica, além do desenvolvimento de uma plataforma híbrida de comercialização, com showrooms físicos e vendas online.

De acordo com Sergio Lucas, presidente da Seres Brasil, a presença da empresa em toda a América do Sul irá fortalecer sua marca e estimular o comércio de veículos de novas energias entre o Brasil e a China. “O grupo está preparado para oferecer soluções inteligentes de mobilidade sustentável. Isso é especialmente aplicável aos veículos híbridos, uma solução muito adequada para um país como o Brasil, que possui uma vasta extensão territorial e ainda precisa expandir sua infraestrutura de carregamento”, afirma Lucas.

Segundo o comandante da empresa no país, há um grande potencial de crescimento do mercado brasileiro nos próximos anos. “O Brasil é o sexto maior mercado automobilístico do mundo, com vendas anuais em torno de 2,3 milhões de unidades. Estamos caminhando para atingir a marca de 3 milhões nos próximos anos”, analisa o presidente.

Por conta disso, poucos mercados oferecem uma oportunidade tão favorável para aumentar as vendas de veículos movidos a novas energias como o Brasil. “Para a Seres, o mercado brasileiro é uma vitrine para demonstrar nossa expertise em produzir veículos de alta tecnologia”, conclui Sergio Lucas.

Com os novos investimentos, a Seres tem o plano ambicioso de se tornar uma das referências entre os veículos eletrificados no país. As vendas desses modelos estão em crescimento, mas ainda são pequenas. Porém, como novas marcas têm apostado no mercado brasileiro, a tendência é que as vendas desses modelos cresçam exponencialmente nos próximos anos.