Depois de fortalecer a Jeep no Brasil, a FCA iniciou por aqui seus planos de expansão de outra marca importantíssima para o grupo, a RAM. A trajetória de ampliação começou com a abertura de novas revendas e, mais recentemente, o lançamento da 1500 por aqui.
Ao lado da Jeep e da Alfa Romeo, a RAM foram a trinca das principais marcas do grupo ítalo-americano em âmbito global. Apesar de estar presente em nosso país há muito tempo, ela não vinha tendo a atenção merecida, o que mudou drasticamente em 2020.
As picapes RAM passaram a ser vendidas em algumas revendas Jeep e ganhar espaço próprio em alguns lugares. A resposta do consumidor foi clara, visto que as vendas cresceram 200% durante esse ano, mesmo em um cenário pandêmico bastante complicado.
Para o próximo passo, a marca norte-americana vai investir forte em sua dupla de picapes. Segundo Breno Kamei, diretor da marca no Brasil, em uma conversa com jornalistas onde o Auto+ esteve presente: “temos obviamente planos futuros de expandir a atuação da marca no nosso mercado. E damos esse primeiro passo importante com a 1500”.
Contudo, a atuação da 1500 será mais limitada que a da irmã maior 2500, ainda que ela seja mais acessível ao público por não necessitar de carteira de motorista para caminhão. Segundo o executivo, a menor das picapes será vendida somente na versão Rebel e não há previsão para novas variantes. A marca ainda aposta que a 2500 é seu principal produto.
A RAM havia registrado e testado a 1500 Laramie no Brasil, sendo flagrada em diversas situações. Além disso, havia expectativas de inserção de novos motores, como um diesel e uma variante híbrida leve do V8 HEMI ou de um V6 gasolina. Mas Breno garante que não é esse o plano.
Inclusive para quem esperava ainda pela RAM 1500 diesel, esqueça: “trazer a diesel hoje seria posicioná-la mais caro que a 2500 diesel. Não seria interessante para o consumidor que tem perfil totalmente diferente. A 1500 é para um público que está em volta dos grandes centros. A 2500 é para quem roda muito, tanto para o lazer quanto para o trabalho”, conclui Breno.
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