A pandemia do Coronavírus desacelerou, mas não cancelou os planos do casamento entre os grupos PSA e FCA. A futura Stellantis depende apenas agora de que Peugeot e Citroën deem uma pequena ajuda à Toyota para evitar problemas os quais o governo europeu acusa a dupla francesa e a italiana Fiat.
Na Europa há uma grande preocupação de que a Stellantis domine o mercado de veículos comerciais leves de maneira nada justa. Vale ressaltar que por lá, a Peugeot, a Citroën e a Fiat são as principais marcas no segmento de vans e furgões, tendo seus modelos como líderes em diversas categorias.
A junção de PSA e FCA nesse cenário criaria uma gigante no segmento comercial que colocaria suas rivais em clara desvantagem, justifica a União Europeia. Para evitar isso, as rivais precisam crescer e a própria Peugeot vai ajudar nisso, como aponta o .
Atualmente a linha de vans e furgões da Toyota é toda feita tendo como base os modelos da Peugeot e da Citroën. O Toyota ProAce é uma versão rebatizada do Peugeot Expert e do Citroën Jumpy, ao passo que o ProAce City toma como base o Citroën Berlingo e o Peugeot Partner.
A ideia é aumentar a produção de ProAce e ProAce City na fábrica de Savelnord, França, para que a dupla cresça nas vendas e tire a pressão sobre os modelos comerciais da Peugeot e da Citroën.
A PSA planeja, até mesmo, vender ambos os Toyota praticamente a preço de custo para que a marca japonesa tenha maior margem de negociação nas concessionárias e vantagem de preço sobre os Peugeot Expert e Partner e os Citroën Jumpy e Berlingo.
Caso os planos deem certo e Toyota ProAce e ProAce City elevem suas vendas, a União Europeia não verá mais o casamento de Fiat Chrysler com Peugeot Citroën como uma ameaça para seus rivais. A ideia de PSA e FCA é formar oficialmente a Stellantis já no primeiro quadrimestre de 2021.
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