Correndo risco de ser fechada caso não dê lucro na próxima década, a DS, ex-divisão de luxo da Citroën, fará uma reestruturação grande de sua gama de versões. A partir da renovação de ano-modelo do DS4, a marca terá só as versões Pallas e Étoile. Vale lembra que Pallas já foi o nome do sedã do Citroën C4 antecessor do C4 Lounge.

A ideia é racionalizar a linha, deixar os carros mais equipados e permitir que o consumidor faça escolhas mais racionais. A Stellantis quer que isso ajude os carros da DS a vender mais e reduzir custos com uma produção menos complicada. As versões, inclusive, receberam logotipos especiais para cada uma.

O nome Pallas, apesar de ter sido usado pelo Citroën C4 Pallas, é referência direta ao Palace Accolade, o mais luxuoso hotel 5 estrelas da França. Essa opção será a variante de entrada de todos os modelos da DS, que hoje conta com os SUVs DS3 Crossback e DS7, além do sedã DS9 e do hatch DS4.

Por fim, a versão topo de linha, a Étoile, tem inspiração direta no Palace de l’Étoile, o antigo nome da rotatória Praça Charles-de-Gaulle. Para os que nunca visitaram Paris, é onde o famoso Arco do Triunfo fica, a rotatória da Champs-Élysée. Além disso, é o status máximo que as dançarinas de ballet da Opera Nacional de Paris podem alcançar.

Com essa mudança, além do lançamento do DS4 100% elétrico no final do ano, a Stellantis tem esperança de que a marca de luxo francesa volte a lucrar e não seja sacrificada. Vale lembrar que, DS, Alfa Romeo, Chrysler, Vauxhall e Lancia estão na berlinda e podem ser cortadas pelo grupo se não se tornarem lucrativas.

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