Depois de rumores fortes apontarem para a desistência da RAM do segmento de picapes médias, novos rumores dizem justamente o contrário. Ao que tudo indica, o projeto da nova Dakota segue firme e forte, tendo o Brasil como um dos focos desse novo produto.
A Stellantis temia que a oferta de uma nova picape média dentro do grupo atrapalharia as vendas da Jeep Gladiator em alguns mercados. Nos EUA, por exemplo, ela vendeu 77.542 unidades no ano passado contra 238.806 unidades da líder Toyota Tacoma e 96.555 unidades da Ford Ranger.
A proposta da Gladiator é totalmente diferente das rivais. Enquanto a Jeep apela para o lado de veículo de passeio e off-road pesado, Tacoma e Ranger também são usadas para o trabalho – além de contarem com versões para diversas propostas diferentes.
Picape média requisitada
Uma nova Dakota é pedido antigo das revendas RAM e de parte do grupo FCA, agora Stellantis. Por isso, segundo o o projeto continua de vento em polpa. A RAM Dakota, inclusive, seria o primeiro grande produto global da marca norte-americana.
Hoje, a 1500 e a 2500 são grande demais para alguns mercados, em especial Europa. Já as irmãs Fiat Strada e Toro, que são vendidas como RAM em alguns países, são especificas demais para a região Latina. Por isso a Dakota conseguiria atrair clientes desde a América como um todo até Europa e Oceania.
A ideia é produzir globalmente a nova Dakota afim de brigar com Ranger, Hilux/Tacoma, S10/Colorado, Frontier/Navara e L200 Triton. Aqui no Brasil, rumores indicam que ela deverá ser produzida em Goiana, Pernambuco, junto dos Jeep Compass, Renegade e do SUV de sete lugares. Por lá também é feita a Fiat Toro.
Projeto global
A nova Dakota também deve ser exportada para a Austrália – mercado que sem se mostrado cada vez mais adepto às picapes de médio porte. É possível até que ela ganhe produção em algum lugar da Ásia, tendo em vista a Tailândia, a terra das picapes. Isso ajudaria a fortalecer a Stellantis na região, um de seus pontos fracos.
Assim como as rivais, a nova RAM Dakota terá construção de chassi sob carroceria. O visual deve ser inspirado nas irmãs maiores, mas sem parecer uma 1500 de menor porte. Ela deve contar com motor diesel e gasolina, a depender do mercado. Planos relativamente antigos da FCA mostram que ela pode aparecer ainda em 2022. Será que dá tempo?
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