Rainha global do segmento de caminhonetes médias, a Toyota Hilux nunca se mexeu tanto quanto nos últimos anos. Especialmente após o lançamento da nova geração da Ford Ranger, a caminhonete japonesa começou a passar por melhorias substanciais e ganhar novas versões. Por isso, era natural pensar que haveria uma rival para a Ford Ranger Raptor.

Só que não. Esse não é o plano da Toyota, conforme Tomoya Takahashi, chefe da divisão esportiva Gazoo Racing, revelou em entrevista à revista . “Se faríamos uma variante especial GR? Não. Somente GR-Sport”, revela o executivo, desmentindo rumores de que haveria uma Hilux ainda mais radical.

Dentro da divisão Gazoo Racing, a marca conta com três divisões de performance. Os modelos de entrada são os GR-Sport, que contam com modificações de suspensão e um pouco mais de potência – como é o a Hilux GR-Sport. Pode haver também pimenta mais leve, como os Corolla GR-Sport e Corolla Cross GR-Sport, que só têm suspensão mais firme e um monte de adesivo.

O próximo passo são os modelos GR de fato. Hoje no mercado temos somente GR Yaris e GR Corolla. Os dois modelos são modificações radicais perante os modelos que se baseiam, trazendo motor diferente, sistema de tração integral e carroceria fortemente alargada. O Supra e o GR86 também carregam a sigla, mas não tem um carro mais básico que sejam baseados.

Por fim, há os modelos GRMN, os quais são aperfeiçoados em Nürburgring. Como a pegada off-road da Hilux não tem nenhuma relação com isso, seria mínima a chance de uma versão assim. Com isso, o topo de esportividade e off-road pesado que a caminhonete pode receber, ao menos nessa geração, é a atual versão GR-Sport.

Medindo forças

Comparando à Ranger Raptor, a Hilux GR-S perde em todos os aspectos de potência e torque. A japonesa conta com motor 2.8 quatro cilindros turbo diesel de 224 cv e 55 kgfm de torque com 0 a 100 km/h em 9 segundos. Já a Raptor conta com um 3.0 V6 biturbo a gasolina de 397 cv e 59,4 kgfm, com 0 a 100 km/h em 5,8 segundos.

Os números da Ranger Raptor a colocam como a caminhonete mais rápida do Brasil e a média mais potente – isso, ao menos, até a estreia da  

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