A nova geração do Fiat Panda europeu será o ponto de partida para muitos carros da Fiat Europa e Brasil. Por aqui, ele dará origem ao novo Uno (F1H), Pulse (F2U), Fastback (F2X) e também à nova geração da Strada (XBP). Sendo que todos esses produtos também serão vendidos na Europa de maneira modificada.

Só que o curioso é que o Fiat Pulse de segunda geração deixará de ser apenas um Argo com roupa de SUV para se tornar um Citroën C3 Aircross italiano. O Aircross, lançado originalmente no Brasil e na Índia, já rendeu um derivado por parte da Opel, o Frontera. Agora, o modelo também será usado pela Fiat.

A ideia é oferecer um SUV compacto de dimensões generosas e opção de sete lugares. Mesmo globalmente, são raríssimos os casos de SUVs compactos com sete lugares, tornando o C3 Aircross e o futuro Fiat Pulse (ou Giga Panda ou Panda XL na Europa), um modelo com diferencial importante na categoria.

Pulsão

A informação vem do e reforçada pelo no Brasil. Inclusive, dentre os conceitos que a Fiat apresentou ao antecipar o novo Panda, estava um SUV compacto bem longo, com proporções muito próximas ao do Aircross. Então não é difícil entender o caminho pelo qual a Fiat está indo.

A fórmula deve ser a mesma. Para não parecer uma nova Elba ou uma perua Panda, o novo Pulse / Giga Panda terá carroceria alargada, tanto na parte plástica quanto na de metal, além disso, usará rodas maiores e suspensão elevada. O modelo será oferecido em variantes de cinco e sete lugares, mas será mais sofisticado que o Aircross.

Basalt e Fastback

Se a lógica for seguida à risca, a segunda geração do Fiat Fastback nascerá a partir do Citroën Basalt. Enquanto isso, a Strada XBP será o único produto da Fiat que não terá um equivalente da Citroën. A não ser que a marca francesa resolva ter um C3 Picape para tentar concorrer nesse segmento. 

Aqui no Brasil, é mais do que certo que a nova geração do Fiat Pulse terá motor 1.0 T200 três cilindros turbo, porém eletrificado. O motor receberá, em breve em toda a linha, sistema semi-híbrido de 12V. A ajuda elétrica virá da troca do alternador e motor de partida por um pequeno motor elétrico que não consegue mover o carro, mas reduz o consumo do 1.0 turbo.

Por aqui, usará câmbio CVT em todas as versões, enquanto na Europa, trocará o 1.0 turbo pelo 1.2 PureTech da Peugeot com opção manual, automática e semi-híbrida automática. A opção de versão elétrica também existirá na Europa e pode ser oferecida também no Brasil. Já a variante Abarth pode não existir na nova geraç;ão por conta do tamanho.

Você acha que a Fiat fará sucesso em trocar o Pulse com formato de Argo para um modelo baseado no Aircross? Conte nos comentários.

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