Quatro grandes marcas japonesas estão sendo investigadas por algumas fraudes em veículos. Toyota, Honda, Mazda e Suzuki já admitiram que fraudaram alguns pedidos de homologação de determinados carros, o que fez com que o Ministério de Transporte e Infraestrutura do Japão (MLIT) pedisse a suspensão da produção e vendas de determinados modelos.
No caso da Toyota, a fabricante reconheceu que apresentou dados incorretos nos testes de segurança de ocupantes e pedestres de sete carros. Os modelos Corolla Fielder, Corolla Axio e Yaris Cross são os modelos atuais, e ainda em produção, que sofreram fraudes. Há ainda alguns modelos descontinuados, como Isis, Sienta e Lexus RX, além do Crown de geração passada.
Os problemas dos carros da Honda estão relacionados a testes de ruído em 22 carros. Estão envolvidos modelos tradicionais, como Fit, CR-V, HR-V (Vezel, no Japão) e até o NSX.
Já a Mazda tem problemas com o seu carro mais icônico, o Miata (ou MX-5) e no hatch Mazda2, além dos modelos descontinuados Atenza (Mazda6) e Axela. No caso de Miata e Mazda2, o problema é nos números de emissão de poluentes, enquanto os demais veículos apresentaram fraudes nos testes de colisão.
Dentre todas, a Suzuki é a marca com menos modelos afetados. Apenas o Alto de geração anterior, feito entre 2014 e 2017, está envolvido em fraudes nos testes de frenagem. Os números validados eram menores do que a distância real que o veículo precisa para frear.
Consequências das fraudes de Toyota e cia.
Por conta dessas fraudes, as autoridades japonesas vão investigar as instalações de Toyota, Honda, Mazda e Suzuki. Houve também um pedido para que as fabricantes forneçam informações e suporte a todos os proprietários dos carros afetados.
Como consequência, a produção e a venda de todos os veículos envolvidos, e que são feitos no Japão, estão paralisadas. Esses processos só serão retomados após a liberação das autoridades japonesas.
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