A obrigatoriedade das novas placas do Mercosul vai começar a valer a partir desse sábado, dia 1 de fevereiro. Até então, a placa era utilizada em 11 dos 27 estados do país.
Segundo o Contran, essa nova placa permite uma combinação maior de letras e números quando comparado com a placa atual. No total, a placa Mercosul resultará em 450 milhões de combinações possíveis, além de, segundo o órgão, diminuir o risco de clonagem ou adulteração.
O projeto da placa do Mercosul data de 2010, mas sua primeira menção no código de trânsito foi em 2016. De lá para cá, a placa perdeu a película retrorefletiva, o brasão das cidades e a bandeira dos estados onde o carro seria emplacado.
Além disso, a placa perdeu também as ondas sinusoidais e o chip de identificação. Com um fundo branco e composta por quatro letras e três números, a placa Mercosul está em vigor em países da América Latina, como a Argentina e o Uruguai.
Falando dos tipos de placa, a letra/número em cor preta indica carro particular, o vermelho é para automóveis comerciais, táxis e de autoescola. A azul, por sua vez, será destinada para carros oficiais, enquanto a verde será destinada a carros de teste. A letra dourada identificará carros diplomáticos e o prateado será de veículos de coleção.
A tarja azul no topo está o nome do país, bem como sua bandeira. Também há a identificação do Mercosul. Com relação ao tamanho, não há mudanças: ela continua nas mesmas dimensões da placa cinza.
No quesito valores, no Estado de São Paulo, o Detran – Departamento Estadual de Trânsito – recomendou que a cobrança não ultrapasse R$ 138,24 paras carros, ônibus e caminhões e R$ 114,86 para motocicletas. Já para os demais estados, o órgão ainda não se pronunciou a respeito das alterações de valores.
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