Apesar de ser uma marca de baixo custo e focada exclusivamente em modelos baratos, a Dacia também precisa se eletrificar para os próximos anos. Depois de lançar o como Dacia Spring na Europa, agora a perua do Sandero ganhou uma versão híbrida e que se destaca por ter sete lugares e visual aventureiro.
Se tem uma perua que poderia salvar a categoria no Brasil, seria a Jogger na nova configuração feita para a Europa. A perua do Sandero combina motor 1.6 SCe quatro cilindros aspirado de apenas 90 cv a um par de motores elétricos, um de 50 cv para mover o carro e outro que funciona como substituto do alternador (como um híbrido leve).
A Dacia não divulgou a potência completa do sistema, mas é exatamente o mesmo conjunto usado pelo Clio E-Tech e pelo Captur E-Tech, versões híbridas dos compactos da Renault. Neles, o conjunto entrega 140 cv. A transmissão é automática com apenas quatro marchas para o motor a combustão e duas para o elétrico, sendo um sistema bem diferente do usual.
Como resultado, a Dacia promete que com tanque cheio, a Jogger roda mais de 900 km. Ela traz sistema híbrido tradicional, como os Toyota Corolla e – ou seja, não pode ser carregada na tomada. Contudo, a marca garante que 80% dos trajetos urbanos podem ser feitos somente na eletricidade por conta do sistema regenerativo.
Sandero Stepway de 7 lugares
Visualmente a versão híbrida da Jogger não traz nenhuma alteração em relação às variantes padrão. Derivada do Sandero, a perua ganhou teto mais alto que seu irmão hatch para abrigar sete pessoas. Além disso, ela tem como padrão os elementos aventureiros do Stepway, não sendo vendida em versão não off-road.
Por dentro, as novidades são poucas. É o primeiro modelo da Dacia com freio de estacionamento elétrico – provando que a tecnologia já está chegando às massas. Além disso, ela traz painel de instrumentos parcialmente digital, com tela central colorida e dois mostradores que medem carga de bateria e combustível no tanque.
Apesar de barata, a Dacia Jogger híbrida começa em 24.600 euros (R$ 134.552), um forte salto frente aos 16.990 euros (R$ 92.903) cobrados pela versão de entrada da perua do Sandero. Mas ainda assim, custando bem menos que os 32.900 euros (R$ 179.957) que a Renault pede pelo Captur híbrido.
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