Pode não ter sido muito no passado, mas hoje em dia a potência é um fator muito importante para diversos consumidores. Então, depois de ter mostrado aqui no Auto+ os carros mais potentes vendidos no Brasil, chegou a hora de descobrir o outro extremo: os 6 modelos mais fracos ofertados por aqui.

Nós consideramos somente carros 0 km vendidos oficialmente no mercado brasileiro. Isso quer dizer que não entraram na lista os modelos que já saíram de linha ou importados independentemente. Para definição do ranking, consideramos a potência máxima obtida por cada carro. Começaremos em ordem decrescente, do mais potente para o mais fraco da lista.

6 – Motor 1.0 FireFly: 75 cv

Na sexta posição, ao invés de um carro, na verdade definimos uma motorização. Estamos falando do motor 1.0 FireFly de origem Fiat. Isso porque ele é utilizado em diversos modelos diferentes, portanto, não dá para definir somente um carro para essa posição.

Aspirado e com 3 cilindros em linha, ele rende somente 71 cv com gasolina e 75 cv quando abastecido com etanol. O torque é de 10 kgfm e 10,7 kgfm, respectivamente. Na gama atual da Stellantis, os seguintes modelos utilizam esse propulsor: Fiat Argo e Cronos, Citroën C3 e também o Peugeot 208.

5 – Fiat Mobi: 74 cv

Anteriormente o Fiat Mobi poderia ser considerado na posição anterior, pois em algumas versões utilizava o mesmo motor 1.0 FireFly já mencionado. Porém, atualmente ele conta apenas com o antigo propulsor 1.0 Fire, de 4 cilindros em linha.

Também aspirado, ele rende um número de potência ligeiramente menor. São os mesmos 71 cv com gasolina, mas somente 74 cv com etanol. O torque também muda: 9,3 kgfm (G) e 9,7 kgfm (E). Com câmbio manual de 5 marchas, ele acelera de 0 a 100 km/h em 15,8s e atinge 151 km/h (ambos com gasolina).

4 – Renault Kwid: 71 cv

Mesmo com um motor já mais antigo, o Mobi consegue ser um pouco mais potente que o seu único concorrente direto, o Renault Kwid. No subcompacto da montadora de origem francesa nós encontramos o propulsor 1.0 SCE de também 3 cilindros em linha.

Logicamente aspirado, sua potência máxima é de apenas 68 cv (G) e 71 cv (E). Já o torque disponível é de 9,4 kgfm e 10 kgfm. Sua transmissão também é manual de 5 marchas, e com isso ele precisa de 13,5s (com gasolina) para chegar aos 100 km/h. Já a velocidade máxima é limitada em 156 km/h.

3 – Renault Kwid E-Tech: 65 cv

E na posição de terceiro carro mais fraco do Brasil, encontramos outro Renault Kwid. A razão para isso é bem simples: aqui estamos falando da versão totalmente elétrica do hatchback, que recebe o sobrenome de E-Tech. Ele conta com somente 65 cv de potência.

O torque, porém, é um pouco mais generoso que o da versão a combustão, apesar da potência ter 6 cv a menos. Na configuração elétrica são 11,5 kgfm. Assim, de acordo com a montadora, são necessários 14,6s para chegar aos 100 km/h, com máxima de 130 km/h.

2 – JAC E-JS1: 62 cv

A medalha de prata entre os mais fracos do Brasil também vai para um hatchback 100% elétrico. Nesse caso trata-se do JAC E-JS1, que atualmente se enquadra como o segundo carro mais barato do Brasil com motorização totalmente movida a eletricidade.

Seu motor tem uma potência máxima de apenas 62 cv, enquanto o torque entregue por ele alcança os 15,3 kgfm. Sua velocidade final é realmente bem baixa, atingindo somente 105 km/h. Por outro lado, o número de 0 a 100 km/h na ficha técnica oficial parece otimista: 10,7s.

1 – CAOA Chery iCar: 61 cv

Apesar dos elétricos geralmente serem conhecidos pela grande quantidade de potência e torque, o carro mais fraco vendido oficialmente no mercado brasileiro também é movido a eletricidade. Além disso, o CAOA Chery iCar também é o EV mais barato do país atualmente.

Seu motor totalmente elétrico conta com meros 61 cv, levando para casa o troféu de ouro nesse ranking negativo. Apesar da potência ser 1 cv menor que a do JAC, o torque tem os mesmos 15,3 kgfm. A montadora infelizmente não divulgou os dados de desempenho, mas sabemos que fica na casa de 12,8s e 120 km/h.

E aí, se surpreendeu com algum modelo da lista? Conte nos comentários.

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