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Salão de Detroit: esportivos para todos os gostos

Hyundai Veloster quer acabar com "estigma de lento" com nova versão N de 275 cv

Hyundai Veloster N (divulgação)
Hyundai Veloster N (divulgação)

Sim, os esportivos estiveram presentes no Salão de Detroit, ainda que em menor número do que as picapes e SUVs — modelos símbolos dos americanos. Mas os poucos lançamentos que tiveram foram suficientes para fazer a alegria do público, surgindo ainda em variados segmentos como você pode ver a seguir: a segunda geração do Hyundai Veloster (que agora tem potência de esportivo), o novo Mercedes-AMG CLS 53 dotado de motor seis cilindros e turbo elétrico e o novo Passat GT americano.

 

Hyundai Veloster

Talvez uma das estreias mais esperadas em Detroit foi o da segunda geração do Hyundai Veloster, modelo que ficou com a má fama de lento aqui no Brasil (ele tinha por aqui o mesmo 1.6 de 128 cv do HB20). Mas ele promete reverter isso com novas versões que o colocam como “esportivo” de verdade e não só de visual. Para isso, ele terá nos EUA versões com motor aspirado 2.0 de 150 cv com câmbio manual ou automático de seis marchas, e a versão 1.6 turbo de 204 cv (que já era vendida por lá), com caixa manual ou de dupla embreagem de sete velocidades.

Mas a cereja do bolo mesmo é o inédito Veloster N, que traz preparação feita pela divisão esportiva da marca coreana. Sob o capô ele guarda um 2.0 turbo de 275 cv e 36 kgfm de torque e câmbio manual de seis marchas. A aceleração de 0-100 km/h não foi divulgada, mas apostamos que não ficará distante dos 6,1s cravados pelo i30 N.

Ele conta ainda com diferencial de deslizamento limitado, controle eletrônico de suspensão, cinco modos de condução (Eco, Normal, Sport, N and N Custom) e, claro, visual mais agressivo com kit aerodinâmico, aerofólio e rodas de 18 ou 19 polegadas. Por dentro, ele segue o desenho já visto no i30, e traz tela de 8 polegadas compatível com Android Auto e Apple CarPlay, além de carregamento de celular sem fio (por indução).

 

Mercedes-AMG CLS 53 / E 53 Coupé e Cabriolet

Já a Mercedes-AMG mostrou os novos CLS 53 e E 53 — nas configurações Coupé e Cabriolet. Ambos estreiam uma versão preparada pela divisão de performance da empresa, que surgiram para serem opções esportivas intermediárias na gama dos modelos.

Agora, há o motor seis cilindros 3.0 biturbo, sendo um desses turbocompressores do tipo elétrico para entregar 435 cv e 53 kgfm de torque. A principal vantagem nesse tipo de tecnologia é a ausência do chamado “turbo-lag”, já que o turbo elétrico não depende da pressão dos gases de um turbocompressor comum.

Caso não seja o suficiente para você, um alternador/motor de partida EQ Boost “injeta” mais 21 cv e 25,5 kgfm de torque, sendo todo o conjunto baseado em um sistema elétrico de 48 volts. A transmissão automática é de nove marchas, enquanto a tração é integral.

Para ir de 0 a 100 km/h, o CLS 53 precisa de 4,5 segundos, enquanto o E 53 Coupé cumpre a mesma prova em 4,4s (o Cabriolet faz em 4,5s), com os modelos podendo atingir 270 km/h de máxima com o capote AMG Driver’s. O motorista ainda pode escolher entre cinco modos de condução (Eco, Comfort, Sport, Sport+ e Individual) para modificar a “personalidade” dos modelos.

 

Passat GT

Olhe bem para esse Passat: reconheceu? Esse é o Passat americano, fruto de um projeto diferente do Passat vendido atualmente no Brasil, que vem da Europa. No Salão de Detroit a Volkswagen apresentou o Passat GT V6, uma versão esportiva do sedã vendido nos EUA.

Ele traz visual inspirado na versão R-Line, se destacando pelo para-choque e grade dianteira em colmeia, além dos frios vermelhos que percorrem a porção superior dos faróis e a parte inferior da grade. Há ainda rodas de 19 polegadas com acabamento em preto brilhante, spoiler traseiro, e frisos pretos nas laterais e no para-choque — de gosto duvidoso. Por fim, o logo GT aparece tanto na grade dianteira como na tampa do porta-malas.

Sob o capô, o Passat GT traz motor V6 de 3,6 litros de 280 cv e 35,5 kgfm de torque, sempre combinado ao câmbio automático de seis marchas. Além disso, a suspensão tem ajuste esportivo para melhor dinâmica do grande sedã — maior que o Passat europeu vendido por aqui.

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