Assim como aconteceu com a Ford, a Mitsubishi está fortemente focando em SUVs e caminhonetes (especificamente na L200 Triton). Com isso, ela matou seu último modelo não utilitário lá nos EUA, repetindo uma estratégia aplicada no Brasil. O problema é que esse carro foi o mais criticado de sua história.
Produzido na Tailândia desde 2012 e nas Filipinas desde 2016, o Mitsubishi Mirage foi pensado para ser o modelo de entrada global da marca japonesa. Contudo, ele é um hatch subcompacto barato até demais. O acabamento é simplório, o visual pouco atrativo e, desde 2019, não muda de visual.
Nos EUA, terra dos SUVs gigantescos e caminhonetes medidas em m², o Mitsubishi Mirage sempre foi altamente criticado. A imprensa local sempre reclamou da pouca força do motor 1.2 três cilindros aspirado que, mesmo com o carro pesando menos de 1.000 kg, nunca apresentou desempenho animador.
Seu único foco era ser barato, econômico e só. Nos EUA, ele partia de US$ 16.695 com carroceria hatch, enquanto o sedã custava a partir de US$ 17.795. Convertendo para real, o modelo menor sai por R$ 93.976, enquanto o sedã parte de R$ 100.168. Com essa mudança, o carro mais barato da marca nos EUA passa a ser o ASX de US$ 23.695 (R$ 133.485).
Vale ressaltar que, além da morte do Mirage, a Mitsubishi anunciou que o Outlander receberá mudanças visuais. O modelo terá melhorias de acabamento e exterior mais sofisticado, garante a fabricante. Além disso, a autonomia elétrica da versão PHEV será expandida.
Você acha que a Mitsubishi deveria ter vendido o Mirage no Brasil? Conte nos comentários.