A novela sobre a nova geração do Jeep Renegade finalmente parece ter tomado um rumo concreto. Em uma apresentação feita para investidores, a Jeep confirmou que está desenvolvendo a segunda geração do SUV, que será lançada em 2027 e tem até preço traçado. Além disso, confirmou a volta do Cherokee.

Enquanto no Brasil, o Jeep Renegade terá uma nova reestilização em 2026, talvez para segurar um pouco até a chegada da nova geração, os europeus a terão em 2027. A ideia é que o novo SUV seja focado no mercado europeu, tendo muitos componentes compartilhados com os modelos da Peugeot, Citroën e Opel.

Base Peugeot

Ele será feito na plataforma STLA Small, vulgo CMP do Peugeot 208 e Citroën C3. A meta da Stellantis é que o novo Renegade custe menos de 25 mil euros. Assim, ele seguirá cumprindo a tarefa de servir de ponte entre Avenger e Compass. Como o Compass vai crescer na nova geração, o Renegade deve chegar no porte de Honda HR-V e Hyundai Creta.

Além da confirmação sobre o desenvolvimento da nova geração, a Jeep também deixou claro aos seus investidores que o Renegade elétrico vem aí. Como a base CMP já é usada pelo Avenger, que tem versão elétrica, a nova opção de motorização faz sentido também para o queridinho dos brasileiros.

A volta do que já foi

A apresentação para investidores também mostrou que a Jeep prepara três SUVs no segmento médio. O primeiro é o Wagoneer S, já apresentado. Depois, a marca terá o Recon, que é um modelo de porte de Commander, mas carroceria mais quadrada e vocação off-road. Era para ele ser apenas elétrico, mas a Jeep voltou atrás.

O último modelo, ainda sob camuflagem, é descrito como novo SUV médio mainstream. Ou seja, um modelo de alto volume. E é justamente nesse papel que se encaixa a volta do Jeep Cherokee. O modelo foi descontinuado recentemente por conta das vendas baixas, mas seu visual polêmico era o que mais o atrapalhava.

A ideia é oferecer um SUV para brigar diretamente com , Toyota RAV4, BYD Song Plus e GWM Haval H6. Ou seja, um modelo com porte parecido com o do Jeep Commander, mas mais largo e parrudo, provavelmente somente com cinco lugares. O foco é no mercado norte-americano. Por isso a volta do Cherokee.

Você acha que os novos planos da Jeep vão fazer a marca vender mais? Conte nos comentários.

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