Durante o Festival Interlagos, a e a Jaecoo revelaram seus planos para o nosso país. As marcas investirão fortemente em SUVs, sendo três para cada uma das divisões. Contudo, prepare-se para a briga, visto que a Jaecoo venderá o Tiggo 9 no Brasil, modelo que a CAOA Chery também pretende comercializar por aqui.

Tanto os modelos Omoda, quanto os Jaecoo, serão nomeados apenas com um número, representando seu posicionamento no mercado. Do lado Omoda temos confirmado o SUV cupê 5 em versão a combustão e elétrica, o médio 7 e o ainda inédito 3. A pegada da marca é mais urbana e com modelos mais esportivos visualmente.

Já a Jaecoo terá o 7 com cinco lugares, o 8 (que é o Tiggo 9) e opção de sete lugares e o ainda inédito 5. Entretanto, uma grande novidade que a marca anunciou é que alguns de seus modelos contarão com sistema Super Hybrid. Com esse conjunto, os carros serão capazes de fazer 1.400 km com um tanque. Já os elétricos terão autonomia acima de 700 km.

Esses modelos farão parte do investimento de R$ 200 milhões que a Chery aplicará no Brasil para fazer os carros da Omoda e da Jaecoo. A produção local vai começar em 2025, contudo, os carros ainda não estão definidos. Segundo Leando Teixeira, Head de Produto e Marketing da O&J, a produção será feita em CKD e o carro que for bem, será feito aqui.

Menos volume, mais rentabilidade

O grande objetivo da Omoda e da Jaecoo não é se posicionar como uma marca de volume, como a BYD. A ideia é focar na rentabilidade e construção de imagem de marca, como tem feito a GWM. Por isso, as marcas acreditam que, juntas, venderão cerca de 30 mil carros por ano. 

Esse volume será suficiente para praticamente empatar as vendas com a CAOA Chery, que vendeu 31.479 carros em 2023, segundo dados da Fenabrave. Vale lembrar que, apesar de Omoda e Jaecoo serem marcas da Chery, a operação brasileira não terá qualquer tipo de relação direta ou indireta com a CAOA.

Você acha que a Omoda e a Jaecoo farão sucesso no Brasil? Conte nos comentários.

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