Cada dia que passa os segredos sobre os novos Renault Sandero e Logan 2022 são revelados. Depois que a Dacia mostrou a terceira geração da dupla na Europa, a corrida para o lançamento no Brasil se iniciou. Só que ao contrário do Velho Continente, a mudança aqui será tanta que nem os nomes devem sobrar.
Projeções feitas pelo antecipam como ficará o visual da dupla baseado em recentes patentes vazadas. Essas, aliás, que revelaram uma das mais importantes informações sobre o futuro do Logan: ele mudará de nome.
Sai Logan, entra Taliant
Os registros mostraram o nome Taliant na traseira do sedã da Renault, não Logan como atualmente se chama. Isso se deve à nova estratégia da marca francesa em se distanciar da Dacia mesmo em mercados onde as duas não atuam juntas.
Hoje modelos como Logan, Sandero, Stepway e Duster são praticamente idênticos em suas versões Dacia e Renault. Salvo alteração na grade frontal e peças plásticas, eles são os mesmos. A exceção fica por conta do nosso Sandero que tem traseira nitidamente inspirada nos Renault europeus.
Isso se intensificará na próxima geração onde a plataforma será compartilhada, mas uma enormidade de peças será modificada. A ideia é manter o custo reduzido, mas que cada um tenha personalidade própria. Razão pela qual Logan vai se tornar Taliant.
Não há nada concreto ainda sobre mudanças de nome para o Sandero, visto que ele tem presença bem forte no nosso mercado e uma boa reputação – até mais que o Logan. Contudo, o nome Clio poderá ser usado no hatch compacto, como sugere a projeção e informações obtidas pela .
Tipo exportação
Visualmente os substitutos de Sandero e Logan terão clara identidade visual francesa. Eles terão faróis com LED e um prolongamento em C como nos Renault europeus. A grade frontal fina destaca o logotipo da Renault, enquanto o para-choque traz visual esportivo.
Na traseira teremos lanternas espichadas também em C, tanto no Sandero quanto no Logan. Ao contrário dos irmãos Dacia, a peça invadirá a tampa do porta-malas e deverá contar com iluminação de LED ao menos na linha guia.
Por dentro o estilo segue bem parecido com os Dacia, mas com mudanças discretas no console central, volante, painel de instrumentos e central multimídia.
Turbinados
Outra grande novidade na nova família Renault Sandero e Logan, ou Taliant e Clio, será a motorização. O motor 1.6 SCe poderá sair de cena ou atuar como intermediário entre o 1.0 SCe aspirado e o novo 1.0 TCe turbo.
Com três cilindros, injeção direta e bloco de alumínio, esse novo motor turbo da Renault é bastante moderno, mas ainda não mostrou ao que veio. Por enquanto ele é usado na Índia na minivan Triber e no SUV subcompacto Nissan Magnite. A potência é de apenas 100 cv, mas aqui no Brasil certamente passará dos 120 cv como seus rivais.
A transmissão automática CVT será usada pelo modelo 1.0 turbo e também pelo 1.6 caso seja mantido. A vantagem é que dessa vez não será necessária a suspensão elevada do Stepway por causa do câmbio automático. Não é certeza ainda se o modelo turbo terá opção de câmbio manual.
Stepway e RS como ficam?
Ainda não está certo qual será o destino de Stepway e Sandero RS. O aventureiro poderá ser substituído pelo SUV subcompacto Kiger ou por um novo projeto de SUV abaixo do Duster feito sobre a plataforma CMF-B.
Já o Renault Sandero RS é importante no quesito de imagem para a marca e fidelização de clientes, mas vende pouco e tem seu desenvolvimento bastante custoso. Caso ganhe uma nova geração, e torcemos para isso, deverá usar o motor 1.3 TCe quatro cilindros turbo de 170 cv do Mercedes-Benz Classe A Sedan e que será usado também por Duster e Captur.
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