Fabricar carros não é uma tarefa fácil. Tanto que os engenheiros estão atentos aos mínimos detalhes. Em uma declaração recente, o CEO da Stellantis, Carlos Tavares, afirmou que teve problemas com a produção da Ram 1500 em uma planta nos Estados Unidos.
Segundo informações do , Tavares pontuou que as unidades recém-produzidas tiverem que passar por uma nova avaliação por conta de pequenos reparos antes de serem enviadas às concessionárias. Ele pontuou que a taxa de execução direta de Sterling Heights não é muito boa.
Essa taxa é basicamente um indicador que mostra a quantidade de veículos que recebem a aprovação do controle de qualidade, sem precisar de algum reparo. Se o modelo obtém boas avaliações, ele é enviado diretamente aos showrooms.
Mais problemas
Carlos contou que se o automóvel precisa de um reparo, os custos de fabricação aumentam consideravelmente, assim como as entregas são atrasadas. Mas, o CEO afirmou que produção das versões mais caras da Ram 1500 estavam disponíveis em um momento controverso.
O executivo contou que as linhas de produção deveriam se preocupar em produzir as versões com maior demanda do público, e não aquelas que já estavam estocadas nas concessionárias. Na sua declaração, Tavares revela que a empresa precisa alinhar os mix de venda e de produção, para que o estoque não fique distorcido em relação à realidade.
Há pouco tempo, a Stellantis enfrentou algumas interrupções na cadeia de suprimentos. Também foi divulgado que o conglomerado teve uma queda notória em suas vendas na América do Norte no primeiro semestre de 2024. No entanto, os executivos da Ram esperam melhores resultados na segunda parte deste ano.
Será o fim da Ram?
Em meados de 2021, Tavares falou publicamente que se necessário, a Stellantis poderia eliminar uma das suas 14 montadoras. A Ram não corre risco, mas a Chrysler e a Dodge são analisadas de maneira mais incisiva. Quem também sofre com lucros são a Lancia, a DS e a Abarth, que passam por momentos delicados.
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