Desde que tomou do Golf o posto de Volkswagen mais vendido do mundo, o SUV médio ganhou protagonismo dentro da linha. Prova disso é que além das diversas variantes que possui, a reestilização do Tiguan trouxe a versão esportiva R e um inédito híbrido que teve novos detalhes divulgados.
Usando o mesmo conjunto mecânico do Golf GTE, que recentemente foi aposentado no Brasil, o Tiguan eHybrid pode rodar até 50 km sem usar gasolina. A Volks não divulgou a capacidade das baterias do modelo, mas garantiu quilometragem mais que suficiente para o uso diário sem poluir o meio ambiente.
Golf GTE SUV
Debaixo do capô ele traz motor 1.4 TSI quatro cilindros turbo de 150 cv ligado a um elétrico de 110 cv. A força combinada é de 245 cv e 40,8 kgfm de torque. Tudo isso é gerenciado pela transmissão automatizada de dupla embreagem DSG com seis marchas. Apesar de ter dois motores, a tração é dianteira apenas no Tiguan híbrido.
Diferentemente de outros modelos híbridos plug-in, o Volkswagen Tiguan eHybrid não toma espaço do porta-malas para acomodar suas baterias. Elas ficam alocadas em frente ao eixo dianteiro, onde havia espaço não aproveitado.
Além disso, a Volkswagen oferecerá a opção de motorização ecologicamente correta para as versões Life, Elegance e R-Line – equivalentes às 250 TSI, Comfortline e R-Line brasileiras. Assim, o consumidor poderá escolher pelo Tiguan híbrido sem, necessariamente, abrir mão de equipamentos ou do visual da versão que mais gosta.
Todas as variantes eHybrid são equipados com painel digital, piloto automático adaptativo, faróis de LED, assistente de manutenção em faixa, frenagem autônoma de emergência e ar-condicionado de três zonas.
Vem para o Brasil?
Ainda não sabemos se a Volkswagen trará o Tiguan híbrido ao Brasil. Até o momento apenas a Europa recebe o modelo eletrificado e o nosso SUV é maior, representante da versão Allspace produzida no México. Tudo vai depender do que a marca prepara para o mercado norte-americano e quais versões serão importadas para o Brasil.
Vale lembrar que a estreia do Taos no próximo ano diminuirá a área de atuação do SUV de sete lugares nas versões de entrada. Mas é algo que abre possibilidades para que ele tenha versões mais caras e sofisticadas – justamente onde entraria uma variante híbrida.
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