Desde que a Chevrolet parou de vender produtos rebatizados da Opel para desenvolver seus próprios, os fãs clamam pelo retorno dos carros da marca alemã. Responsável por criar ícones automotivos como Corsa, Astra, Vectra, Meriva e Zafira, a Opel está cada vez mais perto do Brasil.
Agora parte do grupo PSA (Peugeot e Citroën), que está prestes a se juntar com a FCA para criar a Stellantis, a Opel está melhor do que nunca. Apesar de focada na Europa, a Opel quer se tornar uma marca global forte como a Peugeot e a Citroën são.
Especialmente porque agora não há mais a Chevrolet para proibir sua chegada a outros países. O primeiro passo dessa expansão global está na América Latina. O primeiro país a ver o retorno da Opel será o Uruguai em 2021, logo no primeiro semestre do ano.
A linha será constituída pelo hatch compacto Corsa e o SUV Mokka. A Opel quer somente modelos com a base modular CMP fora da Europa, que é mais moderna e compartilhada com a Peugeot. É por isso que o Crossland, sucessor da Meriva, não vai atravessar o Atlântico.
Planos para conquistar a América do Sul ainda incluem operações na Colômbia. Mas os olhos estão voltados especialmente para Argentina e Brasil por dois motivos. Somos o maior mercado automotivo desse lado das Américas, enquanto a Argentina adora os carros da Peugeot, o que facilita a vida da FCA.
Contudo, a Opel ainda não virá ao Brasil. Em eventos passados, Ana Theresa Borsari, presidente da Peugeot e da Citroën do Brasil afirmou que a Opel só chegaria por aqui caso as marcas francesas conquistassem juntas mais de 5% de market share no nosso país.
Segundo o último levantamento feito pela , até o fechamento de outubro ambas estavam muito longe disso. A Peugeot tem 0,64% de mercado brasileiro e a Citroën conta com 0,76%. Ou seja, se você quer ver a Opel no Brasil, compre um Peugeot ou um Citroën.
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