Passado pouco mais de um ano da renovação do Renault Sandero no Brasil, a marca francesa novamente reduziu a gama de versões do hatch compacto. Repetindo o que foi feito com o Logan, que perdeu versões automáticas, o Sandero não tem mais opção de câmbio CVT. Quem quiser um Renault compacto automático terá de apelar para o Stepway.
Desde seu lançamento, Sandero e Logan com câmbio CVT foram alvo de polêmica pela necessidade de associar o câmbio automático ao visual aventureiro quase Stepway. No sedã ficava bastante esquisito, o que fez com que ele saísse de linha antes. Já no hatch até casava com seu visual.
Contudo, em junho de 2020 a Renault decidiu que a única versão automática do Sandero seria a nova esportiva GT Line. Combinando visual aventureiro com esportivo não colou e seis meses depois o Sandero GT Line CVT saiu de linha. Agora a opção esportivada fica restrita somente ao motor 1.0 com transmissão manual.
A reorganização de versões do Sandero faz com que ele tenha somente uma versão com motor 1.6 quatro cilindros aspirado de 118 cv e 16 kgfm de torque, a Zen manual de R$ 67.890. Há ainda três opções com motor 1.0 aspirado de 82 cv e 10,5 kgfm de torque, as versões Life (R$ 58.190), Zen (R$ 61.590) e GT Line (R$ 67.890).
Felizmente a Renault não tirou o esportivo Sandero RS (R$ 81.990) de linha. Ele vem com motor 2.0 aspirado de 150 cv e 20,9 kgfm de torque. Para quem quer um Sandero automático agora terá como única opção o aventureiro Stepway na versão Iconic de R$ 87.090.
O problema é que o modelo fica perigosamente no mesmo preço do Duster Zen CVT de R$ 86.990. Será que a marca já está reduzindo a atuação do Sandero e Logan para abrir espaço para o novo Taliant e o sucessor do Sandero?
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